Candyman e a bruxa madrinha



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Nham @__@'
Ola para todas!
Bom, mas não tenho uma palavra forte.
Eu havia prometido o almoço, mas antes eu tenho que postar a manhã de domingo do Snape e da Mione... Vcs vão gostar...Ficou fofinhu ^^’
Prometo que o próximo capítulo virá amanhã mesmo. Ai vcs terão o almoço na casa do ministro!
Espero que gostem do capítulo novo. *com medo*
Valew pelos posts! *querendo mais*
*__*
Eu sou uma autora bacana e agradecida *Se achando*
Haushauhsuhashu
E continuem postando!
Bjos pra todas !!!
*****************************************************Capítulo- 4 Candyman e a bruxa madrinha.

A semana passou rápido, e Snape acordou cedo no domingo. Precisava fazer algo de ‘extrema importância’ antes do almoço na casa do ministro.

Dirigiu-se para fora de Hogwarts sem nem ao menos tomar café da manhã. Quando estava saindo pela porta da frente do castelo, McGonagall o alcançou e disse:

- Severo, não vá esquecer de nosso almoço! Será ao meio dia, então esteja aqui pelo menos cinco minutos mais cedo para me acompanhar.

- Sim senhorita. – disse Snape com uma cara azeda. E saiu com a capa farfalhando.

- Bom dia! – Disse Hagrid que se dirigia ao castelo.

Snape só deu uma balançada impaciente com a cabeça para o meio gigante, demonstrando pressa. E saindo rápido em direção aos portões.

- Nossa aonde ele vai tão apressado num domingo? – Perguntou Hagrid à Minerva.

- Ele esqueceu de passar na loja dos gêmeos Weasley ontem. – Disse McGonagall com um brilho intenso no olhar.

- Mas... O que ele vai fazer lá na gemialidades? Não me diga que ele está caducando? Tão novo o coitado... – disse Hagrid com pesar no olhar.

- Não, não é isso não Hagrid. Só está amolecendo aquele coração de pedra. – Disse Minerva.

Hagrid olhou para a bruxa sem entender. Então deu de ombros e foi tomar café, pois sua esposa já o estava esperando em Hogsmade para aparata-lo para a França. Ele havia se casado logo depois da guerra, com madame Máxime. E não podia ir de lareira, pois sua casa em Paris ainda não estava conectada à rede de Flu. Então sua esposa ia buscá-lo todos os dias em Hogwarts, logo que ele terminava o trabalho. Devido à burocracia do judiciário bruxo, Hagrid ainda não podia usar magia, por isso não podia aparatar sozinho. Agora ele trabalhava apenas como professor. Um outro bruxo havia sido contratado para trabalhar como guarda-caça. O casal estava muito feliz, pois adotaram o irmão de Hagrid, Group, e mais uma criança nascida trouxa, que havia perdido os pais num acidente, mas que possuía poderes bruxos.

Minerva olhou com felicidade os bruxos afastarem-se cada um para um lado. Estava muito satisfeita. Era como Dumbledore gostaria que tudo terminasse. Porém, seria bom se Snape deixasse um pouco de lado o ar durão, e arrumasse uma esposa. Ela lembrou-se do professor elogiando a beleza de uma bruxa incógnita e imaginou que isso não demoraria a acontecer. Ela pensou novamente em Dumbledore. Estava feliz, mas ao mesmo tempo triste. Nunca mais iria amar alguém como amou Dumbledore. Então o que lhe restava era esperar juntar-se a ele novamente algum dia, para onde quer que o magnífico bruxo tenha ido após a morte. Ouvindo o barulho de “CRAK” distante, soube que Severo havia aparatado, então foi para o salão tomar seu café da manhã.

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Snape aparatou. Vestia uma capa preta que lhe cobria totalmente a cabeça e as mãos. Deveria permanecer incógnito. Em suas missões anteriores ele havia conseguido êxito. Mas agora ele não sabia a rotina. Ele costumava fazer isso aos sábados.

Mas por que mérda de dragão ele havia esquecido de realizar a missão no sábado? – pensou raivoso pela milésima vez desde que acordara - Ele havia pesquisado tudo com relação ao sábado, e agora estava correndo risco no domingo, simplesmente porque perdeu-se nas horas corrigindo pergaminhos de seus alunos estúpidos!

Olhou para dentro do local. Não viu a moça com a qual ele deveria pegar a mercadoria. Mas é obvio – pensou – Ela estava me esperando no sábado! Deu mais uma volta, para ver se a avistava. Nada - pensou.- Será que terei que encarar de frente o perigo?


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- Olha lá Jorge! Olha lá! – Disse o homem ruivo com jaqueta de couro de dragão. - Bem que a Ludmila falou que ele sempre vinha aqui, e eu nunca acreditei! – disse ao outro com um sorriso nos lábios.

- Ele deve ter visto agente Fred, por isso não entra! – caçoou a replica do outro homem com jaqueta de couro de dragão.

- Será que ele vai entrar? – perguntou Fred.

- Eu acho que sim! Posso apostar com você que sim. Ele vai ao almoço hoje, ele quer nossos produtos – Disse Jorge rindo.

- Só quero ver! – Disse Fred.

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Os minutos foram passando. Snape travava uma guerra mental quando ouviu uma voz conhecida vindo de dentro dá loja:

- Olhe lá Fred! O que será que um dementador está fazendo aqui em frente a nossa loja em plena luz do dia?

- Não sei Jorge, talvez ele esteja querendo ‘pirulitos de morando língua de salamandra’! – Disse outra voz debochada.

- Será que teremos esses produtos, lembra, era o doce favorito da Má e da Barby? – falou Fred rindo-se muito.

- Realmente irmão, acho que não teremos mais pirulitos para vender pro dementador, ontem Sírius passou aqui e comprou todos para levar para nossas sobrinhas – Falou o outro em tom de provocação.

Snape serrou os punhos por baixo da capa e pensou: “Maldita bruxinha fofoqueira! Eu sempre dava gorjetas para ela manter a boca fechada sobre minha compras na loja. Não se pode mais confiar em ninguém”- pensou o bruxo azedo. Seu disfarce estava perdido mesmo, então resolveu colocar o orgulho de lado um pouco e entrar na loja. Ele iria completar a missão nem que sua vida dependesse disso! Caminhou resoluto para dentro da loja. E colocando o capuz para traz, revelou sua face.

- Oi professor! – Disseram em coro os gêmeos em tom cínico.

- Ola – Disse o professor com olhar de fúria.

- Nos pensamos que fosse um dementador – Disse Fred aparentemente se divertindo muito com o próprio cinismo.

- É, porque só um dementador se vestiria com essa capa numa manhã ensolarada tão linda – Completou Jorge.

- Poupem-me de seu comentários! Esse é meu jeito, e eu sempre me visto assim... Tenho sensibilidade à luz. E o que vocês fazem aqui? – Disparou Snape.

- Ham sim... – Disse Jorge, sem medo de deixar transparecer que não havia acreditado em nada. – Bom, e estamos aqui porque somos donos da loja lembra? Além disso, hoje é o dia de folga de Ludmila, a gerente dessa loja. Nós sempre revezamos nas folgas de nossos gerentes, afinal, não iremos ficar contratando funcionários só para um dia na semana. E também porque nós gostamos de trabalhar – completou.

- Mas, vamos aos negócios. O que o senhor veio procurar em nossa ‘humilde’ loja? Sabe, nós não temos compotas de baratas mortas, nem patas de salamandra, ou qualquer outro ingrediente para poções... – Falou Fred.

- Hunmm...Eu sei que aqui não vende ingredientes de poção – disse Snape com ódio no olhar.

- Então? Perguntou um dos gêmeos (Severo não estava mais conseguindo distingui-los)

- Estou a procura de... de... Bem...de doces – falou o bruxão azedo e mal humorado.

- Ahhhhhhhh, então veio ao lugar certo! – Falou outro gêmeo indistinguível. - O que vai ser afinal?

- Quero pirulitos língua de salamandra – Disse Snape contendo a vontade de se enfiar em baixo da terra.

- Bem senhor. Vendemos o último saco para um de nossos clientes. Sírius. O senhor lembra dele?

- Nharg – grunhiu o professor em desagrado.

- Mas quer saber de uma coisa? Acho que ele não fez uma boa compra – Disse Fred para o irmão.- Ele comprou para levar para nossas sobrinhas, mas essa semana chegou um produto novo que elas comeram e adoraram...

- AH, é mesmo - disse Jorge fingindo surpresa. O gêmeo abaixou e pegou na vitrine do balcão uma caixa de pirulitos em forma de corujas gordas. – Foram esses aqui que elas adoraram! Elas pediram um desse na sexta feira quando estiveram aqui com Gina, mas a nossa irmã não deixou que elas pegassem, pois estava perto da hora do almoço. – Comentou ele displicente com Snape.

- Veja - disse Fred pegando um pirulito e colocando na boca.
Para surpresa de Snape, o pirulito começou a fazer barulho de coruja, e bateu asas desesperada.

- Tem gosto de cereja, pia como coruja de verdade, e as asas batem fazendo cosquinhas na boca. Acho que elas gostaram bastante desses. Acharam divertidos. Gostaram também porque é macio, e elas usam-no para coçar os dentinhos que estão nascendo. – disse Jorge fazendo menção em recolocar a caixa na vitrine.

Snape segurou a caixa no balcão e disse bufando.

- Tudo bem, eu quero seis desses aqui. – Três para cada pensou. - Quanto custa? – disse o bruxão mexendo no bolso interno do sobretudo que estava embaixo da capa.

- Você não tem calor não? – Perguntou um dos gêmeos – Mas logo parou ao ver o olhar ameaçador e assassino de Snape. – Tudo bem, tudo bem... São dez cicles cada. – Informou.

Snape jogou o dinheiro no balcão e enfiou os pirulitos nos bolsos e saiu da loja. Não precisava mais ficar ouvindo aqueles cabeça de tocha em chamas.

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- Nossa, quem diria que o Snape iria gostar de algo que viesse de Harry – Comentou Fred com o irmão.

- Pois é... Acho que Snape tem um coração embaixo daquele monte de tecido preto. Ta certo que é bem pequeno, pois só cabem as gêmeas, mas tem...- Respondeu o irmão.
- É... E Sirius vai ficar bem desapontado quando as meninas ficarem mais felizes com o presente de Snape do que com o dele.

- Só quero ver – disse o outro voltando aos afazeres contábeis da loja.

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Voltando para o castelo, Snape trocou de roupa. Estava realmente muito quente. Vestiu uma camisa e uma calça preta. Estava bom. Não iria colocar o paletó e o sobretudo. Mas não dispensou a capa preta. Afinal, as meninas gostavam de brincar com ela...- Pensou. – “Affe, controle-se Snape! Um bruxo do seu tamanho, um ex-comensal, e agente duplo, se derretendo só porque vai ver novamente aquelas duas remelentas?” – disse para si mesmo enquanto dirigia-se para a sala da diretora, onde iria através da rede de Flú para ‘A Toca’.



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Enquanto isso, uma bruxinha solitaria suspirava em seu gabinete...

Hermione havia passado a semana toda pensando nos amigos. Agora ela estava esperando o presidente de um país africano, ao invés de estar se divertindo na casa de seus amigos.

Sua mãe preocupava-se muito com a depressão de sua ‘filhinha’, e perguntava sempre a ela, quando ela começaria a cuidar da própria felicidade. Para desespero de Mione, assim como sua mãe, seu pai também adorava cuidar de sua vida sentimental. Sempre que o pai a via, ele perguntava se ela tinha arranjado um namorado, e insinuava que queria ter um neto antes de morrer. Seu pai era muito dramático. – pensou – Sempre referindo-se a própria morte para ver se sensibilizava a filha única. Ela não culpava os pais por preocuparem-se com ela, afinal, eles podiam notar a infelicidade no rosto da moça. Qualquer um podia.

Se por um lado ela havia conseguido o sucesso em seus sonhos profissionais, por outro ela havia perdido o contato com seus amigos, que para ela eram parte de sua família. Eram raras as vezes que se encontrava com algum deles. Ela via Ron pelo menos uma vez por mês, mas eram sempre encontros breves para tratar de assuntos profissionais. Ron, que sempre nutrira um sentimento de amor pela bruxa nos tempos de escola, havia desistido de esperar por ela. Ela também não sentia mais nenhum tipo de identificação com o bruxo.

Ela ficou sabendo que Ron estava num namoro muito apaixonado com uma bruxa famosa, uma consultora de moda bruxa, que era redatora da Vogue Bruxa, e possuía colunas no “Profeta diário”, e no “O Clarim” também, o que era muito estranho, pois o “O Clarim” não era exatamente o lugar em que uma pessoa tão famosa iria se dar o trabalho escrever. A revista havia ajudado no passado ao publicar a história de Harry Potter sobre o retorno de Voldemort, e com isso tornou-se mais popular, porém as pessoas liam a revista mais para se divertir com as insanidades publicadas, do que para se informarem... Ela não tinha tido tempo ainda para ler nada que a consultora de moda escrevia, mas estava curiosa depois de saber que Ron havia se envolvido com a moça. Hermione se perguntava onde Ron poderia ter conhecido uma ‘consultora de moda’. “será que ele freqüenta desfiles de moda bruxa?” – se perguntou com divertimento. Ela não sabia o nome da namorada de Ron. Sua secretária Odete, que também era bruxa, nunca conseguia lembrar o nome da consultora, mas dizia sempre que era um nome engraçado...

- Senhorita Granger? – Perguntou a bruxinha franzina.

- Sim Odete... O presidente já chegou? – Perguntou Hermione sem interesse.

- Não senhora... É que...Bem...A sua mãe...Bem... Ela...- A secretária não conseguia encontrar palavras.

- Desembucha Odete. O que você fez a pedido da minha mãe dessa vez? – Perguntou Mione irritada.

- Bem senhora, ela disse que você estava mais chateada do que o normal, e me perguntou o porquê ontem... E eu disse que a senhora estava chateada pois não poderia ir no almoço na casa do ministro da magia... Então...- A secretária ficou muda e pálida.

- Entããão?...- Estimulou Hermione com uma ruga brava na testa.

- Então, ela me pediu para re-marcar o encontro com o presidente em outro dia. E eu, e eu... Bem, eu vi que a senhorita estava triste... Eu...Eu achei que o Presidente africano poderia esperar uma semana, e apaguei a memória dele sobre o encontro entre vocês, e coloquei uma lembrança nele para que ele venha para uma reunião na segunda. – Desabafou a bruxa que agora estava temendo as perninhas finas de tanto medo.

- Odete... Quem é a ministra? Eu ou a minha mãe? – Perguntou Mione com cara de brava.

- Vo-vo-você, senhorita Granger... - Disse a secretária apavorada.

- Obrigada Odete! – Disse Mione agarrando a secretária num abraço inesperado que quase quebrou a bruxinha magra ao meio.

A secretária olhou-a aliviada e pressionando as costelas disse:

- Senhora, eu tomei a liberdade de ligar para tua mãe e pedir para que ela preparasse roupas para ocasião. – disse a secretária – Sua mãe comprou este aqui para a senhorita – tirando a varinha do bolso, a bruxa fez a porta do lavabo abrir-se e disse: - Acio vestido rosa!

Um belo vestido rosa claro de seda saiu do banheiro voando em um cabide. O vestido era lindo, mas parecia um pouco infantil. “minha mãe insiste em me vestir como boneca” – pensou Mione. Ela o colocou. Era perfeito para um encontro entre amigos durante o dia. Seu comprimento era comportado, batia no joelho. Um belo modelo tomara que caia: Justo no tronco e bem rodado a partir da cintura. Tinha uma fita de cetim brilhante marcando o final do tronco e inicio da saia rodada.

A secretária a admirou-a com carinho, e disse:

- Está linda senhora. Parece até que rejuvenesceu.

- É Odete. Mas, eu não estou parecendo muito nova agora? – Perguntou Mione com receio de parecer boba na frente dos amigos.

- Bem, está sim senhora, mas espere – Disse a bruxa apontando a varinha novamente ao lavabo e dizendo: - Acio Chapéu e, sobretudo e sapatos! – E novamente as peças vieram voando do lavabo. E a secretária colocou o chapéu na cabeça da Ministra e disse com orgulho:

- Esse chapéu dá um ar de maturidade, parece com os chapéus da Lady Diana! – e oferecendo o sobretudo do comprimento do vestido aos braços de sua patroa ela disse: - O sobretudo branco como o chapéu dará um ar chique e altivo a sua silhueta.- Pegando os sapatos ela disse: - E os sapatos de bico fino e salto alto irão passar sua sensualidade de forma sutil.

Hermione pegou a própria varinha e conjurou um espelho bem grande. Observou-se. Estava realmente muito bonita. E os acessórios verdadeiramente atingiram os objetivos da secretária. Deixaram-na ‘chique’, ‘madura’, e ‘sensual’. E o vestido dava-lhe jovialidade e delicadeza.

- Só mais uma coisa senhora: - Disse a secretária pegando a varinha e apontando para a cabeça de Mione. – ‘Penteado feito’!

E o cabelo da moça amarrou-se em um coque torcidinho com alguns fios caindo em franja emoldurando o belo rosto. Hermione olhou-se novamente, no espelho. Estava linda. O penteado havia ficado perfeito. Então ela abraçou sua secretária novamente e disse:

- Odete você é uma ‘fada madrinha’!!!

Aparentemente o comentário ofendeu Odete, que mostrou uma cara de espanto e indignação. Hermione não entendeu o porque da cara da bruxa no momento. Mas ao pensar melhor sobre a informação, lembrou-se de como as fadas eram realmente no mundo da magia. Ela viu em sua imaginação claramente a ‘fadinha mordente’ sobrevoar tentando ataca-la. E com um sobressalto ela disse a Odete:

- Não, não é isso que você está pensando Odete! É que para os trouxas, as fadas são mulheres lindas e boazinhas que realizam desejos impossíveis... Eu não quis ofende-la.

A bruxinha raquítica olhou-a com desconfiança. Mas logo em seguida abriu um sorriso ao ver que Mione estava realmente preocupada com o que ela pensava, e disse:

- Tudo bem...Então eu sou sua ‘bruxa madrinha’ certo?

Hermione concordou com a cabeça abraçando novamente a secretária.

- Vamos senhora. Se não irá perder o início do almoço. – disse a secretária eficiente.

E Hermione acenou um adeus e aparatou para os portões da ‘A Toca’, pois era falta de educação aparatar direto dentro da casa das pessoas.
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Ai....E ae?
que vcs tão achando?
Cometem plz!

Nham, uma nota: Candyman no título é me referencia ao Snape. "homem docinho" in inglish.

BJOS!
E Snape Virgem! Pra todas ^^'
¬¬'

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