Floresta Proibida



N/A:Não é ilusão, realmente estou postando o cap... vcs não tem idéia do como estou feliz por isso!!!!!!
Sério galera, eu fico super chateada qndo demoro tanto para postar, mas foi muito difícil... digamos que além de ter sido um cap. complexo, vcs verão que é verdade, ainda tive alguns problemas extras...
O cap. 18 está praticamente pronto... devo passar para ela ainda essa semana... oq quer dizer que não demora a vir!!!!!!
Obrigada pela paciência.

Christine Martins,essas coisas sempre acontecem não é mesmo, eles só chegam na hora errada... rs
Obrigada!!!
BjS!

eduarda pirini pedro, que bom que gostou! Fico realmente feliz!!! Ele vai falar coisas muito duras, prepare-se... Obrigada!
BjS!

Tanne, bom, nesse momento não acredito que ele vá dá uma chance ao Draco não... está com muita raiva!!! Mas tudo pode acontecer!
BjS!


Bella D., seja muito bem vinda!!! Que bom que está gostando!!!
Na realidade está todo mundo torcendo pelo Harry tbm, ou melhor, a grande maioria... Adorei oq vc flou, o Draco é realmente arrogante qnto aos sentimentos dela, mas talvez seja para se defender...
Mas esse cap. vão ter mtaaaas reviravoltas... rs
Espero que continue gostando!
Muito obrigada!
BjS!!!

Bella Malfoy #), eu demorei, sorry!!! Mas ele está vindo ai, o novo cap!!!
BjauM!
Obrigada!

Anna Fletcher, não chora não!!!! Tá aqui!!!! :D:D:D
Obrigada!
BjS!

Bia Luz, muitooo obrigada! AMEI seu comentário... Será que a Mione está presa a um passado????? Ela realmente tem um homem maravilhoso ao lado dela, o Harry é um marido mais que perfeito e um pai exemplar...
Bom, não tenho mto oq flar... amo os dois... uahuahuaha
Espero que goste!
BjauM!!!!

Anna Fletcher, calma, calma!! Está aki!! :D:D:D:D
Muito obrigada por estar sempre aqui Anna!!!
BjS!

Debyh Wood, está desculpada, afinal, eu tbm desapareci... rs
Preciso confessar uma coisa, seu comentário me ajudou mtooooo... eu AMEI ele... estou realmente feliz pelo fato de tanto o Harry tanto o Draco terem torcida!!! Muito mesmo!
Eles estão agindo feito crianças, é exatamente isso! A disputam como disputavam tudo na época do colégio...mas a pergunta é, os dois estão fazendo isso???
Muitooo obrigada!
BjS!!!

Anna Fletcher, é um filho problemático... rs!!! Eu não criei nada!!!! *Faz cara de dó!
Foi a Mione e o Harry que não deram limites a ele... mas eu amo esse menino!!! É realmente como um filho para mim!
Vlw!
BjS!!

cαяσℓiиα,espero que goste!!!!!!!! :D:D:D:D
Obrigada!
BjS!

Anna P...Otaku..o/,desculpa, desculpa... mas a paradinha foi essêncial!!! rs
Vc tbm faz isso! :P
Como disse, amei a sua fic, agora eu quem dá a bronca... att!!!!
Obrigada!
BjS!

Bella Malfoy #), demorei, mas está aqui... que bom que gostou do trailer, estava inspirada nele...
Muito obrigada!
BjS!

ՏՁ Laah Potter ՏՁ,muitoooo obrigada!!!!! Minha fic está meio comprida para pegar no meio né? Mas lê sim!!!!
Fico feliz que tenha gostado de ESFV, foi a minha primeira fic e tenho um carinho todo especial por ela...
Obrigadão pelo elogio!
BjS!

Elenissima, fui e amei!!! No primeiro cap. o Draco tá todo lindo msm!!!
Estou esperando a sua volta... :D:D
Obrigada!
BjS!

Laura Seixas de Lacerda, fui descoberta... rsrs
Fico feliz que tenha me achado aqui... é realmente compensador qndo alguém procura a nossa fic em outro lugar... obrigada msm!
Acho que esse cap. vai revelar muitas coisas sobre a fic... espero que goste!!!!!
Seja bem vinda e não deixe de voltar!!!!
BjS!!!

Muitoooooooooooooo obrigada pelos coments... vcs são lindas!!!!!!!!!!!

Agora vamos ao que interessa....




Havia um tempo em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu

Agora eu vejo,
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim

E agora eu ando correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa o que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar

Agora eu vejo,
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim

E agora é tarde, acordo tarde
Do meu lado alguém que eu não conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia

Agora eu vejo,
Aquele beijo era o fim, ah era o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
E nunca mais, nunca mais, ou...

Entre a Cruz e a Espada

Legião Urbana



17 – A Floresta Proibida


Ele começou a bater palmas e falou espumando de raiva:
- Bravo, bravo! Como se não bastasse a vergonha que fizeram meu pai passar hoje, vão ficar se encontrando às escondidas pelo castelo? – Hermione e Draco ficaram imóveis. – Tenho nojo de vocês! – concluiu irado encarando a mãe.
- Filho, não é o que você está pensando...
- CALE A BOCA! E não me chame de filho. – concluiu amargurado.
- Philip, não fale assim com a sua mãe!
- NÃO SE META NA CONVERSA, SEU IDIOTA! VOCÊ NÃO PODE SIMPLESMENTE SUMIR? TEREI O MAIOR PRAZER EM ESQUECER QUE TE CONHECI!
- Sinto em desapontá-lo, mas eu não vou sumir por um capricho seu.
- CAPRICHO? Desde que você apareceu tudo tem dado errado. VOCÊ É UM FILHO DA P...
- JÁ CHEGA PHILIP!
- Deixa ele falar Hermione, quem sabe assim a raiva não diminui. Eu costumava me sentir melhor depois de xingar alguém.
- EU NÃO SOU COMO VOCÊ!
- É SIM! – Draco se aproximou irritado do garoto. – É tão parecido comigo que só pelo fato de estar infeliz precisa maltratar alguém que ama, e é por isso que está fazendo sua mãe sofrer!
- Eu, fazendo a minha mãe sofrer!? – perguntou com a voz aguda. – Foi ela quem decidiu vir para Hogwarts, foi por causa dela que meu pai te bateu hoje à tarde e passou o maior vexame, e é por causa dela que eu estou nessa maldita sala e por pouco não presenciei você a beijando. BEIJANDO A MINHA MÃE! Quem está fazendo quem sofrer aqui?
Philip estava vermelho de raiva e limpou bruscamente uma lágrima que teimou em escorrer. Hermione tomou a dianteira.
- Você está certo. – falou com a voz trêmula, também estava prestes a chorar.
Ele a olhou com desprezo:
- Estou cansado disso, cansado de você e desse babaca! Se pudesse, nunca mais olharia para a cara de vocês.
- Philip. – ela tentou colocar as mãos sobre os ombros dele, mas ele se afastou rancoroso.
- Não encoste em mim.
Philip saiu da sala a passos pesados.
- Filho, volte aqui, por favor!
Ela tentou segui-lo e Draco a segurou.
- Deixe-o um pouco sozinho, vai ser melhor.
- Não me diga como devo agir com o MEU FILHO! QUANTAS VEZES VOU TER QUE TE EXPULSAR DA MINHA SALA, MALFOY?
- Não adianta me tratar assim.
- Eu não te tratei diferente até agora. – retrucou secamente.
Draco não falou mais nada, encarou-a tristemente e saiu, deixando uma Hermione arrasada pra trás.




Quando Harry chegou à sala comunal dos professores, estava tão distraído que pensou estar sozinho, porém uma pessoa o chamou:
- Harry?
- Ah, oi Meg.
Ele sentou cansado em uma poltrona à frente da que ela estava.
- Como você está?
- Cansado, triste e me sentindo um idiota.
- Você não devia ficar assim, Harry.
- E como eu deveria ficar? Me comportei como um moleque hoje, e pior, na frente dos meus filhos. – disse arrasado.
- Não diga isso, você se comportou como um homem apaixonado se comportaria. – confortou-o.
- É...
- Harry não fique assim, é sério!
- Eu estou perdendo a Mione, Meg. E não sei o que fazer.
Meg se calou por algum tempo e ficou fitando o homem à sua frente. Os olhos que ela conheceu traziam um verde brilhando intensamente, e naquele momento estavam opacos, tristes.
- Não precisa ser assim.
Harry, confuso, encarou Meg. Nunca tinham conversado sobre algo sério antes e ele sorriu ao ver que ela tentava confortá-lo. Sempre gostou da sensação que lhe percorria quando alguém se mostrava preocupado com ele.
- Mas vai ser, por mais doloroso que possa ser, eu sempre soube que ela o amava.
- Neste caso, não é você quem vai perdê-la. – Harry levantou os olhos, curioso. – Ela é quem vai te perder, você acha que é fácil encontrar um cara tão maravilhoso como você? – deu uma piscadela fazendo-o sorrir.
- Fico feliz que algumas mulheres me vejam assim. – respondeu em tom de brincadeira.
- Você ficaria surpreso em saber o que à maioria das mulheres acha de você.
Meg pareceu constrangida depois de dizer aquilo. Harry teve a impressão de que ela deixou as palavras escaparem de sua boca, e sorriu do constrangimento dela. Ele se levantou, foi até ela e depositou um beijo em sua testa.
- Obrigado! Foi muito bom conversar com você.
Meg não era do tipo de mulher que corava por timidez, mas Harry viu a face dela ficar ligeiramente rosada ao responder: - Eu vou ver se consigo colocar um pouco de juízo na cabeça da sua esposa, não se preocupe.
- Obrigado!
Nesse momento Draco entrou e eles se encararam com todo o ódio que podiam sentir. Vendo que aquilo não terminaria bem, Meg interviu.
- Vocês dois já fizeram o bastante por hoje, é melhor irem para os seus quartos.
- Sabemos o por quê da briga não é mesmo Potter?
- Claro que sim, é porque você não aceita perder.
- Perder? – perguntou transtornado. – Você estava machucando a Hermione, é disso que eu estou falando!
- Não se faça de santo, Malfoy! Não combina com você. – respondeu com raiva.
- Claro que não me faço, mas também não sou hipócrita como você, nós sabemos o que aconteceu. – retrucou exaltado.
- Você dois, por favor...
- Não se preocupe, Meg, eu estou indo. Boa noite! – Draco saiu com a expressão cansada.
- Harry, o que deu em você?
- Não vou perdê-la para o Malfoy! Não pra ele. – o moreno estava transtornado.
- Você está falando como se a Mione fosse um troféu de um torneio de quadribol.
- Talvez, mas se for assim, melhor. Malfoy nunca foi páreo para mim nesse jogo e não é agora que será.
Meg olhava atordoada para Harry. Naquele momento ele não parecia mais o homem apaixonado com quem conversou há alguns instantes.
- Eu não esperava por isso. Você não é assim.
- Cansei de ser bonzinho.




Meg ficou esperando por Hermione na sala comunal. Ela demorou um pouco para aparecer, mas assim que a viu Meg a arrastou para o seu quarto.
- Mione, eu preciso conversar com você.
- Isso eu já percebi, mas onde é o incêndio para você estar tão afobada?
- É que nós não conversamos desde que chegamos aqui, e eu preciso mesmo falar com você.
Hermione já tinha uma idéia do assunto, mas esperou que a amiga falasse.
- Como foram as aulas depois do incidente do almoço?
- Os alunos ficaram mudos com a minha presença.
- Sorte a sua, pois os meus estavam eufóricos para comentar o que aconteceu. Eu adoraria saber por que eles te privaram disso!
- Deve ser porque eu estou envolvida, as pessoas não costumam falar na cara o que pensam das outras. – completou triste.
- É, isso é mais ou menos verdade. – Hermione deu de ombros. – Mione, eu quero falar com você sobre o que está acontecendo. – Meg esperou que ela falasse alguma coisa, mas como não o fez, continuou: - Eu não acho certo o que você está fazendo com o Harry! Me desculpe por falar, mas é que eu estava conversando com ele e... – Meg falava muito rápido, como se estivesse com medo de ser interrompida antes de dizer tudo o que queria, mas não adiantou, Hermione a cortou.
- Você não tem por que se justificar, nós somos amigas e eu não espero nada diferente de você.
Meg respirou aliviada.
- Que bom que você me conhece.
- É, mas continue me contando o que você conversou com o Harry.
Meg olhou para a amiga pensando em como contar; ela e Hermione se conheciam há pouco mais de um ano, mas mesmo assim se tornaram muito próximas.
- Ele está muito mal, Mi, perdendo o controle, se alguém me contasse que foi o Harry quem falou as coisas que ele me disse eu não acreditaria... ele sabe que você... que você ainda é apaixonada pelo Malfoy.
- Ele não tem como saber algo que não existe! Eu não sou apaixonada pelo Malfoy! – retrucou visivelmente irritada.
- Olha, Hermione, se você quer mentir para você mesma, isso é um problema seu! Mas mentir para os outros, quando está na cara que você ainda não o esqueceu fica feio - replicou severa.
Hermione bufou. – Ouça bem, Meg, eu o odeio, entendeu? Odeio o Malfoy!
- Mentira!Você gosta dele, só não aceita isso. Talvez seja melhor assumir de uma vez, porque desse jeito você está machucando não apenas si mesma e seus filhos, mas também uma pessoa fantástica que te ama muito.
As duas tinham deixado de lado o tom amistoso em que a conversa começou.
- Eu não admito que me chame de mentirosa!
- Por que não? Você está sendo!
- NÃO ESTOU!
- ESTÁ SIM! Pode ser por teimosa ou até mesmo por burrice, mas o fato é que você está mentindo. Você ainda ama o Malfoy!
- Já chega!
Hermione estava saindo do quarto quando Meg continuou falando em um tom mais compreensivo.
- Eu também não aceitaria, Hermione, deve ser muito duro amar uma pessoa que te fez tanto mal, e mais duro ainda decepcionar uma pessoa como o Harry, mas, por favor, ou abra mão dele ou o ame como ele merece, porque o que você está fazendo com ele não é certo, ele vai acabar fazendo uma bobagem e a culpa será exclusivamente sua.
Hermione não teve coragem de encarar a amiga, sabia que ela estava certa, mas era tão difícil aceitar tudo isso. Ficou admirando a porta por alguns segundos, segurando o choro, e saiu sem olhar para trás.

Sua cabeça trabalhava furiosamente, a briga com Philip, o fato de não conseguir resistir ao Malfoy, às palavras de Meg, tudo estava fervilhando em sua mente e piorou ainda mais quando encontrou Harry sentado em sua cama.
- Harry, o que faz aqui?
- Preciso falar com você.
Ela se sentou ao lado dele e esperou que ele começasse.
- Hermione, o que aconteceu hoje não podia ter acontecido. Eu... eu não sei onde estava com a cabeça. Não sei explicar, mas quando vi o Malfoy, senti muita raiva e minha vontade de acabar com ele foi aumentando gradativamente... Nunca me senti assim. Tenho a sensação de que ele está prestes a tirar algo que é meu, só meu! ¬– ele olhou para o vazio. – Você e os meninos são tudo o que eu tenho e tudo o que eu quero ter, eu sinto como se vocês estivessem escapando por entre os meus dedos.
Harry fechou as mãos com força, como se estivesse segurando algo nelas e sem que ele pudesse evitar, uma lágrima correu seu rosto. Hermione limpou a lágrima de Harry carinhosamente e acariciou seu rosto.
- Harry, eu também sinto muito pelo o que aconteceu, mas você precisa saber que nunca, - ela levantou o rosto dele de modo que teve que encará-la nos olhos. – nunca vai nos perder. Haja o que houver, os meninos são seus filhos.
- E você?
Ela não respondeu imediatamente, levantou-se da cama e falou depressa:
- Está tudo errado! Nós viemos aqui no intuito de proteger as crianças e tudo o que fizemos foi deixá-los mais expostos ainda, nós estamos estragando tudo!
Harry levantou e a segurou, de modo que ela parasse de andar de um lado para o outro.
- Eu sei, e isso que me preocupa, nós envolvemos nossos filhos nisso tudo.
- Eu não entendo por que tudo tem que ser tão difícil!
- Nem eu, estava tudo tão bom até...
- O problema é que os meninos são os mais afetados nessa história toda.
- Eu sei, eu sei. O Philip veio falar comigo. Disse que estava orgulhoso por eu ter dado uma lição no Malfoy. – Harry respirou pesadamente. – Deus sabe que eu não quero que ele sinta raiva do pai, mas fiquei feliz por saber que ele ainda me ama incondicionalmente.
- Harry, você é o pai e o herói dele, sempre vai ser.
- Eu tive tanto medo quando o Draco chegou, pensei que o Philip me trocaria por ele. – comentou contendo o choro.
Hermione o abraçou.
- Não seja bobo, ele te ama! Você é o único pai que ele considera.
Harry sorriu enviesado.
- Agora eu sei disso. Eu nunca vou perder os meus filhos.
- Claro que não. – respondeu tentando animá-lo.
- Isso me deixa muito feliz, mas ainda tem você.
- Eu sempre estarei com você.
- Como o quê? Como minha melhor amiga? Eu não quero só isso.
Ela fechou os olhos e engoliu em seco.
- Talvez, mas independente do que acontecer, estarei sempre ao seu lado.
Instantaneamente a feição de Harry mudou, seus olhos tinham um brilho que Hermione nunca vira antes, algo parecido com obsessão.
- Provavelmente, porque eu não aceitarei te perder.
Hermione o encarou intrigada; Harry falou aquilo com um tom sombrio, como se estivesse dando um aviso a ela.
- Harry, por favor, essa história de novo não.
- Por que não? - ele estava se aproximando perigosamente. – Vamos falar do Malfoy, adoraria saber o que você pensa dele.

A essa altura, Harry a segurava pelos ombros, e seus olhos tinham um brilho maníaco.
- Deixe de bobagem! – ela não se afastou, por mais medo que o estado de Harry estivesse causando, queria mostrar que confiava nele, talvez assim ele se acalmasse.
Harry afastou a alça da blusa dela e começou a beijá-la no ombro.
- Harry, por favor.
- O quê? Você não quer? – ela notou que a respiração dele estava descompassada e o brilho em seus olhos ficava mais forte quando encontrava com os seus. Ele estava intensificando os beijos, alternando-os com mordidas, passeando suas mãos pelo corpo dela com uma pressão maior que o normal, parecia um animal atrás de sua presa. Sem avisos, entrelaçou os dedos no cabelo dela, segurando firmemente a base do pescoço, fazendo com que ela o encarasse, e perguntou:
- Preferia que fosse ele?
Ela o empurrou pelo tórax e o fitou irritada.
- Saia do meu quarto!
- Você ainda não me respondeu. – ele a segurou com força no braço.
- Está me machucando. – choramingou.
- E você ainda NÃO ME RESPONDEU! – ele a apertou com mais força.
- Me solta! O que diabos está acontecendo com você, Harry? – ela conseguiu se desvencilhar por um momento o empurrando pelo tórax.
- NÃO VOU PERMITIR QUE VOCÊ SE JOGUE NOS BRAÇOS DO MALFOY! – ele a puxou para si de maneira brusca.
- Você enlouqueceu!
- Só cansei de ser o bonzinho dessa história toda.

As palavras de Meg passeavam em sua mente como se estivessem zombando dela, “...ou abra mão dele ou o ame como ele merece, porque o que você está fazendo com ele, não é certo, ele vai acabar fazendo uma bobagem e a culpa será exclusivamente sua.”

Ele tentou avançar novamente, mas Hermione conseguiu pegar a varinha e apontou para ele.
- Não chegue perto de mim. – avisou.
- O que você vai fazer se eu desobedecer? – perguntou transtornado, mexendo no cabelo.
Ela ficou sem reação, não esperava por aquilo.
- Assustada? Não está acostumada a ser contrariada por mim, não é mesmo Hermione? Pois eu mudei! Não gostou da nova versão? – perguntou irônico, dando um passo à frente.
Ela não abaixou a varinha, porém, por mais determinada que quisesse parecer suas mãos a denunciavam, pois tremiam. Ela o encarava como se quisesse entendê-lo.
- Nem adianta tentar, você não vai conseguir, esse é um Harry novo!
- Então pegue esse Harry e saia do meu quarto e da minha vida. – bradou.
Ele soltou uma gargalhada sombria.
- É tudo o que você quer, não é? Uma desculpa para se livrar de mim e ir se agarrar com o Malfoy.
- Cale a boca Harry!
Ele se aproximou mais e, sem pensar duas, ela vezes o estuporou. Harry bateu com as costas e a cabeça na parede e seus óculos caíram.
- Eu avisei para não se aproximar.
- Você foi capaz de me estuporar, mas não é capaz de me responder uma simples pergunta. – falou amargurado. – Seria mais fácil se você confessasse que nunca o esqueceu.
- É TUDO O QUE VOCÊ QUER OUVIR, NÃO É MESMO? – perguntou entre lágrimas, mas com raiva. – QUER QUE EU DIGA ISSO PARA SE FAZER DE VÍTIMA E ME FAZER SOFRER!
- O que você está dizendo?
- Você realmente quer ouvir, eu só não entendo o porquê, sendo que VOCÊ SABE MELHOR DO QUE NINGUÉM QUE EU... que eu nunca deixei de amá-lo, mas admitir isso machuca e me faz miserável.
Harry olhou para o chão e começou a chorar, acompanhado por Hermione. Depois de algum tempo ele se levantou e foi em direção à saída do quarto sem olhar para ela.
- Eu não queria ouvir isso! Você não tem idéia do quanto dói. – e saiu.




Na manhã seguinte Harry e Hermione não estavam sequer se encarando. Durante o café da manhã Meg se sentou ao lado de Mione e Harry na ponta oposta da mesa, próximo ao Rony.
- Mi, o que aconteceu?
- Nós brigamos!
- Isso eu sei, mas por quê?
- Meg agora não, ok?
- Ops, alguém acordou de mau humor aqui hoje.
- É sério, Meg, depois conversamos.
- Tá bom, tá bom.

Draco estava ansioso pela primeira aula do dia, Philip estaria nela. Ele foi mais cedo para a sua sala e ficou esperando os alunos do segundo ano, que aos poucos foram chegando e se acomodando. As meninas suspiravam ao passar por ele e os meninos o reverenciavam, Draco era um herói de guerra. Philip entrou sem sequer olhar na cara dele.
“Pelo menos ele veio.”, pensou.
- Vamos começar aula. – avisou com um sorriso, arrancando mais suspiros das meninas. – Eu sou o professor Draco Malfoy e vou ensiná-los poções. Vocês podem tirar dúvidas sempre que precisarem, mas por uma questão de educação, levantem a mão para terem a minha atenção. – foi irresistível não se lembrar de Hermione e da sua irritante mania de levantar as mãos para tudo, ele sorriu.
Ao voltar do transe, viu que a sala estava agitada, e só então Draco se deu conta de que teria que cortá-los.
- Acredito que vocês tenham achado o máximo a minha discussão com o professor Potter. – todos se calaram. – Mas não foi, Potter e eu agimos como crianças e se a cena que vocês viram ontem for servir para alguma coisa, que sirva para mau exemplo.
Um garoto da Corvinal ergueu a mão e perguntou:
- E por que brigaram?
- Isso não é da sua conta, senhor McMillan. – respondeu secamente. – Agora vamos começar a aula.
- Acostumem-se, o professor Malfoy é assim mesmo, costuma fugir do que o incomoda.
A voz de Philip saiu arrastada e Draco contou até cinco para manter a calma.
- Cinco pontos a menos para a Grifinória, senhor Potter.
- Mas que droga, Phil, será que você pode calar a boca durante as aulas, já perdeu quase cinqüenta pontos para a Grifinória em dois dias. – reclamou baixo Arthur (filho do Rony).
- Isso! Tire pontos da Grifinória, isso vai ser fácil para você, não é mesmo? Assim faz a sua casa ganhar a Taça, coisa que não acontece há anos.
O cinismo na voz do garoto estava tirando Draco do sério.
- Você está passando dos limites, Potter. – avisou.
- O que vai fazer? Me entregar aos Comensais, professor? – perguntou sarcástico.
Draco foi para cima de Philip e o levantou pelo braço.
- Ouça bem, meça as suas palavras ou não agüentará as conseqüências. O senhor está de detenção comigo! E o aconselho a comparecer.
Foi estranho para ambos encarar olhos iguais aos seus, e o que enfureceu mais Draco foi o fato do olhar de Philip ter ficado impassível e piorou quando surgiu um sorriso cínico de lado nos lábios do garoto.
- Você sabe de quem eu sou filho, não sabe? É melhor me soltar ou o meu pai dará outra surra em você!
Draco não soube se o que tirou sua sanidade foi a ousadia por ter sido desafiado, a provocação em relação à Harry ou o fato do pequeno ter jogado em sua cara que ele não o via como pai. Uma tristeza imensa o invadiu junto com raiva, e Draco, que tremia, arrastou o garoto para fora de sua sala ouvindo algumas meninas entrarem em pânico.
- Você gostaria que eu anunciasse agora que eu sou o seu pai? – perguntou ameaçador. – GOSTARIA?
Philip abriu e fechou a boca algumas vezes antes de falar.
- Você não faria isso.
- Você faria? – Philip ficou calado. – Pense exatamente no que você faria e você vai descobrir a resposta. Agora volte lá para dentro e me respeite, eu não vou tolerar mimo seu! Tem algo que você precisa saber sobre mim. – ele puxou Philip para mais perto. – Eu não sou o Harry!
- Eu não tenho dúvidas disso. – retrucou o garoto amargurado.




Os primeiros meses passaram e a convivência entre Harry, Hermione, Draco e Philip estava cada vez pior, a única exceção no quarteto era Harry e Philip, que se falavam normalmente. As detenções se tornaram constantes e os grifinórios estavam impacientes com o fato de Philip perder pontos para a casa. Se não fosse por Arthur e Lucas, filho de Lupin, o garoto ficaria sozinho. Ele estava cada vez mais rebelde.

- NÃO ME PROVOQUE, ZABINI.
Hermione estava passando por um corredor no terceiro andar e viu Philip segurando pelo colarinho, contra a parede, um garoto com o uniforme da Sonserina.
- SABE DE QUEM EU SOU FILHO? Eu acabaria com você se quisesse.
- VOCÊ É UM BABACA, POTTER!
- CHEGA! Seu pai, senhor Potter, é alguém que se envergonharia muito em ver essa cena. – Philip engoliu seco. – menos 30 pontos para cada casa. E agradeçam por não pegarem uma detenção. Principalmente você, Potter, que já tem muitas para a sua coleção, não acha? Conseguiu bater o recorde de seu avô e todos os outros Marotos juntos.
- Desculpe, professora. – pediu Zabini.
- Pode ir Zabini.
Philip rolou os olhos e virou para sair.
- O senhor fica. O que está acontecendo com você? Desse jeito será expulso da escola antes do final do ano.
- E quem se importa? – perguntou desafiando.
- Eu me importo! Caso não se lembre, ainda sou sua mãe e te amo, e me preocupo com você.
- Não é o que parece.
- Filho, por favor, não diga uma coisa dessas.
Philip saiu sem responder. No dia seguinte, Hermione não encontrou Philip, ele faltou à sua aula, não almoçou e nem jantou no Salão Principal. Meg tentou acalmá-la dizendo que ele devia ser mais um ataque de fúria do loirinho. Ficou mais preocupada quando não encontrou o filho durante o café nem no almoço do dia seguinte; estava decidida a falar com ele depois da aula. Cruzou com Harry no Salão Comunal, ele estava com uma cara estranha, mas como para variar ele sequer a olhou ela estava passando direto, mas ao abrir a porta se deparou com Draco.
- Temos que conversar. E você também, Potter.
Harry o olhou com indiferença.
- Não tenho nada para falar com você. Ou com vocês. – ele olhou para Hermione com raiva.
- Agora não dá, preciso ir falar com o Philip. – avisou Hermione.
- É sobre ele, você o viu durante esses dias?
- Não. É por isso que eu vou atrás dele.
Harry o olhou interessado.
- Você o viu, Harry? Você é o único com quem ele está falando.
Harry baixou a guarda.
- Não o vi, também estou preocupado.
Gina e Meg estavam chegando e entraram na conversa.
- Ele não apareceu à minha aula.
- Nem à minha, mas como disse a Mione, será que não é apenas birra?
- Se fosse, Meg, ele apareceria na minha.
- Isso é verdade Harry.
- Eu vou até a Grifinória para encontrá-lo.
- Vou com você, Hermione.
- Você fica Malfoy, eu vou. – avisou Harry. – Vamos Mione.
Ela o olhou sorrindo e ele foi rápido e seco na resposta.
- Nosso filho é mais importante do que qualquer desavença que possa haver entre nós.
Ela voltou a ficar séria.
- Ótimo, vamos então.
- Eu também vou.
- Draco, é melhor não.
- Não tem discussão, eu vou e ponto.
Harry bufou.
- Então vão vocês, eu vou ficar!
Hermione olhou para Draco emburrada, seria uma boa oportunidade para conversar com Harry e ele estragara tudo, sabendo que não haveria mais volta, partiu com o loiro.
No caminho encontraram Tiago, que correu em direção a eles.
- Vocês viram o Philip? - Tiago perguntou desnorteado. - Ele não dorme no dormitório há duas noites e ninguém sabe dele.
Rebecca (filha da Gina) chegou correndo logo atrás de Tiago.
- Eu vim lhe dizer isso, você não podia ter parado quando eu te chamei? – comentou irritada, apoiando as mãos no joelho recuperando o ar. – A Alana o viu anteontem à noite, foi em direção a Floresta Proibida.
- Meu Deus! – desesperou-se Hermione. – Eu vou atrás dele!
- Nós vamos.
- Acho melhor falarmos com Harry.
- Temos que falar é com o Hagrid, ele conhece essa Floresta como ninguém.
- Certo.
- Obrigada, Rebecca, agora vocês dois, vão para o Salão Comunal da Grifinória.
- Eu vou atrás do meu irmão!
- Não, você não vai, já basta um perdido.
- Mas mãe...
- Tiago, por favor, vá para o seu quarto, assim que tivermos notícias prometo te avisar.
Tiago saiu a contragosto.

Eles se dividiram em grupos, Hagrid foi com Rony, Harry com Meg e Draco com Hermione. Harry escolheu rapidamente Meg, mas ficou incomodado ao ver que Hermione iria com Draco. Combinaram que se comunicariam através das moedas, Inclusive Gina, que ficaria no castelo, para o caso de Philip aparecer, avisaria aos grupos de resgate.

Um vento muito forte os atingiu assim que saíram do castelo, certamente choveria naquela noite. Os grupos se dividiram e foram em busca do garoto. Philip estava cansado de ficar ali, fazia dois dias que não voltava, tinha conseguido arranjar comida, mas nada que tirasse a fome que estava sentindo. Fazia um frio insuportável e começava a chover. Ele tentava voltar, mas não encontrava o caminho.




Tiago não agüentava mais a espera, fazia mais de uma hora que sua mãe havia partido em busca do irmão, ele estava com Rebecca, Arthur, Brad (Fred), Ryan (Fred), Lucas (Lupin), Marcos (Neville), Melissa (Jorge) e Melaine (Jorge) no salão comunal da grifinória.
- Eu vou atrás dele! – comunicou Tiago irritado.
- Não é seguro Ti, temos que manter a calma, eles logo estarão de volta. – Rebecca falou tentando acalmá-lo.
- Becca eles já estão fora há muito tempo e nada de notícias.
- Se eles ainda não conseguiram, o que te faz pensar que você vai conseguir? – brigou, ficando vermelha.
Tiago ficou calado por algum tempo. – Não estou pedindo para ninguém me acompanhar, estou dizendo que não vou ficar parado enquanto meu irmão está correndo riscos.
- Tiago pense bem.
- Eu já pensei.
O menino virou as costas e começou a andar, quando ouviu Rebecca bufar.
- Eu vou com você!
- Não vai! – informou Arthur irritado. – Eu vou, é perigoso para você!
- E quem você pensa que é para mandar em mim?
- Seu primo!
Tiago já sabia que aquela briga não teria fim.
- JÁ CHEGA! VOCÊS VÃO OU NÃO?
Os dois abaixaram a cabeça envergonhados e acenaram positivamente com a cabeça.
- Nesse caso, vamos!
- Nós vamos também. – informou Lucas.
Logo todos estavam dispostos a sair, mas Gina chegou.
- Por que será que algo me dizia que vocês fariam isso? O único lugar para onde vocês vão é para os respectivos dormitórios, e assim que tivermos notícias eu aviso.
- Desculpe-me tia, mas eu não vou obedecê-la.
Tanto Tiago quanto Philip se acostumaram a chamar Gina e Rony de tios.
- Não é com sua tia que está falando, Tiago, e sim com a sua professora. Isso é uma ordem.
Houve muita reclamação, mas no final todos acabaram cedendo. Gina decidiu que esperaria no salão da Grifinória, provavelmente Philip apareceria por ali, e assim, evitava que os garotos tentassem fugir.




- Malditos centauros!
Ela saiu amaldiçoando. Os centauros se colocaram em seu caminho e não a deixaram passar até que ela explicasse detalhadamente o que fazia ali. Os centauros não gostavam dela, ainda se lembravam do incidente de Hermione durante o quinto ano, quando ela levou Umbridge para a Floresta para tentar conseguir alguma ajuda da espécie.
- Hermione, chega! Eles já não gostam de você, foi sorte terem nos deixado passar sem mais brigas.
- São uns idiotas que se acham os donos da razão! Além do mais, eu não sabia que tinham memória de elefante, faz mais de 15 anos que isso aconteceu. Deveriam morrer, todos! – continuou praguejando.
Draco a segurou pelo ombro e falou sério:
- Você quer encontrar o Philip? – ela não respondeu. – Então mantenha a calma e pare de reclamar dos centauros, você não acha nada disso deles.
Os olhos deles se encontraram. O cabelo de Draco caía molhado sobre seu rosto, mas o azul acinzentado continha um brilho intenso. Hermione se sentia uma menina toda vez que ele a olhava daquela maneira, como se quisesse protegê-la. Desviou o olhar e balançou a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos.

A chuva intensa castigava. Draco e Hermione, além de encharcados e desesperados estavam ficando exaustos, já fazia mais de duas horas que estavam atrás do garoto.
- PHILIP! FILHO! – ela gritava o nome do filho o tempo todo. – ONDE VOCÊ ESTÁ? – caiu no choro, não agüentava mais aquela angústia.
- Não se desespere, Hermione! - Draco a segurou pelo braço e fez com que ela o encarasse, queria passar segurança, uma segurança que ele não tinha, mas a mulher estava descontrolada.
- MEU FILHO ESTÁ DESAPARECIDO HÁ QUASE DOIS DIAS E VOCÊ ME PEDE PARA MANTER A CALMA?
- Vai ficar tudo bem!
Draco a puxou para um abraço forte, fazendo com que ela desabasse no choro. Se não fosse a situação estressante em que se encontravam, certamente o fato de seus corpos estarem molhados e colados teriam causado problemas.
Depois de algum tempo ela se acalmou.
- Obrigada, Draco.
- Não por isso! – respondeu tirando uma mecha de cabelo que cobria o rosto dela, e em seguida o acariciou. – Nós vamos encontrá-lo!
Novamente houve um encontro entre seus olhos, ela desviou e limpou mais uma lágrima que teimava em cair.
- Então vamos!




Harry e Meg seguiam sem descanso, estavam em uma parte escura da Floresta. Caminhavam juntos, para não se perderem.
Um grito agudo ecoou por toda a Floresta e Harry prontamente reconheceu.
- Você ouviu?
- Sim.
- Já volto!
- Me espera eu vou com você;
Harry saiu rapidamente em busca do barulho, ela tentou acompanhá-lo na corrida, mas tropeçou no caminho, ficando para trás.




Philip caminhava sem rumo, estava cansado de seus pais, de Draco e todo o resto. Sentia como se seu mundo estivesse desabando, tudo no que acreditava estava se desfazendo diante de seus olhos. O garoto estava tão distraído que não viu uma acromântula, uma aranha gigante, se aproximar sorrateiramente, pronta para atacar. Quando se deu conta do animal, Philip entrou em desespero, o que iria fazer? Soltou um grito surdo e começou a correr.
A aranha era muito rápida e logo o alcançou. Ao ver onde o animal estava ele tropeçou nos próprios pés e caiu. Fechou os olhos fechados esperando pelo ataque quando ouviu:
- INCENDIO!
A aranha foi atingida e ficou virada contra o chão.
Ele fitou a pessoa, não sabia o que ela estava fazendo ali.
- Você? - perguntou desconfiado.
- Pode confiar em mim, eu já lhe disse isso, - a pessoa estendeu a mão para que ajudá-lo a levantar. – estou aqui para te ajudar, em tudo, inclusive na missão de manter Draco e sua mãe separados.
O garoto ficou naquela posição ponderando se seria seguro confiar, e depois de algum tempo decidiu que sim, já que não tinha mais nada a perder! Aceitou a mão estendida e se levantou.



Pessoas, não me matem... oq está acontecendo é extremamente necessário... o Harry perdeu o controle total né?!?! :S
Eu amo muito ele, mas foi preciso!!
Mas eis a pergunta que não quer calar, quem vai dar "uma ajudinha" ao Phil????
BjS!!




Não vou lutar contra o que eu sinto
Vou me entregar como um soldado cansado e faminto


Desespero, era isso o que Philip estava sentindo. Não tinha a mínima idéia de como voltar para o castelo, mas não podia deixar que a pessoa percebesse isso. Manteve seu ar imponente quando perguntou:
- Tem algum plano?
A pessoa sorriu satisfeita.
- Vejo que estamos começando a falar a mesma língua.



Não vou lutar contra o que eu sinto
Porque a verdade explode cada vez que eu minto
Não posso mais viver em conflito


Saindo do transe em que se encontrava, lembrou-se que ainda estava brava com ele. Tudo bem que estava tentando encontrar o filho, mas não queria se entender com ele naquele momento, se seu corpo estava demasiadamente sensível ao olhar e ao toque de Harry Potter.


Não vou negar o que é tão claro
Vou me entregar em tudo que eu faço, em tudo que eu falo


Subitamente, Hermione endureceu. Só agora se deu conta do que tinha feito, seu corpo estava colado ao dele, sentiu-se arrepiar e sabia que não era por causa da chuva.

Não vou negar o que é tão claro
Porque a verdade explode mesmo quando me calo


Agarrou-o novamente e dessa vez o beijou como nunca havia feito, com sofreguidão, avidez, como se estivesse com medo de vê-lo partir novamente...
...Beijavam-se intensamente, como se a chuva estivesse levando todo e qualquer ressentimento que pudesse existir entre os dois. As mãos tocavam sem culpa ou pudor e as línguas seguiam uma dança lasciva.


Não posso mais viver sem estar ao seu lado
Não vou lutar contra o que eu sinto
Não vou lutar contra o que eu sinto
A verdade explode cada vez que eu minto,
não posso mais viver em conflito
Não vou lutar contra o que eu sinto
Não vou lutar contra o que eu sinto
Não vou lutar contra o que eu sinto


Os olhos se encontraram mais uma vez. Sem pestanejar começou a beijar, morder e lamber a orelha dela. Ao sentir o corpo dela ficar mais relaxado e as unhas dela fincarem em suas costas, passou a acariciar seu ventre por baixo da blusa, e logo depois...
Hermione sentiu as pernas fraquejarem, seu corpo queimava como brasa onde ele tocava ou beijava, Draco a segurou com o braço livre com mais força. Os lábios voltaram a se encontrar em um beijo sedento.


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