Primeiro contato!
Era sábado. Gina e Chris estavam indo para o jardim refrescar a cabeça, o ano esta sendo difícil, e olha que apenas o começo. Foi quando Chris se tocou que tinha que fazer um trabalho de Poções de 1 metro de pergaminho e teria que ir a biblioteca.
-Você não se importa? – a ruiva negou com a cabeça. – Vai ficar tudo bem? – assentiu. – Ok! Depois nos vemos e saiu correndo na direção oposta de Gina, que foi direto para o lago.
Corredor das masmorras
-Preparado para conversar com a Weasley? – falou Pansy. Eles estavam andando pelo castelo. Blaiser de um lado, Draco de outro e a morena no meio.
-Se ela falar algo né? – falou Zabine. – Ainda não entendi por que você aceitou isso.
-Por apenas três motivos: Primeiro – Eu não gostei do jeito que o Weasley falou da ruiva, como se ela não fosse normal. Segundo – Eu acho que minha mãe acharia legal.
-E o terceiro? – perguntou vendo que o loiro não continuou a falar.
-Meu pai deve estar se revirando no caixão. – riu. – Tem coisa melhor?
-Você é doido. – disse Pansy.
-Eu apenas não minto. – deu de ombros.
-E o que vamos fazer? – perguntou Blaiser.
-Eu vou procurar a Weasley já vocês eu não sei. – disse Draco virando a direita.
-Eu procurar a Laura. Bye. – Disse Pansy seguindo para a esquerda.
-Eu vou para a biblioteca, né? Fazer o que? Eu estou sozinho agora e estou me sentindo uma pessoa anormal falando sozinho. – deu de ombros e seguiu reto.
Corredor do segundo andar:
“Ótimo! Laura namorando, Draco com a Weasley e Zabine não sei fazendo o que, agora fico sozinha.”
Pansy estava tão perdida em seus pensamente que ao virar a curva acabou trombando com alguém que vinha em sua direção, o que fez a menina cair em cima da pessoa em uma posição bem inquisitória. Ela ia se levantar e xingar a pessoa, mas esqueceu disso quando encarou órbitas verdes que refletiam em um óculos de aros redondos.
-Eu... E-eu... Foi sem... – começou a falar frases sem nexo diante da pessoa.
-Tudo bem com você? – ao que a pessoa a falou percebeu três coisas. Primeira: Ela estava em cima de Harry Potter. E Segundo: estava muito perto, isso ela sabia devido a respiração do garoto que batia em sua boca.
-Tudo. – disse sem se mexer.
-Será que poderia... – nem preciso terminar a frase e a morena levantou-se num pulo.
-Desculpe, eu... – suspirou resignada e corada. – Eu te machuquei?
-Você nem é tão pesada. – disse concertando os óculos. – Talvez uma costela quebrada, mas nada demais.
-Uau! Agora me sinto melhor. – disse sarcástica.
-Pansy Parkinson, certo?
-Certo. Fui lembrada pelo menino-que-sobreviveu-pela-segunda-vez.
-Ficou bem grande esse nome. Que tal apenas Harry?
-Seria perfeito e mais fácil.
-Por que você esta andando sozinha?
-Ainda com mania de proteção, Harry? – enfatizou o Harry.
-Desculpa, é força do hábito. – disse desconcertado bagunçando o cabelo. – Estou me intrometendo na sua vida alem disso.
-Tudo bem. Eu só estava procurando minha amiga, mas ela esta com o namorado.
-Então somos dois.
-O que?
-O Ron e a Mione.
-Ah, ta.
-E Malfoy e Zabine, não deveriam estar com você?
-Bom, o Draco foi fazer um favor para o Weasley e o Blaiser eu não sei.
-Malfoy, favor e Weasley na mesmo frase não combinam. Não estou sabendo de nada.
-O Weasley não te falou?
-Aparentemente não.
-Bom, pelo o que o Draco me falou, o Weasley pediu para ele tentar conversar com a ruivinha caçula. Por que, pelo que parece ele sorriu ou algo do tipo, depois do episódio da torta de chocolate. Que eu adorei, por acaso.
-Foi demais mesmo. – sorriu, mas logo ficou pensativo. – Então quer dizer que ela sorriu?
-Possivelmente.
-Isso é uma coisa boa, certo?
-Olhando pelo lado dela, é ótimo. Quer dizer que talvez ela queira sair desse “caminho” tortuoso. – disse fazendo as aspas no ar. – Mas talvez tenha medo de estar magoando os pais, ou algo do tipo.
-Coitada.
-É.
-Bom, eu esta indo para o campo de quadribol, quer me acompanhar?
-Adoraria, mas eu não sei voar. – aproximou-se dele e sussurrou. – medo de altura.
-Não brinca!
-Verdade.
-E nem Malfoy nem Zabine te levaram a força para voar?
-Já, mas como eu esta os abraçando, entenda-se como enforcar, eles desistiram.
-Não tem por que ter medo. Vamos? – insistiu.
-Ok, mas depois não diga que eu não avisei.
-Ok, não digo.
E foram conversando durante todo o trajeto.
Biblioteca:
Como todo sonserino que se preze Zabine adorava poções e, como estava em uma biblioteca, foi direto para a sessão de poções.
-Que droga! – escutou algo que exclamar em sussurro. – Por que isso sempre acontece comigo? Só por que sou baixinha? Que discriminação, nem banquinho têm aqui, que coisa horrível!
Ao aproximar-se viu que era uma garota que pulava sem parar tentando alcançar um livro na ultima prateleira. E como a biblioteca estava vazia, a não ser por ele e Madame Prince, ela com certeza não tinha a quem pedir ajuda.
-Hem-hem. – Blaiser arranhou a garganta para chamar a atenção ao que a menina o encarou.
-Eu posso ajudar? – perguntou irônica.
-Eu é que pergunto. Posso ajudar?
-Deixe-me pensar. – fez cara de pensativa. – Sou baixa, não tem nenhum banco aqui e eu preciso de um livro que esta na ultima prateleira. Agora eu me pergunto: Eu preciso de ajuda? – disse em só fôlego. Blaiser a encarou como se fosse explodir a qualquer momento. Diante do silêncio do garoto a menina revirou os olhos e levantou as mãos ao céu como se pedisse ajuda. – Será que você pode me ajudar? – disse um pouco mais áspera.
-Já que você foi tão gentil não tenho como negar. – foi até ela e sem o menos esforço pegou o livro e a entregou. A menina o olhou indignada e saiu. – o que eu fiz?
-Nada, estou nervosa por causa da genética, nada mais. – disse sentando-se em uma mesa que tinha vários pergaminhos.
-Como?
-Foi humilhante.
-O que? – ela o encarou novamente.
-Você simplesmente esticou as mãos e pegou o livro. – ele a olhou com uma interrogação expressa em seu rosto. – Esquece.
-Qual é? Ser pequena nem é tão ruim assim. É mais fácil de correr, menos peso, alem do mais você nem é tão baixa, deve ter 1, 60.
-1,50.
-Então?
-Ah, você não entenderia. – o rapaz deu de ombros. Então observou os pergaminhos em cima da mesa.
-Poções?
-É! – suspirou. – ninguém merece.
-Eu posso ajudar se quiser. Sou bom em poções.
-Sério? – seu rosto se iluminou num enorme sorriso.
-Sério.
-Eu adoraria.
-Bom, Blaiser Zabine. – esticou a mão num cumprimento.
-Christina Perry. – aceitou o aperto.
Jardim:
Draco a avistou após logos minutos a procurando pelo castelo. Lá estava a Weasley, em frente ao lago, abraçada aos joelhos. Quando um vento veio do lago em direção a ela, Draco percebeu que ela estava chorando e aproximou-se dela cautelosamente.
-Posso me sentar? – perguntou. Mas ela apenas deu de ombros sem se importar em mostrar suas lágrimas. – Sinto muito pelo o que aconteceu. – disse sussurrando com medo de fazer a menina chorar mais. - Que situação, não? Draco Malfoy sem saber o que falar. – pareceu ficar mais a vontade e o encarou. – Você vai ficar bem? – ela assentiu com a cabeça. – Que bom. – falou vendo-a enxugar as lágrimas.
Draco a olhou por alguns segundos e percebeu que a menina estava extremamente pálida o que deixava suas sardas em volta do nariz e bochecha a mostra de forma angelical.
-Quer ir a Hogsmead comigo amanhã? – a menina arregalou os olhos e corou levemente. – Vamos? Quer dizer, sem compromissos, só pra descontrair. – ela o olhou de lado. – Vamos? Iríamos com alguns amigos meus, você já deve ter visto eles. A Pansy e o Blaiser. – vendo que parecia sincero assentiu cabisbaixa. – Sério? Quem bom, certo? – Gina deu de ombros. – Então eu posso te encontrar em frente ao quadro? – assentiu novamente.
Silêncio. Mas não era constrangedor, por que parecia deixá-la confortada. Como se isso lhe desse força
-Weasley. – ela o encarou maneando negativamente com a cabeça. – O que? O sobrenome? – assentiu. – Quer que eu te chame pelo nome? – maneou sem graça. – ok. Seu nome é Virginia, certo? – manou positivamente com a cabeça. – Lembro do seu irmão gritando com você. Ele sempre fala o nom completo. – ele deu de ombros ao ver a cara confusa dela.
Após falar isso um brilho diferente passou pelos olhos da menina, talvez felicidade, mas logo foi embora.
–Estou com fome. – falou se levantando, movimento que Gina seguiu com o olhar. – Vem, vamos comigo. – ofereceu a mão para ela levantar-se. A ruiva olhou da mão para ele e vice-versa, mas acabou aceitando receosa.
Campo de Quadribol:
-Vem? – Harry chamou a sonserina.
Ele estava ao lado dela sobre uma vassoura e ela estava sentada na arquibanca apenas assistindo tudo.
-Nem pensar. – falou sorriso e olhando para o lado oposto.
-Eu não deixo você cair. – ofereceu-lhe a mão. – Vamos, prometo não voar alto. – ela o olhou.
-Não sei, não. – encarou o gramado lá embaixo. – parece tão alto.
-Eu prometo. – ela o encarou. Parecia que os olhos verdes lhe transmitiam segurança.
-Eu não acredito que eu estou tentando perder meus medos com um grifinória, principalmente com Harry Potter. – pensou alto segurando na mão dele.
-Senta aqui na frente.
-Não vá de pressa, por que eu estou de saia.
-Sorte de quem esta lá embaixo. – disse implicante e ela o encarou com os olhos cerrados. – brincadeira.
-Bom mesmo. – Sentou-se receosa na vassoura, de forma que suas pernas ficaram do mesmo lado.
-Só tenta não me assediar, ok? – falou ao vê-la esconder o rosto no pescoço dele.
-Você esta ficando bem saidinho, Potter. – disse com falsa irritação. – Esse era seus lado que eu não conhecia.
-Você e todo mundo, por que não sou assim.
-Então para que tudo isso?
-Para você não olhar para baixo. – o que foi inevitável, por que ela olhou. Depois ela percebeu que enquanto eles conversavam Harry haviam voado singelamente para o centro do campo, sem a menina perceber.
Com medo ela o abraçou.
-Eu não acredito que eu aceitei isso. – disse de forma tremula ao ver a altura em que estava.
-Não se preocupe, não vou solta-la, ok?
-Ok! – disse sem se mover.
-Afrouxa um pouco esse abraço de urso, por favor, assim você me sufoca. – disse rindo.
-Foi mal. – disse amenizando o aperto.
-Bem melhor. Mas a pergunta que não quer calar, o que te faz ter medo de altura?
-Por que você quer saber? – o encarou pela primeira vez no ar.
-Não sei curiosidade.
-Bom, eu cai 4 metros de altura em uma tentativa de aprendizagem e nunca mais tentei.
-Mas você esta bem inteira para quem cai dessa altura.
-Eles me pagaram um metro antes de acontece um suflê de Pansy Parkinson.
-Dá uma olhada ali. – apontou para um local perto do lago.
-Aquela cabeça loira é do Draco?
-Acho que sim. – eles viram Gina aceitar a mão de Draco e ambos entrarem no castelo. Um tanto quanto surpresos os dois se encararam. – Será que isso vai dar coisa boa?
-Sei lá, espero que sim.
-Amanhã tem visita a Hogsmead.
-Sim, eu sei.
-Quer ir comigo? Quer dizer, é meio estranho, mas sabe, seria legal, se você fosse assim, seria diferente, sabe, como se estivéssemos realmente em paz sabe, ai tudo ficaria quase 100%, entende? – Pansy quase gargalhou do embaraço do rapaz, mas seria muita falta de educação.
-Eu adoraria.
Biblioteca:
-Isso quer dizer que...? – falou Chris esperando que ele completasse a frase.
-Isso quer dizer que Benzilha não se mistura a Bonzilha. E você sabe por que?
-Por que apesar da semelhança dos nomes elas têm utilidades totalmente diferentes?
-Perfeito. Gravou?
-É. – riu.
-Então, só falta 5 centímetros.
-E parece que eu já falei tudo.
-Mas você falou.
-E o que eu faço? Snape vai me matar se eu não levar 1,5 segunda feira.
-Eu sei então você vai fazer uma conclusão bem diferente.
-Como?
-Você conhece a expressão “encher lingüiça”?
-Claro.
-Espero que saiba fazer isso, de forma profissional.
-Perfeito. – exclamou. – muito, muito, muito obrigado.
-Bom, acho que meu trabalho acabou. – falou levantando-se, mas Chris segurou o braço do rapaz.
-Olha, pode parecer estranho, mas quer ir a Hogsmead comigo amanhã? Bom, eu você e uma amiga.
-Posso levar alguns amigos, também?
-Seria ótimo.
-Ok! Te pego em frente ao seu Salão Comunal. Sua casa é?
-Você não vai correr certo?
-Não, por quê?
-Você tem cara de sonserino.
-E você de grifinória.
-Bingo!
-Bom estamos quites. – falou antes de sair da biblioteca. Chris suspirou.
-Vida cruel, tão lindo, mas é sonserino. – deu de ombros. – Quem liga? Eu não. – começou a arrumar suas coisa.
Cozinha
Draco observava Gina brincar com o sanduíche preparado por Dobby.
-Esta ruim? – perguntou, ela negou com a cabeça. Como sempre. Ele suspirou quando a menina o encarou. – Seu irmão pediu. – ela suspirou pesadamente. – Eu também achei estranho o Weasley me pedindo isso, mas eu aceitei. Não por pena, mas não sei, talvez fazer novas amizades. – a menina olhou para o sanduíche e deu de ombros.
Seria difícil, mas Draco estava disposta a fazer o possível para ver um sorriso no rosto de Gina. Ele percebia, pelo brilho de seus olhos, que, diferente dele, a morte dos Weasleys foi algo muito difícil. Para ele apenas falaram “Seu pai morreu” o fazendo agradecer a Merlin. Para aquela ruiva a sua frente era totalmente diferente, os Weasleys tinham uma forte ligação que foi quebrada pela morte de seus pais.
Ele a iria ajudar.
(N/a: Tem gente que lêêêêê! Que bom, neah?)
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