É para o seu bem.



CAPITULO TOTALMENTE DEDICADO À MINHA BETA FLAVINHA!
Minha beta eh PHOOODAAA!!!!
Morram de inveja outras escritoras! MORRAMMM
*risada malígna*
Auhsuahsuhauhsauhsuahsuhauhsauhsuahsuhauhsuahsuhasuh
No fim deste cap eeu explicarei o pq desse meu rompante de puxassaquismo e idolatria à minha beta maravilhosa.
Até lá!
SHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHSHS
- Capítulo vinte e seis -
É para o seu bem


FLASHBACK

Ela sentia as mãos frias.

– Dará tudo certo, filha. Não acontecerá nada de errado. Nós não somos assassinos como muitos deles são. Nós só vamos transformá-los em trouxas. Eles serão normais.Você será normal. Você não acha isso bom?

– P-pai... Não sei se isso é certo. Nem todos são maus... A Senhorita Granger, por exemplo, não é, você sabe disso.

– É, eu sei, mas como garantir que outros bruxos perveros não insurjam novamente? Eles... – ele pensou por um instante e se corrigiu. Sua filha e sua falecida mulher faziam parte desse mundo. – Vocês possuem poderes que podem machucar e matar sem armas. Nenhum ser humano tem esse direto! Não lembra de sua mãe? O quanto ela desejou não ser parte de tudo isso? Não lembra das noites em que ela passou acordada, se penitenciando por ser o que era, depois que sua irmã foi morta por um deles?

– Sim... – a bruxa raquítica disse pesarosa. Recordava-se da promessa que fizera à sua mãe suplicante de que daria um jeito de perder a magia que tinha... Mas, de alguma forma, parecia-lhe errado eliminar os poderes dos bruxos sem, ao menos, dar-lhes o direito de escolha. E ela também não se sentia completamente certa de que queria abdicar de seus próprios...

Como se pudesse ver a dúvida na expressão confusa da filha, o homem disse:

– Filha. Esses poderes não podem ser algo bom. Mantenha sua mente no que foram os últimos dias de sua mãe: loucura, desalento e arrependimento. Sua mãe e eu trabalhamos tanto neste plano! Não podemos voltar atrás agora. Logo todo o mundo será igual. Era isso que sua mãe queria. – finalizou convicto.

– Paiii... – disse chorosa, agarrando a lapela da camisa do trouxa idoso. Era sempre lancinante lembrar dos últimos momentos de sua mãe Elisabeth. A culpa ácida corroía suas veias...

– Filha. Vá. Coloque estas verduras contaminadas na refeição dela. Ela perderá a magia, e nós poderemos tirá-la de circulação. Cuidado. Ela não pode desconfiar de você.

– Sim...
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Acordou cedo. Teria que preparar tudo. Pegou os alimentos contaminados e dirigiu-se à residência oficial. Lamentado o fato de ser bruxa como a mãe e possuir o maldito dom que atraiu a morte para seu lar.

Foi para a cozinha e instruiu a cozinheira a usar o alimento que ela fornecera no preparo do almoço da primeira-ministra. Naquele dia, recusou-se a comer no trabalho.

Voltou para casa do pai com o coração pesado, afinal estava traindo não apenas sua chefe, mas sua amiga...

No dia seguinte, caminhou receosa em direção à residência oficial pensando no que encontraria por lá... “Será que a senhorita já percebeu que se tornara trouxa? Será que ela teve alguma reação adversa?”

Entrou no quarto hesitante. Deparou-se com uma primeira-ministra “gripada”, porém tranqüila, coisa que ela não estaria, se já soubesse que perdera a magia. Seguiu-se uma breve conversa entre as duas e, como se para acabar de vez com todas as dúvidas da secretária, Hermione concluiu-a pedindo-lhe para comprar uma poção “cura-gripe”.

Dissimulada e sentindo um peso no coração, Odete obedeceu prontamente ao pedido de sua senhorita.

“Pobrezinha”, pensou consternada. Mas não havia como titubear agora. Teria que se mostrar completamente inocente. Teria que seguir conforme o planejado.

Diversas vezes foi à botica de poções, retornando sempre com uma poção diferente. Arranjou até mesmo briga com a vendedora, no intuito de afastar qualquer tipo de suspeita por parte da primeira-ministra. Mas, por mais que todas as poções se mostrassem ineficazes, Hermione parecia não se dar conta. Até que, em uma nova investida à botica, a sorte jogou a seu favor...

Odete tentava – “trouxamente” – enfiar três frascos de poções vazios na goela da vendedora, quando, de repente, foi pendurada de cabeça para baixo por um feitiço. Sentindo o ódio “descer” à cabeça, virou-se para o sádico que o conjurou dizendo-lhe todos os tipos de impropérios, pois ainda não sabia com quem estava falando. Ele, além de importante, era a solução para os seus problemas. Bendita celeuma! Se não fosse a briga, ele não se ofereceria para fazer a poção “cura-gripe” e ela não descobriria quem ele era. Agora era só convencê-lo a seguir com ela imediatamente para a residência oficial. Desta vez a sua senhorita se tocaria, afinal ela não iria duvidar da eficiência de uma poção preparada pelo seu ex-professor de poções.

Contudo, após convencer o homem, ela percebeu que não havia ingredientes para tal. Deveria comprá-los. Decidiu mandá-lo na frente. Entretanto, quando voltou com os ingredientes, captou uma cena inesperada: “O professor sentado na cama da primeira-ministra? E com um caldeirão no colo?”

“Estranho.”

Hermione parecia nervosa, e o homem, antes pálido, tinha o rosto corado. Para completar, a primeira-ministra ainda a chamou para fora do quarto para dar-lhe uma bronca por ter mandado o homem na frente.

Infelizmente, Odete não percebeu que havia disparado o gatilho que deu início ao relacionamento amoroso entre os dois. Um relacionamento que, para os seus planos, não era bem-vindo, afinal ele era um ex-agente da extinta “Ordem da Fênix”, herói de guerra e, acima de tudo, mestre em poções...

Pouco tempo depois desse episódio, o professor, de alguma forma, conseguiu curar a primeira-minista da bactéria* mutante. Parecia que estavam próximos agora, o que impedia a secrétaria de contaminar a sua senhorita novamente. Com certeza o “tal” professor suspeitaria. Sem conseguir enxergar outra alternativa menos drástica, seu pai decidiu raptar Hermione num momento em que ela estivesse descontraída, para que Odete pudesse tomar o lugar dela. E assim foi feito...


FIM DO FLASHBACK

Odete prostrou-se numa poltrona ao lado da cama da enferma. Duas lágrimas corriam de seus olhos para sua boca. Será que estava fazendo a coisa certa?

– Você vai ficar bem. – disse ela para a moça inconsciente – A senhorita é inteligente, vai acabar concordando conosco.... Talvez até colabore... – sonhou a mulherzinha raquítica.

Odete viu Hermione mexer-se incômoda na cama. Estava acordando.

– Ahhh – Mione resmungou, com uma careta de dor.

– Ministra! – Odete disse feliz.

– O-odete... O-onde estamos? – Hermione, com os olhos semi-cerrados, observava o quarto estranho em que se encontrava.

– Na minha casa, senhorita! Na casa onde morei com meus pais e minha irmã, quando pequena. – respondeu Odete.

Lentamente, Hermione sentiu as lembranças voltarem. Cada detalhe do seqüestro que reaparecia em sua memória fazia seu coração acelerar um pouquinho.

– SEVERO! – Mione gritou, levantando rápido o tronco. Sentiu a cabeça doer e rodar. A fraqueza e a vertigem fizeram-na deitar novamente, totalmente confusa. O ombro e o pé da barriga latejaram.

– Calma, senhorita! – Odete falou num tom receoso. Levantou-se rápido da poltrona e, desajeitadamente, arrumou os travesseiros de Hermione.

– Odete... Onde está Severo? Por que você está fazendo isso com a gente? Eu gostava tanto de você. – choramingou fraca.

Odete sentiu um nó na garganta. Gostava? Isso quer dizer que sua senhorita não gostava mais dela?

– Senhorita, o Senhor Snape está bem. Ele está... – voltou para a poltrona sem saber o que dizer. Não podia falar que o homem que sua senhorita tanto amava estava preso em um porão.

– Odete, por que está fazendo isso? – Hermione olhou decepcionada para sua secretária. Em seguida, tocou no curativo sobre o ombro.

– Senhorita... É para seu bem... É para o bem de todos! – disse ela com os olhos arregalados e suplicantes, como os de um elfo-doméstico.

– O que você pretende? – perguntou Hermione sôfrega.

Odete deu um longo suspiro antes de começar a explicar:

– Bom... Meu pai é um cientista trouxa... PhD em bioquímica, e minha mãe era uma bruxa talentosa... Eles, depois de passarem boa parte de suas vidas tentando achar uma maneira de transformarem os bruxos em pessoas normais, conseguiram modificar uma bactéria* inócua que vivia no ar. Ela passou a ser capaz de sintetizar e liberar uma substância equivalente ao feitiço Finete Incantatem, quando hospedada em qualquer ser mágico. Essa fórmula... – fez uma pausa e olhou receosa para a sua senhorita – Ela.... inibe os poderes que nós, bruxos, temos. A longo prazo, o processo torna-se irreversível.... Viramos trouxas definitivamente.

Hermione sentiu um salto no coração.

– Quer dizer que... Espere! Você foi a responsável pela minha perda de magia há algum tempo atrás? – perguntou com a voz fraca, mas que denotava certa histeria.

Odete parecia se esquivar. Hermione observou a mulher, que já possuía cerca de 50 anos, batendo seguidamente na própria testa num gesto de auto-penitência e nervosismo.

– Sim, senhorita... Mas foi para seu bem! Se a senhora não tivesse recuperado sua magia, nos não precisaríamos ter seqüestrado a senhorita desta maneira tão...

– Selvagem? – completou Hermione com um grito. Sentia um gosto amargo na boca. Confiara tanto em sua secretária. Considerava-a como uma amiga.... Sentiu-se traída.

– Senhorita. Tantas mortes. Tanta dor. Só por que alguns tem esses poderes e outros não. Não é justo... – Odete tentou explicar.

– Odete. As pessoas devem ter livre-arbítrio – Hermione disse tristemente – Você não está nos dando o poder de escolha... Me seqüestrar... O que você pretende? Acha que vai conseguir o quê com isso? Como você irá suprir minha falta no governo? Isso não terminará bem para você, Odete. Pare com isso agora, e eu lhe darei uma segunda chance. Não deixarei que vá para a prisão... E quanto às outras pessoas infectadas, elas poderão ser curadas... Assim tudo voltará ao normal. Pense nisso, Odete, por favor. – finalizou, sentindo a boca seca. A fraqueza, devido à perda de sangue, já levava a melhor.

Odete balançou a cabeça de um lado para o outro, como se quisesse arrancar as palavras de Hermione de seu cérebro. Hesitou por um momento. Depois respondeu decidida:

– Eu tomarei seu lugar por um tempo, Senhorita. Depois eu apagarei a sua memória e a de seus pais. Eles e a senhorita jamais se lembrarão de que um dia você foi bruxa. Modificarei arquivos para que a senhorita tenha registros de seu “passado trouxa”, esquecido por causa d’uma pancada forte na cabeça que a senhorita “tomou” antes de entrar na faculdade. Somente seus pais e sua família, ou seja, seus tios, avós, primos,... se recordarão desse seu novo “passado trouxa”, que será condizente com as mentiras que a senhorita e seus pais contam para sua família e para os jornais sobre o seu passado.
.
Hermione queria fugir dali. Ela passara por tanta provação antes de se tornar primeira-ministra... Tantas lembranças... de seus amigos Ron, Harry e Gina ... das aventuras... Ela não queria esquecer nada! Nem mesmo do pesadelo da segunda-guerra.

Quis se levantar, mas suas pernas não obedeceram.

– MAS ISSO É CRUEL!! – gritou desesperada. Respirou fundo várias vezes, tentando ficar calma, depois perguntou:

– Como pensa em me substituir, enquanto eu estiver presa aqui? – já até imaginava a resposta: poção polissuco.

Odete olhou para a ministra. Fez uma careta torcendo o nariz. Então volumosos cabelos cresceram e substituíram os outrora comportados. Olhos cor-de-mel se tranformaram em castanho-escuro. A maioria de suas rugas sumiram. O seu nariz ficou menor e mais afilado. Um face jovem e delicada, de cerca de trinta anos, substituiu aquela de cinqüenta. E o corpo esquelético tomou forma de outro sinuoso e jovial.

Odete estava igual a Hermione.

– Merlin! – disse Mione, sentindo o sangue gelar. Odete não precisava de seus cabelos, nem de suas unhas... Ela poderia tomar a forma de Hermione sem poção polissuco. Era apavorante saber que poderia ser substituída. Ser morta. Não importava. Odete não precisava dela para tomar o seu lugar, se quisesse.

– O que você vai fazer, Odete? – disse Hermione se esquivando.

– Salvar o mundo. Torná-lo um lugar melhor, sem aberrações. Nunca mais existirão bruxos como Você-Sabe-Quem. O mundo estará à salvo.

– Você percebe que pensa como Voldemort? – disse Hermione com cuidado. – Você está agindo como ele. Mas só que de maneira inversa. Ao invés de querer exterminar trouxas, mestiços e nascidos-trouxas, você quer acabar todos os bruxos!

– Não! Eu não quero exterminar! Eu e meu pai só vamos retirar os poderes bruxos!

– O mundo vive da diversidade – Hermione tentou. – E você? Também é bruxa. Usa seus dons para o bem. Pense bem, Odete!

Odete sentiu-se mortificada.

– Foram meus poderes que mataram minha irmã mais nova. E foram eles também que levaram minha mãe à morte. Você não sabe de nada, Senhorita Granger! NADA! – a mulher gritou alterada. – Eu farei um bem à humanidade, ao acabar de vez com essas aberrações!

Odete estava lívida.

– Como seus poderes podem ter causado a mor... – Hermione tentou perguntar. Mas Odete tapou as orelhas com as mãos e saiu do quarto, batendo a porta logo em seguida.

Odete estava confusa. Mesmo depois de mais de 30 anos, a culpa ainda a corroía.

Ela correu para o quarto no final do corredor chorando copiosamente. Fechou a porta e encostou-se nela, escorregando até sentar no chão.

Ela era fruto de um amor proibido: a mãe de Odete, Elizabeth, pertencera a uma tradicional família bruxa puro-sangue da Inglaterra. A mulher, desde muito cedo, desenvolvera uma paixão por trouxas e suas tecnologias para substituir magia, e esses interesses fizeram-na conhecer um famoso cientista, o PhD Pierre Bovarri. Eles se apaixonaram, casaram e tiveram duas filhas: Odete, a primogênita, que logo demostrou ser bruxa como a mãe, e Catharine, tão trouxa quanto o pai.

Era uma história antiga e maltratada por muita perseguição. Sua mãe fora tida como traidora de sangue e perseguida violentamente. A família Bovarri tivera que se mudar várias vezes antes da culminância da primeira-guerra bruxa. Porém, um dia, Voldemort descobrira que, no seio da família Bovarri, havia uma jovem garota chamada Odete, de dezesseis anos, com um dom muito raro e útil para determinadas missões. Naqueles tempos de guerra, nada melhor do que ter uma serva capaz de se transformar sem precisar de Polissuco. E, por este dom, Voldemort estava disposto a perdoá-la pelo pecado que ele também comungava: ter um pai trouxa. Porém ela não se viu, nem um pouco, inclinada a pertencer ao grupo de Comensais da Morte, e nem seus pais – principalmente sua mãe – admitiam tal envolvimento com o lado das trevas. Então sua mãe a escondeu em uma casa protegida por um fiel do segredo na França e ela passou a ter aulas particulares em casa.

Voldemort passou a perseguir a família Bovarri, até que finalmente encontrou-os escondidos em um casarão no sul da Espanha, vivendo como trouxas. Ele exigiu, dos pais, a localização de Odete. Quando Elisabeth negou-se a entregar o fiel do segredo, Voldemort matou impiedosamente sua pequena filha Catharine, que tinha doze anos, apenas. E ,“dando” um tempo para que Elisabeth “pensasse”, ele se foi, ameaçando voltar para matar o seu marido Pierre, caso ela não o procurasse em 48 horas.

Elisabeth, entretanto, não precisou ir até Voldemort. No dia seguinte a família Bovarri soube que o terrível Lorde das Trevas havia sido derrotado por um bebê. O pequeno Harry Potter. O menino-que-sobreviveu. Porém Elisabeth já não conseguia mais suportar ser o que era. Uma bruxa. Essa era a causa principal da morte de sua filha caçula.

Odete viu a mãe se afogando na própria culpa e não pôde deixar de se culpar também. Afinal, tudo aquilo começara porque ela era metamórfoga.

Elizabeth morrera testando em si própria fórmulas de inibição da magia que ela e o seu marido bioquímico sintetizavam, combinando conhecimentos mágicos e trouxas. Conseguiram, com suas pesquisas, provocar uma mutação numa bactéria inofensiva, que passou a ser capaz de sintetizar uma substância equivalente ao fetiço Finite Encantatem, provocando a perda de magia no bruxo contaminado por ela. Porém, houve um imprevisto: a bactéria, quando instalada em seres não-mágicos, tornava-se agressiva, agindo como gatilho no processo de rápido desenvolvimento celular. Trocando em miúdos, era cancerígeno para os animais não-mágicos. E também podia multiplicar-se em qualquer vegetal, o que significava uma infestação de bactérias mutantes, caso ganhassem o ambiente.

Odete sabia o quanto o método era arriscado, tanto que provocou a morte de sua mãe. Mas seu pai, Pierre, após sucessivos fracassos, conseguiu encontrar um jeito de tornar a bactéria menos agressiva. Depois o homem arquitetou, minuciosamente, uma forma de infiltrar sua filha no alto-escalão do mundo bruxo, para assim conseguir espalhar a bactéria de forma pontual. Utilizando o seu dom de metamórfoga, Odete, que há muito já trabalhava com Hermione, se transformaria nela e descobriria – usando a grande influência da primeira-ministra no mundo bruxo – o endereço de todas as famílias, escolas e ministérios bruxos espalhados pelo mundo. Depois de feito o levantamento, eles dariam um jeito de fornecer a cada local “condenado” o alimento contaminado. O plano era perfeito. Nada podia dar errado...

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N/A
É necessário que eu comente sobre a genialidade da minha beta. Eu sou uma completa tapada no que diz respeito à exatas e biológicas, mas mesmo assim me meti à escrever uma fic em que seria necessário alguns desses conhecimentos. Me embananei pra porra! Mas graças à merlin minha beta Flavinha não é como eu. Ela capitou o que eu estava querendo dizer e escreveu a explicação da Odete de forma a deixar a parte de biologia de forma correta.
Então como sei que muitas pessoas ficaram confusas (afinal a fic não esta totalmente betada) eu decidi colocar as explicações dela. Assim vcs (assim como eu) aproveitam e caminham um pouco mais para fora das trevas da ignorância!
auhsuahsuhaush
O trecho do da fic e o comentário que se segue é dela:

“– Bom... Meu pai é um cientista trouxa... PhD em bioquímica e minha mãe era uma bruxa talentosa. Eles, depois de passarem boa parte de suas vidas tentando achar uma maneira de transformarem os bruxos em pessoas normais, conseguiram modificar uma bactéria* inócua que vivia no ar. Ela passou a ser capaz de sintetizar e liberar uma substância equivalente ao feitiço Finete Incantatem, quando hospedada em qualquer ser mágico. Essa fórmula... – fez uma pausa e olhou receosa para a sua senhorita – Ela.... inibe os poderes que nós, bruxos, temos. A longo prazo, o processo torna-se irreversível.... Viramos trouxas definitivamente.

Má, aqui eu modifiquei, porque(explicação tá gigante, mas tinha que ser feita):
1º) Numa parte mais abaixo do texto vc diz que esse vírus se hospeda tanto em célula vegetal como em animal. Isso é muito improvável, pois, geralmente, vírus que se reproduz em célula animal, não se reproduz em célula vegetal e vice-versa. Já a bactéria pode contaminar um ser vegetal e animal – exemplo: cólera. E a bactéria, como o vírus, também se aloja em locais específicos do organismo, como a causadora da meningite, que se aloja na meninge. O que torna o ataque eficiente, por ser pontual, ou seja, só contamina as células desejadas – cabe a você decidir que células... E, como o vírus, a bactéria sofre inúmeras mutações. E acho que, sendo uma bactéria, a cura para um bruxo já infectado fica viável, já que não há cura para infecção viral, só prevenção em forma de vacina, ao contrário de uma infecção bacteriana, que pode ser combatida através de antibióticos. Claro que pode-se produzir uma “droga” ou “poção” que reverta o processo da substância inibidora de magia, mas não vai adiantar nada se ela não possuir um componente que mate (ou torne inofensivo) o ser que tá causando isso também. Mas isso me leva a uma outra questão: se essa doença é causada por um vírus (ou bactéria, não importa), como Hermione se curou naquele episódio? Eu posso dar uma sugestão aqui? Ela pode ter se curado pq a energia que Snape passou para ela na aparatação pode ter modificado a bactéria, tornando-a inócua de novo.
2º) Achei que faltou explicar como a inibição ocorre... A explicação ficou meio solta para mim. Afinal como um vírus enfeitiçado por “Finite Incantatem” passa a inibir a magia de um bruxo? Se era só jogar um feitiço no vírus com uma varinha , então pq eles demoraram anos pesquisando?
Eles podem, ao invés de só enfeitiçarem o vírus, ter passado esse tempo todo tentando sintetizar uma substância equivalente ao “Finite Incantatem” e procurando uma forma de fazer uma bactéria qualquer produzir essa substância, quando hospedada num organismo de um bruxo... As pessoas podem perguntar: “pq modificar a bactéria? É só ministrar a droga já sintetizada...”. Nesse caso, vc pode dizer que a substância só faz efeito se a sua administração for via intravenosa, e que, por outras vias, o efeito é mínimo ou nulo. E como eles não vão sair picando todo mundo, eles (os pais de Odete) sentiram a necessidade de modificar uma bactéria. Para ser pontual e eficiente.

“Autora voltando” Opa galera. Genial né? AMO A FLAAAA!!! PERFEITA DA MAMIS! Alem de me dar muita força via ferramenta frigida chamada MSN, ela ainda tem a capacidade de tornar uma fic algo profissa! XD
Te amo linda! Ainda vou ai na Bahia te ver!
=*

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