PRÓLOGO



PREFÁCIO


Pelo amor de Deus, leiam o prefácio!Ele é muitíssimo importante!
Bem, esta história se passa após a derrota de Voldemort. Teoricamente, então, eu teria que esperar o sétimo livro ficar pronto, não é? Bem, não vou esperar! Kkkkkk!!!
Adivinhar o final da autora de Harry Potter... Adivinhar o final que ela irá criar é uma tarefa quase impossível. Então, decidi criar um suposto final... É como se eu criasse um sétimo livro... Entendem? Bom, como eu não escrevi nada sobre a derrota de Voldemort em nenhuma fic anterior e também não pretendo fazer isso (pelo menos não pretendo escrever nada relacionado com isso por enquanto) e, como, também, esta é só uma Fanfic, vou descrever brevemente como foi, na minha concepção, a luta de Harry contra Voldemort. Essa descrição será necessária para que vocês entendam a minha fic. No entanto, aviso que a descrição não tem nada a ver com o sétimo livro: ela é extremamente arbitrária e contém aquilo que eu gostaria que acontecesse, ou aquilo que eu acho que a autora escreverá. Perdoem-me a arbitrariedade, mas, para esta fic, isso se faz necessário.
_ “Que tal fazer logo essa descrição, hem, escritor idiota?”
Tudo bem, leitor, vamos a ela:
Após a morte de Dumbledore, Hogwarts foi fechada. Isso eu duvido muito que a escritora faça, todavia, preciso fazê-lo para escrever a fic. Bem, continuando... Harry, Rony e Hermione procurar as Horcruxes de Voldemort. Bem, vocês já devem imaginar o resto, não é? Logicamente, Harry derrotou finalmente Voldemort. Depois disso, Harry voltou para Hogwarts (a qual foi reaberta), a fim de completar seus estudos. É aí que começa a história.
Acho as informações acima importantes para que ninguém se perca nesta fic. Isso não significa, porém, que eu concorde com elas, ou que eu acredite nelas... Bem, vamos à fic, então. Espero que vocês gostem!
Ah! Comentem, por favor! Xinguem, detonem a fic, xinguem o autor... Mas, comentem! Podem enviar e-mails para: [email protected] ou [email protected] e... Podem cobrar atualizações de mim! Elas serão semanais, eu acho... Se houver cobrança, sei que serão mais rápidas do que se não houver. Bem, é isso. Vamos ao prólogo propriamente dito. Obrigado por lerem o prefácio e, boa leitura: espero que gostem!


PRÓLOGO


Hogwarts ficou fechada por um ano. Após a morte de Dumbledore, a escola de magia da Inglaterra não era mais um lugar seguro. Por isso é que a fecharam. Mas, agora, agora que tudo tinha acabado, agora que Voldemort estava derrotado... Ah, agora podiam reabrir Hogwarts, pelo menos por enquanto. Mas... Quem seria o diretor? Tudo parecia bem, mas algo preocupava o Ministro da Magia: uma profecia muito pior que a de Voldemort... Era a Profecia Apocalíptica.
Na antiga sala de Dumbledore, Lupin e o Ministro conversavam. O Ministro dizia:


_ Lupin, você é o único bruxo que pode ser o diretor de Hogwarts! Você tem que aceitar o cargo!


_ Não, Ministro! Eu já disse que há alguém mais forte que eu e bem mais preparado!


_ Quem, Lupin?


_ O Escolhido!


_ Ah, Lupin, mas... Ele não vai concordar em deixar o Brasil e vir para cá! Você acha que o Escolhido vai deixar o país de clima Tropical, a Escola de Magia Brasileira _ que é dez vezes melhor que Hogwarts _, pra vir pra cá?


_ Eu sei que vai! Eu pedi isso a ele. Ele é meu amigo e virá pra cá. Ele me prometeu que viria!


_ Mas... Será que ele vai querer ser o diretor?


_ Ele tem que aceitar, Ministro. Afinal, só ele pode enfrentar a Profecia Apocalíptica! Harry Potter não é tão forte, ele não vai conseguir enfrentar a Profecia e... Nós já sabemos que Abel venceu esse mal por duas vezes. Ele tem mais de três mil anos de vida e...


_ Pediu a Deus pra que o colocasse em uma família lá no Brasil! Ele foi colocado numa família brasileira, supostamente com dois anos! Conheço a lenda, Lupin! Ele tem, hoje, supostamente, dezenove anos, mas, na verdade, tem mais de três mil! Lá no Brasil, conta-se que ele enfrentou todo tipo de criatura e venceu! Sei que só ele pode vencer o... O... Digamos... O Diabo... Sei disso. Sei que ele também pode escolher outra pessoa para ficar no lugar dele... Conheço bem a lenda! Sei que Abel é um grande bruxo, é o maior! Mas... Insisto: por que ele viria para cá? Se ele mesmo pediu a Deus para ser colocado numa família no Brasil, por que agora ele viria para Hogwarts?


_ Ah, Ministro...


_ Lupin! Ele tem uma família!


_ Ele perdeu os pais, Ministro! Ele viu os pais morrerem na frente dele!


_ Eu sei! Mas... Ele tem uma irmã! Uma irmã menor! E... Eu sei que ele cuida dela! Ela tem dezessete anos e está no último ano de estudos de magia lá na Escola Brasileira de Magias... Ele não viria para cá, Lupin.


_ Ele virá e trará a irmã.


_ E vai trazer a irmã pra Hogwarts? E... Pra quê?


_Eu sei que ele virá, Ministro! E... Precisamos dele aqui. Afinal...


_ Ah, já chega! Você e sua crença cega nele! Então, eu quero só ver! Mas... Mudando de assunto... Todos os Comensais da Morte foram destruídos, não foram?


_ Ainda não, Ministro! _ Quem disse agora foi uma voz arrogante, firme, dura, superior. Quem era? Era Snape!


_ Snape? _ O Ministro se espantou.


_ Sim, Ministro _ disse Snape _ e agora vou acabar com vocês: preparem-se!


Lupin apontou sua varinha para Snape e gritou:


_ [Expelliarmus!]


_ Snape, porém, desviou-se e disse:


_ Não vai ser tão fácil, Lupin! E agora, você está pronto? Então, toma! [Estupefaça!]


Lupin se jogou no chão para se desviar e, por pouco, não foi atingido. O Ministro não fazia nada. Lupin gritou:


_ [Expelliarmus!]


Snape mais uma vez se desviou e se abaixou, dizendo, em tom estridente:


_ [Expelliarmus!]


O feitiço foi certeiro. Certeiro e forte! As varinhas de Lupin e do Ministro voaram para longe! Snape disse:


_ [Ora, ora, ora... Pensei que seria mais difícil! É melhor mesmo que vocês esperem o Escolhido, porque vocês são um bando de fracotes! É assim que pretendem proteger Hogwarts? Rá rá rá rá rá rá rá! O que acham de eu torturar vocês agora? Garanto que vocês vão até pedir pelo amor de Deus para que eu pare! Rá rá rá rá rá! Bem... Vocês estão prontos?


Snape encarou seus oponentes. A cara de terror que ambos faziam era reconfortante. Ah, Snape sempre sonhou em fazer isso! Ele se deliciava com a cara de medo dos fracos homens que estavam na sua frente... Ah, como aquilo era bom! Lembrava os tempos em que Voldemort mandava e desmandava! Mas, agora, Voldemort estava destruído e, ele, Snape, seria o melhor, o mais temido! Seria bem legal destruir aquele garotinho que se dizia “o menino que sobreviveu”! Ah, como seria bom! Como seria bom lançar um Avada Kedavra em Harry Potter! E... Será que o tal Escolhido viria mesmo até Hogwarts? Ah, que viesse! Seria legal matá-lo, torturá-lo, derrotá-lo, humilhá-lo! Snape queria ver dor, sangue! Após encarar seus rivais por um bom tempo, Snape apontou sua varinha para eles e gritou, gritou mesmo:


_ [Crucio!] _ Primeiro disse apontando a varinha para Lupin. Depois apontou a mão livre para o Ministro e gritou: _ [Crucio!]


Lupin e o Ministro se contorciam de dor. Aquele feitiço... Parecia mais forte do que de costume! Snape estava forte, muito forte, forte mesmo, fortíssimo! Como era possível? Voldemort havia morrido! Será que o... O “coisa ruim” dava forças a ele? Será que, então, a Profecia Apocalíptica se cumpriria mesmo? Se fosse assim, nem Lupin nem o Ministro poderiam fazer nada. Ah, a morte era o que os esperava! Mas... Morrer nas mãos de Snape, ah, era muita humilhação! Snape encarava Lupin e o Ministro, sofrendo! Os dois imploravam por compaixão. Snape sorria, sorria muito! Após um longo tempo, Snape disse:


_ Agora é a hora da morte! Vou matar vocês dois com um belo Avada Kedavra! E então? Por qual dos dois eu começo? Devo começar pelo Ministro, que é mais importante? Ou será que começo por você, Lupin?


_ Não houve resposta. Então, Snape disse:


_ Bem, deixa eu ver... Eu vou escolher começar por... Você, Lupin, seu maldito!


Snape apontou sua varinha para Lupin e gritou:


_ [Avadaaaaaaaaa... Kedavraaa!]


Uma luz verde saiu da ponta da varinha de Snape e foi em direção a Lupin. Lupin pensou:


_ “Vou morrer!”


Entretanto, alguma coisa barrou o feitiço. Snape não acreditou. Ele questionou, assustado:


_ Como? Como isso foi possível? O que vocês fizeram?


_ Eles nada, eu fiz! _ Uma voz firme, mas doce, respondeu à aspereza do ex-professor de Poções.


_ E... Quem... Quem... Quem é você? _ Snape perguntou, mais assustado ainda!


_ Sou aquele que você queria torturar, vencer, humilhar...


_ Harry Potter? _ Perguntou Snape, interessado.


_ A minha voz se parece com a de Harry Potter? _ A voz retrucou.


_ Não! E a sua habilidade também não.


_ Eu sou... _ A voz disse... _ O Escolhido!


_ O quê? _ Snape não acreditou.


_ [Finite incantatem!] [Anti-Crucio!] _ A voz lançou as magias de uma vez só. Dois feitiços apenas daquela varinha dourada foi capaz de anular a maldição Cruciatus e os efeitos dela de duas pessoas. Snape ficou boquiaberto.


_ Então... Você veio! _ Lupin comemorou.


_ Você não pediu que eu viesse? Pois então, eu vim! _ A voz respondeu, agora tomando forma.


Apareceu na frente de Snape um homem, de mais ou menos dezenove anos, muito bonito e, como quase todo brasileiro, mestiço. O homem não era nem todo negro, nem branco... Era uma verdadeira mistura. Ele tinha uma aparência que conquistaria qualquer garota. Era Abel _ o Escolhido. Snape não acreditou. Ele disse:


_ Então, você é o escolhido?


_ Sim, sou eu mesmo! _ Abel respondeu e continuou: _ Desde que fiquei sabendo que você matou Dumbledore, fiquei muito curioso pra ver se você é tão forte assim; mas... Pelo seu Avada Kedavra, já vi que não.


_ O quê?


_ Bem, bem, bem... Muita conversa, pouca ação. [Expelliarmus!]


Abel lançou o feitiço; mas... A varinha de Snape não só voou longe, mas também foi destruída! Totalmente destruída! Snape disse:


_ Eu não preciso de varinha pra lançar feitiços, “Escolhido”, eu sou muito poderoso. Quer experimentar?


_ Vamos lá!


_ [Expelliarmus!]


A varinha de Abel voou de sua mão. Snape comemorou:


_ E agora? O que vai fazer?


_ Nada! Mas... E você? Como pretende me matar?


Snape deu um sorriso e disse:


_ Não, não vou matá-lo agora, vou torturá-lo primeiro!


_ É mesmo? _ Abel debochou. _ Estou esperando!


_ [Crucio!]


Snape lançou o feitiço, mas, não deu certo. Abel se desviou. Snape lançou outro feitiço:


_ [Crucio!] _ Snape não viu Abel. _ Onde está você, maldito?


_ Estou aqui! _ Abel respondeu. _ Eu estou atrás de você e podia ter te matado se quisesse. Mas quero brincar mais um pouco.


_ Ah, é? Então, toma! [Avada Kedavra!]


Abel desapareceu novamente da frente de Snape. Snape virou-se, mas, quando ia lançar um outro feitiço, só teve tempo de ouvir a voz de Abel gritando veementemente:


_ [Crucio!]


A magia de Abel era fenomenal! Snape caiu no chão quase desmaiado. Ele sofria, sofria como nunca, sofria como sempre pensava ser impossível sofrer! Snape sofria, pior do que sofria com a solidão que sentia, pior do que tudo! Nem o Crucio de Voldemort lhe fizera sofrer tanto! Ah, Snape agora estava lá, derrotado, implorando por misericórdia! Abel o olhava, não sorrindo, mas com uma expressão... Digamos... Um misto de alegria por cumprir seu dever e tristeza por torturar um ser humano. Abel disse:


_ Já chega, Snape! Você sofreu muito em sua vida, sofreu demais com a solidão! Vou pedir a Deus que tenha compaixão da sua alma. E... Agora, vou acabar com seu sofrimento.


Abel convocou e apontou sua varinha para Snape, calmamente, e depois disse lentamente:


_ [Avadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... Kedavraaa!]


Saiu uma luz verde tão intensa da varinha de Abel que destruiu por completo o corpo e a vida de Snape, não sobrou nem cinzas.


_ Demorei? _ Abel perguntou aos dois, depois continuou: _ Vocês estão bem?


_ Sim, estamos _ respondeu Lupin _ e... Você não demorou muito não, só um pouquinho.


_ Essa magia... A que quebrou a maldição Cruciatus... Ou... Bem... Que anulou os efeitos dela... Sei lá... Ela foi fantástica! _ O Ministro falou.


_ Bem, Abel _ disse Lupin _ que bom que você está aqui! Quero que você aceite o cargo de diretor de Hogwarts.


_ O quê? _ Abel perguntou, assustado. _ Ei! Eu não quero ser diretor de nada! Eu tenho apenas dezenove anos, nem conheço Hogwarts... Como vou ser diretor? Lupin, eu não vim aqui pra ser diretor de nada, vim por um motivo...


_ Posso saber qual? _ O Ministro perguntou.


_ Claro, Ministro! Eu vim aqui pra achar um bruxo forte, para o qual vou passar o encargo de ser “o Escolhido”! E... Sei que aqui tem um.


_ Está falando de Harry Potter?


_ Sim, Ministro, estou falando de Harry Potter.


_ Mas... Mas... Mas... Abel... Harry Potter não tem metade do seu poder! Ele não pode lutar sozinho! _ Lupin bradou isso, assustado.


_ Ah, amigo Lupin, é por isso que estou aqui! E... É por isso que não quero ser diretor de Hogwarts também! Lupin, eu quero ser professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Eu já vivi três mil anos... Não... Mais que isso. E... Acho que já está na hora de passar a bola, Lupin. Eu queria fazer isso bem antes, mas não achei um bruxo que pudesse receber esse encargo; agora é diferente, porque encontrei um capaz de vencer o maior mal do mundo. Harry Potter será meu substituto. Mas... Logicamente, quero inovar um pouco: não pretendo deixá-lo sozinho nessa: quero que, além de Abel de Oliveira (eu) e Harry Potter, mais gente participe disso. É por isso que quero ser professor de D. C. A. T..


_ Então está bem _ disse o Ministro _ Lupin será o diretor e você, Abel, será o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.


_ Muito obrigado, Ministro! Eu vou dar aulas a esses alunos e vou escolher os melhores. Vou treiná-los para a guerra. Lupin, você será o diretor e... Eu serei o professor de D. C. A. T. e... Tudo vai dar certo!


_ Bem, _ o Ministro disse _ eu tenho que ir: ficamos combinados assim, então.


_ Mas... _ Lupin ia dizer, mas, Abel interrompeu.


_ Tudo bem. Até, Ministro: passe bem.


_ Obrigado, Abel, e... Proteja Hogwarts.


_ Vou proteger, Ministro. Tchau.


_ Tchau.


O Ministro saiu e ficou na sala somente Lupin e Abel. Os dois iniciaram um diálogo e Lupin foi quem falou primeiro:


_ Abel, eu não entendo... Por que...


_ Lupin, como diretor eu não ia poder ver quem é bom e quem não é. Como professor, poderei testar cada um deles, poderei ver quem é bom e quem não é, quem suporta a dor e quem não suporta...


_ Abel, você pretende ensiná-los Magia Negra?


_ Claro que sim, Lupin! Não se pode vencer o inimigo sem conhecer suas armas. Quero testar esses garotos de todas as formas, mas... A “Magia Negra”, como você diz, não é a mais forte, nem a principal coisa que quero ensinar; quero ensiná-los as Super-Magias.


_ O quê? O que é isso?


_ São magias que poucos bruxos conseguem aprender... Na verdade, poucos sabem sobre elas e, dos que sabem, muitíssimo poucos conseguem aprender.


_ Não vá matar os alunos, hem?


_ Não se preocupe, Lupin. Lupin, eu preciso de um favor seu...


_ Qual?


_ Quero que minha irmã seja aluna de Hogwarts. Ela entrará... Bem... Acho que é no sétimo ano, porque ela tem dezessete anos.


_ Mas... Ela tem bons conhecimentos de magia?


_ Claro que sim! Ela estudava na EMb...


_ A Escola de Magia Brasileira?


_ Sim. Lá ela estaria no décimo ano... É que os alunos lá entram mais cedo e estudam por dez anos.


_ Ah... Então, tenho certeza de que ela poderá estudar aqui. Mas... Como vamos classificá-la? Digo... Em que casa?


_ Use o Chapéu Seletor.


_ Está bem. Onde está ela?


_ Ela está no hotel. Um minuto: vou buscá-la.


_ Mas...


Lupin nem teve tempo de dizer nada. Alguns segundos depois do sumiço do mais novo professor de Hogwarts, ele já voltava acompanhado por uma menina muito bonita. Abel disse:


_ Lupin, esta é Alana, minha irmã. Ela tem dezessete anos.


_ Prazer, Alana, eu me chamo Lupin e... Bem... Agora, sou diretor de Hogwarts.


_ O prazer é todo meu _ disse Alana, estendendo a bela e delicada mão, pegando na mão do novo diretor de Hogwarts _ eu sou Alana, sua mais nova aluna.


_ Sim, eu já sei; é muito bom ter você aqui _ disse Lupin. _ Abel, eu vou pedir para que o Chapéu Seletor faça a seleção agora, tudo bem?


_ Sim, claro. Ah, Lupin, eu preciso te dizer mais uma coisa!


_ Diga!


_ Eu não vou estar aqui no dia do banquete... Naquele dia em que os alunos chegam, ok? Eu estarei aqui no meu primeiro dia de aula e... Por favor, não diga nada sobre mim, deixe que eu mesmo me apresente.


_ Tudo bem, mas... E Alana? Ela estará aqui?


_ Sim, estará. Eu só não vou estar, porque você me disse que precisava também de um professor de Poções e... Eu tenho que conversar com um amigo meu e... Ele vai vir pra dar Poções pros alunos de Hogwarts, mas eu preciso conversar com ele sobre isso antes. Ele não vai poder vir na primeira semana e... Ah, ele me pediu pra ir lá falar com ele e eu preciso ir. Mas Alana estará aqui, junto com os demais alunos: não posso permitir que ela seja uma aluna diferente dos outros.


_ Tudo bem. E... Eu queria te pedir uma coisa... É que... Eu gostaria que você desse aula de Poções pros alunos na primeira semana, pode ser?


_ Ah, não, Lupin! Eu não gosto de Poções!


_ Por favor, Abel! Você foi o único que fez a Poção da Vida com êxito! Você é o melhor professor de Poções pra substituir esse seu amigo.


_ Sim, Lupin, eu fiz a Poção da Vida, mas tenho trauma disso. Na primeira vez que fiz, a poção caiu na cadeira em que eu estava sentado. Daí, a cadeira ganhou vida e ficou com raiva de mim por explorá-la tanto! Bem, não preciso dizer que fui jogado longe, não é? E... Depois, a cadeira atacou Lana também e... Foi horrível!


_ Lana?


_ Sim, é assim que chamo minha irmã. Bem, eu tive que lançar um Avada Kedavra na cadeira e... Não foi nada Legal! Mas... Ah, o pior não foi isso! O pior foi na segunda vez! Ah, Lupin, é muito triste, triste mesmo! Eu fiz a poção pra ressuscitar minha mãe. Daí deu certo a poção. Eu peguei o corpo dela e... Joguei a poção. E... O pior é que deu certo. Eu dei vida ao corpo da minha mãe, mas.... E a alma, Lupin? E a alma? Eu não pensei nisso! Droga! Aquele corpo não tinha alma, Lupin. _ Lágrimas saíram dos olhos do professor. Ele continuou: _ Eu tentei colocar a alma no corpo, mas ele não aceitou. E se revoltou contra mim e contra minha irmã. Aquele corpo... Ah! Que triste foi! Tivemos uma dura batalha e... Ah, Lupin, eu tive que lançar um Avada Kedavra no corpo da minha mãe! Ah, como foi triste! Eu mesmo destruí o corpo de uma das pessoas que eu mais amava! E... Isso não foi o mais triste. O mais triste foi ver a cara de espanto e tristeza de Lana. Ah, isso eu não pude esquecer! Eu me culpo até hoje pelos pesadelos que minha irmã tem e...


_ Você não deve se culpar _ disse Alana _ porque você só fez isso porque eu pedi. Você se lembra, Abel? Fui eu quem pediu pra você fazer isso e...


_ Ah, Lana, eu podia ter recusado, eu devia ter sido responsável! Eu tenho mais de três mil anos e ainda...


_ Isso não importa, Abel! Nós éramos adolescentes ainda... Ou.... Menos que isso! Não importa quantos anos você tenha, ou... O que importa é que éramos apenas garotos sonhadores que achávamos que podíamos brincar com as leis do universo! Quando se trata de amor, meu irmão, a gente esquece tudo o que sabe.


_ Sim... Infelizmente... Bem, Lupin, eu não quero dar Poções pra aluno nenhum, entenda-me, por favor.


_ Entenda-me você, Abel, eu não posso deixar os alunos sem professor! Abel, nós somos amigos, então... Faça isso por mim, pela nossa amizade!


_ Tudo bem, Lupin, eu dou aulas de Poções pra eles. Mas não sei o que vou dar...


_ Não importa: sei que você vai dar boas aulas.


Enquanto isso, nas dimensões mais inferiores da Terra, no lugar mais obscuro deste planeta, a alma de Voldemort jazia. O calor, o sofrimento... Tudo aquilo era horrível! De repente, Voldemort ouviu uma voz de monstro chamá-lo:


_ Voldemort! Voldemort!


_ Quem me chama?


_ Sou eu, seu mestre! Lúcifer!


_ Eu não tenho mestre nenhum! E, agora, deixe-me em paz!


_ Acho que você não devia falar assim comigo! Você não quer ter uma nova chance para derrotar Harry Potter?


_ Uma nova chance? Como assim?


_ Eu posso lhe dar uma outra vida. E também posso aumentar seus poderes. Em troca, só quero que você derrote Harry Potter. Quero que você derrote também aquele garoto a quem chamam de “o Escolhido” e domine o mundo todo, espalhando Magia Negra! Quer fazer isso?


_ Mais é claro!


_ Então, vá! Mas não vá falhar, ouviu? Você não terá outra chance!


_ Eu não falharei desta vez!


Voldemort voltou a viver. Em seguida, o Mal disse:


_ É claro que você não vai vencer Abel, Voldemort! Mas, não importa. Se você vencer Harry Potter, a esperança de encontrar um sucessor acabará para “o Escolhido”! E aí, sem esperanças, sem amor, ele ficará vulnerável. E aí, eu o vencerei! E dominarei Inferno, Terra e céus! Rá rá rá rá rá rá rá! _ Voldemort, logicamente, não ouviu o que Lúcifer disse.


(******) Palavra do autor:


Bem, galera, espero que vocês gostem! Por favor, comentem, ok?



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