Último dragão
CAP 21. O último dragão
-Ela disse que eu iria me apaixonar por tal cavaleiro. Que meu coração iria dizer quem é ele.
Todos a fitaram em silêncio por um momento, ate que Sirius perguntou.
-E quem é o sortudo de conquistar seu belo coração?
Todos a fitavam novamente, agora com expectativa.
-Ronald Weasley.
Draco agarrou sua espada, e saiu da sala sem dizer uma única palavra. Hermione o seguiu com um olhar triste, mas nada fez para impedi-lo de ir.
Harry fitava a irmã com uma expressão cômica, parecia espantado e alegre ao mesmo tempo.
-Hermione. – Chamou Harry. – Você disse que Ronald Weasley é o cavaleiro?
Ela se voltou para Harry, depois de lançar mais um olhar triste para a porta.
-Sim.
-E você disse que sabe disso por que o ama.
Ela suspirou.
-Harry, para confirmar isso você só precisa o fazer tocar o ovo. – Disse ela exasperada. Ela não gostara da saída repentina de Draco, e muito menos do olhar triste que ele mantinha.
-Bom, Potter, acredito que nossa reunião já foi interrompida além do normal, e que se nós fizéssemos um passeio aos estábulos não seria má idéia. - Disse Gandalf.
-Estábulos? – Perguntou Sirius, fitando Gandalf.
-Sim, se não me engano é onde o jovem Weasley se encontra.
-Bom. - Disse Harry parecendo cansado – Então vamos aos estábulos procurar Ronald, mas primeiro devemos pegar o ovo com Hagrid.
-Mais alto. – Gritou Collin para Ronald, quando este tentou defender-se com um golpe de espada – Sr. Weasley, usas a espada muito baixa, deves levantá-la assim – Disse, mostrando o movimento – Quando seu oponente lhe atacar assim – Mostrou o outro movimento.
-Sim senhor. – Concordou Ronald – Peço desculpas, mas estou em treinamento há poucos meses.
-É compreensível, mas agora deves prestar mais atenção. Ainda me pergunto por que não é Draco quem o está treinando, ele é nosso melhor espadachim. – Collin voltava a ficar em posição.
Ronald também se posicionou.
-Acredito que o comandante não está de acordo em me treinar. – Disse Ronald antes de atacar seu oponente com um golpe de cima a baixo, que foi bloqueado facilmente.
-Sim, Draco não gosta e não costuma perder. – Collin atacou e acertou o ombro esquerdo de Ronald com facilidade. Estavam usando espadas de treino, as quais não tinham fio por isso não machucavam, muito. - Estás deixando seu lado esquerdo sem proteção! Vamos homem, não entendo como vencestes seus oponentes no torneio.
-Ele tinha um bom motivo para vencer. – A voz grave de Alec Kinkaid ressoou alta como um trovão. – Vamos Sr. Creevey, deixe-me ajudar nosso campeão.
-Sr. Kinkaid, juro que você é o último homem que desejo enfrentar. – Disse Ronald sorrindo.
-Prometo ser compassivo, já que me venceste uma vez.
-Sim, a qual me prometeu que seria a última. -Ronald ainda sorria.
-Mas claro! Agora lutaremos juntos, não um contra o outro.
-Espero que se lembre que isto é apenas um treino Sr. Kinkaid. – Disse Collin – Pois não quero devolver o Sr. Weasley a sua família em frangalhos, lady Ginevra me esquartejaria.
-Temes uma mulher, Creevey? – Perguntou Alec enquanto se posicionava em frente a Ronald e desembainhava sua espada.
-Não é apenas uma mulher, Alec. – Disse Ronald – É minha irmã, e ouso dizer que o próprio rei não a contrariaria.
Alec riu e esperou Ronald se posicionar para efetuar o primeiro ataque, que foi bloqueado desajeitadamente pelo ruivo.
-O que foi Weasley, perdeu a mão?
-Não, apenas a coragem. – Todos riram, mas logo suas risadas pararam ao visualizar quem estava seguindo até eles. Harry, Gandalf, Dumbledor, Aldemar, Marcus e Hermione.
Rony deixou sua espada cair ao visualizar a princesa. Não sabia como agir. O que fazer, e pior, parecia que Harry vinha em sua direção.
-Majestades. – Cumprimentou Colin com uma reverência. – Senhores. – Cumprimentou o mago e o bruxo.
Os reis e a princesa o seguiram com curtas reverências, Alvo e Gandalf apenas assentiram com um movimento.
-Sir. Kinkaid. – Cumprimentou Harry – Espero que não tenha vindo buscar sua vingança contra meu novo cavaleiro.
Alec riu. – Não senhor, Ronald agora é meu amigo, vim aqui apenas ajudá-lo a aprender manejar uma espada.
Todos riram.
-Bom, pela sua performance no torneio, acredito que o sr. Weasley deveria lhe ensinar seus truques.
-Bom, segundo Ronald, sua vitória no torneio foi um golpe de sorte. - Disse Alec.
-Ou destino. – Dessa vez quem falou foi Hermione, e todos viraram para ela. – O que nos lembra, senhores, do por que estarmos aqui.
-Sim. Ronald, gostaríamos de falar com você – Disse Harry – Em particular.
-Eu estou saindo. – Disse Alec se despedindo – Ronald, quando puder me procure no alojamento dos soldados.
-Ok. - Ele disse simplesmente, não conseguia parar de olhar para Harry com olhar preocupado.
Quando Collin se foi, Alvo se aproximou de Ronald e tocou seu ombro com a mão.
-Sr. Weasley, espero que não tenhamos assustado o senhor.
-Um pouco.
-Bom, apenas iremos fazer um pequeno teste com você, espero que não se importe.
-Harry... Senhores... – Hagrid acabava de chegar, carregando uma bolsa de couro no colo – Demorei muito?
-Chegou na hora, Rúbio – Disse Alvo – Venha, traga aqui, vamos ver o que acontece.
Hagrid entregou a Dumbledore a bolsa de couro, este a abriu e retirou o ovo de coloração azulada.
-O senhor deve apenas segurar esta pedra, e veremos o que acontece.
-E... O...O que deve acontecer?
-Veremos. – Disse Dumbledore.
O bruxo entregou o ovo ao cavaleiro, e esperou. Todos ao redor se mantiveram em silêncio enquanto Ronald segurava o ovo sem jeito, sem entender o que era aquilo. Então, de repente, a coloração azulada do ovo começou a se dissipar, o azul foi escurecendo até o ovo se tornar quase preto. Ronald recuou, logo o ovo começou a ficar cada vez mais claro, ate ficar quase branco. Então escorregou das mãos do rapaz, e caiu com um baque seco no chão.
Todos pareceram parar de respirar. E então o ovo se mexeu, e uma rachadura brotou, espalhando-se rapidamente por toda a sua superfície.
- Eu... - Começou a dizer Rony, mas Dumbledore o impediu de continuar.
Mais rachadoras foram aparecendo, deixando a casca completamente trincada, então um pedaço da casca caiu. Todos se inclinaram para ver melhor, e uma pequena asa se esticou para fora do ovo, que se quebrou completamente revelando uma criatura cinza-claro, coberta de escamas, e com grandes olhos avermelhados. Era do tamanho de uma galinha, e cambaleava a cada passo que dava. Levantou a cabeça e olhou para Ronald. Soltou uma baforada, e sacudiu a cabeça.
-Bom, creio que já não há mais dúvidas. – Disse Dumbledore, sorrindo – Parabéns Sr. Weasley, és o Cavaleiro do Último dragão.
Desceu as escadas das masmorras. Gostava de ir lá para pensar, e como sempre as encontrara em total escuridão e vazias, era o melhor lugar no castelo para se ficar sozinho e refletir. Caminhou como sempre para o lado mais escuro, mas naquele dia percebeu que não estava sozinho.
-Vinha me perguntando quando meu adorado sobrinho viria me visitar. – Ele ouviu a voz seca e gélida de Belatriz.
Sacudiu a cabeça como se para afastar a lembrança dela de sua mente, e seguiu para seu lugar.
-Vamos Draco, não vais ignorar sua tia querida. – Ela falava com ironia.
- Deixaste de ser minha tia quando se aliou àquele louco! – Respondeu, direcionando sua raiva para ela.
-Louco, Draco, querido? Voldemort é um gênio! Ele sabe o que diz, sabe o faz. Ele nos entende, os bruxos, conhece nossa magia como ninguém jamais conheceu!
-Jamais será maior bruxo que Dumbledore.
-Dumbledore? Rá! Ele é um rato! Ele tem sua magia limitada, Voldemort tem magia sem limites...
- Bela... Voldemort talvez sonhe em um dia ser a metade que Dumbledore é...
A mulher gargalhou ensandecida.
-Dumbledore sonharia em ser a metade de meu mestre... Mas Draco... Eu fico feliz que tenhas vindo...Tenho algo para você...
-Belatriz, nada que tiveres há de me interressar...
-Há! É um presente de seu pai... - Ela procurou entre suas vestes e retirou um pequeno embrulho, não media mais do que dez centímetros e o esticou por entre as grades.
Draco vacilou por um momento, mas logo pegou o embrulho e o abriu. Era uma miniatura de uma espada.
-Era a espada de seu avô, e seu pai pediu-me para lhe entregar...
Draco não respondeu, apenas fitou a diminuta espada.
-Eu a diminui, mas é só você fazê-la aumentar... Seu pai sente sua falta Draco, ele gostaria que você...
Ele a fitou, seus olhos estavam vermelhos e havia lágrimas brotando deles.
-Diga a meu pai que irei me orgulhar de decapitar muitos Orcs com ela.
E saiu seguindo para as escadas rumo ao salão principal.
- Que beleza hem Roniquinho! Cavaleiro de Avalon e Cavaleiro de Dragão!!
-Wow irmão, há centenas de anos que os dragões não são vistos, és um baita sortudo! – Exclamou Jorge dando um “soquinho” no ombro de Rony.
-Ou um baita azarado! – Exclamou Rony – O que eu vou fazer com esse dragãozinho? – Ele apontou para o dragão que corria em frente a eles atrás de um ratinho.
-Olha pelo lado bom – começou Fred.
-Ele pode caçar todos os ratos do castelo. – Disse Jorge.
-Assim quem sabe você consegue conquistar sua princesa. – Completou Fred.
- Há sim, com certeza eu vou conseguir conquis.... - Ele parou de falar quando viu que Hermione estava vindo na direção dele.
Fred e Jorge assoviaram baixinho e saíram em silêncio. Rony ficou observando o dragão pegar o rato e engoli-lo de uma só vez, e riu quando escutou a exclamação de nojo de Hermione.
-E eu pensava que ele era bonitinho. – Ela disse rindo.
- Ele é nojento quando come...
-O que mais ele come?
-Galinhas! Fui expulso de lá, com ele, o Sr. Gordon bateu em mim com uma vassoura.
Hermione riu.
-E como eu fui perder isso!
-Pois você deveria ter visto quando ele entrou no alojamento dos soldados soltando pequenas faíscas...
-O que aconteceu?
-Nunca vi tantos homens correndo de um lado para o outro.
-Ele não tem nome? Ouvi dizer que os Dragões se comunicam com seu cavaleiro...
- Tem, mas é um nome muito grande... Estou tentando pensar em algo menor.
-Posso ajudar você. Qual é o nome dele?
-Fëanor
-Mas... Esse nome é muito bom para um dragão. – Ela se agachou e acariciou o pescoço de Fëanor. – É um nome muito bonito.
-Mas é muito grande!
Fëanor virou-se e soltou uma baforada de fumaça em direção ao ruivo.
-Acho que você o ofendeu.
- Me desculpe!
-Vamos, Fëanor significa "Espírito de fogo", na mitologia Élfica. Então com certeza combina com um dragão!
-Harry. – Chamou-lhe Dumbledore.
Harry levantou os olhos do pergaminh0 que lia e fitou o bruxo.
- Acho que minha hora chegou. Devo partir e voltar para Hogwarts.
Harry começou a contestar, mas Dumbledore o interrompeu.
- Não Harry, por enquanto não sou mais necessário. Marcos e Aldemar irão voltar para os seus reinos, mas acredito que devas enviar algum de Avalon com eles. Aragorn decidiu ficar, mas Arwen e os outros irão partir. E Sirius e Remus também ficarão. Acredito que estais com um ótimo suporte, meus “serviços” já não serão necessários.
-Mas Alvo...
-Caso algo aconteça, você sabe o meio mais rápido de me chamar...
- Sim senhor.
-Que Mérlin o proteja.
Quando Dumbledore saiu Harry abaixou a cabeça novamente para o pergaminho a sua frente. Suspirou, fechou os olhos, e apoiou a cabeça com as mãos. Estava se sentindo esgotado.
- Harry. – ele levantou os olhos novamente, e fitou Gina que entrava na biblioteca. – Collin disse que um mensageiro de Narnia chegou e... Está tudo bem? Você parece...
Ela foi até a mesa. Ele se levantou, rodeou a mesa e a abraçou.
- Harry, estou ficando preocupada.
- Eu vou ter que sair... Por uns dias...
-Vai para Narnia?
-Sim para Narnia.
- Por quê? – Ela o fitou nos olhos, ainda colada a ele.
- Esta mensagem... Mérlin... Narnia foi atacada por voldemort.
Na.: Sei que o cap ta curtinho, mas...CAP maior espera maior....hehe...Esse é um CAP de passagem...entao nao tem muita coisa nele heheh...
Clara: Valew por me ajudar com o nome ... :)
Bjs
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!