Em Segredo
Forças do Destino II
Capítulo 12 – Em Segredo
-Bom dia Hermione. – o rei estava sentado, no seu costumeiro lugar a mesa. As refeições não eram mais no salão de festas, os convidados para as festas de final de ano já haviam voltado para suas próprias casas, do mesmo modo que as pessoas da cidade já haviam voltado para seus respectivos lugares, tanto que pouco Hermione via os pais de Victor e Aaron: ambos trabalhavam no Ministério da Magia e estavam ocupados demais para passar algum tempo com os filhos. De vez em quando eles passavam um tempo no castelo, mas Hermione sabia que eles estavam dormindo na casa deles enquanto os dois garotos ficaram no castelo por pedido da realeza. Naquele dia, no entanto, eles fizeram questão de visitar suas crianças. No tarde seguinte, Hermione deixaria o castelo com sua irmã e os outros dois; os quatro voltariam para a escola. Era óbvio para a garota que os pais dos gêmeos estavam lá para se despedir.
A ruiva estava realmente satisfeita em voltar para Hogwarts; lembrou-se que reveria Harry e Rony, mas sua felicidade durou por pouco tempo: os dois ainda não haviam aceitado o fato que a garota namorava o loiro que ambos tanto odiavam. Talvez com a mudança na vida dela, as coisas voltariam a ser como antes.
Ao sentar-se na mesa, no entanto, a garota perdeu a fome: lembrar de Draco não lhe fez bem. Será que o garoto aceitaria o fato de Hermione ser na verdade uma princesa, a herdeira do trono? O que aquilo mudaria na relação deles? De fato, não se manteria a mesma, e ela não queria que mudasse, não poderia permitir. Decidiu não contar sobre nada que tivesse relação ao fato de ser uma princesa para o garoto e muito menos o fato de ser prometida para Victor.
Sem apetite, ela comeu, tentando evitar o olhar que Aquiles lhe mandava. Às vezes, a garota sentia certo ódio fluir-lhe pelo corpo: o garoto parecia conseguir ler a mente dela.
~~*
A ruiva estava sentada na mureta da varanda de seu quarto, observando tão atentamente a paisagem que não escutou quando Aquiles se aproximou. Com todo cuidado que pode tomar para não assustar Hermione, o garoto sentou-se na frente dela. Vendo-o ali, os olhos da garota se arregalaram, mas o susto foi momentâneo.
-Atrapalho? – ele perguntou, percebendo a reação de Hermione e temendo a resposta.
-Nem um pouco. – a surpresa da aparição de Victor ainda não havia se dissolvido completamente e fora apenas isso que ela conseguiu falar. Ela se ajeitou na mureta e fitou o amigo – Algum problema?
-Eu é que te pergunto! – Victor decidiu por ser direto, não ajudaria em nada enrolar. – Você não parecia muito feliz no café da manhã. No que estava pensando, no Malfoy? – os olhos de Hermione voltaram a se arregalar. De fato, às vezes o garoto parecia conseguir ler sua mente e isso assustava.
-Na verdade, estava sim. – ela disse singela. Precisava desabafar tudo antes de voltar para Hogwarts, e precisava de conselhos para conseguir lidar com estava acontecendo com ela. Seria Aquiles, no entanto, a melhor pessoa para lhe aconselhar? – Eu não sei se devo contar ou não para o Draco sobre tudo isso. Eu tenho medo de algo mudar entre a gente.
-Por que mudaria?
-Eu realmente não sei, mas eu estou com um péssimo pressentimento, e eu prefiro deixar tudo de lado. Ele não precisa saber de nada disso por enquanto, acho que vai ser melhor. – a garota desviou o olhar para as próprias mãos; algo no olhar do garoto estava estranho e lhe dava medo.
-Você não pretende contar para ele nada do que aconteceu aqui? – ele perguntou curioso; curiosidade que a ruiva não percebeu, ou ignorou, achando que era natural. Sem levantar o olhar, ela respondeu.
-Quando eu sair daqui, vai ser como se eu tivesse perdido uma parte da minha memória.
-E se ele perguntar?
-Eu não sei... Invento algo, digo que prefiro não comentar! Ele não precisa saber por enquanto.
~~*
Hermione estava terminando de guardar seus pertences em sua mala quando Aquiles bateu na porta quarto e entrou, sem nem ao menos esperar que a garota informasse se ele podia ou não entrar. Talvez nem ele tivesse percebido que havia feito aquilo, pois agiu naturalmente, como se a garota o tivesse convidado a entrar.
-Está pronta? – ele perguntou, aproximando-se da ruiva.
-Quase! Só preciso terminar de guardar esses livros. – ela disse, apontando para a pilha em cima da cama, ao lado deles.
-E por que você os trouxe mesmo? Você por acaso teve tempo para ler alguma coisa?
-Mais do que você imagina! Acho que morreria de tédio sem eles aqui. – Hermione disse como se algo como aquilo fosse a coisa mais natural do mundo, mas ao olhar a expressão do amigo, percebeu que mais uma vez, as pessoas se assustavam com seu gosto pela leitura e pelo conhecimento. Ignorando o olhar do amigo e voltando a atenção para o que estava fazendo antes da intromissão, ela perguntou, apenas para quebrar o silêncio constrangedor. – Estou atrasada?
-Na verdade, não. Sua irmã deu a louca e desapareceu. Ninguém sabe onde ela está, nenhum bilhete nem nada. As coisas delas estão no quarto dela, todas espalhadas por sinal, mas não há indicio nenhum do lugar para onde ela foi. Estão todos aflitos e sabe o que isso significa?
-Que alguém seqüestrou a Jennifer? – a garota nem sequer levantou os olhos para dizer, suas mãos continuavam a trabalhar rápido, quase tão rápidas quanto seu próprio cérebro.
-Você só pensa em tragédia? – Aquiles levantou o rosto da amiga com a mão. – Não, ela não foi seqüestrada, ela volta logo, só quis se divertir um pouco antes de voltar para... Como que ela disse mesmo? Ah, sim! Para o campo de concentração. Não entendi o que ela quis dizer, mas tenho certeza que é hilário.
-Não, não é nada hilário. – Hermione sabia ao que Jennifer se referira e não conseguia ver graça nenhuma e tal comentário. – Você não está nada preocupado, está?
-Se quer saber... – ele então se jogou na cama da ruiva. – Não!
-Você é um absurdo! – a garota chutou de leve a perna do amigo. – E se algo acontecer com ela?
-E você se preocupa? – Aquiles nem sequer se mexeu, fitava o teto.
-Lógico. Enquanto ela não voltar, eu não saio desse inferno. – foi tudo muito rápido para a garota; antes mesmo que ela pudesse piscar, estava deitada na cama ao lado de Aquiles, que havia puxado a mão dela sem nem que ela percebesse o movimento.
-Se é isso que te importa, ela não vai demorar!
-Você fala como se soubesse de algo. – o olhar desconfiado da garota fez Victor enrubescer, mas não foi o suficiente para fazê-lo perder o rebolado. E ele estava deitado!
-Ninguém sabe de nada... Além de mim! – após falar, o garoto abriu um sorriso maroto, sentindo-se o próprio dono do universo. Escutando as palavras do amigo, Hermione não se conteve e se sentou na cama, os olhos vermelhos de fúria.
-Se ela me atrasar um minuto que seja, eu juro que te esgano.
-Você não terá forças para isso. – o garoto se sentou virado de frente para a ruiva, com o sorriso mais maroto que conseguira fazer, parecia uma criança travessa que acabara de conseguir encrencar alguém. A garota abriu um sorriso pequeno e torto, apenas por achar uma graça a feição do garoto; vendo o sorriso desta, Aquiles abriu um sorriso maior ainda. Sem pensar, ele colocou a mão no rosto da garota, arrumando-lhe depois o cabelo dela. Olhou-a profundamente, como se pudesse ver através dela, ou talvez ver por dentro dela. – Posso fazer uma pergunta?
Hermione, confusa, respondeu que sim, temendo qual seria a pergunta, mas curiosa o suficiente para esquecer o medo. Antes de perguntar, o garoto respirou fundo.
-Você realmente não vai contar nada do que aconteceu aqui para o Malfoy? – fora mais fácil perguntar do que ele pensara, mesmo vendo depois a cara de confusão da ruiva.
-Por quê? – ela realmente não entendera o motivo da pergunta.
-É apenas curiosidade, entende? Você não falou aquilo da boca para fora?
-Não, eu realmente não pretendo contar nada.
-Nada mesmo?
-Definitivamente!
-Nem isso?
A ruiva teve apenas dois segundos para pensar no que seria o isso que o garoto estava se referindo. Foi apenas dois segundos o intervalo de tempo entre Aquiles-falando e Aquiles-beijando. Fora rápido demais, como tudo com ele era. Ela estava de olhos abertos, mas nem sequer vira o movimento, só o vira então de olhos fechados em sua frente, com seus lábios já apertados um contra o outro. Nem sequer conseguira lutar para se soltar, os braços fortes do garoto prenderam os dela.
N/A: Olá pessoas ! Antes de tudo , por favor , não me matem ! Eu sei , eu mereço morrer , mas realmente tá dificil de escrever ! Minha criatividade tá sendo dividida entre QUATRO originais , os quais eu mal tenho tempo de escrever , tá tenso ! To tentando ao máximo escrever as fics , mas elas tão saindo curtas .. Prometo que vou dar um tempo nos originais a partir de agora , pra dar atenção as fics , JURO DE VERDADE ! Podem mandar me matar se eu demorar tanto tempo assim de novo !
Bom , a novidade é que sim ... Forças do Destino 2 está chegando ao final .. Poisé , eu sei que não parece , mas está ! Mas não se preocupem , porque teremos FDD3 # como se vocês realmente se importassem # ... Bom pessoas , é só isso !
Agradeço a todos que ainda comentam , de verdade ! Agradeço de coração !
Comentem bastante , quem sabe eu não me animo mais ?
Aah , e se quiserem , podem comentar com suas previsões para o final de Forças do Destino 2 !
Quem será que vai acertar ! Bom , é isso , beijos !
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