Os Estados Unidos da América

N/A- Eu classifiquei essa fan fic como 13 anos. Eu não acho que vá ter muita coisa para maiores de 13 anos nessa capítulo, mas mais tarde... talvez um pouco, para o romance? *sorriso* Bem, vamos começar a história, certo?

Capítulo 2

Os Estados Unidos da América

Draco tirou sua mão do pulso de Gina, sentindo-se muito irritado. Ele havia dito a ela para não tocar no colar. E se ela tivesse o escutado eles não estariam... bem, onde quer que estivessem.

Gina estava olhando em choque para o colar. Ele não sabia se era porque ela nunca tinha visto nada tão valioso, em toda sua vida, ou porque aquilo era uma Chave de Portal.

-Parabéns, Weasley.- Draco disse ironico.

-Onde estamos?- ela perguntou suavemente, o ignorando, e olhando em volta.

-O quê? Aqui não é sua casa?- Draco sorriu maldosamente.

Ela se virou para olha-lo, seus olhos castanhos brilhando de fúria.

-E você se pergunta porque não tem amigos.- ela disse a ele brava.

-Quem disse que eu não tenho amigos?- ele perguntou - De qualquer jeito, se você não sabe onde estamos, e eu também não sei, nós temos um problema maior para nos preocuparmos agora.

Sem esperar pela resposta dela, ele se virou em direção a saída do beco sujo. Quando Draco saiu, ele se sentiu surpreso. O que era muito raro, porque normalmente ele sabia exatamente o que esperar. Sentir-se surpreso fê-lo ficar ainda mais surpreso.

Gina estava logo atrás dele, e parou ao seu lado quando saiu do beco. A boca dela se abriu. Por um minuto eles apenas olharam em volta. Eles estavam em um tipo de cidade... parecia um pouco com Londres: pessoas andando apressadas, as cabeças baixas e esperando não fazer contato com ninguém, carros passando e fazendo muito barulho. Apenas...

-Eles estão dirigindo do lado errado da rua!- Gina gritou, apontando a rua onde os carros passavam apressados.

Draco rolou os olhos, tentando ter paciência. Obviamente a Weasley sabia tudo o que se podia saber, sobre trouxas, afinal o pai dela os amava tanto. Draco, por sua vez, nunca prestou muita atenção em carros.

Mas, quando ele olhou a rua, realmente paracia estranho. Ele havia estado em Londres algumas vezes, e se lembrava um pouco do tráfico veloz de carros. Ali, parecia bem diferente.

-Você por acaso estou sobre os Trouxas, Weasley?- Draco perguntou.
-No quinto ano.- Gina disse distraída.

-Você se lembra de alguma coisa sobre pessoas que dirigiam do lado errado da rua?- ele fez sua voz mais ríspida possível. Eli estava ele, perdido em alguma cidade trouxa, com a Weasley. Ele não estava em seus melhores dias.

-Sim...- ela disse pensativa. - Eu acho... ouvi algo sobre isso... em países diferentes, eles guiam do lado errado da rua. Bem, não o lado errado... é o lado certo para eles.

-Países diferentes?- Draco repetiu, tirando seus olhos da rua, e a olhando.- Ótimo, isso significa então que podemos estar na China?

Ela olhou para ele de uma maneira que dizia com todas as letras: Você é tão estúpido.

-Malfoy, olhe em volta. Tem algo escrito no alfabeto oriental? Não. Nós não estamos na Ásia. Nós estamos em algum lugar em que a língua falada é inglês também.

-Weasley, cale a boca. Você está me dando dor de cabeça.

Ele a ouviu suspirar furiosa.

-Você só está chateado porque eu o fiz se sentir como um idiota.

-Eu não estou chateado. - ele disse calmamente.- Eu só estou um pouco aborrecido. Nós estamos em uma cidade obviamente cheia de trouxas. Nós não temos nenhum dinheiro trouxa, e tudo o que eu tenho são dez galeões no bolso. E eles não vão nos levar a lugar nenhum, a não ser que nós encontremos uma loja bruxa, que nos leve de volta para a Inglaterra. Então basicamente, estamos ferrados. Dinheiro é o que faz o mundo funcionar, e é por isso que você e sua família patética não vão para lugar nenhum.

Gina parou de frente para ele, parecendo mais alto do que jamais foi.

-Você tem sorte que eu seja contra Magia Negra. Por que se eu fosse a favor, você estaria agora gritando de agonia no chão.

-De alguma forma duvido que você faria isso, mesmo se acreditasse em Magia Negra.

-Humm. Você está mais perto da verdade do que pensa, Malfoy. Eu vou deixar isso para você e seu horrível pai.

Ele estava começando a se virar para ir embora, mas se virou novamente ao ouvir a última frase dela.

-Eu não sou como o meu pai.- ele disse por entre dentes, seus olhos cinza fixos, furiosos, no olhos castanhos dela. Ela o encarou de volta, surpresa.

Então, ele deu um passo para trás, e segurou no braço de um homem que caminhava na calçada, de forma brusca ainda parecendo furioso.

O homem olhou para Draco, e seus olhos se arregalaram de medo.

-Aqui, leve tudo!- ele disse, pegando algo em seu bolso. Ele puchou sua carteira, a atirou para Draco, e saiu correndo.

A carteira bateu em Draco e caiu no chão, mas ele estava muito ocupado observando o homem correr, e muito surpreso também, para pega-la.

Gina se abaixou, pegando a carteira para ele.

-Malfoy, isso foi muito cruel da sua parte.- ela disse a ele. A briga anterior já esquecida.

-Quem é você, minha mãe?- ele perguntou, puchando a carteira das mãos dela.

-Não, muito obrigada.- Gina murmurou.

-Eu só ia perguntar a ele aonde estamos.- Draco disse, preferindo ignorar o comentário dela. Ele abriu a carteira, e deu uma olhada nela. Ali havia cartões de plático, um dos quais possuia algo escrito, e a foto do homem. Enquanto Draco tentava ler as letras pequenas no cartão, Gina enfiou a mão em uma abertura na carteira, e tirou de lá várias notas verdes.

Ela fez um barulho estranho na garganta. Draco a olhou, e a viu mais pálida do que normalmente era.

Draco então percebeu que as notas eram dinheiro trouxa.

-Sim, e é bastante, não é? - ele disse com um sorriso, ainda que ele não fizesse idéia do quanto era.- Talvez agora você possa comprar algumas roupas, que não sejam de segunda-mão, com ele.

Mas, Gina não parecia ofendida. Ela colocou a nota em frente ao rosto de Draco.

-Nós estamos na América.- ela anunciou.

Ele olhou o dinheiro. Tinha um número 10 em cada canto, e a figura de alguém no centro. Sobre a figura estava escrito 'Estados Unidos da América'.

-Que moeda os americanos usam?- Draco perguntou. Ele odiou como aquilo soava... como se ele e Gina fossem iguais.

Gina inspecionou a nota atentamente.

-Dollars.- ela leu. Ela contou as notas em sua mão.- Duas de um, três de cinco, duas de dez, e três de vinte. Isso vai dar noventa e sete dollars no total. E eu nem sei se isso é muito.

-Certamente é muito para você.- Draco disse, pegando as notas e as colocando de volta na carteira. - Bem, ao menos agora temos dinheiro. Nós podemos comprar passagens de trem de volta para a Inglaterra.

-Passagens de trem?- ela repetiu.- A América fica do outro lado do Oceano Atlântico. E a não ser que os trouxas tenham construído algo como trilhos de trem que passam por cima do oceano, os quais nós nunca ouvimos falar, eu não acho que acho que você possa ir da América para a Inglaterra, e vice versa, em um trem.

-E também não dá para ir de vassoura.- Draco disse pensativo.- Então, como se chega aqui sem precisar de uma Chave de Portal?

-Eu não sei.- disse Gina irritada.- eu cresci em uma família em que todos são bruxos, assim como você. Eu não sei tudo.

-Nossa, que chocante!- Draco disse sarcasticamente.

Gina o olhou e abriu a boca para dizer algo, mas antes que qualquer som saísse, alguém bateu noombro de Draco. E não foi uma batida gentil para chamar a atenção. Era como se a pessoa estivesse enfiando as unhas nele.

Ele e Gina se viraram.

-Ei!- Draco disse bravo, pronto para expulsar a pessoa.

Mas, ele parou assim que viu quem era. Era alguém que vestia roupas pretas. A pessoa era baixa, obviamente um homem, e um capuz estava obscurecendo seu rosto, tornando difícil sua identificação. Draco e Gina estavam imobilizados o olhando, e foi só depois de um minuto ou dois que o estranho tirou seu capuz. Draco instantaneamente notou que ele tinha uma mão de metal.

-Eu te conheço.- Draco disse, seus olhos inspecionando o rosto do homem, que tinha olhos pequenos e aquosos, e era careca.- Você sempre vai nos jantares que meu pai dá. Eles o chama de Rabicho.

-Você é o filho de Lúcio Malfoy?- Rabicho perguntou quietamente.

-Sou.

Rabicho olhou para Gina, e então de volta para Draco.

-E aonde está Harry Potter?

-Ele não está aqui.- Gina disse alto.

-Não está aqui?- Rabicho repetiu. Draco viu um vestígio de pânico passar por seu rosto.- Vocês tocaram no amuleto?

-Foi.- Draco disse, sem entender.- Nós não sabíamos que ele nos traria para cá. Você vai nos levar de volta?

-É claro que vou levar você de volta.- Rabicho disse, parecendo distraído e preocupado. Então ele fixou seus olhos em Gina.- Você é uma Weasley, não é mesmo?

-Sou.- Gina disse, não parecendo nem um pouco intimidada.

Draco estudou o rosto de Rabicho. Ele notou algo ali, um olhar... um olhar que todos os Comensais da Morte tinham, nas festas de Lúcio, quando conversavam sobre pessoas que eles despresavam, e queriam matar. Era o olhar de alguém prestes a matar outra pessoa.

Draco não teve tempo nem para pensar.

-Weasley.- ele disse baixinho.

-O quê?- ela soou aborrecida.

Ele viu quando Rabicho enfiou sua mão normal dentro das vestes, obviamente tentando achar sua varinha.

-Siga meu conselho... e corra.

E Gina realmente seguiu seu conselho. Sem ao menos exitar, ela se virou e correu para a multidão de pessoas. Rabicho encontrou sua varinha, e olhou na direção deles bem no momento em que Gina entrava no meio da multidão.

-Idiota.- Rabicho rosnou para Draco.- Seu pai vai ficar realmente satisfeito ao saber que você salvou a menina Weasley.

-Certo.- Draco disse. Ele se virou e correr atrás de Gina. Na verdade, ele não a havia salvado. Ele apenas dissera a ela para correr. Não é como se ele tivesse bloqueado o feitiço, ou algo assim.

Ele podia ver apenas o cabelo dela no meio das pessoas, ele estava a mais ou menos dez metros atrás dela. A multidão era tão apertada, porém, que era difícil correr e se desviar das pessoas, ao mesmo tempo.

Olhando por cima do ombro, ele viu em choque que Rebicho estava correndo atrás deles. Mas, ele não se atrevia a tentar mata-los, não com tantas pessoas por perto, arriscando matar alguém por engano.

Ou pelo menos, Draco esperava que ele não tentasse.

Quando Draco olhou para frente de novo, o cabelo ruivo de Gina não era mais visível. Por um momento ele se sentiu um pouco confuso. Então, logo em frente, ele viu que ela estava estirada no chão. Ela devia ter escorregado em alguma coisa, pois ela estava de lado, apoiada em um cotovelo, parecendo surpresa demais para se levantar e começar a correr novamente.

Draco esticou a mão e a segurou no braço, a puchando de pé.

-Vamos logo, ele está chegando perto.- Draco falou para ela, então correu na dianteira.

Ele não se importou em olhar para trás e ver se ela estava atrás dele. Ele podia ouvi-la respirando alto com o esforço. Eles correram pelo que pareceu séculos. Mas, toda vez que Draco olhava por cima do seu ombro, ele podia ver a careca de Rabicho à apenas algumas pessoas de distância.

-Malfoy.- Gina disse, brigando por ar.- Malfoy, eu não posso correr mais.

Draco olhou em volta procurando por um lugar para se esconderem. Seus olhos pararam em um ônibus, onde passageiros entravam e saíam, vinte metros a frente.

-Nós vamos pegar aquele ônibus. - ele disse a ela.

Quando eles alcançaram o veículo, o último passageiro entrou. Draco se espremeu por entre as portas que se fechavam, para pará-las. O motorista o olhou aborrecido, mas as abriu e deixou os dois entrarem.

Draco escorregou em um lugar vazio no fundo, Gina a seu lado, e olhou pela janela. Rabicho tinha acabado de chegar a parada do ônibus, enquanto o veículo saía. Ele parecia estar gritando de fúria, porque várias pessoas o estavam encarando, mas Draco não conseguia ouvir por causa do barulho do ônibus.

-Bem, - disse Draco, sorrindo para Gina.- foi divertido. Quer fazer de novo?

N/T- Nenhum comentário? Puxa, a fic é ótima, vai!

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