Idéias e Relíquias



Capítulo 3


A primeira aula de Defesa da Ordem do dia anterior havia sido tranqüila. Todos se saíram muito bem e Gina chegou a deixar um sr.Weasley atordoado com os feitiços que a garota lançara. Combinaram que na próxima sexta-feira iriam treinar mais o protego e algumas azarações que muitos desconheciam, mas não era ilegal.
Era sábado de manhã, estavam no Salão Principal, todos muito animados com a visita a Hogsmeade. Todos ficaram muito surpresos quando um Rony muito corado disse:
-Hum... Mione, você não quer ir a Hogsmeade comigo, quer?
Hermione ficou vermelha e sem reação com a atitude do amigo. Meio sem graça respondeu:
-Mas, todos nós vamos juntos não é, Rony? De qualquer forma irei com você.
-Não, eu queria...er...Conversar com você...a sós... – respondeu ele da cor de seus cabelos.
Harry olhou atônito para o amigo. Gina abafou um risinho:
-Até que enfim meu irmãozinho está tomando uma atitude!
-Fica quieta, Gina – retrucou ele – E então, Mione?
-Tudo bem – respondeu ela muito tímida – Vamos então!

* * *

O dia estava nublado e chuvoso. Mas isso não era motivo para os alunos deixarem de se divertir. Harry, pouco á vontade, caminhava com Gina a seu encalço. Já que Rony e Hermione estavam no Três Vassouras.
-O que você acha que Rony quer com Mione, Gina? – perguntou ele tentando puxar assunto.
-Ah, você não percebeu, Harry? Há um tempão ele gosta dela! Quem sabe não vai se declarar hoje? – respondeu a garota sorrindo.
“Não sorria sim”. Pensava Harry. Não podia ver a garota sorrindo daquele jeito, borboletas voavam em seu estômago. Ele não podia ficar com ela, não agora.




-Duas cervejas amanteigadas, por favor! – pediu Rony
Os dois estavam ainda muito corados. Não conseguiam se encarar. Rony, decidindo que se não fosse agora não seria nunca disse:
-Bom, Mione... Você sabe que gosto muito de você.
-Também gosto de você, Rony. Você e Harry são meus melhores amigos! – disse Hermione tentando enganar a si mesmo.
-Não é desse jeito que gosto de você, sabe. Não como amigos. Acho que foi desde o Baile de Inverno, quando te vi com Krum, percebi que sentia algo diferente...
-Daí percebeu que eu existo, não é mesmo? – disse a garota aborrecida.
-Eu não tinha certeza dos meus sentimentos por você... Tentava enganar a mim mesmo, sempre pensando que devia pensar em você somente como melhor amiga.
-Descobriu desde o nosso quarto ano, mas saiu com a Lilá no sexto! – disse a garota já com lágrimas nos olhos – Você não tem idéia do quanto eu sofri, Rony. Ou você foi bastante burro pra não perceber ou queria simplesmente me ver daquele jeito.
-Isso é passado, Mione...
-De fato é! – retrucou ela passando as costas das mãos nos olhos – Quase saímos juntos na festa de Slughorn, mas você me esnobou! Agora acha, que com uma conversinha tola dessa eu vou acreditar em você? Um dia já acreditei em você, Rony! Mas não vou cair na sua de novo! Não mesmo!

Dizendo isso se levantou. Deixando um Rony muito surpreso para trás.
Hermione caminhava lentamente á procura de Harry e Gina. Não queria atrapalhar os amigos caso estivessem num clima. Mas também não queria ficar sozinha.Não queria ver Rony. Não tão cedo assim.



Gina e Harry conversavam animados numa sorveteria nova no povoado: “Bolas cremosas”. Falavam sobre quadribol. Estavam tão distraídos que suas mãos, encima das mesas se tocaram. Harry sentiu uma espécie de vertigem por todo o corpo. Olhou para os olhos da garota e sentiu que o tempo parou. Que tudo parou. Seu coração batia fortemente acelerado, não tinha controle pelo seus atos. Estavam cada vez mais próximos agora. Sentiu os lábios de Gina roçarem os seus. Estava chegando...
-Harry! Gina! – disse Hermione distraída – Ops! Me desculpem!
-Mione – disse Harry corado – Hum... não foi nada... Cadê o Rony?
-Você estava chorando, Mione? – perguntou Gina desconfiada.
-O Rony! Um idiota! Hipócrita! Nojento! – Hermione tentava em vão, conter as lágrimas.
-Nossa, quanto elogio! – disse Gina sarcástica
-É sério, Gina! E-ele disse que gosta de mim! Depois de tudo que me fez sofrer com a Lilá!
-Hermione, o Rony sempre gostou de você... – Harry tentava convence-la.
-Mas eu não acredito nele, Harry!

Harry e Gina tentavam consolar a amiga. Nunca haviam visto a garota se descontrolar daquela maneira, sempre fora reservada. Passaram na Dedosdemel e depois voltaram para o castelo.



Domingo chegara e todos alunos, ou quase todos, aproveitaram descansar. Hermione, estava anormalmente quieta e quando Harry tentava puxar assunto, a garota alegara que tinha que estudar porque logo logo os N.I.E.M’s iriam chegar:
- Você também deveria, Harry – disse a garota desaparecendo atrás de um livro – tem que aproveitar estudar enquanto não temos coisas para fazer!
Harry desistira de tentar falar com a amiga. Rony também estava quieto e só dava respostas curtas e objetivas.
Frustrado com a atitude dos amigos, Harry foi dar uma volta no castelo e se perguntou se não poderia dar uma olhada nos registros de Hogwarts para tentar achar alguma coisa. Decididamente, em passos firmes caminhou em direção à ex sala de Dumbledore. Quando se aproximou da gárgula para dar a senha, Gina apareceu e disse:
- Ei Harry, o que você vai fazer?
Gina estava com vestes trouxas e atraindo muitos olhares masculinos, para o descontentamento de Harry. Seu rosto estava levemente corado devido ao frio e usava um cachecol com as cores da Grifinória. Ficou perdido nos olhos da garota.
- Harry...?
- Ah, desculpe Gina – respondeu ele corando furiosamente – preciso falar com a Diretora.
- Sobre o que? – insistiu a menina.
- Er... pode ser tolice minha, mas queria pedir permissão para analisar alguns documentos de Hogwarts e ver se têm algo interessante...
- Nossa, ta parecendo a Mione! – disse Gina sorrindo – Mas, é uma ótima idéia! Podemos ir juntos!
- OK! – respondeu Harry pensando no perigo que representava em ficar sozinho com a garota.


- “Suco de abóbora” – disse Harry à gárgula que se abriu
A sala estava exatamente igual a de Dumbledore, ou seja, como sempre foi. A única diferença era alguns objetos de McGonagall acrescentados na decoração.
Harry e Gina olharam para todos os lados á procura de alguém. Mas a sala estava vazia e silenciosa.
Harry começou a observar um por um os quadros dos ex-diretores de Hogwarts. Todos o olhavam curiosos. Fineus Nigellus, o bisavô de Sirius, lançou-lhe um olhar sarcástico e disse:
- Tsc...tsc...esses alunos sempre se metem aonde não são chamados
Gina se virou furiosa, pronta para dar uma alfinetada, mas foi surpreendida por Harry que disse ‘psiu’ e apontou o último quadro dos diretores, o quadro de Dumbledore.
Alvo Dumbledore parecia descansar tranquilamente, porém, como se sentisse os olhares dos alunos, ergueu a cabeça lentamente e sorriu:
- Oh...até que enfim teve tempo para visitar um ‘velho’ retrato de um velho...Harry, - disse animado – Mas que surpresa agradável...olá, srta. Weasley.
Por um momento, Harry ficou observando o rosto bondoso do ex-diretor, e sentiu uma angústia imensa em pensar que ele se fora por causa do traidor do Snape....
- Há algo que queria me dizer, Harry? – perguntou Dumbledore observando a expressão confusa no rosto do garoto.
- Err...eu si-sinto sua falta...professor...
- Certamente que sim. Mas não é isso que você tem para me dizer.
- Eu...eu... – gaguejou Harry olhando fixamente nos sapatos como se fosse uma visão interessante.
- Você é quem sabe, Harry – disse Dumbledore – Mas eu tenho algo a dizer. Peço que você não se esqueça das aulas que tivemos ano passado. Aquilo, Harry, nada foi em vão. Lembre-se que conseguimos muitas informações com minhas lembranças...há mais coisas que você precisa saber...por isso, fique a vontade com a penseira. Não, hoje não, Minerva chegará daqui alguns minutos. E repito: nada foi em vão. Nem mesmo a nossa ida à caverna.
- O senhor...o senhor...sabe...que? – disse Harry atônito
- Oh, eu estava fraco, mas não senil. Certamente que a horcrux é falsa. Não havia o símbolo de Slytherin.
Harry ficou completamente confuso. Gina, a seu lado somente observava com uma expressão muito curiosa no rosto. Não, não podia ser. Se Dumbledore soubesse da falsa horcrux lhe diria ali na caverna mesmo. Ou não diria? Ele iria querer ver o que havia dentro, não é? Bem...essa história estava muito sem sentido.
- Senhor, havia um bilhete dentro...dizendo...
- Outro dia você me conta, Harry. Poderá falar comigo sempre que quiser. – interrompeu Dumbledore com um sorriso bondoso. – Boa sorte para vocês. Dizendo isso adormeceu.
Antes mesmo de Harry Potter comentar algo sobre a conversa com Gina Weasley, Minerva, diretora de Hogwarts e professora de Transfiguração, entrou na sala.
- Potter! Weasley! O que fazem aqui?
- Boa tarde, professora – disse Gina – eu e Harry gostaríamos de ter a sua permissão para analisar alguns documentos sobre Hogwarts...algo que possa ajudar na busca das horcruxes.
- Há muitos documentos. Sugiro que comecem pelo livro “ Relíquias dos fundadores”. Ele fala dos objetos mais valorizados pelos quatro fundadores de Hogwarts. Creio que os ajudará muito. Procurem na biblioteca. Quanto aos documentos... não me parecem necessário quando se trata de Horcruxes. Mas quando estiverem interessados, é só vir pegar minha autorização e mostra-la ao Filch, e ele os levará até uma sala onde fica os registros de Hogwarts.
- Obrigado, professora – disse Harry
McGonagall, por um momento pareceu ter se esquecido que havia dois alunos em sua sala. Ficou alguns minutos observando o quadro adormecido de Dumbledore com uma expressão triste.
- Ele nunca acorda – disse ela tristemente – Ah, Alvo ainda não sei como chegamos até aqui sem você. O que será de nós nessa guerra? Estou farta com as obrigações de professora e diretora...mais todo o peso da Ordem da Fênix... Aliás, que peso? Só temos teorias, nada fizemos ainda.
Harry e Gina se entreolharam assustados. Nunca haviam visto a diretora desabafar daquele jeito. Ela sempre fora reservada.
Então, Minerva, parecendo ter lembrado da presença dos garotos ali disse retomando o ar severo:
- O que esperam? Ainda não foram para a biblioteca?



A biblioteca estava cheia. Muitos alunos do quinto ano se preparavam para os N.O.M’s assim como os do sétimo para os N.I.E.M’s. Harry e Gina se encaminharam para a seção de livros sobre Hogwarts. Havia muito deles. O que mais se destacava era “Hogwarts: uma história” e Harry lembrou-se de Hermione: “O que? Vocês nunca leram Hogwarts: uma história?”.
Já estava cansado de procurar e quase desistindo quando Gina lhe disse:
- Aqui, Harry! Finalmente!
Mas o que Gina pegara não parecia um livro. E sim só a capa. Abriram e viram uma única folha escrito à tinta que dizia:

“O que os fundadores deixaram para nós?

Nunca foi segredo que os quatro fundadores da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts tinham seus objetos ‘sagrados’. Todos eles com poderes que muitos ainda não foram descobertos. Mas com o vai-e-vem de alunos e professores na Escola, o que, atualmente sabe-se que sobrou foram:

Godric Gryffindor

O bruxo que representa a casa dos corajosos (Grifinória) deixou na escola um objeto que foi de grande importância: a espada. Dizem que com a espada ele derrotou muitos bruxos das Trevas, e com a mesma se defendeu de Salazar Slytherin. Porém, isso não é comprovado. De qualquer forma, a espada tem grande valor, e muitos grifinórios dariam tudo para te-la.

Helga Hufflepluff

Uma bruxa extremamente bondosa que acolhia a todos aqueles de bom coração e honestos. Dos quatro, Helga, é a que mais deixou relíquias. Adorava colecionar objetos que representava sua casa Lufa-Lufa. Um dos objetos mais importantes é a sua taça, que foi passada de geração em geração, até que foi parar na família Smith ( os últimos descendentes ). Mas o paradeiro do objeto é desconhecido. Quando a velha Hepzibá Smith ( que guardava a taça ) morreu envenenada pelo próprio Elfo Doméstico, o objeto, misteriosamente desapareceu.

Salazar Slytherin

Salazar, bruxo que aceitava somente os puro-sangue e frequentemente se desentendia com Godric Gryffindor. Não deixou muita relíquia, talvez seja uma única até. Há uma lenda que diz que o bruxo criou uma Câmara Secreta com um monstro para exterminar todos os mestiços e nascidos trouxas, e devido a isso, pouco se preocupou com relíquias, acreditando que a Câmara seria uma ‘lembrança’ dele.
O medalhão de Slytherin foi deixado com seus últimos descendentes, os Gaunt. Mas os dois homens da família Gaunt foram pra Azkaban e depois morreram, então consequentemente, o objeto ficou nas mãos da pequena Mérope (filha do sr. Gaunt) que morreu, e desde então, ninguém se sabe aonde foi parar o medalhão.

Rowena Ravenclaw

Bruxa inteligentíssima. Deixou uma relíquia ( a única que conhecemos) com muitos, muitos poderes. Foi passado de geração em geração. É a velha estatueta de coruja, com o símbolo da Corvinal ( que por sua vez simboliza a inteligência). Os últimos descendentes de Rowena morreram, e o objeto se encontra bem seguro no Departamento de Mistérios, numa sala onde muitos bruxos tentam desvendar todos os segredos da velha estatueta, mas nem sempre obtiveram sucesso.

Há um objeto, conhecido por todos que foi deixado pelos quatro fundadores de Hogwarts, aquele que seleciona os alunos para às casas: o velho chapéu seletor. “

- Harry, isso é muito interessante! Tudo faz sentido não é? – exclamou Gina após a leitura do pergaminho.
- Sim, Gina. Mas têm algo estranho: um livro com uma única folha solta dentro?

Não deu tempo nem de Gina responder. Madame Pince entrou no corredor e disse furiosa:
- Foram os diabretes! Eles destruíram vários livros de todas as seções! A única folha que sobrou foi essa daí. Vou ver com o Ministério e falar para providenciar outro livro desse.
- Mas qual era o conteúdo do livro fora essa folha?
- Nada muito importante. Só falava de como os fundadores colecionavam os objetos.
- Não falava os poderes dessas relíquias, não é? – perguntou Harry ansioso.
- Não. Isso sempre foi um mistério – disse Madame Pince – Podem levar essa folha para vocês.



Harry e Gina foram para o salão comunal. Hermione ainda devorava uns cinco livros, enquanto Rony, emburrado, se encontrava afastado em uma das poltronas.
- Ah, não! – disse Harry – vocês pelo menos vão fazer uma trégua para eu contar as novidades, não é? Não quero repetir para um o que falei para outro.
Tanto Hermione quanto Rony permaneceram calados.
- Nem mesmo para saber novidades do tipo...eh...deixa eu ver...sobre o quadro de Dumbledore ter conversado com nós, ou até mesmo uma matéria importante sobre as relíquias de Hogwarts? – provocou Gina.
Hermione levantou-se de um salto perguntando que novidades eram aquelas enquanto Rony perguntava o que era trégua.
- É uma expressão trouxa, Rony – respondeu Harry – um momento de paz, entende?
- Ah! – disse Rony corado – e eu pensando que vocês saíram namorar, que novidades são essas?
Harry e Gina coraram furiosamente, enquanto Hermione ria freneticamente.
- De que está rindo Senhora-Não-Vou-Cair-Na-Sua-De-Novo? – zombou Rony – não me lembro de ter falado com você.
O rosto de Hermione tomou uma coloração avermelhada. Não sabia se era de vergonha ou de frustração, mas a garota sempre tinha uma resposta na ponta da língua:
- Você é tão sensível quanto um trasgo!
- Oh, sim. Estou acostumado com seus ‘elogios’.
- Vão parar vocês dois? Deixem o Harry explicar! – disse Gina.
Então Harry contou toda a conversa com Dumbledore e mostrou a folha solta do livro. Hermione parecia encantada:
- Então já sabemos! Se falta uma coisa da Grifinória ou da Corvinal, provavelmente é a estatueta de coruja! A espada, obviamente não é. Está bem segura em Hogwarts. Ou Dumbledore lhe contaria alguma coisa!
- Sim, me lembro de ele ter comentado que a relíquia de Godric Gryffindor estava bem segura. Falando em Dumbledore, será que ele sabe quem é R.A.B? – perguntou Harry.
- Harry, você nunca leu mesmo “Hogwarts: uma história”, não é? Os retratos dos diretores só podem passar informações que eles já conheciam enquanto eram vivos! Provavelmente Dumbledore nem tem idéia de quem seja o destruidor do medalhão. – Hermione disse.
- Mas não custa perguntar pra ele! – teimou Harry.
- O Harry está certo. – disse Rony se manifestando pela primeira vez – Mas acho que devemos primeiro consultar a penseira, de acordo com a sugestão do Dumbledore.
- Até que enfim você falou algo coerente, Rony. – zombou Hermione.
- Não se preocupe, Hermione – retrucou ele – isso não significa que eu vá tomar seu lugar de Sabe-Tudo.

- - -

As semanas passaram voando. A partida de Quadribol estava casa vez mais próxima. Harry, como capitão do time, não teve muito tempo para ver a penseira e nem ir ao cemitério onde seus pais jaziam, já que se ocupara muito com os treinos.
- Harry, você sempre se preocupa com quadribol! Enquanto estamos no meio de uma guerra, você deixa de fazer coisas importantes, como por exemplo explorar os pensamentos na penseira, para treinar! – disse Hermione zangada.
- Precisa mesmo me lembrar, Mione? – perguntou Harry sarcástico.
- Você devia é ficar satisfeita, Hermione – defendeu Rony – pelo menos Harry está conseguindo se distrair!
Rony e Hermione já tinham voltado a se falar, mas sempre que tinham oportunidade um alfinetava o outro com respostas grosseiras, provocações ou discordavam um do outro sempre.
Na quarta-feira passada eles tiveram outra reunião de pesquisas com Tonks. Mostraram, para a auror a folha retirada do ‘livro’ sobre as relíquias dos fundadores de Hogwarts.
A metamorfomaga achara interessantíssimo, e então começaram a discutir onde poderia estar a estatueta da Corvinal.
- Acredito que vocês tenham observado que é óbvio que essa estatueta não esteja mais no Departamento de Mistérios há anos, não é? – perguntou Tonks
- Na verdade ainda não discutimos sobre isso – disse Harry envergonhado.
- Aí está o problema! – continuou Tonks – Tenho alguns amigos no Departamento de Mistérios e vou perguntar a eles se sabem algo sobre essa estatueta, e então será o nosso assunto na próxima reunião.
Mais um final de semana estava próximo e o trio juntamente com Gina decidiram se distrair um pouco em Hogsmeade, já que a semana inteira após as aulas haviam estudado para os N.I.E.M’s. “Isso quando ainda temos que treinar” lembraram Harry e Rony.
A manhã de Sábado estava maravilhosamente linda. Nem sol e nem chuva. Estava um tempo estável e fresco. Assim que acordaram, foram tomar um rápido café da manhã e se dirigiram em direção à pequena vila.
Passaram o dia todo comprando doces na Dedosdemel e tomando cerveja amanteigada nos Três Vassouras.
Harry, Rony, Hermione e Gina perderam a hora e perceberam que Hogsmeade já estava ficando deserta e estava escurecendo. Saíram dos Três Vassouras e então, ouviram muitos gritos e viram alguns lampejos ofuscantes. Correram muito em direção ao barulho que parecia estar próximo á Casa dos Gritos. Quando chegaram lá, Neville e Luna tinham acabado de caírem desacordados e, ao redor deles, tinham quatro seres encapuzados. O coração de Harry deu um salto.
- Estava certíssima quando disse que atrairíamos o Potter se pegássemos um dos ‘amiguinhos’ dele, Bella – disse uma voz – Bancando o herói outra vez não é, Potter?




N/A: Nem reli o cap! Se tiver algum erro, me desculpem!
Beijos
Monique

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