O que será?
N/A: então estão todos curiosos para saber quem está ajudando o Phil!!! Lamento informar que ainda não saberão!!! Mas vamos lá, façam suas apostas.... xD
Galera, o próximo cap. talvez demore um pouquinho mais... fui viajar super inspirada, mas voltei sem um pingo de inspiração e cansada * lê-se: sono*, por isso não garanto para qndo é o próximo cap., só posso dizer que está adiantado...
Espero que gostem!
Até logo mais!
BjS!
Monalisa Mayfair, e eu sou completamente grata por isso... fico lisongeada por uma escritora como vc ler minha fic... mto msm!
"Vovô", o Lucius ficou tão simpático sendo chamado assim... rs
Espero que goste desse cap.
BjS!!!!
Bella Malfoy #), que bom que gostou, espero que goste desse tbm...
BjS!
Anna Voltaire, hum... não conto, não conto... rs
Nem sob tortura (ps: Isso não é uma idéia!!!!:S)
BjS!
Obrigada!
eduarda pirini pedro, o Phill está é fora de controle... está merecendo umas boas palmadas... rs
Não vou contar quem é...rs... Não ainda!!!
Obrigada!
BjS!
Dayana Poterr Radcliffe, hum... vai aprontar... :P
É só isso que esse menino faz... rs
Que bom que gostou!
Vou lá sim... Sua fic está ótima!
Parabéns!
BjS!
Mione_, :D:D:D... que bom que gosta da minha fic, não faz idéia do quanto eu gosto qndo comentam... xD
Obrigada!
BjS!
Diana Gilmore, que bom!!!!! Então não deixe de comentar agora... rs :P
Nem eu menina, está uma loucura... rs
BjS!!!
Obrigada!
Christine Martins, que bom, adoro qndo vcs ficam curiosas!! rs
Obrigada pelo coment...
BjS!
Bella Malfoy #), não demorei né???
Bom, espero que goste!
BjS!
Danny Evans, hum... pode ser o Lucius sim... claro que pode! Mas ainda não vou contar quem é... rs
Sim, o Harry está passando por maus bocados por causa da Mione...
Na realidade o surto é bastante compreensível na minha opinião... e o ataque... bem, ele perdeu a cabeça e isso acontece! (Acho que só estou falando isso pq foi o Harry, mas abafa o caso!).
Mas espero que goste desse cap.
Obrigada!
BjS!
Vou me entregar como um soldado cansado e faminto
Não vou lutar contra o que eu sinto
Porque a verdade explode cada vez que eu minto
Não posso mais viver em conflito
Não vou negar o que é tão claro
Vou me entregar em tudo que eu faço, em tudo que eu falo
Não vou negar o que é tão claro
Porque a verdade explode mesmo quando me calo
Não posso mais viver sem estar ao seu lado
Não vou lutar contra o que eu sinto
Não vou lutar contra o que eu sinto
A verdade explode cada vez que eu minto,
não posso mais viver em conflito
Não vou lutar contra o que eu sinto
Não vou lutar contra o que eu sinto
Não Vou Lutar
Titãs
Hermione e Draco se assustaram com o grito agudo que rompeu o ar.
- Philip, é o Philip!
- Por aqui, venha!
Puxou-a pela mão e os dois começaram a correr em direção ao barulho, que cessou tão de repente quanto surgiu, e eles tiveram que continuar por instinto. Adentravam cada vez mais a Floresta.
- Rony é por aqui! – avisou Hagrid indo em direção ao som.
O ruivo o seguiu. Canino passou por ele encolhido para se aproximar do dono.
- Vamos, Canino! Deixe de ser medroso.
Meg se levantou no ímpeto de seguir Harry, mas ele já havia sumido. Ela sentiu o medo invadi-la, não conhecia a Floresta e não saberia sair de lá sem ajuda.
Philip se levantou com a ajuda da pessoa, mas não deixou de olhá-la desconfiado.
- Por que faria isso?
- Não importa! Tenho os meus motivos, assim como você tem os seus.
- Não vejo por que confiar em você se você não confia em mim.
- Como?! – perguntou com incredulidade. Garoto insolente, definitivamente é filho do Malfoy.
- Exatamente. Você conhece os meus motivos, mas não quer me contar os seus. Por que deveria confiar em você?
- Porque é a sua chance de não permitir que sua mãe fique com o Draco. – respondeu impaciente. – E se não quer confiar, azar o seu. Você por acaso sabe sair daqui? – perguntou já sabendo a resposta.
Desespero, era isso o que Philip estava sentindo. Não tinha a mínima idéia de como voltar para o castelo, mas não podia deixar que a pessoa percebesse isso. Manteve seu ar imponente quando perguntou:
- Tem algum plano?
A pessoa sorriu satisfeita.
- Vejo que estamos começando a falar a mesma língua.
- E qual seria?
- Simples, você deve fingir que aceita o seu pai.
- O QUÊ!? Nem pensar!
- Escute. – cortou secamente. – É o jeito, você fingirá que aceitou o Draco e depois fará com que a sua mãe pense que ele o está magoando. Philip ergueu a sobrancelha e sorriu de lado.
- É, tem razão, talvez funcione.
- Vai funcionar, até parece que você não conhece a sua mãe. Assim que ela vir que o Draco está te machucando ela vai voltar para o lugar dela, - a pessoa engoliu seco. – voltará para o marido. Philip sorriu satisfeito.
- Simples, porém brilhante!
- Exato. Bem, para concluir o plano, nós teremos que nos comunicar com alguma freqüência.
- E qual o problema?
- Os outros não podem nos ver juntos freqüentemente, não a sós. – respondeu impaciente. – Por isso, você dirá que tem uma namorada e que não quer que os outros saibam quem é. Eu te mandarei corujas e você dirá que são dela.
- Pelo visto já tinha tudo planejado! – comentou.
- Sim, mas confesso que não esperava ter que explicar tudo nessas condições. Você foi imprudente em fazer o que fez. Além de arriscar a sua vida, poderia ter colocado tudo a perder. – a pessoa olhou para o lado, certa de ouvir alguém. – Ok, tem alguém chegando, topa ou não?
Philip estudou as possibilidades, talvez a pessoa tivesse razão, aquela seria a única chance de tentar manter o pai que ele realmente considerava ao lado de sua mãe e de quebra eliminar Draco.
- Sim, eu aceito.
- Ótimo! – o loiro notou um brilho estranho nos olhos da pessoa. – Até mais então, se não estiver enganado, em pouco tempo chegarão a você. Dizendo isso saiu correndo.
Philip se sentou no chão, estava cansado. Não via a hora de ser resgatado. Uma voz forte o chamou. “Hagrid”, pensou. Ao reconhecer a voz do professor sentiu um alivio que há muito tempo não sentia.
- Aqui!
- Philip! – outra voz estava perto, quem seria? – Fale alguma coisa para a gente te achar.
“Tio Rony”.
- Estou aqui, tio.
Rony chegou correndo e encontrou o menino; logo atrás, em uma tentativa de corrida, apareceram Hagrid e Canino. O ruivo olhou para frente e viu uma imensa aranha virada com a barriga para cima.
- Me-Merlin, uma aranha!
Hagrid olhou com lágrimas nos olhos.
- E... e... ela está,,, morta? – perguntou gaguejando.
- Parece que sim. – respondeu com simplicidade.
- Foi você quem fez isso? – Rony perguntou impressionado.
- Foi! – Philip estava começando a ficar nervoso. “Temos que sair daqui”.
- Caramba, tudo bem que você é filho da Mione, mas é tão novo para conseguir fazer uma coisa dessas! – comentou pensativo.
- Era necessário tudo isso? – perguntou Hagrid, em meio às lágrimas. – Matá-la?
- Era eu ou ela! – respondeu impacientemente. – Agora vamos embora! Por favor! – pediu.
- O que diabos você estava pensando quando fez isso? – ralhou Rony.
- Tio, não vai começar você também, era só uma aranha!
- Não é disso que estou falando. É sobre você se enfiar na Floresta Proibida!
- Ah, estava com problemas. – respondeu humildemente.
- Você terá problemas quando encontrar com seus pais. Eles estão doidos da vida! – advertiu Rony. – Mas agora vamos!
- Vou informá-los que o encontramos. – Hagrid estava ressentido.
- Ótimo Hagrid.
- Meg, que bom que te encontrei!
Harry a segurou pelo braço, fazendo-a se virar para ele.
- Me solta, Harry!
Como se tivesse acabado de conhecê-la, ficou sem reação. Nunca tinha reparado em como era bonita. O cabelo negro caía em seu rosto claro e contrasstava =com seus olhos azul-escuros. O corpo demarcado pela roupa. Meg olhou para o chão, sem graça, com o olhar do homem sobre si, e ao notar que a estava “secando” de maneira deliberada, se recompôs e tentou se explicar.
- Desculpe-me, não devia ter te deixado sozinha.
Desviou os olhos, não gostou de encarar Harry tão de perto. Ele viu que o lado esquerdo do rosto dela estava com um corte e sangrava.
- Se machucou? - passou o dedo delicadamente pelo machucado, fazendo-a tremer.
Afastou-se novamente, não estava gostando daquilo, ele ainda era marido de sua melhor amiga, e mesmo que deixasse de ser, não seria certo. Ficou de costas para ele.
- Sim, caí tentando te alcançar. – respondeu aborrecida.
Fez com que ela se virasse para encará-lo.
- Me perdoe, Meg, eu sou um idiota, mas pensei que encontraria o Philip e falhei. Voltei o mais rápido que consegui com medo de te perder de vista.
- Me perder de vista?! – ela apontou o dedo na cara dele e começou a falar. – Você me largou aqui sozinha. Se você “me perdesse de vista” – acentuou ironicamente. – eu não saberia sequer voltar ao castelo!
- Você estudou em Hogwarts, não? – ela acenou que sim com a cabeça. - E nunca esteve na Floresta Proibida?
- Por um acaso o nome dela te diz alguma coisa? – sem esperar a resposta prosseguiu. – “Floresta PROIBIDA”. Proibida, entende?
Ele não conseguiu evitar um sorriso.
- Agora eu entendo a sua amizade com a Mione. – ela bufou. – Você nunca ficou em detenção?
Ela olhou para o chão, um pouco sem graça.
- Algumas vezes, mas nunca aqui.
- De que casa você era mesmo?
- Corvinal.
- Hum.
- Bem, podemos voltar agora. – respondeu, tentando encurtar o assunto. Ficar na presença dele estava trazendo sensações perigosas.
- Mas não o encontramos ainda e não vou deixá-la sozinha novamente.
- Você não sentiu a moeda? – ele negou. – Rony e Hagrid já o encontraram.
Harry subitamente a levantou e girou com ela extravasando sua felicidade.
- Por Merlin!
Não conseguiu evitar um sorriso, principalmente ao ver que Harry também sorria. Como ficava lindo quando fazia aquilo... Hermione só pode ser doida por não ser perdidamente apaixonada por um homem como ele.
- Eles o encontraram!
Saindo do transe em que se encontrava, lembrou-se que ainda estava brava com ele. Tudo bem que estava tentando encontrar o filho, mas não queria se entender com ele naquele momento, se seu corpo estava demasiadamente sensível ao olhar e ao toque de Harry Potter.
- Ok, Harry, ponha-me no chão agora! – falou voltando ao seu tom habitual.
Ele começou a descê-la, e então seus corpos se roçaram de maneira sensual. Já com os pés no chão, Meg e Harry ficaram extremamente próximos um do outro, a respiração descompassada. Sem saber exatamente o por quê, ele não conseguiu se afastar, pelo contrário, começou a se aproximar perigosamente e ela sentiu as pernas ficarem bambas. Fechou os olhos por instinto, no momento em que o viu fazendo o mesmo. Segundos depois, Harry roçou seus lábios no dela, sentiu um forte arrepio subir-lhe a espinha e, voltando à realidade, virou o rosto.
- Vamos. – chamou com a voz baixa.
- Meg me desc...
- Vamos! – repetiu em tom de aviso.
Ele ficou sem reação imediata. Depois, pegou-a pela mão e tomou o caminho de volta para o castelo. Quase havia beijado uma mulher que não era Hermione. Sentiu-se estranho, será que o que estava fazendo era certo? Será que valia a pena?
Caminhavam em silêncio, o vento e a chuva intensa continuavam. Já não sentia frio, fome ou cansaço, estava tomada pelo pânico. Ter ouvido um grito do menino e não tê-lo encontrado a estava deixando desnorteada. O que teria acontecido ao seu filho? Teria encontrado algum animal? Alguém? Essa falta de informação estava acabando com ela.
- Ai!
- O que foi, Draco? – perguntou impaciente por ele ter interrompido sua linha de pensamentos.
- Você não sentiu? – perguntou enfiando a mão no bolso. Ela o encarou, confusa. Draco então tirou uma moeda do bolso. – Isso!
O coração dela acelerou, só podia ser notícias do Philip.
Ela foi procurar a dela, mas ele a parou.
- Vamos ver essa aqui, está bem? Vai ser a mesma coisa.
- O que diz aí?
Ele se concentrou em ler a moeda, sua vista estava embaçada, teve que limpar os olhos antes de continuar. Hermione ficou na ponta dos pés e se aproximou para ler também.
- ENCONTRARAM ELE! RONY E HAGRID O ENCONTRARAM! Está tudo bem!
- Me deixa ler a mensagem. – pediu impaciente.
Draco a entregou a moeda, que dizia: “Encontramos o Philip, ele está bem.”
Do jeito que estava, Hermione pulou no pescoço de Draco, chorando de felicidade.
- Graças a Deus!
- É!
Ele a segurou pela cintura e sentiu o coração acelerar com o contato. De uma maneira ou de outra ela estava novamente em seus braços. Começou então a acariciar com delicadeza o cabelo, que estava pesado por conta da chuva.
- Eu não te falei que ia ficar tudo bem? – falou carinhoso.
Subitamente, Hermione endureceu. Só agora se deu conta do que tinha feito, seu corpo estava colado ao dele, sentiu-se arrepiar e sabia que não era por causa da chuva. Afastou-se um pouco e se deparou com os olhos dele perfurando os seus. As roupas grudadas ao corpo, mostravam cada detalhe do corpo do outro. Era a primeira vez que se viam de maneira tão íntima depois de tanto tempo. As respirações descompassadas e os batimentos acelerados eram visíveis.
Draco sentiu uma onda de calor invadi-lo, esqueceu-se da chuva, vento ou frio. Mesmo que aquele não fosse o momento, estava se sentindo completamente atraído, com uma imensa vontade de tomá-la em seus braços naquele instante, ela estava tão perfeita. Sem contar que ela o olhava como há muito tempo não fazia, com carinho, saudade e amor. Não conseguiu evitar em se sentir mais vivo.
Naquele momento não havia espaço para sentimentos contraditórios. A forma com que Draco a tratara a noite inteira, o carinho, o respeito, a preocupação com o filho, tirou toda e qualquer raiva que sentisse daquele homem. Um misto de saudades, desejo, ternura, tomou conta dela. Sentiu a face queimar quando notou que ele a despia com os olhos, riu achando graça em como ainda conseguia agir como uma adolescente perto dele.
Será que me dá
Que brota à flor da pele será que me dá
E que me sobe as faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo me faz suplicar
Agarrou-o novamente e dessa vez o beijou como nunca havia feito, com sofreguidão, avidez, como se estivesse com medo de vê-lo partir novamente. Draco ficou surpreso, inicialmente, não esperava por aquela atitude, mas ao sentir a língua dela pedir passagem parou de pensar, segurou-a mais forte pela cintura se entregando ao momento. Beijavam-se intensamente, como se a chuva estivesse levando todo e qualquer ressentimento que pudesse existir entre os dois. As mãos tocavam sem culpa ou pudor e as línguas seguiam uma dança lasciva.
O que não tem remédio nem nunca terá
O que não tem receita
Perderam a noção de onde estavam e o que estavam fazendo, o contato era praticamente total, já que as roupas molhadas faziam uma fina barreira no corpo, que era a única coisa que os separava, estava atiçando mais o desejo que ambos sentiam. Prestes a perder o controle, mordeu de leve o lábio inferior dela, arrancando-lhe um gemido. Sabia que logo não conseguiria parar, mesmo que quisesse. E então, a boca dela se deslocou para o pescoço, apertou-a mais contra o corpo. Queria mais! Sem pensar muito, encostou-a a um tronco com um pouco de brutalidade. Ela reclamou com um muxoxo e ele se desculpou com um murmúrio. Os olhos se encontraram mais uma vez. Sem pestanejar começou a beijar, morder e lamber a orelha dela. Ao sentir o corpo dela ficar mais relaxado e as unhas dela fincarem em suas costas, passou a acariciar seu ventre por baixo da blusa, e logo depois seus seios.
Que dá dentro da gente que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Hermione sentiu as pernas fraquejarem, seu corpo queimava como brasa por onde ele tocava ou beijava, Draco a segurou com o braço livre com mais força. Os lábios voltaram a se encontrar em um beijo sedento. Já não havia chuva, frio ou Philip... Philip, tinham que parar... Os pensamentos de Hermione novamente se perderam quando sentiu a boca de Draco em seu pescoço, tirando o bom senso que tentava voltar.
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso nem nunca terá
O que não tem cansaço nem nunca terá
O que não tem limite
Quando voltou para beijá-la, ela desviou o rosto, estava rindo, sem entender o que estava realmente acontecendo, tentou novamente, e ela mais uma vez desviou.Ficou encarando-a, esperando que ela saísse dali e acabasse com tudo. No entanto, ela roçou os lábios nos dele, e assim que ele foi aprofundar o beijo, desviou. Se ela queria jogar, então que assim fosse.
Estava fascinado com os novos encantos da sua “menina”, já não era mais a mesma, agora tinha truques e estratégias tendenciosas para levá-lo à loucura. Ficaram algum tempo apenas provocando o outro. Sem resistir mais, segurou-a e voltou a beijá-la como se sua vida dependesse daquele beijo.
Era como um vício, simplesmente não conseguia manter seus lábios longe dos dele.
Que me queima por dentro será que me dá
Que me perturba o sono será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
E todos os suores me vêm encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar,
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem juízo
Hermione mordeu o lóbulo da orelha do homem, arrancando um gemido rouco do mesmo. Sabia que, a cada toque, ficaria mais difícil se afastar. Ela vestia uma blusa de lã verde musgo e uma calça jeans. Draco estava com uma camisa vermelha e calça jeans preta.
Voltou a mão ao ventre dela e, sem que tivesse tempo de reclamar, arrancou-lhe a blusa. Mal teve tempo de apreciar a visão, o sutiã era da cor da blusa, e entrava em contraste com a pele clara da mulher, mas rapidamente foi fazer companhia à outra peça, no chão úmido da floresta. Enquanto isso, beijava, lambia e mordiscava levemente os seios. Estavam em êxtase. Hermione não conseguia reagir ou pensar em nada, apenas passeava das costas largas para a nuca e o cabelo do homem, traçando movimentos voluptuosos com as unhas por toda a extensão. Só ele era capaz de deixá-la assim, sem ações, sem pensar, sem bom senso, como poderia evitar? Estavam no meio da Floresta Proibida!
Logo a camisa dele também desaparecera. As ações se tornaram mais intensas e explosivas, estavam prestes a consumar o que desejavam há tanto tempo, enquanto Draco passeava do pescoço aos seios, ela o arranhava as costas. Estavam prontos, desceu as mãos para abrir a calça dela, quando a moeda que estava em seu bolso voltou a queimar. Hermione não sentiu porque sua moeda estava perdida com as roupas.
- Maldição! – reclamou se afastando.
- O que foi? – perguntou, respirando com dificuldade.
- Esta moeda! Por que diabos ela tem que queimar?
Como se tivesse acabado de se dar conta do que esteve prestes a fazer, ela enrijeceu.
- É alguma coisa com o Philip?
Draco começou a ver, irritado.
- Estão perguntando se estamos perdidos... merda!
Sentiu-se aliviada e envergonhada.
- Temos que voltar!
Frustrado, constatou que ela tinha razão, estavam ali por causa de Philip. Porém o garoto estava seguro na escola e eles tinham e queriam vê-lo. Voltou a beijá-la, dessa vez mais calmamente, aproveitando cada toque. Ao sentir novamente uma onda de prazer se apoderar de si, decidiu parar. O contato com a pele dela sempre o deixou sem rumo. A amava e desejava tanto que chegava a doer. Afastaram-se lentamente e ficaram algum tempo com as testas encostadas, encarando-se enquanto recuperavam o fôlego e a sanidade.
Ele acariciou o rosto dela com delicadeza e a levantou pelo queixo.
- Você sabe que nunca deixei de te amar?
Não houve resposta.
- Caso não saiba, eu sempre te amei!
Os dois ficaram por um momento sem saber o que fazer. Na realidade, queriam dar continuidade ao que estavam fazendo, mas ao mesmo tempo tinham que voltar.
- Vamos encontrar nosso filho.
Ela acenou positivamente e começaram a se vestir. Quando estavam prontos e ela se virou para ir embora. Ele a segurou delicadamente pelo braço.
- Antes, – puxou-a, trazendo-a para perto, com um sorriso travesso. – vou aproveitar só mais um pouquinho o momento, afinal, eu não sei se, quando voltarmos, vou encontrar a senhora Potter ou a minha Hermione.
Não teve tempo para ficar sem graça, irritada ou qualquer outra coisa com o comentário, logo ele a beijou novamente com paixão e, sem resistência, se entregou. Ela também não sabia com quem ele encontraria quando voltassem. Um beijo rápido, mas tão intenso quanto os anteriores. Ao se afastarem, ele se aproximou do ouvido dela e sussurrou:
- Você continua maravilhosa!
Ela sorriu.
- E você continua indecente.
- Sabia que você me deixa completamente louco?
- Preciso falar que fiquei seminua no meio da Floresta Proibida? – comentou com um sorriso quase envergonhado.
Ele sorriu.
- Vamos, Draco! Já estamos bastante atrasados!
Seguiram o caminho de volta para Hogwarts. Levaram mais de meia hora para conseguirem encontrar a orla da Floresta. Hermione sentiu a pernas faltarem, por um momento, e parou na entrada do castelo, Draco a acariciou e falou em tom acolhedor:
- Vamos lá, vou estar com você.
Ela sorriu nervosa.
- Não sei o que fazer.
- Logo mais você vai descobrir, você sempre sabe.
- Fico feliz que você esteja ao meu lado.
Beijou o rosto dele de maneira casta. Seguiram na direção da sala de Minerva McGonagall. No corredor, em frente à porta, encontraram Harry e Meg. Harry andava de um lado para o outro. Os quatro estavam encharcados e sujos de barro.
- Desse jeito vai fazer um buraco no chão! – reclamou Meg mal humorada.
- Desculpe, mas eles não chegam! – retrucou emburrado.
- Se é de nós que estão falando, estamos aqui. O que é isso na sua testa, Madson?
- Nada não Malfoy.
Ele fez alguns movimentos com a varinha e fechou o ferimento da mulher.
- Onde ele está? – perguntou Hermione.
- Lá dentro. – informou Harry. – Vocês demoraram!
- Estávamos muito distantes da orla. – ela se justificou sem graça. – Onde estão Ron e Hagrid? Quero agradecê-los.
- O Ron foi comer alguma coisa, você o conhece! E o Hagrid foi levar o Canino para a cabana, estava nervoso, preocupado com vocês. – explicou. – Estava te esperando, Mione, não quero falar com ele sem você.
Ela deu um sorriso fraco. Gina saiu de dentro da sala acompanhada por Neville.
- Que bom que chegou, Mione, o Hagrid estava querendo ir atrás de vocês.
- Como o Philip está, Gina? Ele se machucou?
Gina e Neville se entreolharam, como se procurassem as palavras, deixando-a mais preocupada.
- Me diga que ele está bem... – pediu em pânico.
- Acalme-se, ele está bem.
- ÓTIMO! Estava até agora, porque quando eu colocar as minhas mãos nele... vou apertar seu pescoço até ele sentir dor! – Harry bradou irritado.
- É melhor se acalmar, Harry, ou vai apertar mesmo o pescoço dele.
Harry, Hermione e Draco olharam atentos para Gina, esperando que ela continuasse.
- Parece que nada aconteceu, ele está sentado na cadeira da Minerva como se tivesse sido convidado para tomar um chá. Ela está doida com ele!
- Como?!
- Qual é, Mione? Não me diga que imaginou que seria diferente? Achou que ele estaria mostrando arrependimento, orgulhoso como ele é! Até parece que não conhece nosso filho. – Harry falou sem ser grosseiro após um longo suspiro. – Vamos tentar domar nosso pequeno rebelde.
- Certo.
- Você vem Meg? Afinal esteve conosco nas buscas? – perguntou Harry atencioso.
- Acho melhor não, sabem como é, tem que ser algo entre vocês. – respondeu com um sorriso franco.
Abriram a porta e a escada espiral apareceu na frente deles. Antes de subir Harry se voltou para Draco e o chamou:
- Você também, Malfoy, afinal, é o pai dele.
Draco assentiu nervoso e os acompanhou.
Minerva tinha os olhos vermelhos e arregalados, em seu rosto havia uma expressão de fúria. Estava possessa.
- Vocês! Dêem um jeito nesse garoto ou darei eu! – vociferou antes de sair.
Ficaram parados esperando a diretora sair e encararam o garoto. Um silêncio surdo tomou conta da sala por algum tempo, até Hermione ir até o filho e abraçá-lo de uma maneira sufocante.
- Tive tanto medo por você!
O menino retribuiu o abraço aliviado, sempre conseguia se safar das broncas, mas teve medo de não obter sucesso dessa vez.
- Eu também, mamãe! – olhando por cima do ombro dela, encontrou os olhos de Harry. Sentiu a vergonha tomar conta de si, não podia decepcionar novamente o pai.
- Perdoe-me, papai. – pediu choramingando.
Harry manteve a expressão dura.
- Por que fez isso?
- Não sei, estava confuso, chateado.
- Isso não é desculpa.
- Eu sei. – respondeu cabisbaixo.
- Prometa que isso nunca mais vai se repetir.
O garoto acenou positivamente, e Harry partiu de encontro ao filho e se juntou a Hermione no abraço.
Draco olhava para a cena sem saber exatamente o que sentir. Vendo os três juntos daquela maneira, sentiu-se um intruso, alguém horrível por querer destruir uma família.
- Mas você está bem?
- Estou sim!
- Deve estar com fome, comeu alguma coisa? – perguntou Hermione.
- Ainda não.
- Vá para o salão da Grifinória, tome um banho que vou pedir aos elfos que sirvam alguma coisa para você comer.
- Obrigado, mãe. Vou indo então.
Draco chegou a pensar que aquilo era uma brincadeira de mau gosto, mas vendo que eles iam realmente permitir que Philip fosse embora, decidiu se intrometer.
- Você não vai a lugar algum. – sua voz saiu um pouco trêmula.
Os três olharam para ele com incredulidade.
- Ele precisa comer alguma coisa e tomar um banho! Olhe o estado em que ele está! – retrucou Hermione impaciente.
- Ele por acaso viu o estado em que estamos? Ele sabe que, além de colocar em risco a própria vida também nos colocou em risco? É claro que não sabe, e nem tampouco quis saber. Veja o estado em que você ficou nas últimas horas, Hermione.– a voz de Draco saiu mais firme.
- Draco...
- Hermione ele não vai a lugar algum! Não sei o que está acontecendo com vocês. – olhou de Hermione para Harry. – Philip não vai sair daqui sem as saber as conseqüências de seus atos. Principalmente as que poderiam ter acontecido.
- Você está louco. – retrucou displicente e olhou para os pais. – Boa noite para vocês!
- Philip fique onde você está. – ordenou.
- VOCÊ NÃO É NINGUÉM PARA MANDAR EM MIM!
- SOU O SEU PAI! AGORA SENTE NESSA CADEIRA! – bradou Draco, apontando para a cadeira de Minerva.
Philip, assustado, olhou para Harry, como se estivesse pedindo ajuda, mas o moreno o incentivou a obedecer. O garoto engoliu em seco, e então se sentou. Hermione olhava assustada para a cena. Draco passou a mão pelo rosto tentando ficar calmo. O que deveria fazer agora? Ele pensou que Harry e Hermione resolveriam tudo, mas os dois foram omissos. Sentindo raiva de ambos, ele os encarou e para desabafar a tensão e o nervoso por eles não terem tido outra atitude falou:
- Onde fica a história de apertar o pescoço dele? Estou impressionado. – concluiu de maneira sarcástica.
- Não sei como os comensais costumam tratar os filhos, mas as pessoas normais não descontam a raiva em cima de crianças. – Harry respondeu irritado, era só o que faltava, esse imbecil dizer como ele devia ou não educar um filho, justo ele, que não tinha a menor idéia do que era ter um.
- Escute aqui, Potter, não estou com raiva, nem tenho por que estar! Mas ele agiu errado e merece ser punido. E, caso queira saber, os comensais só castigam os filhos quando fazem algo contra a sua honra; casos como este eles sequer consideram, e sabe por quê? Porque a maioria simplesmente não se importa, acham que é perda de tempo. Agora ouse sujar o nome de um deles para ver o que acontece.
Harry estava furioso, sentiu vontade de atacar Draco, mesmo sabendo que ele estava certo. Sentiu Hermione segurando sua mão, para acalmá-lo, ela o conhecia como ninguém. Draco respirou fundo e continuou mais calmo. Sem saber como agir, optou por contar a verdade, estava na hora do garoto conhecer o risco que corria.
- Está na hora de você saber de duas coisas importantes: primeiro, por que eu parti e segundo, por que estamos em Hogwarts.
- Draco, isso não é necessário. – suplicou Hermione.
- Exatamente, cale-se Malfoy! – ordenou Harry, que estava vermelho de raiva.
- Vocês já estão bastante calados por mim! – retrucou ríspido.
Philip se levantou em um pulo da cadeira e, antes que a mãe intervisse novamente, falou:
- Eu quero saber!
- Vou te contar, agora senta aí!
Philip obedeceu sem pestanejar, queria saber o que estava acontecendo e, se quem estava disposto a contar era o imbecil do Malfoy, que assim fosse.
- Você vai mentir? – perguntou desconfiado.
- Não, mas aprenda uma coisa ,Philip, se a minha intenção fosse mentir, eu não responderia afirmativamente a sua pergunta; ninguém responderia.
- Mas eu deixaria a pessoa em alerta mostrando que não confio em tudo o que ela diz! – respondeu prontamente. Draco sorriu de lado.
- Você é bem filho da sua mãe mesmo.
Philip sorriu como o pai. Hermione e Harry ficaram em pé próximos à mesa, ansiosos pelo que Draco falaria. Harry estava um pouco mais calmo, o que fazia uma certa vergonha vir à tona; sabia que estava errado e que Philip merecia um castigo, mas simplesmente não conseguia, tanto ele quanto Hermione sempre foram omissos com o garoto, provavelmente por tê-lo feito viver em uma mentira imposta por eles.
- Filho, o que você tem que entender é que...
- Não me chame de filho!
- Não seja infantil! Eu sou seu pai e vou te chamar de filho! – Philip se calou. – Como eu estava dizendo, você tem que entender que eu não deixei a sua mãe por não amá-la, mas sim por amá-la demais.
Os olhos de Draco e de Hermione se encontraram e ambos ficaram sem reação por algum tempo.
- Vai transformar esse momento em uma peça teatral para dar em cima da minha mãe ou vai direto ao assunto? – perguntou impaciente e irritado.
Hermione corou.
- Não, mas isso faz parte da história. – respondeu, voltando a atenção ao filho. – Assim que Dumbledore morreu, eu vi meu pai morto e descobri que minha mãe havia sido assassinada. Isso fez com que eu me decidisse ir para o lado da Ordem, e foi então que eu me apaixonei por Hermione. Não foi muito fácil fazê-la acreditar que o que eu sentia era verdadeiro, mas eu consegui, e começamos a namorar. – fez uma pausa – Sua mãe e eu estávamos apaixonados, fazíamos de tudo para pegarmos as mesmas missões ou qualquer coisa que nos deixasse juntos. – Draco não conseguiu conter um sorriso, sua atenção já não estava mais em Philip, e se estivesse teria visto a cara de total descontentamento do garoto. – Queríamos aproveitar cada segundo, pois nunca sabíamos se seria o último. O dia da última batalha chegou e todos lutaram bravamente. Sua mãe salvou minha vida e logo depois foi ferida. Fui com ela para o hospital e lá me informaram que não era nada grave, que tudo que precisava era de descanso, então voltei ao campo de batalha para ajudar na busca e reconhecimento dos corpos. – Draco puxou respirou profundamente. – E foi lá que encontrei meu pai.
- Mas ele não tinha morrido? – perguntou Philip, sem conseguir conter a curiosidade.
- Eu pensei que estivesse, mas não estava. Foi tudo um plano dele e do Voldemort para que eu sentisse medo de abandoná-los e seguisse o lado das trevas; porém o tiro saiu pela culatra.
- E o que aconteceu?
- Aconteceu que ele sabia que eu estava com a sua mãe e ameaçou matá-la caso não terminasse a nossa relação. Minha família sempre se achou superior por ser “sangue-puro”.
- O cara ameaçou a minha mãe e você não fez nada? – Philip perguntou incrédulo.
- Ele é o meu pai!
- E daí? Pelo que você está me falando ele é um tremendo filho da...
- Eu realmente não sei onde está aprendendo esse seu vocabulário! – cortou severamente Hermione.
- De qualquer modo, Philip, ele me pegou desprevenido. Imagina como você ficaria se acreditasse que seu pai estivesse morto e, de repente, ele aparecesse vivo na sua frente? Fiquei assustado.
- Sei bem como é isso. – respondeu pensativo. – Afinal, você apareceu e se apresentou como meu pai, quando eu acreditava que era o... – Philip ficou sem saber o que falar, chamar “seu pai” de Harry, soava estranho. – Você entendeu!
- Claro que entendi.
Harry, de algum modo, estava se sentindo enciumado em ver os dois conversando e se entendendo, sabia que esse entendimento era preciso e que acabaria acontecendo. Sempre achou “o filho” parecido com Malfoy, mas, de repente, aquela semelhança o estava incomodando.
- Mas e aí, o que aconteceu depois?
- Depois eu decidi que iria atrás do meu pai, tentar capturá-lo. Pensei que assim sua mãe estaria segura, Lucius certamente pensaria que eu estava partindo por medo e que não voltaria, então a deixaria em paz, não ia querer arriscar a liberdade à toa.
- Ele era um Comensal?
- Sim, era.
Philip se sentiu enjoado, cada fato novo de sua verdadeira família o envergonhava, não conseguia ver nada de heróico nela. Como se soubesse o que estava se passando na cabeça do filho, Hermione interviu.
- Sua avó morreu tentando proteger seu pai. Ela foi contra o que Voldemort e Lucius planejaram, e então eles a mataram.
- Nesse caso, minhas duas avós bruxas fizeram a diferença! – disse satisfeito se referindo a Lílian e Narcisa.
Phillip ainda era uma criança, e como tal, precisava de heróis.
- E então?
Draco olhou para Harry e pode notar que o moreno estava com medo dele contar que Harry sabia de tudo isso.
- Terminei com a sua mãe através de uma carta, e sem ela entender direito o por quê, e fui embora. – Harry agradeceu silenciosamente. – E por isso nunca soube de você.
- Você disse que ia voltar depois que capturasse esse tal de Lucius; por que não voltou?
- Eu descobri que sua mãe havia se casado com Harry e decidi esquecer a história, pensei que ela não me amasse como eu a amava. Só agora descobri que Harry se casou com ela para protegê-la, naquela época não consegui pensar nisso, estava cego de ciúmes.
Um silêncio incômodo tomou conta da sala. Draco, Hermione e Harry sentiram como se tivessem voltado no tempo e passado por aquilo tudo novamente, enquanto Philip parecia armazenar todas as informações. Depois de um longo período, Philip perguntou:
- Certo, e como essa história traz vocês para Hogwarts?
- Philip, você terá que compreender que o que eu vou te dizer agora é muito sério. Minha família é tradicionalmente contra os chamados “sangue-ruins”. Nunca um Malfoy se envolveu com um nascido trouxa, entende? Nunca, até eu. Por isso meu pai colocou em risco a sua liberdade; ele certamente prefere morrer a perder a honra dos Malfoy. – um ar tenso tomou conta da sala. – Acontece que ele descobriu que você é meu filho e não aceita isso, pelo fato de sua mãe não ser nascida bruxa.
- Desgraçado!
- E por isso ele está atrás de você!
- COMO?
- Exatamente, ele quer... quer te matar.
- E por quê? – perguntou com a voz aguda.
- Você é um mestiço para ele. Ele acredita que você esteja “sujando” o sangue da família.
- Então manda ele te matar! Quem sujou foi você, e eu quem pago?
Draco rolou os olhos.
- Não é a mim que ele quer, até porque eu sou o único que pode dar continuidade à família. No entanto, não aceita que seja com uma trouxa. Na cabeça dele, se conseguir te eliminar tudo será resolvido, entende?
- Se eu entendo? – a voz novamente ficou aguda. – O que eu entendo é que você foi embora inicialmente por um motivo nobre, mas ainda assim covarde, poderia muito bem ter ficado com a minha mãe e ter tentado vencê-lo, mas não, VOCÊ PREFERIU FUGIR!
Sem acreditar no que estava ouvindo, Draco perdeu a cabeça e retrucou nervoso.
- Talvez um dia você ame alguém como eu amo sua mãe e, então, vai ser capaz de entender como é difícil para alguém como nós dois, que estamos acostumados a termos tudo, abrir mão de algo que se quer tanto. Talvez entenda como é difícil deixar o egoísmo de lado e colocar uma pessoa acima de qualquer coisa!
- COVARDE!
- Já chega! – bradou Harry.
- Pai, por culpa desse... – Philip olhou com desprezo para Draco. – imbecil, tem um cara querendo me matar!
- Sim, seu avô está querendo te matar, e é por isso que sua mãe, eu e ele estamos aqui, para te proteger, mas se você continuar fazendo coisas como fugir para a Floresta Proibida, vai ficar realmente difícil! Talvez até poupe o serviço do Lucius sendo morto por alguma criatura.
- Harry!
- É verdade, Hermione, e por pior que seja, Draco tem razão; nós somos muito moles com o Philip, ele merece um castigo!
Philip ficou nervoso, as coisas saíram do controle, tinha se livrado do castigo e agora, por culpa do Malfoy, agora iria recebê-lo.
- Sim, é verdade. – concordou Hermione. – Mas qual?
- Não sei se posso me intrometer...
- Pára de graça e fala logo! – Harry não pediu, praticamente mandou.
- Ele foi escolhido para ser o novo apanhador da Grifinória, certo?
- NÃO! – o desespero foi tomando conta do garoto, isso não!
- Excelente! Você nunca mais vai jogar quadribol! – determinou Hermione.
- Por favor, isso não!
- Mione, não está pegando muito pesado? – Harry interveio. – Não poder “nunca” mais jogar quadribol é demais!
- É verdade, Hermione. – apelou Draco. – Pensei em algo mais leve, como uma partida.
- Só porque a próxima é contra a Sonserina! – Philip estava vermelho de raiva.
- Três partidas. – decidiu Hermione.
- Mione, assim ele vai perder muitos jogos na temporada!
- Está bem, Harry, duas então e não se fala mais nisso!
- Está certo!
- VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO!
- E por que não? – perguntou Hermione calmamente.
- Porque estão agindo como meus pais, mas aqui são meus professores.
- Philip, sou a diretora da Grifinória e te garanto que muitos alunos estão irritados com você pela quantidade de pontos que tem perdido. Estou agindo pelo bem da casa, poderíamos tirar mais pontos, mas assim não estaríamos punindo você, pois parece não se importar, portanto, é um castigo completamente plausível. Seu pai já foi proibido de jogar por muito menos!
- Filho, não discuta! Vá tomar banho agora, que mandaremos algo para você comer!
- Mas pai...
- Vá!
Philip saiu chateado da sala. Sentia-se traído pelo pai, ele não fico ao seu lado quando mais precisava, e também tinha o Malfoy; fingir que o aceitava seria muito mais difícil do que ele pensava.
Amores, para quem não conhece a música da fic, é "O que será" do Chico Buarque com o Milton Nascimento... achei que tinha tudo haver com o momento...
BjS!
Espero que gostem e comentem mtooooooooo... rs
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