Prólogo



Hermione estava se preparando para dormir depois de mais um dia exaustivo, o caso dos Holdines estava lhe dando mais trabalho do que esperava a princípio, mas se tudo continuasse andando como planejara em menos de três dias poderia prendê-los e tudo estaria encerrado. Ela, Rony e Harry, depois da grande guerra, viraram aurores e desde então viviam resolvendo casos e mais casos, alguns fáceis e outros um pouco mais difíceis, mas nada considerado impossível. Harry e Rony pertenciam a outro departamento, seus amigos eram sempre chamados para a parte mais movimentada de ser um auror, eles atacavam quadrilhas de bruxos, ou então prendiam criminosos de alto nível. Não que Hermione não fizesse isso, só era mais raro, diferente deles ela cuidava da parte de investigações e estratégia, era a segunda no comando do seu departamento, nunca viram um funcionário subir tão rápido de posto, porém ninguém a desmerecia por isso, ela era uma grande estrategista e dava muito duro no trabalho. As missões em que ela atuava na linha de frente junto com seus amigos aconteciam, muitas vezes na verdade, por isso teve que receber o mesmo treinamento que os outros dois, tanto físicos quanto psicológicos.

Decidiu morar numa casa sozinha, isso claro sem o consentimento dos seus dois amigos que ainda achavam melhor morar com eles em um apartamento grande. Pensou até na opção, entretanto achava que perderia sua individualidade e se conhecia bem os dois o apartamento não seria, como ela poderia dizer, habitável para uma garota, não que Harry fosse relaxado ou bagunceiro, só que Rony faria questão de ser pelos dois e isso realmente a incomodava além do fato de conviver com dois garotos seria no mínimo estressante. Preferiu comprar uma casa e se apaixonou por ela desde que a viu, tinha um escritório amplo, uma biblioteca, quatro quartos, uma cozinha, uma varanda, uma sala enorme, um sótão e um porão. Realmente, gastara muito dinheiro numa casa, mas valia a pena, e logo, com o seu trabalho, conseguiu reaver suas economias. Harry e Rony volta e meia dormiam lá, segundo eles porque não queriam deixar a amiga sozinha num casarão como aquele, mas ela sabia muito bem que eles achavam sua casa um pouco mais confortável do que o apartamento, adorava a companhia dos amigos, passava os dias sempre ao lado deles no trabalho, de uma certa forma sentia falta dos meninos nos momentos em que estava em casa.

Ouviu um barulho, estranho, quem estaria em sua casa a essa hora? Não poderia ser assalto ou o alarme teria soado, sua casa era protegida contra aparatação ou qualquer tipo de feitiço de arrombamento. Os garotos não iriam aparecer a essa hora se não fosse algo extremamente importante. Vestiu seu robe e tomou sua varinha em punho, mandou uma coruja para os dois amigos e desceu as escadas. “Lumos” murmurou, e um pequeno feixe de luz saiu da ponta de sua varinha, não queria chamar a atenção de ninguém acendendo a luz, precisava ser discreta e tentar pegar os intrusos da maneira mais fácil possível, ou seja, de surpresa. Deu mais um passo e até então não tinha visto nada, de repente notou um vulto na cozinha, tentou não fazer barulho nenhum fique calma, fique calma, tente não fazer barulho mas não conseguia tirar o nervosismo, afinal, para invadirem sua casa precisavam ser bruxos não apenas ótimos, mas brilhantes, ela mesmo não notou nenhuma falha na segurança do seu lar. Mais um passo, chegara à cozinha e nada, não havia nada lá, foi então que sentiu uma dor muito forte nas costas, tentou virar para poder ver o agressor, estava desorientada e a dor só crescia a casa segundo que se passava, tentou se apoiar pondo a mão num vaso que se encontrava em cima da bancada da cozinha, porém o derrubou com a tentativa, a ultima coisa que viu foi um manto preto ser jogado em sua face antes de desmaiar.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.