As Relíquias.
Alguns dias depois do baile, Alexia finalmente estava sozinha com Draco, sem a companhia de Pansy, que devido aos boatos não os deixava sozinhos, estavam comentando que ela sobrara, e isso não agradou a garota.
- Aproveitando que conseguimos ficar sozinho, eu tenho que te contar quem realmente quem é Alexia Smith, como eu te prometi no dia do baile.
- Sou todo ouvido.
- Eu não sou essa arrogante como você mesmo já deve ter percebido, eu estou tendo que fingir, na verdade nem era para eu estar na sonserina, implorei pro chapéu seletor me colocar aqui, por que tenho algo muito importante para fazer, mas eu ainda não posso entrar em detalhes com você sobre o que realmente eu vim fazer aqui, mas posso adiantar que vou precisar da sua ajuda, e queria te dizer também que a prof. McGonagall me colocou a parte sobre a sua situação quando eu fui comunicar a ela que iria te contar pedir sua ajuda e ela disse que eu poderia confiar em você, tudo bem que isso eu já tinha certeza – disse rindo.
Draco corou
- Então você já sabe de tudo?
- Sei sim, e estou muito orgulhosa de você.
- Isso torna tudo mais fácil.
- Bom, tenho que te dizer que eu e o Harry estamos juntos, mas ninguém poderá saber o que eu estou fazendo aqui, nem mesmo o Harry pelo menos por enquanto.
Draco concordou.
- Mas como eu posso te ajudar?
- No momento certo eu vou te explicar.
- Tudo bem, eu espero – disse Draco beijando o rosto da garota.
O inverno ia dando sinal que estava se aproximando, no castelo tudo seguia normalmente sem nenhuma anormalidade, e o primeiro jogo de quadribol, Grifinória contra Lufa-lufa tinha sido ganho pelos grinifornianos, para o alivio de Harry e Rony.
Os casais vinham se encontrando as escondidas e aproveitavam cada minuto que tinham para ficar juntos.
Numa das aulas de poção Harry percebeu que Alexia não estava, ficou imaginando onde ela estaria.
- Onde será que Alexia se meteu? – perguntou para Rony.
- Não sei cara, meninas são imprevisíveis – disse Rony.
- Você tem razão, não deve ter acontecido nada.
Mas não a viu momento nenhum naquele dia, chegado à hora do jantar, ele a viu ao lado de Draco que parecia preocupado, ela estava com um aspecto muito casado.
- Onde você se meteu o dia todo Alexia? – perguntou Draco.
- Tive que me ausentar por motivos pessoais Draco – respondeu dando a entender que era sobre o segredo dela.
Draco apenas concordou com a cabeça e não tocou mais no assunto.
No dia seguinte Harry, Rony e Hermione estavam a caminho das estufas quando alguém vinha gritando.
- Harry, Harry
Harry parou e olhou para trás, era Colin Creevey.
- Harry eu tenho um bilhete da Prof. McGonagall para você – disse o garoto entregando o bilhete – tenho que ir pra aula, Tchau Harry.
- Obrigado Colin, tchau!
Harry abriu o pedaço de pergaminho e leu.
Sr. Potter
Compareça a minha sala o mais rápido possível, a senha é “ratinhos de sorvete”
Prof. McGonagall.
Harry olhou para os amigos e mostrou o bilhete.
- Ela deve ter novidades, encontro vocês depois – disse ele voltando ao castelo.
Rony e Hermione seguiram para a aula, mas com o pensamento no que Harry iria contar para eles depois.
Harry chegou a frente às gárgulas e disse.
- Ratinhos de sorvete.
Estas então deram passagem e Harry avistou a escada em forma de caracol, subiu no primeiro degrau e logo estava na porta da sala da professora. Bateu e entrou.
- A Sra me chamou Professora?
- Sim Harry, eu tenho ótimas noticias – disse a professora indicando a cadeira em frente à mesa dela para Harry se sentar.
- É sobre a horcrux?
- É sim Harry, o medalhão de Salazar Slytherin foi destruído.
- Como assim? Quem destruiu?
- No momento certo você vai ficar sabendo Harry, agora isso não vem ao caso, tenho que lhe dizer também que temos fortes indícios que uma taça pertencente à Helga Hufflepuff, seja uma horcrux, e que a outra pode ser que seja alguma relíquia dos fundadores de Hogwarts, Godric Gryffindor e Rowena Corvinal.
- Não seria de se espantar, podemos investigar isso?
- Seria uma boa idéia, já que a Srta. Granger é uma grande conhecedora dos livros da biblioteca – ela pensou um pouco e continuou - então está decidido, se vocês chegarem a alguma conclusão me avisem.
- OK Senhora nos a avisaremos – disse Harry se levantando e se despedindo da professora. – ate mais.
- Ate mais Potter. – disse a professora sorrindo.
Harry encontrou seus amigos no salão comunal.
- O que ela queria? – perguntou Hermione apreensiva.
- Me comunicar que o medalhão foi destruído – disse Harry – e que eles têm fortes indícios sobre qual seria a próxima.
- Destruíram? Como? Eu achei que você era quem iria destruir elas – disse Rony afobado igual a Mione.
- Eu também achava isso Harry – disse Mione
- Vocês não são os únicos a acharem isso, mas o eu queria saber mesmo é quem é essa pessoa misteriosa – pensou um pouco e continuou – ela também me disse que a outra está relacionada aos outros fundadores da escola, Godric Gryffindor e Rowena Corvinal, alguma relíquia ou algo assim.
- Caramba – disse Rony.
- Temos que investigar então Harry
- Ela também pediu isso Mione, como ela mesma falou a Srta Granger poderá a ajudar, já que ela é conhecedora dos livros da biblioteca.
Hermione corou um pouco, mas disse convicta.
- Vou começar agora mesmo, vejo vocês depois preciso ira na... – mas foi interrompida pelos amigos.
- Na biblioteca! – disseram Harry e Rony juntos
- Sem graças – saiu Hermione fazendo careta pra eles.
Todos os tempos possíveis estavam os três na biblioteca, cercado de livros, tentado achar algo que fosse uma pista da horcrux.
- Olha a lista relíquias de corvinal é bem grande, mas já o da grifinória em todos os livros possíveis só se fala da Espada e do Chapéu Seletor – disse Hermione com aspecto casado de tanto ler.
- Meio difícil Voldemort ter se apossado desses dois itens, ficam na sala do diretor – argumentou Harry.
Rony fez uma careta ao ouvir o nome do bruxo das trevas.
- Já está na hora de você parar de ter medo Rony, é só um nome, nada mais. – disse Harry irritado com o amigo.
- Tudo bem Harry, mas olhem e se ele fez a Horcrux com a relíquia de Godric Gryffindor ates de sair da escola como fez com o diário dele, e também tem o fato de ser mais difícil, não concordam?
- Rony pode ter razão, ele poderia ter pedido a relíquia ao diretor na época, já que ele era um monitor chefe.
- Quem era o diretor na época? Se nós descobrirmos poderemos pedir a Prof McGonagall que pergunte ao quadro dele se por acaso algum aluno teve acesso a alguma relíquia. – disse Ronald demonstrando uma grande inteligência que surpreendeu os amigos.
- Ótima idéia Rony, nossa você me deixa cada dia mais orgulhosa e apaixonada – disse Hermione abraçando o namorado.
Rony sorriu com e elogio da namorada.
Já Harry tentava lembrar o dia que ele visitou o diário de Riddle.
- Lembro que no dia que eu entrei no diário, ele falou com o Diretor, como era mesmo o nome dele – fazia força para lembrar. – Já sei, o nome dele era Armando Dippet.
- Maravilhoso Harry – Hermione abriu um sorriso enorme. – amanha você procura a professora e tenta descobrir, enquanto isso eu e Rony vamos nos empenhar na relíquia de Rowena Corvinal.
No dia seguinte, logo depois do café da manha, Harry procurou a professora.
- Bom dia Prof. McGonagall!
- Bom dia Potter, o que o traz tão cedo a minha sala.
- Tivemos alguns avanços nas nossas pesquisas Sra, e precisamos da sua ajuda.
- É uma ótima noticia Harry, e eu também tenho uma para você, mas em que posso ajudar?
- Bom, pelas nossas pesquisas, nós temos uma vasta lista de relíquias de Rowena Corvinal, mas de Godric Gryffindor só encontramos duas, a Espada e o Chapéu Seletor, chegamos à conclusão que ele faria com uma das duas pelo fato de ser um desafio para ele, mas por outro lado achamos bem difícil que Voldemort tenha feito a horcrux com essas relíquias depois de se formar na escola, pois as duas sempre se encontraram em poder do Prof. Dumbledore.
- Isto é bem provável Potter – concordou a professora muito seria.
- Então concluímos que ele poderia ter pego alguma das relíquias quando foi monitor chefe. – pensou um pouco e continuo – Descobrimos também que o diretor na época era o Prof. Armando Dippet, e como sabemos que tem um quadro dele aqui, pensamos que a Sra poderia perguntar se ele por acaso emprestou alguma para Tom Riddle.
- Genioso Harry, nós vamos fazer isso agora mesmo.
A professora se dirigiu a um quadro, este já estava assustado, pois já tinha escutado toda conversa.
- Prof. Dippet, como posso perceber o Sr já esta à parte da nossa conversa, então deve saber o que eu vou perguntou agora?
O quadro acentiu.
- O Sr lembra de ter emprestado a Espada ou o Chapéu Seletor ao aluno Tom Marvolo Riddle?
O homem no quadro ficou meio nervoso, mas respondeu.
- Sim, ele veio a minha sala um dia, me disse que precisava fazer uma pesquisa sobre o Chapéu seletor, disse que queria fazer algumas perguntas ao chapéu, como ele era um aluno exemplar, e era um monitor chefe, não achei perigoso deixar com ele por algumas horas.
McGonagall parecia não acreditar no que estava ouvindo, Harry estava mais abismado.
- O Chapéu? Não pode ser! – disse a professora se levantando em direção ao Chapéu seletor.
- E agora professora o que faremos – perguntou Harry ainda espantado.
- Não sei Harry, vamos ver se o chapéu tem algo a dizer.
A professora colocou o chapéu sobre a sua mesa, logo o mesmo criou vida.
- Bom dia Professora McGonagall – disse dirigindo-se a professora.
- Ola Potter, ainda com caraminholas na cabeça?
- Temos um assunto urgentíssimo para tratar com você. – disse a professora num tom nervoso.
- No que posso ajudar Professora? – perguntou o chapéu.
- Você se recorda o que o aluno Tom Marvolo Riddle queria quando veio pedir para o diretor na época Prof. Dippet para falar com você?
- Sim, me recordo muito bem.
- Poderia nos contar? – pediu Harry.
- Claro! Ele queria saber detalhes sobre algumas relíquias dos fundadores de Hogwarts, os mais famosos e importantes para cada um. Depois de falarmos sobre isso ele me pareceu bem interessado na espada de Godric Gryffindor, fez varias pergunta sobre ela.
- A espada, mas como ele poderia ter pego ela? – perguntava a McGonagall.
- No dia em que ele foi à sala do professor me devolver, ele escutou o mesmo a falar a senha – disse o Chapéu.
No quadro o Ex – diretor entrou na conversa.
- Alguns dias depois da visita de Riddle, eu percebi que a espada não estava na minha sala, chamei pelo zelador Pringle e perguntei se ele havia visto a espada, este disse que iria procurar, mas no dia seguinte ela estava no mesmo lugar, então deduzi que o zelador houvesse encontrado e não perguntei mais nada.
- Isso explica tudo, teremos que destruir a espada. Mas como eu sendo da Grifinória irei destruí-la? – perguntava Harry.
- Talvez outra pessoa consiga Harry, não se preocupe já sei que providencias devo tomar – disse a professora ainda chocada.
- Obrigada Prof Dippet, foi de grande ajuda essa informação – agradeceu a professora e olhado para o chapéu continuou – Você também, agradeço pela lealdade se sempre.
Os dois agradeceram.
- Harry, eu acho que depois dessa longa conversa, queria comunicar a você que amanha bem cedo você deverá vir a minha sala, iremos a Ordem, pois descobrimos como destruir a taça e é você quem irá fazer isso.
- Está bem Senhora amanha estarei aqui bem cedo.
- Mas venha sozinho Harry, pois não devemos alertar todos com a ausência dos três de uma só vez.
Concordou Harry e se despediu da professora, logo ele percebeu que já era quase o horário do almoço, já tinha perdido as aulas da manha, então ele foi para o salão comunal.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!