NIEM's

CAPITULO XVI – NIEM’s

O inverno terminava como havia começado, o vento freio inundava o castelo e a maioria dos alunos se encontrava nos salões comunais ou na biblioteca. Alunos de quinto e sétimo ano estavam chegando a beira da loucura por causa dos exames que passariam no próximo trimestre. Junto com frio a lua cheia estava chegando. James ainda não havia contado a Lily sobre o ‘’problema’’ do seu amigo. No ultimo dia antes da lua cheia James e Sirius estavam saindo do ultimo treino no ano quando avistaram dois sonserinos que bem conheciam se aproximavam com as varinhas empunhadas.
- Ora, Almofadinhas, se não são os nossos ‘’amiguinhos’’ da sonserina.
- Realmente Pontas, como vai Malfeito?
O ‘’malfeito’’ dito por Sirius se dirigia a Lucius Malfoy, o garoto nada disse mas a ponta de sua varinha brilhou, e logo depois Sirius caiu desacordado no chão.
- Seu... Sectumsempra – disse James deixando o outro desmaiado e cheio de cortes na face e em todo o corpo.- Também vai querer Lazzarto?
O tal Lazzarto era um garoto alto e magro, de cabelos negros e olhos intensamente azuis.
- Acha que e o maximo não e Potter?
- Acho melhor você levar seu amiguinho para a ala hospitalar antes que peca todo seu sangue.
O garoto pareceu que ia dizer algo mas vendo o estado do amigo apontou a varinha e o levou ate a enfermaria.
- Enervate – disse o maroto para o amigo que foi acordando vagarosamente.
- Aquele loiro aguado ainda me paga –disse Sirius quando já estavam chegando no salão comunal.
- Ele teve a dele parceiro, Azafulgas.
Disse entrando no salão comunal
- E como vai ser amanha? Já falou com a Lílian
- Ainda não, e tenho que falar com o Aluado ainda, não posso contar algo tão serio pra ela ser consulta-lo.
- Realmente, falando nisso, você o viu?
- Na verdade não, desde o café eu não o vejo mais.
- Falando de mim? – disse um Remus sorridente e carregando uns livros as costas dele.
- Sim senhor, onde esteve?
- Na biblioteca estudando um pouco.
- Hmm, sei, e como vai o namoro com a Rizy? – Black.
- Muito bem, graças a merlin, e você e a Lily? – disse virando-se para o outro maroto.
- Perfeitamente bem, mas Aluado, eu preciso falar com você sobre aquele assunto que acontecerá amanha.
- Ah, claro, você quer falar para ela?
- Isso, tenho permissão?
- Claro parceiro, se ela já não souber.
- Ótimo então, a propósito, sabe dela?
- A vi estudando na biblioteca.
- Ah ta, bom, vou la então.
- Ate mais Pontas.
O maroto seguiu ate a biblioteca e encontrou a namorada coberta por uma pilha de livros, pergaminhos e anotações.
- Ei minha ruivinha, não acha que precisa de uma pausa não?
- So um minuto – e voltou a ler e anotar.
- Não senhorita, tenho uma coisa seria para te falar.
A menina descansou a pena e olhou para ele sorrindo.
- Bom, amanha a noite e ate a semana que vem eu não vou dormir aqui na escola.
- Como é? Por que não?
- Lily o Aluado... ele é um, um Lobisomem.
Silencio.
- Como é?
- O Aluado, ele foi mordido quando era criança.
A moça levou a mão à boca.
- Meu deus, e por que ele nunca me disse nada.
- Isso eu não sei, mas e por isso que não vamos dormir aqui na escola.
- Não entendi, por que não?
- Por que ficamos cuidando dele para que não haja nenhuma recaída.
A moça sorriu e deu um leve beijo no namorado.
- Ele tem muita sorte de ter amigo como vocês.
- E eu ter uma namorada tão linda como você. – e a beijou apaixonado ate ser interrompido pela bibliotecária.
- Se quiserem demonstrar os seus carinhos por favor, tem os jardins e o seus salões comunais.
- Sim senhora. – disseram os dois se levantando e pegando o material.
Ao chegarem no salão comunal viram os marotos conversando e Remus acariciando os cabelos da namorada.
- Grande Rizy, como vai linda?
- Vou bem James, e você?
- Perfeitamente bem.
- Oi Rizy – disse a ruiva acenando.
- Oi Lily, a McGonagall disse que você vai ter que fazer uma ronda hoje a noite.
- Ah, tudo bem, fazer o que né.
E ficaram ali conversando por horas, seria o ultimo dia de calma, na manha seguinte teriam teste de feitiços e estavam nervosos para começar, Lílian desceu para a ronda e James ficou no salão comunal a esperando, quando ela voltou, se despediram com um beijo e foram dormir.
Na manha seguinte todos acordaram cedo e subiram ao quarto andar e ficaram em fila esperando serem chamados.
- Potter, James –disse o homem que estava os testando.
O garoto entrou na sala e o homem o analisou.
-Senhor Potter, terá de realizar três feitiços os quais valeram pontos para a sua aceitação, o primeiro e um que faça um circulo de fogo envolta do senhor impedindo que algo terrestre o ataque.
- Sim senhor. – disse ele indo para o centro da sala. – Flagrate. – Um circulo de fogo muito intenso e forte apareceu diante do garoto o que fez o analisador sorrir e anotar algumas coisas.
-Agora senhor Potter, a sala esta em chamas, apague o fogo.
- Ok – ele mirou no fogo e disse.- Aguamenti. – O fogo acabou na mesma hora.
- Agora peço que o senhor realize um patrono. –disse o olhando serio.
- Um.. um patrono?
- Isso senhor Potter.
- Figurado ou não?
- Um patrono senhor Potter.
- Tudo bem. – o garoto pensou na primeira vez que beijou lily e ela correspondeu ao seu beijo e ordenou.- Expecto Patrounun.
Um grande cervo apareceu da varinha do garoto o surpreendendo-se pois nunca havia realizado um patrono figurado na vida.
- Excelente senhor Potter, realmente muito bom. Pode se retirar.
Por coincidência ou não, os outros marotos e Lily quando realizaram seus patronos eles também foram figurados, o de Sirius tomou forma de cão, o de Pedro um rato, Lily uma raposa, e Remus um lobo.
A tarde o teste era de transfiguração. James também fora o primeiro dos cinco em todas as matérias e nos testes de transfiguração, poções e defesa contra as artes das trevas todos passaram, em exceção de Pedro que enfrentou dificuldades em DCAT e poções.
Como eles tinham apenas essas matérias para seguirem as carreiras na quarta feita estavam livres e na sexta feira os marotos iam para a casa dos gritos ficar com Remus.
- Ate amanha minha ruivinha.
- Se cuida meu maroto.
- Pode deixar que tudo vai ficar bem.
Ela sorriu e o beijou, após se beijarem Remus também se despediu de Rizy, ele havia contado a ela, e desceram para a mansão.
Neste dia Severus Snape estava terminando seu NIEM de astrologia e da janela da torre viu os marotos passarem pelo gramado, então quando terminou foi direto para la ver o que faziam àquela hora. Quando chegou no gramado viu os três se transformando e gritou.
-VOCES, PARADOS AI.
Os quatro congelaram e viraram-se para eles.
- Ate voce Lupin, espere so o diretor ficar sabendo.
Sirius e James avançaram contra o garoto e Remus olhou para a lua, quando percebeu que ela estava saindo, seus olhos brilharam e ele entrou na passagem correndo. Já os três estavam amontoado em meio a murros e chutes, ate que Sirius e James saíram de cima dele.
- Você e muito atrevido Seboso. – disse James com raiva e a boca cortada.
- Onde foi o Lupin? Onde esta aquele covarde?
- Cale-se – disse James apontando a varinha para ele.
- Onde esta? Fugiu com medo de perder a importância?
- Eu disse cale-se... – e virou a varinha para ele, porem Sirius segurou sua mão e por legilimencia disse. ‘’ Por que não damos um susto nele?’’
- ‘’ Mas e o Aluado?”
- ‘’Não há nada demais’’
- ‘’não sei não Sirius’’
- ‘’E apenas um susto Pontas’’
- Quer mesmo saber Seboso? – disse Sirius com um sorriso maroto para o outro garoto.
- Onde ele esta Black
- Ali dentro – e apontou para a passagem na arvore.
- Então há uma passagem no salgueiro?
- E o que parece não? –disse Sirius com o mesmo sorriso.
O garoto correu para la, Rabicho havia imobilizado a arvore e Snape correu para dentro. Logo depois ouviu-se um grito de pavor e James virando um cervo correu ate la. A cena era deprimente, um grande e feio lobisomem se jogava contra um Snape mais pálido do que já era e James viu como única opção se jogar contra o lobisomem e arrastar o garoto pelas vestes antes do pior. Após sair da passagem viu-se um lobisomem sair também e correr em direção a floresta. James pode perceber que haviam lagrimas escorrendo no focinho do lobisomem.

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