Dúvidas e o Embarque
Gina acordara de um sono profundo e cansado. Não era pra menos, com um pesadelo daqueles e o seu namorado tendo o mesmo sonho. Isso não era apenas coincidência. Percebeu que Harry já tinha saído do quarto, como ele mesmo disse.
A porta bateu de leve.
- Entre. – disse ela. Era Harry, Rony e Mione.
- Bom dia, Gina. – disse Rony. – Fiquei sabendo que você teve o mesmo pesadelo que Harry. O que aconteceu?
- Pra falar a verdade, eu não sei. – e se virou para o Harry – você dormiu bem, amor? – perguntou como se nada tivesse acontecido com os dois depois do pesadelo.
- Dormi sim, mas eu ainda fico pensando... não pode ser coincidênica eu e Gina ter o mesmo sonho?? – disse se virando para os amigos.
- Olha, eu tenho uma teoria... – impôs Hermione.
- Ahh.. como sempre – disse Rony baixinho e virando os olhos.
- ...Pelo que você me contou, Harry, o sonho de você e Gina era em um lago, numa floreta, não é?
- Sim. – respondeu Gina e Harry juntos.
- E que cada um viu pelo seu ângulo, ou seja pelos próprios olhos de cada um?
- Sim. – responderam de novo. – Ahh... fala logo Mione, to ficando nervosa, já! – concluiu Gina.
- Bom, Harry já teve esses sonhos antes, não é mesmo? Em dezembro passado com o Sr. Weasley, onde ele era a Nagini.
- Mas isso era no presente e estava acontecendo naquele exato momento, Mione. – interferiu Rony.
- Eu sei Rony, mas se o Harry viu isso e sentiu a dor na cicatriz – e olhou para Harry e este confirmou com a cabeça – pode ser algum sinal.
Todos calaram e ficaram pensando... Gina estava tão confusa quanto eles. Mas por que será que ela também teve esse mesmo sonho.
- Eu não entendo... – murmurou Rony balançando a cabeça – se é o Harry que tem esses sonhos estranhos. Não me leve a mal, cara – e olhou para o Harry. – Então por que Gina também teve esse sonho??
- Acho que essa será uma pergunta que não vai querer calar. Porque eu não tenho a mínima idéia de como aconteceu isso. Acho melhor você dois tomarem cuidado – disse seriamente Mione para Gina e Harry. – Acho melhor a gente descer, deve estar uma correria lá embaixo para arrumar as coisas.
Gina se vestiu e desceu as escadas com o malão. E de fato estava uma correria. A srª Weasley estava correndo de um canto ao outro da casa.
- Gina, querida, você já arrumou suas coisas? – gritou a mãe em um tom preocupado lá do jardim.
- Arrumei! – gritou em resposta. – Ah, mãe! Como é que nós vamos para King’s Cross?? – perguntou.
- Seu pai está chegando e vai trazer uma chave de portal! – respondeu e entrou na casa muito afobada, indo até a filha. – Ele está chegando. Nós vamos parar em um beco perto da estação. Ah, Arthur! Você demorou! Estamos atrasadíssimos! – disse se virando para o sr. Weasley que havia acabado de aparatar.
- Bom dia, Molly. Acho melhor nós irmos, pessoal. Vamos, a chave do portal está lá fora.
Todos foram lá fora. E viram que a chave do portal era uma lata de lixo velha e toda enferrujada. O sr. Weasley mandou todos se aproximar e disse que depois conjuraria um feitiço para as trazer as malas.
- Te vejo do outro lado, Gina. – disse Harry lhe dando um beijo no pescoço vindo por traz só para provocar aquele arrepio na nuca dela e se dirigiu para ficar ao seu lado.
- Okay, então. – respondeu ela.
Todos tocaram na lata de lixo e Gina sentiu um puxão pelo umbigo e logo após um baque duro, confirmando que haviam chegado. Era um beco sujo e imundo. Um lugar perfeito no mundo trouxa para chegar a algum lugar por chave portal porque era óbvio que ninguém ia entrar ali. Andaram um pouco e logo chegaram à avenida e do outro lado da rua estava a estação King’s Cross. Os Weasleys, Harry e Mione atravessaram a rua às pressas e entraram na estação e seguindo em direção à plataforma nove e meia para embarcarem.
- Tchau, meu queridos. Se esquecerem de algo eu mando uma coruja. – disse a todos e se virou para Gina e Harry que estavam juntos. – E vocês dois tenham juízo, heim. Não quero saber de reclamações da diretoria e nem vocês aos beijos nos corredores. – alertou a eles.
- Pode deixar, – tranqüilizou Harry a srª Weasley – eu vou cuidar muito bem dessa ruivinha aqui.
- É mãe, pode deixar. Não vou deixar o Harry cometer nenhum deslize. – disse a garota olhando dentro dos olhos de Harry.
O apito havia soado.
- Vamos? – disse Harry estendendo a mão para Gina. É claro, que ela segurou e juntos entraram no trem.
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