A Determinação de Voldemort
Ó negra e vil brancura,
Coração de gélida candura,
Só na razão do nada desfeito,
Sozinho em si, perfeito!
Brilho escarlate de mal,
Pérfido olhar mortal,
Pálidos lábios de mel,
Sorriso asqueroso e cruel.
Quem vê sente o sentido
Louco, insano pervertido,
Da amarga doçura,
Da santa vida obscura.
Revê a sombra desdita,
Crença mortal maldita,
Sempre essa lembrança
Sem vida, decadente esperança.
Há um ano atrás Voldemort resolveu mudar-se para a casa do seu falecido pai que este muito amavelmente decidiu matar após a sua saída de Hogwarts, como um gesto do mais puro amor entre filho e pai. A partir desse dia, tem aí residido com um ser rasteiro e mesquinho a que chamavam Wormtail e uma serpente de quatro metros de comprimento, a sua querida Nagini.
Lord Voldemort desde sempre teve a intenção de matar um pobre e desafortunado órfão (além de mais 1 bilião de pessoas): Harry Potter. No entanto as suas tentativas têm sido vãs, tendo o rapaz escapado inúmeras vezes às suas armadilhas, às suas tentativas falhadas de homicídio. Como consequência, essa vontade assassina tem vindo a aumentar ao longo do passar dos anos, mas de um ano para cá, engrandeceu-se até ao descalabro, pois teve-o entre os dedos, mas deixou-o escapar.
- Tenho de arranjar um plano para acabar com o Potter, um bom plano, não é Nagini?
Lord Voldemort estava sentado num cadeirão de pele negra. De um dos seus lados estava uma imponente serpente, do outro, um homem baixo e calvo com um ar enfezado de quem se tem alimentado muito mal.
- Wormtail! — Chamou Voldemort.
- Sim, meu senhor? — Perguntou Wormtail num sussurrar baixo.
- Chega aqui, aproxima-te — Ordenou, no que aparentemente foi um tom friamente amável.
- Aqui estou, senhor, às suas ordens — Respondeu baixo Wormtail.
- Estica o teu braço esquerdo e levanta a manga. Imediatamente! — Disse Voldemort calmamente.
Wormtail estremeceu de medo, no entanto obedeceu. Levantou a manga até ao cotovelo e esticou o braço.
Voldemort ficou longos segundos a observar a marca negra no antebraço de Wormtail, absorvendo cada curva, cada detalhe ínfimo. Depois disso, tocou com o seu dedo indicador nessa marca. Wormtail soltou um uivo enquanto a marca pareceu ganhar vida e tentar sair do braço do devorador da morte com contorções sucessivas.
Escassos segundos após o sucedido, cerca de trinta devoradores da morte, encapuzados, estavam ali de pé, direitos como soldados perante o seu general supremo. A tensão sentia-se no ar como um fantasma que paira à espera de algo, mas ainda não sabendo o quê.
- Chamou-nos, senhor? — Ouviu-se a voz já pronta de Lucius Malfoy vinda debaixo de um capuz.
- Sim, chamei-vos, Lucius. Convoquei-vos hoje e aqui, porque preciso de uma ideia. — Falou Voldemort pensativo, observando cada um dos seus servidores atentamente.
- Uma ideia sobre quê, senhor? — Perguntou Lucius Malfoy interessado.
- Tens a cabeça para quê Lucius? Uma ideia para destruir o Harry Potter, anormal sem cérebro. — Gritou Wormtail, sem justa causa.
- Cala-te Wormtail, que tu também não és a perspicácia em pessoa. — Rosnou Voldemort— Sim, isso mesmo - disse, retomando ao assunto. - Para aniquilar o vírus do Potter. — Comentou Voldemort— Um plano, um bom plano. E desta vez sem falhas, que não acabe em fracasso.
Olhou para a sua serpente que tinha começado a sibilar. Correspondeu-lhe e assim continuaram a comunicar durante um bom tempo que pareceu eternidades aos devoradores da morte que nada compreendiam.
- Bela ideia… muito bela ideia… Nagini essa ideia é magnifica, esplendorosa! — Dizia Voldemort em voz baixa. Parecia extasiado e os olhos escarlates brilhavam de entusiasmo.
- Que ideia, senhor? – perguntou Lucius curioso. - Conte-nos, somos os seus humildes servos e estamos aqui para fazer o nosso melhor! — Pediu.
- E se te calasses, fazias melhor, intrometido. — Arrematou Wormtail sarcasticamente.
Lucius fulminou-o com o olhar. Se o seu mestre não estivesse presente já tinha acabado com Wormtail, livrar-se-ia dessa ratazana irritante para sempre e faria um favor a muitas pessoas.
- Por agora não interessa… só eu e Nagini poderemos actuar neste plano. E teremos de viajar pela Terra inteira. — Disse Voldemort friamente olhando para Nagini. — Mas será rápido… rápido e eficaz.
- E o que nos ordena que faça, senhor? — Perguntou Lucius Malfoy reverentemente.
- Não te apresses Lucius, vai com calma, tudo a seu tempo — Proferiu Voldemort calmamente, sorrindo num esgar (expressão de escárnio) assustador. — Eu depois envio mensagens por escrito.
- Como quiser, senhor. — Disse Lucius fazendo uma vénia.
- Entretanto, começarei com a primeira parte da aniquilação do vírus Harry Potter. — Deu uma gargalhada fria. — E depois tenho outro plano em mente, com certeza a parte mais engraçada de tudo e ninguém suspeitará.
- Não te esqueças que eu quero explicações detalhadas desses teus planos se quiseres que te ajude – proferiu uma voz num tom casual.
Houve um silêncio durante alguns segundos. Ninguém tinha autorização nem ousadia para tratar assim o Senhor das Trevas. Voldemort olhou em frente, mirando o que parecia ser um rapaz elegante de cabelo negro e olhos liláses que sorria amavelmente.
- Não te preocupes Raphael, as terás mais cedo do que pensas. – E sem aviso, materializou-se.
E desaparece perdido na Sorte
No sinuoso caminho da morte,
E encontra-o a ele no fim,
Anjo Negro de cetim.
Pecado não, milagre!
Este é o infernal padre.
E chora por tristeza
Derrama lágrimas de pureza.
A sua infelicidade apagada,
É bela, imaculada!
E esconde-se a mágoa no olhar,
Essa pérola de virgem mar.
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Autora: Bem... espero que tenham gostado, apesar de ter certas dúvidas... por falar em dúvidas, se as tiverem é só perguntar que eu respondo! serviço de vinte e quatro horas por dia, fora as horas em que estou ocupada XD
bjx***
p.s.: e comentem please!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! a minha vida depende disso!
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