Conhecendo
Capítulo VI
Na cozinha do navio chamado Voldemort, um jovem de cabelos loiros platinados tentava carregar um barril cheio até um outro homem. O mais velho cozinhava no fogão improvisado, jogando aos poucos alguns legumes no caldeirão. Ele era Rosier, o cozinheiro do navio, de rosto quase comum, exceto pela maldade que transparecia nele. O jovem era Draco Malfoy, seu novo ajudante e saco de pancadas.
-Anda logo, moleque! –O homem rosnou. –Se o almoço atrasar, vai ser sua culpa, e será você quem terá de acertar as contas com aqueles piratas lá fora!
Draco resmungou baixo. –Se não me bastasse ser ajudante de cozinheiro, ele tem que me ameaçar o tempo todo. –Resolveu arrastar o barril, já que não dava para carregá-lo.
-E não fique reclamando, ou eu te puxo as orelhas! –Ameaçou novamente. –Ouviu bem?
-Sim senhor. –O loiro respondeu. Mesmo que a idéia de ser subordinado a alguém fosse repugnante a Draco, era isso, ser jogado aos tubarões, ou coisa pior.
Quando Lucius tinha proposto a experiência a Draco, o jovem não imaginou que seria tão humilhado. De início, todos os tripulantes do navio eram estranhamente mais fortes que homens comuns, mesmo os mais magrelos. Alguns se pareciam mais com animais do que com humanos, com garras, presas e até chifres. E até existiam alguns lobisomens –eles existiam!- no navio, embora fossem parecidos com os humanos e não se transformavam quando era lua cheia, mas quando queriam.
Outros piratas tinham habilidades mágicas. Um conseguia se camuflar em qualquer lugar, embora não fosse invisível. Também tinham aqueles que congelavam ou colocavam fogo nas coisas, ou podiam enfeitiçá-las para que se movessem e fizessem sua vontade. Mas o mais forte de todos era o Capitão Riddle. Além da força absurda, ele também tinha algum escudo invisível, e parecia que nada poderia atingi-lo se ele não quisesse. Ou fora isso que ouvira falar, já que só tinha visto-o uma vez, no dia em que chegou ao navio.
No navio, existia um tipo de hierarquia, que eles chamavam de círculo. Quanto mais forte e mais leal ao mestre, em maior posição você estará. Todos os piratas do círculo eram chamados de comensais da morte, e Draco não estranhou um nome. Nenhum pirata ali era do tipo bonzinho.
No seu primeiro dia Draco foi levado à cabine de Riddle. O cômodo era muito luxuoso, decorado ricamente em tons de verde, prata e preto. Mas apesar de sombrio, o quarto do capitão não se comparava a ele próprio. O cabelo negro e comprido preso em um rabo de cavalo não escondia o rosto parecido com o de uma cobra. A pele muito pálida, o nariz pequeno e os olhos avermelhados davam a impressão de que ele não era humano. Ou talvez já não o fosse há muito tempo.
Tom Riddle, sentado em uma poltrona que parecia um trono, avaliou Draco com o olhar. Aqueles olhos o perfuraram, e deixaram-no de pêlos arrepiados. Uma sensação ruim se apoderou dele, mas ele não demonstrou nenhuma emoção desde que tinha entrado no cômodo. Manteve o semblante intacto, e fez uma reverência ao capitão. Uma grande cobra se enroscava na poltrona. Tom sorriu maldosamente, e se pronunciou.
-Mais um Malfoy. –Constatou, sem perguntar seu nome ao pirata que o levou até ali. -A postura, a face sem emoção e os cabelos loiros. Características comuns em um Malfoy. –Levantou e se aproximou de Draco. –Eu espero que tenha a mesma força de seu pai. Ele me foi muito útil em sua estada neste navio. E ainda é, espionando o governo para mim.
-Meu desejo é corresponder às suas perspectivas, Milord. –Draco disse, levantando-se, ainda que mantivesse a cabeça abaixada. Olhando para baixo, não viu quando o homem aumentou o sorriso.
-Sabe me bajular bem, como seu pai. –Esticou um dos dedos longos e finos, segurando o queixo do loiro. Draco estremeceu. –Mas ainda é muito inocente. –Largou o jovem e se dirigiu ao seu trono, sentando-se novamente. –Leve-o para ser o ajudante de Rosier, na cozinha. Talvez ele consiga aprender algo de útil por lá.
-Peço perdão, Milord, mas acho que posso ser mais do que um mero ajudante de cozinha. –Draco disse impestuosamente. Riddle o avaliou novamente com os olhos.
-Você é ousado. Isso me agrada. –Riddle estreitou os olhos. –Mas nunca conteste a minha palavra. Se quiser algo melhor que isso, derrote qualquer um dos meus comensais e tome o lugar dele. –Encostou-se da poltrona, fechando os olhos. –Agora se retirem. Não quero ser incomodado até amanhã.
-Sim, Milord. –Os dois disseram, e se retiraram. Draco respirou aliviado por sair da frente de Riddle. Ele era definitivamente assustador.
-Um novato como você não deve desafiar nenhum dos piratas desse navio. –O homem que acompanhava Draco disse de supetão, sem se virar para ele. –Espere até estar preparado, ou você pode perder a cabeça. E isso não é apenas um modo de se falar. –Draco o olhou de cima a baixo com desprezo.
-Eu não sou um covarde, muito menos um ajudante de cozinha. Se eu tiver que desafiar alguém para subir no círculo, então eu desafiarei. –Disse, com altivez. O outro o olhou com desdém.
-É assim? Então me desafie e pegue o meu lugar. –O homem falou, zombeteiro. Draco estreitou os olhos. –Eu sou o homem mais fraco desse navio. Não deve ser difícil, certo?
Draco não pensou duas vezes. Sacou a espada e avançou para o homem. O homem também desembainhou sua espada, e reteve o ataque do loiro. Depois, empurrou Draco com todas as suas forças, e o loiro foi jogado para o outro lado do navio, quase caindo na água. Chegou perto do jovem, que mostrava surpresa.
-Como você fez isso?
-Você vai aprender sozinho. –O homem disse, e aproximou o rosto, falando baixo com Draco. –Nunca subestime ninguém nesse navio. Eu sou o mais fraco em força, mas tenho outras habilidades que me colocam no topo do círculo. Seu pai pediu que eu o vigiasse. Ele foi bastante generoso comigo, mas eu não vou dar moleza para você. É melhor que se comporte e siga as minhas ordens. Se não, morrerá em poucos dias.
-Sim senhor. –Draco disse, à contragosto. Se esse homem era o mais fraco em força, os outros deveriam ser monstros. A princípio, era melhor escutar o homem que estava na sua frente. –E qual é o seu nome?
-Não lembra de mim? –Perguntou, arqueando uma sobrancelha. –Severus Snape, seu padrinho. –Draco arregalou os olhos, surpreso.
-Eu pensei que você estava morto! Eu não o vejo desde que era uma criança! –Snape fez um som de desprezo.
-Foi necessário que me dessem como morto. Sem mais perguntas. Vou levá-lo à cozinha. Tente não atrair muita atenção, e não desobedeça Rosier. Ele também está no topo do círculo, e é perigoso quando está irritado.
Snape conduziu Draco até a cozinha do navio. Era estranhamente limpa, para uma cozinha desse tipo. Rosier, o cozinheiro, tinha uma perna de pau, e algumas cicatrizes no rosto e no corpo. Tinha quase a mesma idade de seu pai, embora Rosier parecesse mais com um torturado de guerra. Não aparentava ter vivido duelos comuns, assim como seus companheiros, mas, com certeza, possuía cicatrizes mais profundas.
-Rosier, o Lorde das Trevas mandou um novo ajudante para você. –Snape anunciou. –Tente não matá-lo tão rápido, como você fez com o Goyle.
-Goyle? Gregory Goyle? –Draco perguntou, boquiaberto. Um de seus companheiros da escola, que estava desaparecido há meses?
-O garoto era estúpido como uma porta, Snape. –Rosier resmungou, ignorando Draco. –Se esse aí for mais esperto, vai durar mais.
-Eu espero que você sequer pense em matá-lo. –Snape retrucou. –Ele é Draco Malfoy, filho de Lucius Malfoy, e o mestre se mostrou interessado. Ele pode vir a ser útil quando aprender alguma coisa. –Rosier resmungou mais um pouco, antes de acenar com a cabeça. Virou-se para Draco.
-Se não quiser morrer, não me desobedeça, moleque.
-Sim senhor. –O loiro respondeu, abaixando a cabeça em respeito. Rosier deu um forte tapa nas costas dele.
-Comigo não precisa dessa pompa toda. Guarde suas palavras para o mestre. Apenas me obedeça e pronto. –Se virou para Snape. –Pode sair, eu cuido dele.
Snape arqueou uma sobrancelha, mas não reclamou. Saiu da cozinha, deixando os dois sozinhos. Pouco depois, uma mulher entrou no cômodo. Tinha cabelos negros, olhos azuis, e um lindo rosto parecido com o da sua mãe. Vestia-se com roupas que uma mulher decente nunca usaria, com a saia curta, um decote enorme no colo e uma fenda que deixava as costas nuas. Ou tão nuas quanto poderiam ser, já que dela saíam duas asas muito brancas, como um anjo. Mas Draco não viu nenhum pingo de bondade quando a olhou nos olhos. Ela sorriu maliciosamente, aproximando-se do loiro.
-Quer dizer que Lucius finalmente mandou sua cria para este lugar. –Segurou o rosto de Draco, aproximando-o de seu rosto. –Então, Draquinho, como vai minha irmã?
-Sua irmã? –Perguntou confuso. A mulher girou os olhos e largou o rosto do jovem, mas manteve-se muito perto dele.
-Narcisa, sua mãe. Não lembra das minhas visitas à sua casa, querido sobrinho? –Disse, zombeteira. Ele franziu a testa.
-Tia Bellatrix? –A mulher acenou com a cabeça, jogou a cabeça para trás e deu uma gargalhada fria.
-Não me diga que você ainda me chama assim! –Ela sacudiu os longos cachos negros, balançando a cabeça negativamente. –Tsk, Tsk. Aqui eu não vou ser sua tia. Melhor não me chamar mais assim, se quiser ficar com essa sua pele lisinha e imaculada. –Ela passou um dedo no rosto dele, descendo para os ombros. –Realmente faz o tipo de Lucius, que gosta de torturas psicológicas. Eu faço muito mais do que isso, querido. Não me contrarie.
-Sim senhora. –Draco respondeu, segurando o impulso de gaguejar. As pessoas desse navio eram realmente assustadoras, mas sua tia era ainda pior. Quase tão assustadora quanto o capitão.
-Bom garoto! –A mulher disse, desalinhando o cabelo do jovem. Em seguida, deu um passo para trás e sorriu maliciosamente. –Vou deixar você em paz, Draquinho. O mestre precisa de meus... Serviços. –Ela virou-se de costas para os dois. –Não importa o que ele faça, eu quero o garoto vivo, Rosier. Deixe as punições para mim. –Ela saiu da pequena cozinha, rebolando provocadoramente.
-Ah, quem me dera ela me prestasse os mesmos serviços que faz para o mestre na minha cama. –Rosier fingiu um suspiro. Depois, sacudiu a cabeça e voltou ao normal. –Vamos lá, garoto. Hora de trabalhar!
Duas cabeças ruivas se encaravam, sem piscar. As duas pessoas estavam sentadas em volta de uma pequena mesa, uma em frente para a outra. Uma mulher loira assistia distraidamente ao desafio, sentada em uma cadeira entre os dois. Viu quando o homem ruivo, de cabelos longos presos em um rabo de cavalo, piscou. A mulher ruiva bateu o punho na mesa, fazendo um estrondo.
-Venci! –Gina disse, e então apontou um dedo para o homem. – Com os meus prisioneiros, eu faço o que quiser! E você não vai se intrometer. –O homem fez uma careta.
-Você não pode deixá-los soltos, Gin! É perigoso!
-Não sei como eles podem ser perigosos. –A ruiva deu de ombros. –Eles mal sabem segurar uma espada direito. Além disso, Luna não previu nenhum ataque vindo deles. Eu confio nela.
-Eu também confio na Luna, Gin. –Ele deu uma rápida olhada com o canto de olho para a loira, que parecia não estar prestando atenção à conversa. –Mas não nesses três. E se, de repente, eles resolverem se voltar contra vocês? Nem sempre dá pra prever todas as ações.
-Mesmo que façam isso, eles não vão conseguir nada. Eles não desenvolveram sua magia, e são mais fracos que Lilá Brown e toda a sua frescura! –O homem levantou uma sobrancelha, ainda desconfiado, mas assentiu.
-Certo. Você faz o que você quiser. –Ele resmungou. –Mas só se eles forem aprovados pelo Dino. Um empata pode dizer com certeza se eles são bons ou ruins.
Gina rolou os olhos. –Tudo bem! Mas só dessa vez, Gui!
-Meu nome é Bill, mulher. –Ele a corrigiu, mal humorado. –Você está muito esquisita. Não é, Luna?
-Eu não estou esquisita! –Gina gritou antes que a loira pudesse dizer qualquer coisa. –Você é quem está irritante! –Ela saiu da cabine, batendo a porta. Bill franziu a testa.
-Ela definitivamente está esquisita. Mais irritada que o normal. –Ele se virou para Luna, que agora estava em pé ao lado da pequena janela do cômodo, olhando para a lua. –O que houve com ela?
-Um dos prisioneiros está mexendo com ela. Ela só não percebeu ainda. –Ele se aproximou dela. –Amanhã nós iremos até Dumbledore, já está na hora. Você deve ir também.
-Eu irei. –Ele disse, olhando-a. Exceto pelo cabelo, ela não havia mudado nada todos esses anos. –Há algo que queira me dizer? –Luna se virou para ele sorrindo, como se fosse uma outra pessoa. Ao invés de parecer avoada e distraída, agora ela parecia muito atenta, com um olhar misterioso.
-Sempre tão perceptiva, minha criança. –Ela falou, com uma voz profunda. –Eu precisava lhe avisar que um prisioneiro é um de seus irmãos. O menino mais novo.
-Então Ron está aqui? –Ela assentiu, e Bill sorriu. –Ele sempre teve o dom de se meter em encrencas, mesmo sem querer.
-Você vai continuar fingindo que não se lembra de nada, Guilherme?
-Vou. -Ele disse, com um suspiro. –Se eu contar que lembro de nossa família, e que nunca esqueci, ela vai perguntar por que menti. E ela não pode saber o motivo pelo qual fomos separados de nossos pais.
-É uma sábia decisão. –A loira voltou a olhar para a lua da janela. –Me parece que a garota será sua cunhada, algum dia. E o outro... –Ela ficou quieta, e Gui franziu a testa.
-O que tem ele?
-Ele é Harry Potter.
-Potter? –Perguntou chocado. –Filho de James Potter e Lilly Evans?
-Sim. –Luna fechou os olhos, pensativa. –A aura dele... É uma mistura das auras dos pais, mas ainda mais forte. E há algo mais, algo que vai fazer a diferença. –Ela suspirou profundamente, e mudou o assunto. –E o momento está chegando.
-Chegando quando? É difícil saber se você está falando de dias, meses ou anos. Ou mesmo minutos.
-Não será amanhã, mas não demorará mais que um ano. E dessa vez, não há como adiar novamente.
-E Gin é o pivô de tudo... –Ele suspirou. –O que acontecerá com você?
-Eu já vivi demais. –Ela fechou os olhos, relembrando toda a sua vida. –Tudo o que nasce um dia morre, essa é a certeza da vida. Um dia eu perderei meus poderes, e envelhecerei como se fosse uma mulher normal de vinte anos, mesmo que eu já tenha vivido quase dois séculos. –Deu um pequeno sorriso. –Mas eu não estarei sozinha, não importa que rumo nossa vida tome.
-Nossa! Eu sabia que você era velha, mas nem tanto! –Ele exclamou, admirado. –E porque você não envelheceu ainda? Mesmo para alguém poderoso, isso é muito tempo de vida!
-Minha missão era guiar as pessoas, para que elas tivessem uma chance. –Ela abriu os olhos e se virou para ele, fitando-o nos olhos. –Não importava quanto tempo fosse necessário, eu deveria cumprir a minha missão.
-Porque só guiando as pessoas? Você não poderia fazer muito mais do que isso? –Luna deu um sorriso compreensivo, e depois ficou séria.
-Se eu interferisse diretamente, eu perderia meus poderes antes do tempo, e todo o meu esforço seria em vão. Eu não poderia impedir o nascimento do mal, mas poderia ajudar a criar o bem. Fui eu quem guiou Dumbledore para ser o que ele é hoje. Fui eu quem adiou o momento, impedindo que Ginevra fosse morta ainda bebê, sem ter como se defender. É por minha causa que temos três inusitados prisioneiros, para que eles nos conhecessem e nos ajudassem. Eles são peças fundamentais para que nossas chances sejam maiores.
-Porque está me contando tudo isso? –Gui perguntou de cenho franzido. –Parece-me que são coisas que não deveriam ser contadas a ninguém.
-Eu não sei. –Ela sorriu mais uma vez. –Eu apenas falo o que devo. Talvez isso seja importante para seu papel no futuro, talvez seja apenas um desabafo. Às vezes minhas ações não são claras nem para mim.
-Você é definitivamente esquisita! –Ela deu uma curta risada.
-Bem, isso faz tudo ficar divertido. –Ela olhou para a porta, parecendo novamente distraída. –Tem uma festa lá fora. Vamos participar? –E saiu, sem esperar uma resposta.
-Mulher doida. –Gui resmungou, saindo da cabine em seguida.
Gina estava apoiada no leme, com uma caneca de rum metade vazia na mão. Mesmo que o navio estivesse ancorado, ela gostava daquele lugar. Olhou para o navio de seu irmão, amarrado ao seu. As piratas de seu navio estavam comemorando o encontro com os piratas de Bill. Muitos eram namorados, e se viam poucas vezes no mês. Suspirou pesadamente. Ela também queria alguém com quem compartilhar suas emoções...
Foi quando seu olhar se fixou em um tufo de cabelos negros e espetados, sem perceber o que fazia. Harry Potter estava conversando com seu amigo Ron e mais alguns piratas. Parecia incomodado, mas tentava ficar à vontade. Ele é bonito, ela pensou distraidamente. Ele pareceu olhar em sua direção, e o coração de Gina bateu mais forte. Deve ser efeito do álcool, ela pensou. Mas eu nem bebi tanto assim...
-E aí, capitã, vai ficar sozinha aí? –O coração da ruiva quase saltou pela boca, e ela se virou com uma carranca para Tonks.
-Mas que porcaria, Nymphadora! Quer me matar do coração?
-Tava distraída, é? –A mulher de cabelos rosa-choque perguntou, sem nem pensar em pedir desculpas. –Vamos pra lá aproveitar a festa!
-Você sabe que levantaremos amanhã cedo, né? –Tonks rolou os olhos.
-Bem, nós fazemos um esforço amanhã. –Ela respondeu, com um bico. –Mas isso não vem ao caso! Você vem ou não? Com tanta gente aí, você pretende ficar sozinha?
-É... –Gina concordou. –Acho que você tem razão.
-Então vamos lá! –Tonks pegou a outra pelo braço, arrastando ela para perto do pessoal, e Gina se deixou levar.
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