<b><i>Vendo a morte!</b></i>
-Onde vocês foram? – Gina entrou na Sala Comunal com uma expressão inquisitória no rosto e uma raiva nada camuflada. Estavam sentados em frente à lareira, Harry, Rony e Hermione, muito quietos. – Não vão responder?
-Assuntos da ordem. – disse Harry, seu atual namorado.
-E não me dizem nada?
-Gina, mamãe nós proibiu de te colocar no meio. – adiantou-se Rony.
-E desde quando você a obedece?
-Desde agora. – falou sério. – Gina, nos entenda.
-Ótimo. – jogou-se pesadamente no chão. – convencem comigo para que eu entenda.
-Não a o que entender. – falou Hermione.
-Desembuchem logo, pelo amor de Merlin! – falou grosseira. – Vocês não precisam de me tratar como se eu tivesse 2 anos, sou grandinha o suficiente para cuidar de mim mesma, agora falem.
-Você tem que entender que isso tudo é bem complicado. – falou Hermione.
-E muito perigoso. – disse Rony.
-A Guerra começou! – disparou Harry.
-E, como sempre, vocês vão sem mim.
-Gina...
-Se você falar que é pro meu bem, eu juro que sua morte vai ser pior que Crucius seguido de Avada Kedrava! – levantou-se nervosa. Algumas pessoas olhavam a discussão muito curiosos.
-Mas é para o seu bem! – exclamou Rony.
-Eu quero ir! – disse muito vermelha, mas não de vergonha e sim de raiva.
-Você não vai. – levantou-se Harry também nervoso. – Não entende? Eu não quero que você se machuque, por que assim eu me machuco e toda a sua família também. Você só pensa em você.
-Se eu só pensasse em mim, não estaria querendo lutar para tentar salvar o mundo mágico, inteligente.
-Você não vai! Fim de história!
-Ok! Fim do namoro. – e saiu em direção ao quadro com o sonoro “uh!” de algumas pessoas.
-Aonde vai? – perguntou Hermione que se mantinha quieta.
-Tentar me matar! – terminou gritando de olho em Harry.
Andava pelo corredor distraidamente. Fazia já algumas horas que tivera a briga com Harry e os outros e não tinha a mínima vontade de voltar e se desculpar com eles. Ela sabia que poderia se defender sozinha. Não precisava dele. E agora que acabara com o namoro com Harry ela tinha certeza que não sofreria nenhum atentado de algum comensal ou até mesmo Voldemort, afinal a única coisa que a ligava com Harry era sua família, mas nada. Então, pensava ela, que andar pelos corredores sozinha não era perigo. Mas seus conceitos mudaram quando ela ouviu passos atrás de si e sem pensar virou-se rapidamente a tempo de ver uma sombra negra se esconder atrás da estatua de Sr. Caracolo, o Lorde da Guerra.
-Quem esta ai? – perguntou tremula. (corajosa não? ^^)
Sem resposta. Virou-se e saiu correndo e foi quando quem a seguia tomou alguma iniciativa e a seguiu, só que ela, a pessoa, corria mais rápido. Então ao se aproximar o máximo possível deu uma forte pancada na nuca da ruiva fazendo-a cair inconsciente.
Foi acordada por gritos e uma enorme dor na nuca, mas mesmo assim foi abrindo os olhos devagar.
-Meu Lorde! – chamou um dos homens encapuzados.
-Por que me interrompe, Macnair? – perguntou grosseiramente com uma voz de fazer qualquer um tremer.
-A Weasley. – falou fazendo uma reverência.
Voldemort virou e encarou Gina que parecia não entender bem a situação. Eles se encararam e a aparência de Voldemort foi se modificando. Seus olhos foram ficando verdes, sua pele ficou mais clara e aparentemente macia, seu tamanho diminuiu, cabelos da cor negra apareceram e sua túnica negras virou habituais vestes da sonserina.
-Tom! – sussurrou temerosa.
-Que bom que se juntou a nós, Gininha.
Na sala estava Draco, Harry, Hermione, Rony e seus pais. Todos amarrados menos os Senhor E Sra. Weasley que pareciam estar jogando todo o sangue que havia em seus corpos para fora.
-Mãe! Pai! Solta eles!
-Já que você insiste. Crucius! – Gina teve que virar o rosto para não presenciar tudo aquilo, mas perecia que alguma coisa virava seu rosto obrigando a encarar seus pais.
-Para, para com isso! – falou gritando. – Por favor! – sussurrou chorando.
-Por que eu faria isso?- perguntou aproximando-se dela.
-Por favor!
-Não fique assim, Gininha. – pediu “educadamente” segurando o rosto dela, mas a menina tirou bruscamente. – Olhe para mim quando eu falo. – segurou o rosto dela com mais força, quase cravando as unhas em suas bochechas.
-Larga-a. – gritou Harry do outro lado.
-Olha se não é Harry Potter. Ou simplesmente o-menino-que-sobreviveu. Ou melhor, ainda, o menino que pensar ser alguém, mas não é nada. – alguns comensais riram. (ô piadinha sem graça)
-Larga ela seu imundo. – gritou novamente.
-E o que você vai fazer. Cócegas com os pés em mim? – aproximou-se dele. – Você ainda não percebeu que esta preso em uma cadeira com as mãos atadas e não poderá fazer nada comigo, e nenhum de seus amigos, afinal suas varinhas foram quebradas e feitas de lenha? Mas devo admitir que não é sua presença que me incomoda, é a do Jovem Malfoy.
-Você não esperava que eu realmente seguisse as ordens de um Sangue-ruim que se acha o máximo, certo? – rebateu o loiro sem o menor medo.
-Ele não é mais um Malfoy. – quase Lucius Malfoy.
-É o que vamos ver quando você morrer e minha mãe receber a herança, idiota. – gritou.
-Cale sua boca, seu insolente traidor.
-Vem calar seu palerma. – Lucius ia avançar contra Draco, mas Voldemort impediu.
-Deixe-o Lucius. Ele tem o direito de se expressar.
-Tenho? – perguntou incerto.
-Não. Estupore! – e o loiro ficou desacordado.
-Você é louco! – gritou Hermione sem pensar nas palavras proferidas.
-Cala a boca, sua sangue-ruim.
-Você também é.
-O que você quer? Solte-os Tom, por favor, solte-os.
-Mas é legal vê-los assim. – disse com um sorriso malévolo no rosto. – Por que você quer que eu os solte?
-Não quero que eles sofram. – disse já sem forças.
-Não quer o sofrimento deles?
-Não. – sussurrou.
-Eu tenho uma surpresa para você. Eu não recebo ordens, Gininha. Sectumsempra! – gritou apontando para os Weasley imóveis no chão. Eles começaram a tremer e vários cortes começaram a aparecer.
-Não! PARA!
-Já que você insiste! Avada Kedrava! – um jato de luz verde saiu da ponta da varinha e caiu sobre ambos os corpos, fazendo-os ficarem imóveis.
-NÃO! – gritou Rony e Gina juntos, Hermione e Harry ficaram imóveis a frieza de voldemort.
-Seu... Seu miserável!
-Cala a boca Weasley! Estupore!- Rony ficou desmaiado sobre a cadeira.
-E agora Gininha? Esta melhor? – abaixou-se em frente a ela e encarou seus olhos verdes, por onde descia grossas gotas.. – Veja pelo lado bom: eu acabei com a dor deles? – a menina não agüentou e acabou desmaiando, mas alguns segundo antes pode escutar uma enorme explosão.
-Gina! – escutou Harry exclamar ao ver a menina de olhos abertos. – que bom que acordou. – ele foi até ela e a ajudou se levantar.
-Maninha, como você esta? – a menina se encolheu na cama e começou a chorar. Mas não era um choro normal, apenas caia lagrimas de seus olhos e seu rosto estava sem nenhuma expressão.
-Calma, Gina. – Hermione foi abraça-la. – Eu sei que nenhuma palavra vai te fazer ficar melhor, mas no momento calma é um bom remédio.
-Que bom que acordou, Srta. Weasley, mas você terá que dormir mais um pouco. – entregou um vidro com um líquido roxo e a menina bebeu sem vontade, voltando-se a deitar. – deixem na descansar mais. Depois vocês voltam. – Gina fechou os olhos enquanto todos saiam da Ala Hospitalar.
-Ela não vai esquecer isso to cedo. – disse Hermione penalizada
-Ela supera.
-Rony! Ela viu os pais serem torturados e mortos, e você acha que ela supera? Insensível! – mas eles saíram antes de ver mais lágrimas saírem dos olhos da ruiva.
(n/a: OLááááá! :D
Desculpem a demora e o capitulo mínimo, mas é que eu estou muito ocupada fazendo trabalhos e estudando para provas, e eu tenho prova a semana inteira.... ¬¬. Ninguém merece, eu sei. Quero agradecer a Srta.Quatro.Olhos {ameiiiiii seu nick}, que fora a primeira a comentar.... Muito obrigada pelo comente, mas eu prometo que o próximo vai ser bem melhor...)
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