A secretária e o mestre.



Um beijo para:

Yasmin Kakos
juliana leal
Aline Monteiro
Luciana Snape
Carla Rosa
Dark Mell Lestrange
Lety Snape
Marina
Luciana K
aline w c
Anne Maundrell
Sâmya Carvalho.

Ufa!
*sacando o suor das mãos*
Quanta gente!
*sorriso de orelha à orelha*
Valew gente!
Amo vcs.
Me sinto muito estimulada com os posts de vcs, mostram que eu não tou escrevendo um monte de chatices, por isso esse cap chegou tão rápido.
Dedico à todas vcs esse cap.
Hehehe
Eu volto a falar com vcs no final do cap.
Tenho uma prévia do que vem por ai, mas primeiro, curtam o encontro maluco entre a secretária e o mestre.

**********************************************************************

Capitulo – 9

A secretária e o mestre.


A semana arrastou-se até sexta-feira. O tempo parecia enfeitiçado para passar de devagar. Ela realizava os afazeres de ministra com maestria, e tentava administrar a crise silenciosa gerada pela doença misteriosa dos produtos agrícolas.

Hermione sentia-se cada vez mais angustiada. Aquele inicio de ano estava atribulado e ela ainda não havia tido tempo para tirar férias. Durante as festas, ela ficou em casa com os pais, comendo peru e lendo documentos a respeito de um acordo financeiro multilateral com a Alemanha. Administrar um país não era uma tarefa fácil, ela travava dia após dia uma batalha atrás da outra, tanto com os partidários de seu governo, quanto com os outros paises aliados. Mas o maior desafio não era a luta verbal incansável com seus correligionários, e sim ficar só, sem ter com quem dividir tristezas e angustias.

Ela levantou da cama resignada. Sabia que teria mais um dia duro pela frente, pois iria receber novamente o presidente americano em uma visita à residência oficial. As conversas entre os paises tornaram-se freqüentes nos últimos tempos, pois os americanos buscavam apoio da Inglaterra para uma nova guerra. Juntamente com os alemães, os ingleses lideravam todo o continente Europeu, e os Estados Unidos não estavam em condições, e também não queriam iniciar a guerra sem ter a Europa como muleta, no caso de que algo desse errado. Hermione negava-se ferrenhamente á aceitar a guerra, pois não queria que seu governo fosse marcado com sangue, mas a Alemanha já havia cedido às pressões, e seus recursos como primeira ministra já estavam se esgotando. Não era fácil entrar em acordo com uma nação tão arrogante quanto a América.

Mione levantou-se. Sentia-se estranhamente fraca. Olhou para o relógio, já passavam das onze da manhã. Não sabia o porquê, mas estava tonta. Pegou as pantufas e colocou nos pés, era um esforço sobrenatural para uma tarefa tão simples. Ela olhou para o espelho que estava em frente a cama. Vislumbrou a própria imagem. Estava um caco. O nariz estava vermelho e os olhos fundos. Ela sentia cada pequena parte do corpo reclamar do esforço em se levantar da cama. Tentando tomar ar pelo nariz sentiu uma coceira, e sem conter emitiu um espirro barulhento acompanhado de muita saliva voando para fora da boca.

“Droga, só o que me faltava! Estou doente!” – pensou pesarosa - “Tenho que dar um jeito nisso”, “Vou chamar Odete e pedir para que ela compre uma poção ‘cura gripe’ no Beco Diagonal para mim” – Levantou com dificuldade e foi até a lareira pegar a varinha, mas antes mesmo de realizar o ‘feitiço de chamado’, Odete despontou na porta do quarto.

- Ahm, Odete, eu ia mesmo te chamar. – Disse a bruxinha com o nariz vermelho.

- Senhorita, o vôo do presidente chegou ates do previsto, e ele já está à caminho da ‘residência oficial’. A senhorita precisa se trocar, pois dentro de algumas horas ele estará aqui. – Disse a bruxa raquítica. E com um olhar de curiosidade ela perguntou: - Senhorita, o que aconteceu com a senhora? Parece estar doente... – disse a bruxinha preocupada.

- Sim, estou doente Odete. Ontem eu tomei um banho quente e logo em seguida eu ouvi o Bichento miando no jardim, ele estava com os pelos da cauda presos em um arbusto, eu fui resgatá-lo... Devo ter pego um resfriado também... – falou a Ministra com simplicidade.

- A senhorita saiu de um banho quente para a noite fria? – perguntou retoricamente a secretária – A senhorita poderia ter até morrido! – Disse a bruxinha exagerada enquanto tirava a temperatura de Mione com uma das mãos.

- Não se preocupe Odete, eu só preciso de uma poção para me curar, e estarei nova em folha para receber o presidente, portanto, vá logo comprar. Eu ficarei aqui, pois mal estou me agüentando em pé. – concluiu Mione.

- Sim senhorita! – Disse A bruxinha apressada. Ela pegou um pouco de ‘pó de flu’, e utilizando a lareira do quarto de Mione, ela jogou o pó nas chamas e disse claramente: - ‘Beco diagonal’!

*****

A bruxa saiu da lareira e atravessou com dificuldade o pub lotado. Era quase hora do almoço, então o local estava cheio de bruxos e bruxas que iriam comer ali. A bruxinha raquítica tinha pressa, pois sua patroa necessitava da poção o quanto antes.

Ela dirigiu-se à loja de poções. Entrou ouvindo o tilintar de um sininho. Olhou a volta. Os cantos do lugar estavam repletos de Barris de ingredientes viscosos com suas conchas oxidadas penduradas ao lado de cada um. As paredes possuíam prateleiras e mais prateleiras de compotas de todo tipo, com substancias asquerosas. No teto, podia-se observar pedaços de carne de animais indiscerníveis, cascas e vegetais secos, mechas de pelos e cabelos, e muito mais. O cheiro desagradável das matérias-primas para poção enchia o nariz, e dava aos despreparados, uma certa ânsia de vômito.

Logo Odete pode distinguir a figura de uma bruxa horrorosa vindo dos fundos da loja para o balcão.

- O que deseja minha filha? – perguntou a bruxa velha.

- Ah, sim, eu gostaria de uma poção ‘cura gripe’.

- Hum – Gemeu a dona da loja em entendimento. Ela abaixou-se e empurrando uma pilha de caldeirões em exposição, ela começou a fuçar no balcão no meio de uma centena de vidrinhos pequenos. Escolheu um, abriu e cheirou seu conteúdo, provavelmente para averiguar a validade da poção.

- Aqui está. É uma dose única. Eu aconselho tomar antes da refeição. Assim fará efeito em poucos minutos.

- Quanto é? - Perguntou Odete.

- Meio galeão – disse a bruxa feiosa.

Odete colocou a moeda no balcão e voltou apressada para a residência oficial.

*****
- Aqui está senhora. – Disse Odete oferecendo o vidro às mão de Mione.

- Sabe Odete, as vezes não sei o que eu faria sem você. – Disse Hermione agradecida, fazendo Odete ruborizar.

Ela virou o vidro de uma vez. Possuía um gosto horroroso. Esperou deitada na cama. Alguns minutos se passaram. O remédio não surtia efeito. Talvez necessitasse de mais tempo. Meia hora se passou, e Mione não havia notado nenhuma melhora em sua gripe.

- Odete, essa poção não funcionou. – disse Mione constipada.

- Talvez tenha passado do prazo de validade – arriscou Odete. – Eu notei que o frasco estava bem empoeirado... Já devia estar à bastante tempo na loja. Vou voltar e pedir outra. – Concluiu Odete.

Hermione concordou, e vendo que a bruxinha tinha saído novamente, ela deitou-se sentindo-se pior do que antes.

Em poucos minutos Odete estava de volta exibindo uma tromba de elefante cor-de-rosa. Hermione perguntou-lhe o que havia acontecido, e a resposta veio em um tom feroz:

- Você acredita que aquela velha carcomida me chamou de ladra só por que eu não quis pagar pela segunda poção! – Disse Odete irritada. – Aquela pilantra me vendeu uma poção que não funcionava e ainda queria que eu pagasse por esta também! Hora veja! Ela ainda teve a pachorra de me dizer que a poção que ela havia me vendido estava muito boa, e que eu provavelmente havia quebrado o vidro antes de tomar e agora estava querendo a segunda de graça!!!

- Calma – disse Mione espantada. Eram raras as vezes que ela vira Odete tão brava. – Não tem importância agora. Você trouxe a poção nova?

- Sim senhora – Disse a bruxinha contendo a raiva. Ela deu o vidro na mão de Mione, que bebeu o conteúdo em um só gole.

Alguns minutos se passaram, mas nada de efeito. Mione continuava tão mal quanto antes.

- Aquela velhota está brincando com fogo! – Disse Odete possessa quando percebeu que a poção não havia feito efeito.

- Calma Odete. Vá lá e pague por esta poção e peça uma mais forte. – Disse Hermione – Provavelmente ela te deu um placebo, pois você não quis pagar pela poção. Eu estou precisando da poção, portanto, se ela quiser, pague até 100 galeões se for preciso – Finalizou Mione aflita.

Odete assentiu com a cabeça e voltou para a lareira. Alguns minutos se passaram quando ela voltou carregando um frasquinho contendo um liquido de cor azul. Com uma cara tão irritada quanto da ultima vez.

- O que foi Odete? – Perguntou Mione.

- Eu paguei àquela maluca. Ela me deu esta aqui. Acho que desta vez surtirá efeito – disse Odete oferecendo o novo frasco à Hermione.

A ministra tomou todo o conteúdo. Esperou por alguns minutos, mas novamente nada aconteceu. Percebendo, Odete pegou os três frascos. Ela parecia mordida de Dragão. Estava com ódio no olhar. E antes de sair novamente para o beco diagonal ela jurou para Hermione que iria enfiar os frascos pela goela abaixo da dona da loja de poções.


********************************************

Severo Snape estava em mais um dia estressante de aulas. Era mais um dia que desperdiçaria o tempo com uma molecada preguiçosa. Fora isso, ele ainda teria que ir à loja de materiais pra poção no ‘Beco Diagonal’ na hora de sua folga no almoço, pois a poção ‘especial’ de Hagrid tinha que ficar pronta até a manhã de sábado, portanto ele ira passar a tarde e parte da noite fazendo a formula. Ultimamente as folgas da hora de almoço de Snape pareciam atrair situações esquisitas, e ele sabia que despertaria a curiosidade da atendente da loja quando fizesse o pedido dos produtos. Ele sentiu uma inquietação ao lembrar da fama que a língua da dona da loja tinha. “A mulher era uma fofoqueira de caldeirão cheio!” – pensou ele aflito.

Ele dirigiu-se à mesa principal e sentou-se em seu lugar habitual ao lado da cadeira da diretora.

Hagrid olhou-o com cumplicidade. Snape respondeu ao olhar com uma torcida esnobe de nariz. E Minerva olhava para os dois com curiosidade.

- Muito bem, o que vocês estão tramando? – perguntou a bruxa curiosa.

- Nada que lhe diga respeito Minerva. – Respondeu Snape sentindo prazer em excluir a bruxa.

- Hagrid você também não vai me contar o que esta acontecendo? Acho que tenho direito de saber. Pois pode ser algo do interesse dos alunos... – continuou Minerva. Ela não estava agüentando de curiosidade.

- Com todo respeito diretora, eu concordo com Snape. Esse assunto só diz respeito à mim e a ele.

A bruxa fez uma cara de espanto ao ouvir as palavras de Hagrid. Ela estava sendo preterida em despeito de Snape! Ela não podia acreditar... Desde quando Snape era mais confiável que ela? – Pensava a bruxa.

Snape olhava para a cara de Minerva. Ele podia ver, e sem usar legilimencia, o que a bruxa estava pensando. E estava adorando ver a cara de ciúmes da diretora. Então disse:


- Minha cara McGonagall, eu, acima de tudo, sei guardar segredos. Ou você não se lembra de meus anos como agente duplo da ordem? Portanto, não precisa ficar aflita só por que esta sendo ‘excluída’ dessa vez. – Disse com sarcasmo.

- Eu não... Horas! Se não querem contar não contem! Eu não estou interessada mesmo! – Disse a bruxa azeda.

- Sei. – Respondeu Snape. Ele sabia que a bruxa estava se roendo de curiosidade.

O almoço seguiu silencioso, interrompido apenas por bufadas esporádicas de Minerva. Snape dirigiu-se par sua masmorra, pegou a bolsa de galeões e apressou-se. Teria que voltar logo para o segundo período de aulas no castelo. Então pegou um pouco de pó de ‘flu’ em um vasinho ao lado de sua lareira e disse com clareza:

- Beco diagonal! – E entrou nas chamas verde esmeralda.

Estava em um pub cheio de bruxos e bruxas. Alguns cumprimentaram-no. Ele a apenas assentia com a cabeça. Quanto antes ele comprasse os ingredientes e fizesse a maldita poção, mais cedo ele se livraria de Hagrid.

Pouco depois que ele saiu da lareira, uma bruxinha raquítica pulou para fora da lareira também. Ela tinha três pequenos vidros vazios nas mãos, e parecia capaz de soltar uma maldição imperdoável a qualquer momento. Ela passou por ele acotovelando-o para tira-lo do caminho. Snape resmungou algo sobre a educação da bruxa, mas ela nem lhe deu valor.

- Malditas bruxas encrenqueiras! – Disse Snape para o vento. E dirigiu-se à loja de materiais para poção.

*****

Ao chegar à loja, Snape deparou-se com uma das cenas mais engraçadas de sua vida: A velha dona da loja estava embarricada atrás de alguns barris com os olhos arregalados, correndo de um lado para o outro tentando se esquivar e gritando para que uma bruxa magrinha, a mesma que lhe deu uma cotovelada, se afastasse, mas a bruxinha raquítica tentava em vão agarrar os cabelos de palha da bruxa velha...

Aparentemente, a bruxinha raquítica estava tentando socar três vidros de poção na boca da bruxa velha. Snape estava se divertindo, para ele a briga se assemelhava à uma das ‘lutas livres dos trouxas’, pois não havia nem sinal de vagia ou varinha, apenas a força bruta. Porém, para sua insatisfação, ele necessitava dos ingredientes o quanto antes, e ele, como homem e única pessoa sã no recinto, deveria apartar a briga. Então ele pensou em um feitiço, e as duas bruxinha ficaram presas no ar pelo tornozelo.

“Ai” – Ele pensou e virou o rosto para longe da cena das duas bruxas penduradas. Ambas as bruxas estavam de saias, mas uma, a mais nova, exibia um par de pernas brancas de saracura, enquanto a velhota mostrava uma calçola encardida e “graças a Mérlin” – pensou – Vestia uma calça comprida com listas horizontais por baixo da calçola. Com o rosto ainda virado ele falou:

- As duas vão parar de brigar ou eu vou ter que chamar a unidade contra insanidade do Instituto Mungos? – Disse ele de costas para as bruxas.

Ambas praguejaram e amaldiçoaram Snape verbalmente. Mas por fim se acalmaram e concordaram em não brigar

Snape pensou no contra feitiço, e ouvindo um barulho de algo caindo na água, ele virou-se viu as bruxas, cada uma mergulhada em um barril de ingrediente. Ele deu uma risada silenciosa e murmurou ‘acio varinhas das bruxas briguentas’. E duas varinhas voaram para as mãos de Snape, cada uma delas estava jogada em um ponto distinto da loja. Provavelmente, foram as próprias bruxas que jogaram as varinhas para o lado para brigarem ao melhor jeito trouxa. “Alguns bruxos de baixa estirpe não sabem duelar com varinhas, provavelmente elas esqueceram todo e qualquer tipo de feitiços na hora de brigar. A insanidade junto ao ódio nunca foi uma boa dupla. A junção destes fazem as pessoas esquecerem até mesmo quem elas são realmente”. – Pensou o bruxão com razão.

Ele viu as bruxas saindo dos barris, e murmurou um novo feitiço para ajuda-las a se limpar. Com a tarefa cumprida, e com as bruxas mais limpas (na medida do possível). Ele dirigiu-se para a velha puxou um papel dobrado do bolso interno da capa e lhe disse:

- Preciso desses ingredientes o quanto antes.

- NÃO, NÃO, NÃO!!! Eu cheguei primeiro! – disse a magrela à Snape - Eu preciso da nova poção agora, e preciso que ela funcione! – completou voltando-se para a bruxa velha novamente.

- Eu já lhe disse que te dei as melhores poções da loja, agora saia daqui sua maluca!!! Não quero te ver nunca mais na minha loja! – resmungou a velhota.

- Não tenha duvidas que eu nunca mais voltarei aqui! Mas eu te paguei 60 galeões por uma maldita poção azul, que deveria ser apenas água colorida, então eu quero uma poção boa! E quero agora! – falou a bruxinha raquítica completamente alterada.

Mas ignorando a bruxinha magra, a velhota voltou-se à Snape e pegou a lista de ingredientes. Mas seu ato sofreu represaria: A bruxinha magra havia pego um punhado de olhos de sapo de um barril e sem pensar duas vezes, jogou contra as costas da bruxa velha.

- HORA SUA MONSTRINHA! – Gritou a velha atendente – VOCÊ VEM AQUI, NÃO PAGA POR UMA DAS POÇÕES, VOLTA, ME OFENDE, MAS MESMO ASSIM EU TE OFEREÇÕ A MELHOR POÇÃO, VOCÊ ME PAGA RESMUNGANDO, E AINDA VOLTA AQUI NOVAMENTE QUERENDO ME AGREDIR! - Disse a bruxa velha. Ela já estava completamente fora de si. Com os cabelos desgrenhados para fora de um coque horroroso, ela chacoalhou o braço cheio de pelancas com o dedo indicador apontando para a porta da loja e gritou: - FORA DA MINHA LOJA! FO-RA!

- NÃO ANTES DE VOCÊ DEVOLVER MEU DINHEIRO! EU VOU PARA A TRAVESSA DAS BRUXAS NA FRANÇA PARA COMPRAR UMA POÇÃO BOA! AGORA DEVOLVA MEU DINHEIRO! QUERO OS MEUS 60 GALEÕES! – Berrou a bruxinha magrela.

- Claro que devolvo... Assim que você me devolver as poções que eu lhe dei! Sua larapia! - Disse a bruxa feiosa em tom de ironia.

A bruxinha raquítica, cheia de ódio, tentou pular no pescoço da bruxa velhota, mas Snape, que já estava perdendo a paciência, pegou-a pelo cangote, segurando-a com facilidade.Ele olhava tudo com extremo tédio. Já estava cansado do Showzinho das duas bruxas, e precisava dos malditos ingredientes para voltar para a escola. Então ele resolveu se intrometer e disse:

- Escuta, eu prometo que lhe faço essa poção, se você me deixar comprar meus ingredientes em paz. Eu estou com pressa, e preciso retornar antes das três horas da tarde.

- Ah, quem é você afinal? Acha que eu vou deixar um estranho fazer a poção para a minha patroa? Ela é uma bruxa importante de mais para que eu arrisque sua saúde com um tolo inexperiente – disse a bruxinha desconfiada.

- Será que existe alguma mestiçagem entre bruxos e elfos domésticos? Porque se existir você certamente é um exemplar dessa rara mistura – disse Snape com desdém. – E afinal, quem é sua patroa? No momento não existe nenhuma bruxa tão importante assim...

- Ela é muito importante! Ela é a ministra Trouxa! – falou Odete apaixonada.

- Ah, Granger, a senhorita sabe-tudo... – Disse Snape com desprezo.

- Viu como ela é famosa! Sim! É a Senhorita Granger! – falou Odete com os olhinhos esbugalhados de satisfação.

- Sim, realmente. Mas eu a conheço pessoalmente. Ela foi minha aluna de poções. E mais tarde ela entrou em minha turma de Defesa Contra Arte Das Trevas... – Disse o bruxão com os olhos faiscando soberba.

Ao ouvir que Snape havia sido mestre de sua patroa, Odete baixou a crista, exibindo uma nova postura de subserviência. Ela admirava tanto sua patroa, que era capaz de amar também todos os mentores de Hermione. Então ela disse em tom completamente diferente:

- Sim! Tenho certeza que a senhorita Granger irá adorar recebe-lo em sua casa!

- Mas eu não irei na casa dela – disse Snape torcendo o nariz.

- Mas o senhor prometeu fazer a poção para ela! – disse a bruxinha preocupada.

- Eu não prometi nada – falou Snape calmamente.

- O senhor disse que faria a poção se caso eu parasse de brigar com essa velha carcomida e deixasse o senhor comprar seus ingredientes, e eu parei, então o senhor tem que ir na casa da minha patroa para fazer a poção para ela. – Falou Odete.

- Eu disse isso foi? – perguntou Snape confuso. Ele não lembrava de ter prometido ir à casa da Ministra.

- Sim - disse Odete inocente. E voltando-se para a dona da loja ela disse: - Vamos, o que está esperando para pegar os ingredientes da lista do Professor?

A bruxa dona da loja olhou para Odete com um ódio mortal, e arrancou a lista da mão de Snape com notável impaciência. Ela estava muito irritada com a ordem de Odete, mas ao mesmo tempo aliviada por saber que a bruxa iria se retirar de sua loja em breve.

Ela pegou o pedaço de pergaminho e começou a ler. Seus olhos iam arregalando à cada item da lista:

1 kilo de estrato de anaconda.
½ kilo de cipó de rolo.
2 metros de rabo de salamandra.
½ kilo de pó de pau de peroba.
100 ml de solvente de ingredientes.

Obviamente eram ingredientes suficientes para 10 ‘poções da ninfomania’, mas havia solvente para apenas duas poções... Se o professor fizesse apenas duas poções com aquele tanto de ingrediente, obviamente a bruxa que a bebesse ficaria pelo menos 2 dias maluca por sex....

- O que está esperando sua caquética? - Perguntou Odete interrompendo os pensamentos da dona da loja.

- Nhaaarg... – grunhiu a bruxa velha. E acordada de suas divagações ela começou a pegar os ingredientes para Snape. Quanto antes ela fizesse a venda, mais cedo a maldita bruxinha magrela iria embora.

Quando pegou o ultimo ingrediente, a bruxa disse em tom especulativo para Snape:

- O senhor tem mais solvente de ingredientes em seu estoque? – Especulou a bruxa. Será que o senhor não gostaria de levar 500 mls, que são suficientes para 10 poções? – Perguntou a bruxa com uma sobrancelha erguida.

- Não, esta quantidade é suficiente, pois eu farei apenas duas poções com esses ingredientes... – disse Snape sem pensar.

A bruxa velha se sobressaltou. “quem será que o professor de poções queria subindo pelas paredes?” – Pensou a velhota exibindo um sorriso cínico para o professor. E percebendo a cara feia da bruxa velha, Snape disse:

- Sua enxerida, cuide de sua vida, ou então eu vou deixar você e esta outra aqui à sós para que vocês possam resolver seus problemas.

Ao ouvir a ameaça, a dona da loja correu para colocar os ingredientes em um saco de papel, e disse rapidamente que as compras ficaram em 21 galeões. Snape retirou o dinheiro e deu à velhota.

- Agora saiam de minha loja. – disse a vendedora.

Snape e Odete obedeceram e saíram gratos para a rua.

- Bem, então vamos. A Dona Hermione está doente e precisa da poção agora mesmo. – Disse Odete.

- Ah, ela precisa exatamente de que tipo de poção? – perguntou Snape enquanto caminhava de volta para o pub.

- Uma poção ante gripe. – respondeu a bruxinha.

- É uma poção simples, mas espero que vocês tenham um kit de ingredientes, e materiais para o preparo, como caldeirão, mexedor, e bica de fogo, pois eu não vou voltar naquela loja para comprar nada. – falou Snape rabugento.

- Ahhh não!!! Nós não temos os ingredientes, só o material de preparo. A senhoria Hermione gosta de preparar poções em casa, e já faz algum tempo que ela vem pedindo para que eu compre o kit, mas eu sempre esqueço! – Respondeu Odete aflita já na porta do pub. – Mas eu volto para comprar! É só o senhor me falar do que precisa!

Snape fez uma lista com os ingredientes para pelo menos 4 tipos de poções ‘ante gripe’ muito boas, e entregou a bruxinha.

- O senhor pode ir na frente, e enquanto eu compro as coisas, o senhor pode ir preparando a cozinha. É só falar claramente residência oficial, que o senhor irá sair na lareira da residência que está ligada à ‘rede de Flu’ – Disse Odete.

- Não, eu posso esperar aqui e... – Snape tentou continuar, mas foi interrompido.

- Não tem problema! A senhorita Hermione ficará feliz em ver um de seus mestres de Hogwarts! Ela adora quando a professora McGonagall vai visita-la... – Disse Odete muito feliz.

Snape arqueou uma sobrancelha. E pensou que Hermione poderia ficar de qualquer maneira, menos feliz em vê-lo, afinal, ele fora o terrível e temível mestre de poções da agora Primeira Ministra do mundo trouxa da Inglaterra. E por fim, ele perguntou à bruxinha magrela:

- Você não estudou em Hogwarts não é mesmo?

- Oh não, eu sou de Beauxbatons...

- Entendo. – disse ele.

Dito isso, a bruxinha disse que o encontraria na residência, e foi desembalada para a loja de poções novamente. Snape entrou no pub e parou em frente a lareira. Estava cogitando se deveria ou não seguir o conselho de Odete. Ele sabia que era falta de educação invadir a casa dos outros... Mas se a secretária disse que ele podia... Por que não? – Pensou o bruxão arqueando uma sobrancelha – Alem do mais, seria muito divertido ver a cara de espanto da bruxinha ao vê-lo.

Seu lado sonserino falou mais alto, e ele pegou um punhadinho de pó de ‘flu’, abraçou o pacote de ingredientes da poção de Hagrid, e entrou na lareira dizendo claramente:

- Residência oficial!

**********************************************************************

Oi galera!
Olha eu de novo aqui!
Vou começar com um momento propaganda!
Entrem nas minhas comus no orkut: aFICionadas, e Severo Snape é virgem!

Bom, voltando ao assunto... ^^’
Eu disse que iria dar uma prévia não é mesmo...
Mas acho que vocês já tem uma idéia do que está por vir:
Agora vem a revanche! É o Snape que vai invadir os aposentos de Mione!!!!!
Eheuheueheuheuheu
^^'
Affe. Esse próximo cap será bem bacana (e quente também *dando uma piscadinha*).
Depois desse encontro, virá um cap especial onde vcs ouviram o relato (pavorosamente desconcertante) de Hagrid para Snape, sobre a poção da ninfomania, e também o encontro de Snape com o Arthur (a respeito de problemas de estado, lembram?).

Bom, bom, por que eu estou contando tudo isso pra vocês?
Bem, estou contando, pq no outro cap. eu disse que viria um cap muito engraçado com um encontro entre Mione e Snape. mas o cap mais engraçado ao qual eu me referi, ainda não será esse próximo cap com encontro na residência oficial(o cap 10). Ele irá demorar um pouquinho mais. E virá lá pelo 13 ou 14 (depende do que mais eu vou colocar no meio)
Estou pensando em fazer também um novo encontro entre Snape e as filhinhas do Harry, mas este terá mais participação das gêmeas.
Bom...
É isso!
Bjokas!
E se estiverem gostando postem muito e indiquem aos amigos!
(quero ser pop galera! ahsuahsuhaus)

(nham @@’ e eu andei re-lendo a fic e notei um monte de errinhos, bom, eu peço desculpas, mas é que eu não tenho quem bete a fic pra mim, então, qualquer problema que vcs notarem, podem me dar um toque aqui mesmo nos posts que eu corrijo!)

xaus! ! ! Snape virgem pra todas as meninas, e uma Mione safada pros meninos!





Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.