A Compra Do Diário.
No ultimo capitulo!
“Uma voz do alem veio em sua mente dizendo:Vá Tom, você tem que se livrar desse nojo de Trouxas. Você está sozinho meu velho, vá! Do outro lado de seu crânio outra voz falou: Volte pra sua casa já Tom! Você não pode fazer isso! Sabe que não pode. A escola já vai voltar se contenha”.
Tom pensou em não ir por um segundo. Mas nos próximos momentos que se passaram ele viu-se se movendo pra dentro da Finished books. Seus passos o levavam e ele não hesitou em para-los, tinha de entrar. Uma brisa correu as ruas e invadiu a livraria passando por Tom. Ele se arrepiou. Logo em seguida avistou no balcão Luiz Fillip Silva, o filho de Armando Silva, o donatário que havia sido levado pelo Ministério. Tom se sentiu aliviado por ver um Bruxo perto dele, mesmo sabendo que este Silva seguia seu pai nas artes do trambique. Havia exatamente cinco fileiras com livros antigos e novos, todos eles eram pra Trouxas adultos e infantis. Tom estudou o local procurando algum deles diferenciado, pra Bruxos; mas um tempo depois resolveu ir se informar no balcão com Fillip, pois não achou nada. Contornou as prateleiras apertadas e perguntou ao Silva balconista:
- Ola Silva. Onde que encontro livros pra Bruxos? – tom não hesitou em falar no tom normal, pois não havia ninguém na loja a não ser ele, Silva e um homem sentado do outro lado do cômodo e não podia ouvi-lo nem velos.
- O que?
- Livro pra Bruxos. Têm? – Fillip acenou a Tom para que este se aproximasse mais. – Livro pra Bruxos? – perguntou Fillip indiferente.
- Sim... Não sou Trouxa não. – Tom sorriu.
Fillip o examinou por um momento e sem se mexer olhou pro lado indicando uma porta rotulada: Privada. Tom, quieto, entrou na outra sala e a fechou vendo-se só. Nunca havia ido tão longe a não ser de seu quarto pra estação de Hogwarts, hoje estava indo muito bem. Esquadrinhou o outro cômodo e seguiu olhando os livros nas prateleiras. Havia de tudo: desde antigos Testamentos Bruxos até imprestáveis conselhos sobre Quadribol. Ele examinou três das quatro prateleiras até se encaminhar pra uma delas encostadas na parede ao fundo. Ali, naquela estante de livros, havia cartões encantados e declarações de amor pra todas as idades. Tom escorreu os olhos e na penúltima fileira da estante ele viu um livro comum e de vista sem titulo. Ele se agachou e o pegou. Não era um livro com informações sobre o mundo Bruxo e nem nada do gênero; era um livro de paginas brancas do inicio ao fim. Riddle o folheou buscando a sorte de encontrar anotações valiosas de Armando, mas nada encontrou. Virou e revirou o livro e não viu nada exceto sua capa e antecapa negras. Seguiu a porta abriu-a e perguntou a Fillip ainda no balcão:
- Desculpe... mas... sobre o que realmente é esse livro? É pra Bruxos mesmo? – e entregou o livro ao Silva. O balconista o examinou por fora e em seguida o folheou.
- É mesmo pra Bruxos este Livro?
- Sim, sim. Isto aqui meu senhor, é um diário comum. O mesmo usado pelos Trouxas. Apenas diferenciado pelo editor, um Bruxo. Os de Trouxas são editados por Trouxas. – ao terminar de explicar Tom perguntou.
- Qual é a finalidade de um Diário?
- Não é nada de mais. Em um diário você deposita anotações pessoais, escreve dizendo sobre o que se passou neste dia. Amores e essas baboseiras...
- Isto custa caro? – ele não tinha muito dinheiro pra gastar, se ao menos trabalhasse.
- Você está interessado nisso? Isto é comprado por “Bruxas”... não por Bruxos meu jovem.
- Eu perguntei qual o preço e não quem usa ou deixa de usar! – por um momento Tom se elevou e sua voz saiu forte e aguda. Fillip olhou nos olhos de Riddle por um momento e logo se rebaixou.
- M-me desculpe senhor não quis ofender. Desculpe-me custa um galeão. – Tom pausou-se no tempo por um segundo pensando se deveria ou não comprar. Pensava no que o homem disse: Isto é comprado por “Bruxas”. Sua meta hoje era apenas ir a Finished books, e não comprar um Diário de “Bruxas”. Seu sorriso mudou ironicamente. Suas sobrancelhas elevaram sarcasticamente e ele disse satírico:
- Eu levo! – e sorriu. Fillip sem dizer nada postou o Diário no balcão. Tom entregou o galeão, tomou o Diário e saiu da livraria.
Lá fora, Tom respirou uma brisa refrigerante e agradável. As ruas estavam vazias e as únicas coisas que transitavam eram os cachorros vira-latas. Tom com aquele ar presunçoso passou a rua e seguiu a porta da estalagem em que morava. Abriu a porta e subiu sorrindo as series de escadas. Estava um silencio horrível no corredor que dividia seu quarto dos outros. Ele abriu o seu e acendeu a luz. Sentou na sua cama desaconchegante e olhou na capa do livro. Os pensamentos de Tom iam e vinham em diferentes estilos. Eles se diferenciavam em sorrisos sarcásticos e uma vontade tremenda de abrir e começar fazer anotações.
N.A.// Bom ta a e o segundo cap da vida de Tom. Ele bateu seu nojo de Trouxas e entrou na livraria. E mais... ele comprou um Diário de Bruxas. Por momento uma vontade estranha percorreu por suas entranhas... ele se elevou com Lippit estranhamente. O que estava acontecendo...
PLXX... COMENTS E VIEWS..xD
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