O encontro com MacGonagall
Capítulo 7 : O encontro com McGonagall
Os dias que se passaram foram de desespero para o trio, pois não faziam idéia de como iriam fazer para não irem para Hogwarts, e como partiriam para a busca sem contar aos pais de Rony. Dumbledore tinha sido claro com relação à informação das Horcruxes. Somente Harry, Rony, Hermione e Gina estavam sabendo sobre elas, apesar desta ter sabido de maneira acidental.
Boa parte dos treinos na beira do lago eram perdidos elaborando idéias de como fazer isso, mas normalmente não chegavam a nenhuma idéia razoável.
- Acho que vamos simplesmente dizer a eles que não vamos voltar a Hogwarts porque temos uma missão importante dada por Dumbledore – comunicou Harry aos outros. – Não vejo como qualquer desculpa possa convencer a Sra. Weasley.
- Eu acho que nem isso vai fazer com que mamãe nos deixe não voltar a Hogwarts. É bem provável que nos mate antes – disse Rony, meio engasgando e parecendo vermelho, sufocando.
- Na realidade, ela não pode nos impedir, nós já somos maiores de idade – argumentou Hermione.
- Como se isso fizesse diferença pra ela. Ela coloca a Ordem e o Ministério inteiro atrás da gente se não voltarmos pra Hogwarts – respondeu Rony. – E aí não vai adiantar nada. Não teremos como procurar as Horcruxes sem ninguém ficar sabendo.
- Harry, sei que Dumbledore disse a você para não contar nada sobre as Horcruxes para outras pessoas, mas não vejo como poderíamos sair a procura delas sem conversar com alguém. Talvez devêssemos falar com Lupin ou McGonagall. Eles poderiam ajudar – Hermione tentou argumentar com Harry.
- Não. Dumbledore me disse que ninguém deveria ficar sabendo. Mesmo quando estava morrendo, ele não disse nada ao contrário. Se não houver como você e Rony irem, eu irei sozinho, mas não direi nada a ninguém – finalizou Harry, já um pouco alterado.
- Isso não pode acontecer! Você não vai sem a gente de jeito nenhum! Nós vamos nem que precisemos fugir de casa! – esbravejava Hermione, apontando o dedo para Harry. Ela não deixava dúvidas a respeito de sua opinião sobre a situação.
- É isso aí, cara! Como você mesmo disse, já tivemos oportunidade de desistir e não vai ser agora que iremos fazê-lo – completou Rony.
Harry olhou para os amigos e concordou com a cabeça. Embora essa demonstração de apoio fosse importante, não resolvia o problema. Eles teriam que tentar encontrar uma solução o mais rápido possível, pois as cartas de Hogwarts estavam pra chegar e Harry não deixaria os Weasley gastarem dinheiro em livros que eles não iriam usar.
Os dias passaram sem que uma solução viesse à tona, e o desespero do grupo era cada vez maior e mais evidente. Várias vezes, a Sra. Weasley lhes perguntou se havia algo errado, pois eles ficavam cava vez mais irritados e avoados.
Numa manhã, todos acordaram cedo e se reuniram na mesa do café da manhã. Como sempre, o clima estava disperso e ninguém notou a aproximação de uma coruja das torres, que vinha do horizonte em direção à Toca. Somente quando ela pousou no parapeito da janela, eles a viram. A Sra. Weasley correu para a coruja e pegou o envelope que estava preso em sua perna. Mal ela tirou a carta, e a levantou vôo.
- Pra quem é, mamãe? – perguntou Gina, tentando ler o envelope.
- É pra você, Harry. É de Hogwarts – respondeu a Sra. Weasley. – E deixe de ser curiosa Gina, deixe-o ler a carta em paz.
- Mas não era pra todos nós recebermos as cartas de Hogwarts, Sra. Weasley? – perguntou Hermione.
- Sim, mas elas não chegaram ainda, essa carta é pessoal para o Harry. E se vocês querem saber de quem é, perguntem a ele, pois acho de mau gosto ficar falando sobre a correspondência dos outros – finalizou a Sra. Weasley.
Harry apanhou a carta e procurou o remetente. Realmente era de Hogwarts, porém não dizia quem a enviou. Ele abriu o envelope e começou a ler a carta.
Caro Harry,
Espero que esteja bem e com saúde. Felicidades pelo aniversário e pela maioridade. Precisamos conversar. Estarei na Toca amanhã às 16h. Gostaria da presença do Sr. Weasley e da Srta. Granger se possível. É um assunto muito importante e de seu interesse.
Atenciosamente,
Minerva McGonagall
Diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts
Harry releu a carta várias vezes e tentou entender o que se passava, mas foi acordado pela voz de Hermione:
- Então? De quem é?
- McGonagall – Harry respondeu de forma simples. – Quer falar com nós três. Vai estar aqui amanhã às 16 horas.
- O que ela quer com nós três? – perguntou Rony, olhando com medo em direção a Sra. Weasley.
- Não sei. Só saberemos amanhã – Harry respondeu.
- SR. RONALD BILLIUS WEASLEY, O QUE VOCÊ ANDOU APRONTANDO? – berrou a Sra. Weasley.
- Eu não fiz nada, mãe! E se a senhora não notou, ela quer falar com nós três, e não só comigo – reclamou Rony.
- Espero que vocês não tenham feito nada de perigoso. Estão acontecendo muitos ataques dos Comensais. As pessoas estão assustadas e vivem se escondendo – disse Molly para o grupo.
- Eu sei, mãe, não se preocupe, nós sabemos nos cuidar – Rony se levantou, foi em direção a mãe e acariciou seus cabelos. A Sra. Weasley estava com os olhos cheios de água, mas segurou o choro.
O clima na cozinha ficou um pouco triste e todos acabaram seu café da manhã quietos, com medo de falarem alguma coisa.
No final do café, Harry fez um sinal para Rony, Gina e Hermione segui-lo, e foram para o quarto de Rony. Chegando ao quarto, eles fecharam a porta e Harry já disse o que o estava preocupando:
- Não importa o que a Profª. McGonagall fale, não podemos falar sobre as Horcruxes para ela e espero que concordem comigo.
- Eu não concordo, Harry, mas como eu acho que a decisão deve ser sua, não falarei nada – disse Hermione.
- Concordo com a Mione, você é que decide – completou Rony.
Após alguns segundos de silêncio, Harry olhou para Gina e perguntou:
- E você, Gina? Concorda?
- Eu??? Eu nem vou falar com a McGonagall. O que vocês resolverem está bom, além do que eu sempre achei que a minha opinião não valia muito – respondeu Gina, com a voz baixa e desanimada.
- É claro que a sua opinião conta. Embora você não vá conosco, sua ajuda tem sido muito importante – disse Harry olhando para a ruiva.
- Como eu não vou com vocês? Que eu saiba, isso ainda não foi decidido – a ruiva já não parecia muito contente e olhava para Harry com fogo nos olhos.
- Bem... Quer dizer... Vamos esperar a visita da Profª. McGonagall e então decidiremos o que fazer – Harry tentava não parecer nervoso, embora ele já tivesse decidido que Gina não iria com eles de forma alguma.
- Está bem, vamos esperar então – Gina tinha a expressão de uma criança emburrada e olhava na direção contrária a de Harry.
O final da manhã e o almoço transcorreram de forma calma, e o quarteto resolveu não ir treinar no lago no período da tarde, pois o tempo ficaria muito apertado para retornarem e encontrarem a Profª. McGonagall.
- Vamos sentar no jardim dos fundos, Mione? – perguntou Rony, tentando parecer normal.
- Claro, Rony. Harry, Gina, vamos? – Hermione simplesmente perguntou aos dois.
- Melhor não, Mione. O Harry ficou de me explicar uns feitiços que estudamos ontem. Podem ir vocês dois – disse Gina, antes que Harry pudesse responder.
- Ficamos? Uhf! É ficamos. Eu tinha me esquecido – disse Harry, levando um soco de Gina nas costelas.
- Ok. Vamos então, Rony? – disse Mione.
- Claro!!! – respondeu Rony, com um sorriso enorme nos lábios.
Então Rony e Hermione se dirigiram ao jardim, enquanto Harry e Gina ficaram na sala. Mal os dois saíram, Gina se virou e disse para Harry:
- Eles precisam de um tempo sozinhos. Deixe eles se curtirem um pouco, eles merecem.
- Realmente eles merecem. Demoraram muito para se encontrarem e precisam aproveitar o tempo que têm. – disse um Harry, sorridente.
- Nós também – disse Gina.
- Nós também o quê? – perguntou assustado, achando que Gina quisesse dizer para eles ficarem juntos.
- Nós também demoramos pra nos encontrar. Porém, não chegou a hora de aproveitarmos ainda – respondeu Gina de forma simples, embora segurasse um sorriso pelo fato de Harry ter cogitado a hipótese de ficarem juntos.
- Ah! É verdade – Harry sorriu.
- Vou pro meu quarto descansar um pouco. Quando a McGonagall chegar, vocês me avisam? Quero cumprimentá-la.
- Tudo bem.
- E depois da conversa de vocês, vou querer saber tudinho, tá? – disse com aquele ar sapeca que só ela tinha e Harry adorava. Deu um beijo estalado no rosto dele e subiu as escadas em direção ao seu quarto.
Harry simplesmente não conseguiu dizer nada. Apenas se sentou na poltrona da sala, aguardando a chegada da Profª. McGonagall.
Enquanto isso, Rony e Hermione se sentavam no balanço do jardim. Aqueles dias estavam sendo maravilhosos, pois embora não pudessem ficar o tempo todo juntos, as horas que ficavam a sós eram cercadas de carinho e amor. Rony segurava carinhosamente a mão de Mione. Ele se virou, olhou a morena nos olhos e abriu o maior sorriso que já havia dado em sua vida.
- Obrigado – disse o ruivo.
- Obrigado pelo o quê, Rony? – perguntou a morena, olhando para os olhos azuis de Rony, que para ela tinham se tornado mais bonitos do que o céu.
- Por ter dado sentido à minha vida. Por tornar estes últimos dias os mais maravilhosos que eu já vivi, e por me dar esperança que teremos muito tempo pela frente. Hoje eu sei que vamos vencer e poderemos ficar juntos pelo resto de nossas vidas – respondeu Rony, olhando fixamente naqueles olhos castanhos que sempre o fizeram viajar. Olhava demoradamente o rosto da menina que tanto tempo esperou.
- Rony... Obrigada a você também, por me fazer a pessoa mais feliz do mundo. Por entrar na minha vida e torná-la mais “azul”, como diz a sua irmã – disse Hermione, corando e sorrindo para o ruivo.
Eles se encararam por alguns segundos e depois se beijaram com ternura. Rony olhou para a garota e sorriu, abraçando a menina com carinho.
- Por que será que demoramos tanto para assumir que nos gostamos? – disse o garoto no ouvido de Mione, fazendo-a tremer.
- Não sei. Talvez tivesse de ser assim. Demorando, descobrimos que vai ser para sempre. Talvez se tivesse sido antes a gente não iria durar, como sabemos que vai ser agora – respondeu Mione, sorrindo.
- É. Pode ser. Mas tenho medo que tenhamos perdido tempo demais – Ron passou a olhar para o chão.
- Não se preocupe, Rony. Temos toda a vida para ficarmos juntos – Hermione segurou a mão de Rony e o olhou determinada.
- É verdade – Rony abraçou a morena, a beijou novamente e aconchegou sua cabeça no ombro dela.
Eles ficaram o resto da tarde ali, juntos, enamorados, admirando a paisagem e um ao outro, imaginando o quão grande era o amor deles.
Da janela do seu quarto, uma ruiva observava tudo e chorava sorrindo. Sorrindo por ver seu irmão mais querido e sua melhor amiga finalmente vivendo o amor que por muito tempo sufocaram e esconderam. Sabia que eles mereciam ser felizes. Contudo, chorava porque não podia ter o garoto que amava e com quem sonhava a seu lado, embora ele estivesse tão próximo.
Na sala, um garoto permanecia sentado na poltrona com um olhar triste, pois a garota que amava estava naquela casa e ele não podia ficar com ela, ou melhor, por opção dele. Mas não havia solução. Ele já decidira e teria que agüentar. A única coisa que abrandava seu coração era que talvez no fim, pudesse viver ao lado dela.
Na hora marcada, os Weasley, Harry e Hermione se encontravam na sala, aguardando a chegada da Profª. McGonagall, visto que ela não tinha dito como iria chegar.
De repente, escutaram o barulho de alguém aparatando na frente da casa e seguiram para lá. Ao abrirem a porta, encontraram a Profª. Minerva parada no portão. A Sra. Weasley a recebeu, e ela se dirigiu às pessoas que se encontravam na porta:
- Boa tarde a todos. Molly, Harry, Hermione, Ronald e Gina, como vão vocês?
- Bem, obrigado! - responderam todos.
- Ótimo! Então podemos entrar? – sugeriu Minerva.
- Claro! Todos para dentro! – disse Molly.
Eles entraram e se acomodaram na sala.
- Deseja beber alguma coisa Minerva? Talvez um chá? – perguntou Molly.
- Obrigada, Molly, mas não posso me demorar. Gostaria de conversar com Harry, Hermione e Ronald a sós. Se não se importar.
- Sem problemas, Minerva. Gina, me acompanhe até a cozinha. Vamos fazer um chá com uns biscoitos para todos. Após a conversa pelo menos tomará um chá conosco, não é, Minerva?
- Certo Molly, mas não posso me demorar – respondeu Minerva.
Molly se dirigiu à cozinha com Gina, deixando o trio com a Profª. Minerva.
- Bem, tenho que conversar alguns assuntos com vocês, então é melhor começarmos logo. A primeira coisa é que sei que vocês pretendiam não voltar a Hogwarts para o último ano letivo – disse Minerva.
- Como a senhora sabe disso? – perguntou Harry.
- Soube disso pela mesma pessoa que me orientou a vim falar com vocês. Dumbledore. – respondeu Minerva.
- Mas como ele poderia ter te contado se está morto? – Harry parecia desconfiado e curioso.
- Se você não se lembra, Potter, os diretores de Hogwarts possuem um quadro na sala dos diretores, e não seria diferente com Dumbledore, visto que foi talvez o maior diretor que Hogwarts já teve – continuou Minerva.
- Me esqueci completamente do quadro. O que mais ele te falou? – Harry e parecia preocupado.
- Me disse que vocês não iriam voltar para Hogwarts e que eu deveria vir falar com vocês. Ele me orientou diretamente a falar com você, Harry. Disse para que volte a escola normalmente e que lá ele iria conversar pessoalmente com você – Minerva olhava decidida para Harry.
- Me desculpe, Profª. McGonagall, mas temos outros planos e acho que retornar a Hogwarts só iria atrapalhá-los – Harry tentava passar tranqüilidade para ela.
- Ele me disse que você provavelmente se negaria a retornar. Orientou-me para dizer que Hogwarts é essencial para o sucesso de sua missão e que, estando lá, teria a ajuda dele. Ele sabe que você quer resolver logo essa situação, mas o melhor agora é não mudar a sua rotina – finalizou Minerva, de modo contundente.
Harry olhou para os amigos e pareceu pensar por um instante. Olhou para a Profª. Minerva e disse:
- O que exatamente Dumbledore lhe contou sobre a nossa missão?
- Ele não me contou nada e nem eu perguntei a ele, visto que para ele é melhor que apenas vocês três saibam – respondeu Minerva.
- Profª. McGonagall, não sei como poderemos freqüentar a escola com a quantidade de coisas que teremos de fazer – disse Harry.
- Isso se ajeitará. De minha parte, farei o possível para ajudá-los, mesmo sem saber o conteúdo da missão.
Harry olhou novamente para os amigos e, sabendo o que se passava na cabeça dos dois, respondeu para a Profª. McGonagall:
- Ok, retornaremos a Hogwarts e conversaremos com Dumbledore. Porém, se acharmos que isso está atrapalhando a nossa missão, deixaremos a escola, tudo bem? – perguntou Harry.
- Se vocês acham que é o certo, tudo bem. Mas tenho certeza que quando conversarem com Dumbledore, vocês irão mudar de idéia – disse Minerva. – Bem, vamos ao chá, então?
E todos se dirigiram à cozinha, onde Molly e Gina os aguardavam.
- Tudo certo então, Minerva? – perguntou Molly.
- Sim, Molly. A propósito, aqui estão às cartas de Hogwarts de todos. Aproveitei que viria aqui e trouxe pessoalmente.
- Obrigada. Temos que ir ao Beco para comprar o material desse ano – Molly pegou as cartas e distribuiu aos garotos.
Gina olhou com estranheza para Harry, que lhe fez um sinal que explicaria tudo depois.
- A propósito Minerva, todos estão bem em Hogwarts?
- Sim, Molly. Apesar da tristeza pela morte de Dumbledore, estão todos bem.
- E todos estarão lá para o início do ano letivo? – perguntou Molly.
- Não todos. Estamos com dificuldade para arranjar um novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Temos algumas opções, mas nada foi decidido ainda.
- Ninguém quer o cargo, não é Profª. McGonagall? – disse Gina.
- A maioria não, mas temos algumas opções que estamos estudando. Queremos oferecer o melhor para nossos alunos nesses tempos difíceis.
- Tenho certeza de que arranjarão alguém para o cargo – disse Harry.
- Na realidade, a nossa maior preocupação é se teremos alunos para estudar na escola. Os pais estão muito temerosos de mandar seus filhos para longe de casa – Minerva McGonagall tinha um ar triste. – Mas estaremos lá para ensinar quem estiver disposto a aprender.
O resto do chá transcorreu bem até o fim, e a Profª. McGonagall se despediu de todos, reforçando que os aguardava em Hogwarts no primeiro dia do ano letivo. Aparatou da frente da Toca e todos seguiram para dentro. Mal entraram e Gina encurralou Harry no canto da sala.
- Vocês vão voltar para Hogwarts, então? – perguntou a ruiva.
- Sim. O quadro de Dumbledore solicitou a McGonagall que dissesse a nós para voltarmos – respondeu Harry.
- Então teremos um pouco mais de tempo antes de irmos à procura das Horcruxes?
- Teremos tempo, mas não para nós. Você não vai procurar as Horcruxes. Já conversamos sobre isso e você sabe que vai ser muito perigoso.
- Isso é o que veremos – disse Gina, sorrindo e roubando um beijo de Harry, que ficou sem reação.
Após o beijo, a ruiva subiu as escadas correndo em direção a seu quarto, deixando Harry com cara de bobo e com a fera em seu estomago ronronando, como só ela sabia fazer.
Harry se sentou na poltrona e pôs-se a pensar.
Voltaria a Hogwarts, voltaria a ver Dumbledore (embora soubesse que era somente uma imagem num quadro), reveria alguns de seus colegas e professores, teria a ajuda de Dumbledore para encontrar as Horcruxes e teria como, enfim, enfrentar Voldemort.
Sabia que não era o que tinha planejado, mas não parecia de todo ruim, e se Dumbledore achava melhor assim, ele faria.
Ele se pôs em direção ao quarto de Rony para se preparar para essa mudança de planos, pois teria que comprar seu material e uniformes. Portanto, teria que ir ao Beco Diagonal.
Dentro de seu peito, uma felicidade tinha nascido, pois iria para o lugar onde sempre se sentia feliz. Sua casa era Hogwarts.
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