Capítulo 7
Foram as férias mais diferentes que eu já tive e foi aí que eu vi o tanto que o “império” do Lord Voldemort tinha se expandido. No jornal dos trouxas aparecia sempre a notícia da morte misteriosa de alguém ou alguma catástrofe inexplicável.
Era interessante ver como os pais da Lily trabalhavam em casa, era como uma detenção em que se tinha que limpar sem usar magia, eu sempre ajudava, afinal eu estava lá de favor, mas sempre me dava um nó na garganta toda vez que eu via a Lily e o pai dela juntos.
Quase não via a irmã dela, a Petúnia, ela era um pouco mais velha e detestava a própria irmã só por ela ser bruxa, imagina como ela se sentia perto da amiga da irmã.
Eu e a Lily nos aproximamos muito nesse verão, era capaz que quando voltássemos ficássemos melhores amigas e deixaria a Mary e a Shelli um pouco de lado. Nós passávamos os dias conversando sobre milhões de coisas, comparando o mundo mágico com o trouxa, sobre garotos, sobre matérias escolares e os NOM’s que nos faria em montes de nervos a poucos meses, sobre o poder do Lord Voldemort e se conseguiríamos fazer mágicas sem sermos pegas pelo Ministério, chegamos à conclusão de que não conseguiríamos.
− Annie, você e o Lupin terminaram por quê? − Lily perguntou pela décima vez.
− Já te falei, nós brigamos e ele é um verme cego! Tudo o que falam para ele, ele acredita.
− Eu sei que vocês brigaram, mas por quê?
− Também já disse, ele acha que eu o estava traindo.
− Disso eu também já sei, mas é por causa daquelas suas sumidas misteriosas, não é? − Assenti. − Então, afinal, para onde você ia se não ia se encontrar com outra pessoa?
− Lily! De novo com isso? Não adianta, não vou te falar, não posso!
− Ora, francamente, é lógico que pode!
− Não vou te falar, se eu não contei para o Remus porque te contaria?
− Porque senão te jogo porta afora.
− Não faria isso.
− O pior é que não mesmo.
− O melhor você quer dize não?
Uma olhou para a cara da outra e começamos a rir, depois disso a Lily não me perguntou mais, mas ainda continuava curiosa.
Duas semanas antes das aulas, as cartas de Hogwarts chegaram, a minha tinha o número de um cofre de onde eu poderia tirar um ourinho para comprar o material (de segunda mão) e o da Lily tinha uma coisinha a mais, um distintivo de monitora. Começamos a fazer os deveres também, tinha uma pilha respeitável de Poções e Transfiguração, mas não tinha dever algum de Defesa Contra as Artes das Trevas porque a professora Marge Flint resolveu sair, o prof. Dumbledore não quis falar o que era exatamente para os alunos.
Fomos ao Beco Diagonal no sábado seguinte e por sorte não encontrei ninguém fofoqueiro no caminho, não queria ouvir agora os comentários de “olha, a Backer está comprando material de segunda mão”.
Então, voltamos para a escola e pela primeira vez eu tive vergonha de abrir a minha mala e ter que mostrar as vestes e livros usados.
Quando descemos do trem e entramos no Salão Principal é que começou o comentário sobre mim, o Remus nem olhou para o meu lado.
Na manhã seguinte, toda pessoa que apontava ou falava claramente de mim minhas amigas tentavam fingir que nada estava acontecendo, no começo até que dava certo, mas depois as tentativas eram frustradas, mesmo assim era grata a elas.
Felizmente eu tinha muitas outras coisas no que pensar. Logo no primeiro dia tivemos aula com o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Jeremy Hawkins.
− Meus métodos são os mais simples possíveis, vocês farão exercícios escritos e me mostrarão ao final de cada aula, com isso acumularão pontos e no fim de cada trimestre farão um pequeno teste.
Não gostei muito dele, as aulas desse tipo eram monótonas e as deles eram exatamente assim.
As outras eram mais intensas, principalmente as de Transfiguração e Poções que exigiam bem mais da gente por causa dos NOM’s.
Na segunda semana, o professor Dumbledore me mandou uma carta:
“Cara Annie,
Seria ótimo se pudesse vir até o meu escritório na quarta-feira às 19h.
Atenciosamente, prof. Dumbledore.”
Eu achava ótimo ter que fazer tantas coisas, embora tivesse a consciência de que a alguns meses à frente pensaria o oposto.
Fui, então, para a aula de Oclumência na quarta. Bati à porta do escritório e a voz do diretor veio aos meus ouvidos. Entrei.
− Boa noite. − Disse eu.
− Boa noite. − Respondeu o diretor. − Já faz um bom tempo que está fazendo Oclumência e eu queria lhe perguntar uma coisa. − Ele fez uma pausa e ficou me olhando fixamente. − Que profissão pretende seguir?
Achei a pergunta estranha, mas respondi:
− Eu quero ser Auror.
− Ótimo. − Disse ele com um leve sorriso. − Você não gosta desse “Império” do Voldemort, certo?
− Certo, não gosto mesmo.
− Combateria o Voldemort e os Comensais da Morte comigo e mais um grupo?
− Claro! Mas, como eu vou ajudar ainda estando na escola? No que eu poderia ajudar?
− Em muita coisa, se nós soubéssemos alguns nomes e não conseguíssemos provar nada contra ele ou ela, você poderia me ajudar entrando na mente dessas pessoas para descobrir o que eles farão em seguida.
− Ótimo, claro que eu farei!
− Muito bem − disse ele sorrindo. − Vamos começar a aula.
Eu tinha treinado um pouco nas férias, mas não muito, mesmo assim não estava mal, o que foi uma surpresa para mim. O professor Dumbledore ainda disse que se eu treinasse mais talvez terminasse antes do segundo trimestre acabar.
Quando eu estava voltando para a torre da Gryffindor vi um casal andando de mãos dadas, não me senti mal por isso, já não gostava mais do Remus, mas achei estranho, depois de tanto tempo gostando de alguém agora não ter ninguém é... diferente.
Parece que quando nós temos que fazer algo importante na nossa vida o tempo para que isso aconteça passa mais rápido, foi assim com os NOM’s, mas havíamos chegado na escola já se falava das férias de Natal e Ano Novo, não me fazia mais feliz pensar nisso, só me lembrava o primeiro aniversário de morte do meu pai.
− Oh, Annie, não fica assim! − Pedia Lily quando contei a ela, Mary e Shelli o que estava sentindo.
− E como não? Todo mundo feliz e comentando as coisas que vão fazer...
− Sabe de uma coisa? − Interveio Lily. − Não assina aquele livro com a lista dos alunos que ficarão, vem comigo e vocês duas também estão convidadas. O que acham?
− Boa. − Disse Shelli pensativa.
− É realmente bom. − Respondeu Mary sorrindo.
− Não sei... − eu disse mordendo o lábio. − Não quero mais incomodar a sua família.
− Que incomodo você nos deu? Anda, Annie, vamos!
− OK, OK, eu vou.
As três sorriram e como se fossem uma me abraçaram.
Teve um passeio em Hogsmeade antes das férias, o qual só fui para esfriar a cabeça, as matérias começavam a ficar bem mais complicadas, os deveres aumentavam terrivelmente a cada dia e o fim de semana no povoado foi bem recebido, mas eu não tinha dinheiro para comprar nada, muito menos presentes de Natal, me sentia péssima por isso, embora as meninas dissessem que não se importavam.
Estávamos andando pela rua congelada em direção ao Três Vassouras (as meninas disseram que iam pagar a minha cerveja amanteigada), quando o Remus, o Black, o Potter e o Pettigrew passaram por nós.
− Olá meninas. − Cumprimentou Potter sorridente.
Nós, no entanto, não respondemos e continuamos andando.
− Não vão responder? − Perguntou ele novamente.
− Não quero perder tempo. − Respondeu Lily.
O Black soltou uma gargalhada rouca e disse:
− Como vocês são esnobes!
− Olha só quem fala! − Exclamou Mary.
Juntas, dobramos a rua para pegar um caminho alternativo e eles continuaram reto.
− Como você conseguiu fazer o Black parar de pedir para sair com você? − Perguntou Lily.
− Acho que o fato de eu ter namorado com o amigo dele conta bastante.
Entramos no pub lotado, os garotos já estavam lá se mostrando para a dona do pub, Rosmerta. Escolhemos uma mesa mais isolada, Shelli buscou as garrafas de cerveja amanteigada e ficamos conversando a tarde inteira.
Voltar à casa da Lily e ficar o tempo todo junto da irmã dela era muito chato, ela achava que Matemática era muito mais importante que Transfiguração, eu discordava plenamente, meu pai tinha me ensinado todo o necessário dessas coisas de trouxas.
Foi legal passar aquele tempo com as minhas amigas, elas fizeram uma festinha para mim no meu aniversário e me apoiaram e deram forças no primeiro ano sem o meu pai.
O retorno a Hogwarts significou voltar ao trabalho, só as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas que nós não tínhamos coisas para fazer, o professor passava um dever na aula e dava ponto para quem terminasse ali, nada mais. Uma vez reclamei com o prof. Dumbledore, mas ele disse que ninguém mais queria o cargo e prometeu que procuraria por outro nas férias de verão.
Nós íamos pouco às festinhas do prof. Slughorn. Não tínhamos muito tempo e quando tínhamos descobríamos que iam pessoas chatas.
Algumas vezes, durante as aulas, vinham bolinhas de pergaminho voando em minha direção com mensagens não muito bonitas e muito desagradáveis de se ler, no começo não via quem jogava, mas depois eu percebi a intenção do Snape de jogar a bolinha, percebi porque já estava para me “formar” em Oclumência. O Snape e os amigos dele da Slytherin ficavam me mandando esse tipo de mensagem.
Depois de um tempo isso acaba chateando, então num dia em que estávamos na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas e a sala estava silenciosa ele se levantou e jogou, com um simples feitiço Expulsório mandei a bolinha direto para o professor e com outro mais complexo fiz a pena do professor escrever no final da folha: “Severus Snape”. O professor leu em voz alta, eu fiz cara de ofendida pelo que o professor leu, ele mandou o Snape se levantar e acompanhá-lo até o prof. Slughorn que era o diretor da Casa dele. No final da aula contei detalhadamente o que eu tinha feito às meninas e elas acharam o máximo, fizemos até uma “festinha” no dormitório.
Parecia que os meses tinham virado semanas tamanha rapidez com que passavam, logo surgiu no quadro de avisos os dias das Orientações Vocacionais que seriam feitos pelos diretores das Casas, a minha tinha sido marcada para sido marcada para segunda-feira e na quarta-feira daquela semana seria minha última aula de Oclumência.
Bati à porta da prof.ª McGonagall para a Orientação Vocacional.
− Entre − convidou a professora.
− Com licença.
A prof.ª ofereceu a cadeira defronte a ela.
− Já tem alguma idéia de que carreira seguirá?
− Bom, sim. Eu sempre pensei em ser Auror.
− Hmmm... − Fez a professora puxando um folheto preto. − Exige-se um mínimo de cinco NIEM’s, e nenhuma nota abaixo de “Excepcional”, pelo que vejo. Bom, também terá que passar por uma série de testes rigorosos de caráter e aptidão na Seção de Aurores.
− E isso dura quanto tempo e que tipo de testes são esses?
− Você precisará demonstrar capacidade de reagir bem às pressões, perseverança e dedicação, porque o treinamento para Auror demora mais três anos, para não falar na habilidade excepcional em defesa prática.
− Nossa! − Exclamei. − Mas, enfim, que matérias vou ter que fazer nos 6º e 7º anos?
− Eu lhe aconselharia a fazer, obviamente, Defesa Contra as Artes das Trevas, Transfiguração, também, Feitiços, Poções e Herbologia, diria que tem que melhorar somente em Herbologia, mas não deixe de estudar as outras. Mais alguma pergunta?
− Não, nenhuma, professora.
− Bom, então dou por encerrada a sua Orientação Vocacional, tenha um ótimo dia.
A gente tinha muito pouco tempo para fazer outras coisas, até os horários de refeições eram comprometidos, muita gente tinha ataques nervosos por causa da proximidade dos exames.
A prof.ª McGonagall (portadora de más notícias sobre NOM’s para a turma da Gryffindor) nos deu uma notícia ruim sobre os esquemas de cola nos NOM’s.
− Devo prevenir a vocês que os seus exames receberam os feitiços anticola mais fortes que existem. Não são permitidos na sala de exame Penas de Resposta Automática, nem tampouco lembróis, Punhos-de-Cola Descartáveis, nem Tinta Autocorretora. Todo ano, é preciso dizer, aparece no mínimo um estudante que acha que pode contornar o regulamento da Autoridade de Exames Bruxos, naturalmente esse aluno se dá mal. Bom, os exames teóricos serão aplicados pela manhã, as provas práticas à tarde e, naturalmente, a de Astronomia será à noite.
Enfim chegou o dia da primeira prova, Feitiços. A meu ver as provas de Feitiços estavam bem fáceis. Depois dessa tivemos as provas, respectivamente, de Herbologia, História da Magia e Trato das Criaturas Mágicas e Astronomia no mesmo dia, Poções (muito fácil), Runas Antigas (não tinha ido tão bem, mas não ia continuar essa matéria mesmo), Defesa Contra as Artes das Trevas (com certeza tinha tirado nota máxima) e a última de Transfiguração.
Bom, há um fato interessante que houve depois da prova teórica de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Eu, Lily, Mary, Shelli e mais algumas meninas da Ravenclaw fomos até a beira do lago e algumas garotas tiraram os sapatos para refrescar os pés, nós ainda discutíamos o resultado da prova quando um garoto berrava palavrões e azarações. Potter havia paralisado Snape no chão perto de uma árvore a poucos metros de nós, já havia algumas pessoas se dirigindo ao local.
− Será que eles não podiam parar com isso? − Lily se perguntou.
− Vai lá e manda-os pararem, monitora. − Falou Shelli.
Lily se levantou e foi decidida para o lugar onde estava acontecendo a briga. Cheguei mais perto para o caso de a Lily precisar de ajuda.
− Deixem ele em PAZ! − Gritou Lily.
Potter, assim que viu Lily, levou a mão livre aos cabelos, como sempre.
− Tudo bem, Evans? − disse Potter e o seu tom de voz se tornou imediatamente agradável, mais grave e mais maduro que o habitual, parecia que agora tinha mudado de estratégia depois que a Lily o tinha chamado de infantil e mimado.
− Deixem ele em paz − repetiu Lily, com aqueles já conhecidos sinais de desagrado. − Que foi que ele lhe fez?
− Bom − explicou Potter, parecendo pensar a pergunta −, é mais pelo fato de ele existir, se você me entende...
Muita gente que se aglomerou ali riu, mas nem eu e Lily rimos, eu não gostava do Snape, mas também não achava legal o que o Potter, o Black e algumas vezes o Lupin e o Pettigrew faziam.
− Você se acha engraçado − disse ela com frieza. − Mas você não passa de um cafajeste, tirano e arrogante, Potter. Deixe ele em paz.
− Deixo se você quiser sair comigo, Evans − respondeu Potter depressa. − Anda... sai comigo e eu juro nunca mais encostar uma varinha no Ranhoso.
Snape estava começando a se arrastar pouco a pouco em direção à sua varinha caída, cuspindo espuma enquanto se deslocava.
− Eu não sairia com você nem que tivesse que escolher entre você e a lula-gigante − replicou Lily.
− Mau jeito, Pontas − disse Black, animado, e se voltou para o Snape. − OI!
Mas tarde de mais, Snape tinha apontado a varinha diretamente para Potter, houve um lampejo e um corte apareceu em sua face, salpicando suas vestes de sangue. Ele girou: um segundo lampejo depois e Snape estava pendurado no ar de cabeça para baixo (ele tinha usado o Levicorpus, um feitiço simples e que estava na moda, até eu já tinha usado), as vestes pelo avesso revelando pernas muito magras e brancas e cuecas encardidas (isso me fez levantar as mãos à boca, de espanto e segurando o riso).
Muita gente na pequena aglomeração aplaudiu: Black, Potter e Pettigrew davam gargalhadas.
Lily, cuja expressão se alterara por um instante como se fosse sorrir, disse:
− Ponha ele no chão!
− Perfeitamente − e Potter acenou com a varinha para o alto, Snape caiu embolado no chão. Desvencilhou-se das vestes e se levantou depressa, com a varinha na mão, mas Black disse: “Petrificus Totalus”, e Snape emborcou outra vez, duro como tábua.
− DEIXE ELE EM PAZ! − Berrou Lily, ela puxou sua própria varinha, Black e Potter a olharam preocupados.
− Ah, Evans, não me obrigue a azarar você. − Pediu Potter sério.
− Então desfaça o feitiço nele!
Potter suspirou profundamente, então se virou para Snape e murmurou um contra feitiço.
− Pronto − disse, enquanto Snape procurava se levantar. − Você tem sorte que a Evans esteja aqui, Ranhoso...
− Não preciso da ajuda de uma Sangue-Ruim imunda como ela!
Lily pestanejou.
− Ótimo − respondeu calmamente. − No futuro não em incomodarei. E eu lavaria as cuecas se fosse você, Ranhoso.
− Peça desculpas a Evans! − berrou Potter para Snape, apontando-lhe a varinha ameaçadoramente.
− Não quero que você o obrigue a se desculpar. − gritou Lily, voltando-se contra Potter. − Você é tão ruim quanto ele.
− Quê? Eu NUNCA chamaria você de... você sabe o quê!
− Despenteando os cabelos só porque acha legal parecer que acabou de desmontar da vassoura, se exibindo com esse pomo idiota, andando pelos corredores e azarando qualquer um que o aborreça só porque é capaz... até surpreende que sua vassoura consiga sair do chão com o peso da sua cabeça cheia de titica. Você me dá NAUSEAS.
E virando as costas ela se afastou depressa, mas eu continuei ali.
− Evans! − gritou Potter. − Hei, Evans!
Mas Lily não olhou para trás.
− Qual é o problema dela? − Perguntou Potter, tentando, mas não conseguindo fazer parecer que fosse apenas uma pergunta sem real importância para ele.
− Lendo nas entrelinhas, eu diria que ela acha você metido, cara − disse Black.
− Certo − respondeu Potter, que parecia furioso agora −, certo...
Houve um lampejo e Snape, mais uma vez, ficou pendurado no ar de cabeça para baixo.
− Quem quer tirar as cuecas do Ranhoso?
− Pára Potter! − gritei eu.
− Ah não. Agora é você?!
− É isso aí, Potter. − Fiz Snape descer com um puxão de varinha, com se arrebentasse uma corda.
− Ah, Backer, você eu não vou deixar de azarar. Tarant...
− Protego! − gritei eu.
− Backer, não se mete! − Disse Black, ignorei-o.
Snape tinha se levantado e erguido a varinha direto para o Black.
− Expelliarmus! − exclamei eu − Accio varinha de Snape. Sai daqui agora. − disse eu ameaçadoramente.
− Não. Devolve a minha varinha agora!
− Só devolvo se você for embora!
Snape me olhou com raiva, tomou a varinha da minha mãe e saiu. Eu também saí sem dar palavra aos garotos.
Essas férias seriam as minhas piores, mesmo antes eu já sabia disso, a Mary iria viajar paro o Brasil, a Shelli iria, de novo, para o País de Gales e a Lily iria para a Espanha e eu para a casa da minha mãe.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!