SENTIMENTO ESTRANHO

Faltando 3 dias para o primeiro jogo de quadribol, Angelina fez questão de ir de quarto em quarto acordar todo mundo às 7 horas da manhã para o treino, e eu, como todos, estava morrendo de sono.
- Vamos lá pessoal! Tomem rápido o café de vocês, hoje a gente vai treinar até a hora do almoço!
- Então, o lógico seria...- disse Fred
- ...a gente comer mais, certo? - continuou Jorge
- Ai, calem a boca vocês dois! como vocês são irritantes.
- Que stress Angelina- falaram os dois juntos.
Depois do café, fomos para o campo, e começamos a treinar. Hoje eu estava bem melhor no treino, estava conseguindo fazer quase todos os gols, porque o goleiro do nosso time era realmente bom. Mas, eu estava muito bem nesse treino. Quando acabou o treino, estávamos famintos.
- Caramba Angelina, assim você quer nos matar! - disse Harry
- Ah, me desculpe gente, mas nós precisamos ganhar essa taça de quadribol, pra honrar o nosso time!!
- Mas, por favor, nos deixe parar pelo menos 1 hora antes, assim a gente fica muito cansado.
- Não! nós temos que treinar sem parar! Vamos pessoal, é hora do almoço!
- Kath, hoje eu não vou almoçar ok? então não precisa me esperar. - disse Harry.
- Mas...por quê?
- Eu não quero ver a cara do Rony.
- Ah Harry. pare com isso! Você sabe que mais cedo ou mais tarde vai ficar tudo bem.
- Deixe Kath. Tchau. - disse Harry, com cara de desânimo.
- Olha, aqui na minha bolsa tem uns sapos de chocolate. Toma, é melhor, coma ok?
- Obrigada.
Na hora do almoço, Rony e Hermione não saíram da mesa, e até me cumprimentaram.
- oi gente! -falei
- Tudo bom? - perguntou Hermione.
- Não! Olha pessoal, eu vou ser bem sincera com vocês. Harry está muito magoado por vocês estarem bravos com ele.
- Mas eu não estou brava!
- Que seja, mas você não está normal como sempre com ele, você nem olha na cara dele. E você Rony, será que você não pode entendê-lo pelo menos um pouco?
- Não tem conversa Katherine. Ele me traiu. Me enganou.
- Você é muito tolo Ronald. Se você quiser acredite, mas ele não se inscreveu.
- Ha ha ha. até parece.
- Vou embora daqui, perdi a fome, e esse ar está irrespirável. Tchau Mione.
- Tchau.
Preferi ficar morrendo de fome, do que agüentar Ronald enxendo o saco. Então fui para a aula de feitiços, que, por sinal, só eu tinha chegado, por enquanto. O resto do dia foi entendiante, então fui dormir. No dia seguinte, pra variar, acordei com os gritos da Angelina, pedindo pra gente se trocar para o treino de quadribol.
- Aaaaaah, hoje não Angelina!
- Hoje sim Katherine! Anda, se troca!
Então, como no dia anterior, treinamos até o horário do almoço. Quando estava saindo do treino, eu vi Pansy correndo até mim.
- KATH! KATH!
- Oi Pansy...
- E aí, falou com o Malfoy?
- Sim, mas ele não me falou nada, só me ignorou. - menti
- Ah que pena, mas também eu nem estou mais gostando dele, eu estou namorando com um menino da Sonserina.
- Ah, sério? que rápido! Mas então, por que você quer saber de quem o Malfoy gosta?
- Por que eu quero saber se ela é mais bonita do que eu. Se for feia, eu vou me sentir mal, mas se for bonita, eu nem vou ligar.
- Ah, entendo. Então... Tchau.
- Tchau, obrigada viu Kath?
- De nada.
Depois, fui direto para a mesa, estava faminta, pois hoje treinei mais pesado do que ontem. Pelo menos pude comer em paz, sem Ronald pra me irritar. Depois do almoço, fui para a aula, e os professores nos mostraram os resultados das nossas primeiras provas do ano. E minhas notas foram:

NOME: Katherine La Fontaine
NOTAS:
Feitiços: 9.0
Adivinhação: 7.0
Poções: 2.5
Trato de Criaturas Mágicas: 10
Transfiguração: 10
Defesa Contra As Artes das Trevas: 10
Herbologia: 8.5
Astronomia: 10
História da Magia: 9.5

Apenas as notas da Hermione foram melhores do que as minhas, porque todas foram 10. Mas, eu não tive ciúmes, porque pelo menos eu fui bem, ao contrário de Rony, que foi muito mal, e Harry, que estava na média. Depois das aulas fui direto para a sala do professor Snape, e todos já estavam lá.
- Ora, pela primeira vez chegou na hora, senhorita. - disse Snape.
- Sim, senhor.
- Bom, hoje vocês terão menos fichas para escrever, pois tem mais alunos fazendo essas tarefas, então, eu acho que mais uns 7 ou 10 dias vocês terminam essa tarefa.
- Tudo bem, senhor- disse Draco.
- Segure aqui, essas 3 caixas de fichas, depois que terminarem podem ir dormir.
Então, finalmente eu e Draco ficamos sozinhos.
- Oi- disse Draco.
- Olá Draco. Tudo bom?
- Tudo e com você?
- Ahan. Nossa, na aula passada nos encarávamos e nos odiávamos, e hoje, parecemos até amigos.
- Verdade. Sabe, até que você é uma pessoa legal...
- Você também é. Sei lá, o que parece é que com os desconhecidos você é um chato, e com os que você fala, você é legal.
- Não. com os Grifinórios que eu sou chato. Papai disse que eles nem parecem ser puro-sangue.
- Ai que horror. Você sabe, tudo isso é culpa de Salazar Slytherin.
- Eu não acho. Acho que as pessoas fazem isso.
- Crabbe e Goyle devem gostar muito de você...
- Tsc! São dois idiotas!
- Então por que você é amigo deles?
- Não sei. Mas eles são interesseiros, só são meus amigos por causa do meu dinheiro. Mas eu também nem ligo, eles são como empregados pra mim.
- Eu não acho que você deveria tratar as pessoas assim!
- Eu trato quem merece! Que nem o seu amiguinho Potter. Ele não quis ser meu amigo, vai pagar por isso.
- Por favor Draco, pare de falar do Harry! Ele é meu melhor amigo, e você sabe disso.
- Ok, parei.
- Draco, e a Pansy, andou te procurando?
- Não, ainda bem. Ela está namorando com o Michael, da Sonserina também.
- Ah, disso eu sabia, mas eu acho que ela está querendo fazer ciúmes pra você.
- Pois se for está perdendo o tempo dela. Eu nunca mais quero namorar com aquela idiota. Até porque, eu estou apaixonado por outra garota, bem mais bonita e interessante do que ela.
- Quem?-perguntei, mas percebi que não estava tão alegre de fazer essa pergunta.
- Ahn, não posso dizer. Na hora certa eu te conto ok?
- Ok.
Depois disso ficou um silêncio total na sala, e nós fizemos as caixas o mais rápido possível. Então, terminamos.
- Ahn, tchau Katherine.
- Tchau Draco- e dei um beijo em sua bochecha, o beijo mais triste, pois não estava com a mínima vontade de ir embora de lá.

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