Um dia difícil.
- Senhorita Hermione? – chamou a bruxinha raquítica – Senhorita Hermione? – Repetiu impaciente.
Hermione passara a semana toda perdida em sonhos. Sua cabeça vagava solta. Muitas vezes ela acordara suada e frustrada durante a noite. Tinha o mesmo sonho maluco toda noite. Corria nua numa masmorra sendo perseguida por um certo professor, mas o problema não era esse. O problema era que ela sempre queria ser alcançada e nunca era pega, e quando parava para que fosse pega, era a vez dela tentar pegar o professor.
- Senhorita? – Odete chamou novamente, só que desta vez tocando o ombro da ministra.
-Hanmm...- Disse Hermione frustrada. Perdera o professor de vista novamente.
- Desculpe senhorita, mas está na hora de sua reunião com os seus assessores. – informou Odete.
A moça acordou dolorida em sua cadeira. O que não daria agora para ter sido molestada verdadeiramente por seu professor.
- Tudo bem, estou indo. – disse a bruxinha amargamente.
Arrumou o cabelo, ajustou as roupas com a varinha. Parecia até que as roupas haviam acabado de ser passadas... E entrou na sala de reuniões. Era uma reunião em caráter emergencial, pois uma estranha doença estava acabando com as plantações de grãos do país.
Entrou na sala e olhou para os rostos dos trouxas que a esperavam, um deles era desconhecido para ela. Todos se levantaram, ela sentou e pediu para que eles fizessem o mesmo.
Então um de seus assessores tomou a palavra para apresentar-la ao rosto estranho que ela havia notado assim que entrou. Ele levantou-se e disse:
- Senhorita, essa e a senhora Marilia, ela é uma pesquisadora brasileira, e está aqui como representante corpo científico encarregado de estudar uma cura ou prevenção do vírus. Ela possui domínio sobre o assunto, e foi escalada por possuir um grande talento para explicar as facetas do problema sem termos muito técnico, que para leigos apenas dificultaria a compreensão.
- Certo. – disse Hermione estudando a aparência da moça trouxa sentada ao seu lado.
A Mulher aparentava ser alguns anos mais nova que ela. Era gordinha, de cabelos e olhos castanhos grandes e vivos, com um nariz romano despontando orgulhoso da face, e usava um óculos de armação fina. Parecia um tanto espevitada e incomodada, como se temesse que ao ficar parada em um mesmo lugar por mais de cinco minutos poderia colar para sempre no lugar. Hermione via a moça mexer-se na cadeira incomodamente a cada dois minutos. Notou ainda um habito peculiar da mulher, ela apertava com força o meio dos óculos contra a ponte do nariz, ela fazia isso mesmo que os óculos estivessem em seu devido lugar, o que causava certa gastura em Hermione.
Então, parando de reparar nos cacoetes da moça, Hermione resolveu começar a espremer os conhecimentos da mulher com suas perguntas.
- Bem, eu quero um primeiramente um panorama sobre a gravidade do problema – perguntou a Ministra para a cientista trouxa.
E com um apertão do óculos contra o nariz a moça começou a falar:
- Bem ministra, este é um problema grave. Que pode afetar a saúde pública e a economia. Sabemos que a Inglaterra não é conhecida por suas grandes plantações e pastos. Mas isso não isenta o país dos riscos que esta doença traz.
- Onde surgiu a doença? – perguntou Hermione.
- Aqui na Inglaterra mesmo senhorita. E este é nosso grande problema no momento. – Disse a bruxa dando mais uma mexidinha na cadeira.
-Por quê? – Perguntou Mione.
- Bom senhora, este assunto está sendo tratado como segredo de estado por enquanto. Isso significa que as autoridades de outros paises ainda não sabem. Nosso maior problema agora, é a possibilidade de embargos por parte desses paises se caso nos contarmos agora no início. Porém, se não contarmos nada, podemos correr o risco de ver a doença se alastrar, e se isso acontecer ai sim será uma fatalidade, pois os paises agrários em sua maioria, são paises pobres, e não teriam condições de pesquisar uma cura. E os paises que dependiam desses paises para importar o alimento para sua população, como a Inglaterra, estaria fadado também à sofrer com a escassez de alimentos.
- Mas a situação já é tão grave assim? – Perguntou a bruxa preocupada.
A cientista fungou alto, e disse:
- Ainda não senhorita. Mas notamos em laboratório que essa doença pode ser pior do que imaginávamos. Doença passou a atacar outros tipos de vegetais. Nossos cientistas também descobriram que essa doença tem determinadas variáveis que muta de certa forma, que envenenava o alimento sem deixar rastros aparentes. Isso significa que com uma aparência boa, o consumidor desse vegetal é enganado. Dessa forma, os seres vivos que comessem o vegetal...
- Mas os seres vivos que viessem a consumi-la poderiam até morrer, dependendo da quantidade de alimento ingerida? – Perguntou Hermione interrompendo a cientista e mostrando uma nota de histeria na voz.
- Receio que sim – disse a mulher trouxa pesarosa.
Com certo receio de ouvir a resposta, Hermione perguntou:
- Já existem casos?
- Bom, ainda não há casos de mortes, mas temos estatísticas de pessoas intoxicadas por alimentos com a doença sim senhorita. Felizmente, o assunto ainda não ganhou a devida repercussão na mídia, porem, se isso acontecer as conseqüências podem ser desastrosa devido ao medo da população.
A reunião prosseguiu tensa, com a cientista relatando que a imprensa já começava a especular a queda na produção de alimentos, e já iniciava a ligação entre relatos de produtores rurais a respeito da morte de animais, como pássaros, insetos e pequenos roedores.
As horas haviam avançado contra o por do sol, e a noite já despontava um lua preguiçosa subindo no horizonte quando a reunião terminou. Hermione sentia necessidade de saber mais. Ela não sabia o porquê, ela sabia que aquele seria o maior desafio de seu governo. Sentia-se oprimida pelas noticias, voltando a sentir a mesma angustia que havia provado nos tempos da segunda guerra bruxa. Então decidiu marcar uma nova reunião com a brasileira em outro dia, para que pudesse entender mais a respeito da estranha doença.
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Voltou para casa. Agora ela morava com os pais novamente. Bem, na verdade os pais moravam com ela, pois ela havia comprado uma casa maior para ela e os pais viverem.
Deitada em sua cama, ela rolava nos lençóis de seda perolados. Ela possuía uma grande cama de casal. Mas a muito não tinha ninguém para dividir o espaço. Na verdade, nunca teve. Seus namorados não duravam o suficiente para que ela os convidasse a freqüentar sua casa, ou melhor, sua cama.
Ela havia passado muito tempo dedicando-se aos estudos. Não que se arrependesse desse fato, porém, sua obsessão por estudar, por tentar ajudar o mundo, fizera-a esquecer-se de si mesma.
Depois da guerra, ela engatou em um namoro com Ron. Juntos eles tiveram experiências muito fortes. Ele foi o primeiro homem da bruxinha. Ela sempre se lembrava com carinho de sua primeira vez, pois ele foi muito carinhoso e cuidadoso com ela.
Foi a primeira vez de Hermione. E ocorreu em meio à uma avalanche de coisas boas. A guerra havia acabado, Sírius saiu da dimensão na qual estava preso, eles voltaram para Hogwarts, e assim como Harry e Gina, eles começaram a namorar. No final do ano letivo, eles já eram maior de idade, e foram os quatro viajar juntos para o Caribe. Antes de partirem, Ron prometeu à sua mãe que iria dividir o quarto de hotel com Harry, e Mione dividiria o quarto com Gina. Molly, a mãe dos ruivos, confiou na palavra do filho, pois este sentia muito ciúmes da irmã. Mas depois de três dias, ele acabou descobrindo que Gina invadia o quarto dele e de Harry todas as tardes enquanto ele passeava com Mione. Ele soube muito bruscamente que coisas haviam acontecido entre Harry e Gina enquanto ele estava andando na praia com Mione, e a partir disso ele resolveu não mais brigar, pois há muito já estava vencido, e assim trocou de quarto com Gina pelo resto da viagem.
No primeiro dia de troca, Harry pediu uma cama de casal para ele e Gina. Ron ficou extremamente vermelho quando Harry perguntou se ele também não queria que colocassem uma no quarto dele e de Mione, e acabou respondendo que não queria que a troca fosse feita. Mione ficou extremamente agradecida com esse ato do ruivinho. Eles passaram o dia inteiro constrangidos pela mudança de quarto, e a noite quando Gina se despediu do irmão, ela deu um soquinho indiscreto no ombro dele dizendo: “seja atencioso e carinhoso acima de tudo!”. Ao ouvir o que a amiga disse, Mione corou violentamente.
Eles entraram no quarto. Ron sentou em sua cama, Mione na dela. Ele estava impaciente. Levantava e ia para a sacada, e voltava novamente para a beiradinha da cama. Ele não se atrevia a chegar perto da namorada. Estava com medo de ser rejeitado. Ela estava com medo de ser machucada, e não tinha certeza de que Ron era o homem para quem ela deveria se entregar pela primeira vez. Ainda estava magoada com o comportamento de Ron no ano anterior a primeira guerra. Mas gostava do garoto.
Ron nunca conseguiu aproximar-se dela, sem que ela desse o primeiro paço primeiro. Durante todo o relacionamento dos dois foi daquela forma. E naquela ocasião não foi diferente.
Por fim, Mione decidiu que aquela noite seria sua primeira vez. E numa das ‘idas’ de Ron para a sacada, ela o acompanhou silenciosamente, e parou às costas do garoto. Este, ao virar-se para voltar novamente para a cama, deu de cara com Mione. Ficou vermelho, e engoliu em seco. Mione achou aquilo extremamente sensual da parte dele, pois mostrava que o garoto tinha muita expectativa quanto a ela. Ela se aproximou dele, a brisa marinha adulou os cabelos de ambos. Ela colocou-se na ponta dos pés, e beijou-o mançamente.
Ron acariciava-a. Por fim foram para uma das camas. Ron tocava-a com delicadeza. Olhava nos olhos da bruxinha. Eles despiram-se um ao outro. Mione sentia em sua pele leves arrepios. O marulho do mar fazia fundo ao romance dos dois. Ela era virgem, mas ele possuía certa experiência, pois já havia perdido sua virgindade com Parvati. Ele, como todo garoto bruxo, conhecia feitiços para a ocasião. E Mione ficou impressionada com a habilidade deste para esse tipo de feitiço. Ele conjurou velas flutuantes, fez com que o ar ficasse com aroma de frutas silvestres, e enfeitiçou o teto para que este, assim como em Hogwarts, refletisse o céu estrelado que pairava do lado de fora do hotel. Ele a tomou com carinho. E ambos fizeram amor. E no outro dia estavam mais próximos, e mais carinhosos um com o outro.
Depois disso, Mione e Ron ficaram juntos por quase um ano. Até que Mione decidiu fazer faculdade. Ron há muito já trabalhava, pois no mundo bruxo não existe faculdades de magia. Depois de um tempo, Mione notou que Ron distanciava-se cada vez mais dela. Ela também já não o amava mais. Então, um dia ele chamou-a para um jantar. Mione já sabia o que iria acontecer, Ron pediu para terminar o namoro. Disse que estava atraído por uma garota da repartição no ministério bruxo, e não queria magoá-la com uma traição. Ela aceitou, e disse que já não o amava também. E eles tornaram-se amigos novamente. E logo depois, Ron assumiu o cargo de vice-ministro bruxo. E alguns anos mais tarde ela tornou-se primeira ministra trouxa.
Ela teve muitos namorados depois de Ron, mas nenhum conseguiu chegar tão perto dela à ponto de conseguir alguma intimidade. Hermione não se entregava completamente à um homem desde o fim do namoro com Ron.
Ela soube que Ron teve várias namoradas, mas nenhuma conseguia agrada-lo à ponto de agarra-lo para o casamento. Agora – pensou Mione – ele parece tão perdidamente apaixonado por Luna, que até pediu a mão dela em casamento. Nos tempos de escola, Ron sempre achou Luna muito maluquinha para o gosto dele. Como será que eles se entenderam? – perguntava-se.
Na verdade, Luna representava o tudo que Mione não era. Talvez ele precisasse de uma anti-mione para ser feliz – concluiu Mione satisfeita.
Lembrando-se da cara de ciúmes do garoto durante o almoço com o ministro, ela deu um sorrisinho interno. Ele estava com ciúmes dela com Snape – pensou Mione - Mas ela não teria chances com Snape. Snape é muito centrado – concluiu a bruxinha pensativa.
Snape parecia o tipo que apreciaria muito mais uma mulher estudiosa, e que usasse a lógica no dia a dia. Uma mulher que almejasse uma vida tranqüila. Uma mulher que assim com ele, não temesse desafios, e que assumisse responsabilidades perigosas, assim como um dia ele assumiu. – Pensou a bruxinha revirando-se outra vez no colchão. Ela havia descrito as próprias qualidades, e sabia disso. Mas dormiu. Dormiu mansamente enquanto pensava em mais algumas qualidades de si mesma que poderia agradar o ex-professor.
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Oi!
^^’
Eu disse que voltava...
Bom, quero saber a opinião sobre esse cap. Sei que ele ficou meio “paradinho”, mas não desanimem não, pq vem muita coisa doida no próximo cap.
Vai ter muita pagação de mico!
Ahsuahuhasuhashauhsua
Que vcs acharam da Marilia?
Hehehe
Essa ae ainda tem algumas coisas pra revelar pra Mione e pra vcs à respeito da Doença misteriosa.
Nham @@’
Não sei se vcs tão percebendo, mas estou usando o nick de algumas pessoas para serem personagens relâmpagos.
Tipo, se não concordarem, me dêem um toque que eu ignoro vcs e continuo usando mesmo assim.
(Brincadeira!!!)
o_Ô
Se não gostarem me dêem um toque eu edito e invento outro nome ta?
Bjokas!
Ps.: Deby Wood! Tou amando tua fic menina! Tu já ta nas minhas favoritas!
Ps2.: Leiam a fic da Deby! É uma DM/HG muito boa!
Ps3.: E só pra num perder o costume: COMENTEM!
Ahsuhaushauhsuahsu
Bjokas pra todos!
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