Descobertas e Reencontros

Descobertas e Reencontros



Rony tinha acordado realmente feliz naquele dia, fez o café da manhã e deu muitos beijos em Mina. Não sabia o porque de toda aquela felicidade mas também, não ligava de descobrir de onde vinha contanto que ela continuasse, fez o almoço e o jantar.
- Mina, eu vou na casa da Gina, vou ver se ela melhorou.
- Tem certeza que não quer que eu vá?
- Tenho. – e saiu depois de dar um beijo na esposa.
Rony e Mina moravam razoavelmente perto de Gina, então ele resolveu ir à pé e foi pensando no que iria dizer para ela. Ainda tinha medo de fazê-la chorar, e ele realmente não queria que isso acontecesse. Quando chegou perto da casa viu que Hermione tinha acabado de entrar e a porta estava semi-aberta.
- Gina, oi, nem tive tempo nem coragem de falar com você ontem! O que aconteceu, Harry não quis me contar de jeito nenhum. – ele ouviu a amiga perguntar.
- Ah, agente discutiu pra variar e...
- E... – ele sussurrou para não chamar atenção.
- ... nós nos beijamos. – ela disse corando.
- Não! Então foi por isso que ele não me contou nada! – disse Hermione parecendo muito feliz com a idéia dos dois voltarem.
- Não fique assim... Eu dei um tapa nele e desaparatei.
- Gina! Essa era sua chance. – Hermione parecia estar completamente desanimada.
- Não, eu disse a ele que não estava pronta.
- Ah, quem me dera eu tivesse essa chance com o Rony. – o coração de Rony disparou ao ouvir essas palavras, ele se desequilibrou e caiu para dentro da casa, Gina deu um grito.
- Rony! – ele se levantou, tentou fazer uma pose.
- É...é... Eu só...
- Rony! – gritou Hermione, - Você... por acaso não....
- Eu, não, não ouvi nada, bom, vou indo... É... Vou indo... Tchau! – e saiu correndo. Tinha acabado de se casar e amava Mina, Hermione era passado, não podia fazer nada.
- Gina, será que ele ouviu tudo?
- Deve ter... Desculpa Mione.
- Eu tenho que ir, estou atrasada mesmo. – e saiu, lágrimas escorriam do seu rosto – Abbafiato para que ninguém pudesse ouviu e deu um enorme grito no meio da rua.

Gina ficou parada por um longo tempo, pensando no que tinha acabado de ver. Tinha começado a se sentir muito melhor nesses últimos dias, já tinha voltado ao beco Diagonal e comprado vários presentes para toda a sua família. A coruja tinha chego no dia anterior com uma carta da mãe dela, dizendo que, mais uma vez o Natal seria comemorado na Toca. Todos estariam presentes, sem exceção, até... Harry. Gina ainda não sabia como olharia na cara dele, quando a campainha tocou pela segunda vez naquele dia.
- Espera um pouco! – gritou enquanto dava uma arrumada nas coisas. E foi até a porta. – Ah não... – era Harry, era a hora de saber como olhar na cara dele porque ele já tinha entrado na casa e ela ainda estava olhando para o chão.
- Gina... Eh... Seria bom se eu pudesse falar olhando na sua cara...
- Harry! – ela olhou profundamente nos olhos dele – Eu não sei o que você quer e não quero saber, aquilo que aconteceu não significou nada pra mim.
- Mas...
- Me deixa falar! – gritou histérica – Olha, eu já disse, não to pronta pra nenhuma relação, principalmente com você e ainda mais depois do que você fez!
- Mas o que eu fiz? – disse ele indo até a porta com um olhar muito triste.
- Me deixou. – disse com lágrimas nos olhos – E eu te amava... – sussurrou e entrou no seu quarto batendo a porta.
- Te deixei?! Era pra sua segurança – ele gritou, saiu batendo a porta e, escondido perto da cobertura da casa, desaparatou para o Ministério.




Já eram quase onze horas da noite quando a campainha tocou, Neville estava terminando de arrumar a mesa, tinha acendido a vela e agora enchia as duas taças com vinho.
- Neville, eu preciso falar com você. – foi a primeira coisa que Hermione disse quando ele abriu a porta.
- O que aconteceu, você parece triste.
- É, bom, mas o que eu preciso falar com você é completamente diferente. – disse sentando no sofá – Neville, eu acho que isso não é certo.
- Isso o que?
- Isso entre nós? – disse ela sem muita paciência.
- O que? O jantar? Porque eu não ligo de cozinhar, não mesmo.
- Não é o jantar... Somos nós, ou melhor, sou eu. Não está certo.
- Mas... – disse ele parecendo arrasado.
- Mas nada, Neville, eu não te mereço, não é você quem eu amo.
- Mas eu já tinha reservado aquele quarto no hotel em Hogsmeade. – disse com a voz muito baixa.
- Então vai! Aproveita, vê se encontra alguém que te faça feliz Neville, porque isso eu não vou poder fazer. – e foi embora. Neville ficou quase uma hora sentado no sofá olhando para o nada, o que teria feito de errado?




- Acorda Mike! Acorda! – era a voz de Luna gritou abrindo as cortinas.
- Ah! Você lembra quando eu ainda conseguia ver as coisas sem manchas roxas?! – respondeu mal-humorado.
- Ah, deixe de reclamar, ta sol lá fora. Vamos, vamos. Você tem tanta coisa para conhecer aqui em Hogsmeade. Ele levantou, se vestiu enquanto ela terminava de desarrumar as malas no quarto do hotel.
Após o café foram dar uma volta pela vila, visitaram as lojas de artefatos mágicos, visitaram a floresta escondida e foram até os muros de Hogwarts para Luna dar uma última olhada no túmulo de Dumbledore e saber se não tinha realmente sido abduzidos por Lymincs que, segundo o pai dela, queriam absorver a sabedoria do falecido diretor.
Pararam para almoçar no Três Vassouras e Mike pareceu ter gostado muito da cerveja amanteigada porque já tinha bebido umas quatro garrafas.
- Luna, adorei essa bebida – disse olhando a embalagem da cerveja – Mas não vejo o porque de você ter me trazido para esse vilarejo se aqui todos são bruxos e você sabe que eu me sinto desconfortável no meio deles.
- Eu sou bruxa e comigo você não se sente confortável, pelo que você disse ontem à noite na cama...
- Fala baixo! Continuando, tem tantos lugares em Londres que nós podíamos ter visitado. Essa viagem deu muito trabalho, primeiro a autorização do “Ministério” – disse fazendo sinal de aspas com os dedos – Depois todo o trabalho para entrar naquela bendita plataforma, agora essa necessidade de lançar feitiços que todas essas crianças daqui parecem ter que me fazem ir parar no teto a todo minuto!
- Bem, se você não se sente bem no meu mundo não devia ter ficado comigo quando te contei que era bruxa! – e saiu andando. Já estava escurecendo quando viu aquele rosto conhecido saindo da estrada que levava a Hogwarts, era ele mesmo, Neville Longbotton. Luna tentou se esconder atrás de uma árvore mas um duende que estava em cima da mesma árvore achou divertido jogar bolas de neve nela e ela saiu correndo.
- Luna? É você mesmo? – perguntou Neville, tinha o rosto muito branco, aprecia estar arrasado.
- Neville, o que houve?
- Ah, um problema com mulheres... – disse meio sem jeito – E aí, como ta a vida?
- Bem... bem... cheguei em Londres essa semana. Vim visitar Hogsmeade, trazer meu namo... – e parou de falar, levando a mão à boca.
- Não, eu sei, o tempo passou e todos mudamos não é! Você deve estar mesmo namorado alguém, está tão linda. – ele disse passando a mão no rosto dela – Bem, eu vou indo, to morrendo de sono. – e saiu andando em passos rápidos para o hotel e sumiu na escuridão.




Fleur chegou extremamente cansada do trabalho aquele sábado, o Ministério estava lotado de gente querendo falar com o Ministro e com os outros funcionários, todos queriam uma solução urgente para os problemas deixados pelo antigo.
- Gui! Quérrido. – não houve resposta. Ela foi até o escritório, e lá estavam os pacotes de compras dos presentes, enquanto Gui não chegasse iria embrulhar os presentes para a noite de Natal. Em meio aos pacotes encontrou um bonito chapéu de bruxa, todo enfeitado com brilhantes. – Parece que alguém vai me dar um FELIZ Natal hein! – disse feliz para si mesma.

Gui ainda estava no escritório, tinha muito que resolver até a próxima segunda e o número de coisas a fazer pareciam aumentar a cada minuto que passava lá.
- Você tem que descansar, chefinho. – disse Nancy perto da escrivaninha de Gui, e com um aceno da varinha fez a cadeira dele se deitar.
- Agora não Nancy, já te disse, alguém pode ver, e além do mais eu ainda tenho muito pra fazer e tenho que chegar em casa a tempo.
- Tudo bem. – disse ela forçando um beiço – Vou voltar para minha escrivaninha. Tchau tchau.




Hermione não conseguia parar de tremer, não acreditava que ele tinha escutado a conversa. Não podia ser verdade. Ele não podia ter escutado, não, não e não. Andava em meio aos trouxas em um dos shoppings deles, quando topou de frente e ouviu uma voz conhecida.
- Mione! Tudo bem? – era Mina Fernillo, a mais nova Weasley.
- Ahh, tudo, tudo. Mina, eu queria conversar mas tenho que ir mesmo. – e saiu andando em passos rápidos.

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