na casa dos dursley
Harry estava deitado em sua cama, na casa dos Dursley, refletindo sobre tudo o que estava acontecendo até o momento, sua entrada em Hogwarts no primeiro ano, a pedra filosofal, o basilisco, a morte de Sirius - uma lágrima rolou de seus olhos – o Torneio Tribruxo, a morte de Cedrico, o retorno de Voldemort, a morte de Dumbledore – agora não uma, mas varias lágrimas molhavam a face do rapaz – A morte de Sirius o abalou muito, ele o considerava muito, afinal ele era seu único familiar vivo, ou pior morto. A morte do padrinho passava sempre por sua cabeça, como um flashback, foi que se lembrou de Snape e do ocorrido nos terrenos de sua antiga escola. A raiva o corroeu por dentro, olhou para a mesinha de cabeceira e viu um espelho, ele estava com tanta raiva que quebrou o espelho com a força da sua mente, Harry tomou um susto quando viu o espelho todo quebrado.
- Você ainda vai me pagar muito caro por isso! – exclamou cuspindo as palavras e olhando os pedaços de vidro ao chão. Edwiges despertou assustada piando tão alto a ponto de acordar seu tio.
- Que barulho foi esse moleque? – disse o tio com a face vermelha, lembrava nitidamente um porco raivoso.
- Nada, o espelho quebrou e Edwiges se assustou só isso. – falou encarando fixamente os pequeninos olhos de seu tio.
- Espero não ouvir mais nenhum barulho, senão você vai ser ver comigo, seu moleque. – dito isso bateu a porta do quarto com violência, provocando um barulho quase ensurdecedor. A coruja saiu de sua gaiola e partiu em direção ao céu azul e estrelado.
Harry fechou a janela e sentou em sua cama, encarando por alguns minutos os estilhaços de vidro pelo chão, pensando no motivo que haveria levado Snape a matar Dumbledore. Olhou pela janela e avistou o céu, um céu limpo com uma lua esplendidamente cheia e bela, havia também varias estrelas, olhou o céu e imediatamente lembrou-se de Gina e desejou do fundo de seu coração estar perto dela nesse momento, o que não seria impossível por enquanto, pelo menos até ele encontrar as horcruxes, destruí-las e assim acabar de vez com Voldemort. Só depois disso poderia voltar para a sua amada Gina e seguir sua vida ao lado dela, perdido em seus devaneios, adormeceu em um sono calmo e profundo, sonhou com ela. O sonho estava tão perfeito que desejou nunca mais acordar e ter que enfrentar aquela realidade terrível. Foi quando umas bicadas em sua janela o despertaram, era Edwiges ele esquecera de abrir a janela para a coruja entrar, o fez e ela voou até ele, pousando em seus joelhos.
- Ah Edwiges, porque não posso ser uma pessoal normal como todo mundo? Não quero mais perder ninguém, já perdi Sirius agora Dumbledore, não agüento mais isso. – lamentou-se enquanto acariciava as penas da bela coruja branca, sentindo os olhos marejar, Edwiges deu um pio baixo e triste seguindo assim para a sua gaiola. O rapaz levantou-se e dirigiu-se para o banheiro, a única coisa que ele precisava agora era de um bom banho. Ligou o chuveiro e despiu-se, deixando a água quente cair sobre sua cabeça e face, pensava em Gina e como sempre em tudo que estava acontecendo, quando ouviu um grito muito familiar.
- Moleque desça já aqui para o café. – o grito era tão alto que parecia que ele estava a centímetros de distância, vestiu uma roupa velha de Duda e desceu. Chegando à cozinha sentou em uma cadeira e ficou aguardando, até que percebeu que Duda o olhava com cara de poucos amigos. Tio Valter estava lendo seu jornal e tia Petúnia lavava a louça, um bolo de chocolate aparentemente apetitoso estava em seu último pedaço sobre a mesa, assim que o garoto estendeu a mão para pega-lo recebeu um forte tapa na mão, vindo de Duda que acabou pegando o pedaço para si.
- Se você não percebeu priminho, – disse ironicamente – EU ia pegar esse pedaço de bolo. – completou enfatizando a palavra eu.
- Jura? – e engoliu o pedaço em uma bocada só.
- Tomara que você morra engasgado. – disse pegando uma torrada e passando geléia na mesma.
- Olha como você fala com o meu filhinho Dudoca. – resmungou tio Valter sem sequer abaixar o jornal. Assim que terminou seu café foi subindo em direção ao seu quarto e Duda foi o acompanhando com o olhar, um olhar amedrontado.
- Ainda bem que esse moleque está com seus dias contados nessa casa. – comentou tio Valter passando uma página de seu jornal.
Harry entrou em seu quarto e jogou-se na cama, pegou o álbum que Hagrid havia lhe dado há um tempo atrás, em seu primeiro ano em Hogwarts, ficou folheando o álbum até parar em uma foto que lhe chamou muito a atenção. Era uma foto antiga, nela estava seu pai, sua mãe e Sirius. Ele ficou observando distraidamente a foto e não reparou que havia duas corujas impacientes a janela, uma bem pequena e marrom, e outra bem maior também marrom. Uma bicada, duas bicadas, três bicadas e ele continuava absorto na foto, mas logo despertou de seus devaneios quando as corujas já estavam quase quebrando o vidro. O rapaz se levantou e foi em direção as corujas, ele já sabia que uma carta era de Rony, a outra coruja ele desconhecia o remetente, ficou pensando se era de Hermione, pegou as cartas e percebeu que a carta que estava na coruja marrom tinha o selo de Hogwarts. As corujas deram bicadas carinhosas na mão de Harry e saíram voando pela janela sumindo ao horizonte. Harry pegou a carta de Hogwarts e abriu intrigado.
“Senhor Potter,
Sei que sente muito a morte de nosso querido Dumbledore, todos sentimos, foi uma perda irreparável para todos nós, mas uma perda que temos que superar, pois ele com certeza não gostaria que parássemos por causa dele. Sei que ele gostaria muito que o senhor voltasse a freqüentar o colégio, preciso lhe falar urgentemente Lupin estará ai pela manhã.
Espero você
McGonagall”
Ele releu a carta algumas vezes, pensando em o que a professora poderia querer com ele, esquecendo-se completamente da outra carta que ele tinha deixado em cima da mesa.
Assim que começou a ler, reconheceu logo de cara que era do seu amigo Rony, por causa da caligrafia torta e inclinada.
“Harry, amanhã é seu aniversário, Lupin esteve aqui nos falando que você iria para Hogwarts, pois a professora McGonagall queria falar com você. E também disse que você poderia vir direto para cá, a Mione já ta aqui e está mandando um beijo, todos nós estamos morrendo de saudades. Ainda temos o casamento de Fleur e Gui, não se esqueça mamãe já está ficando louca com a Fleur aqui, na verdade ela não gosta muito dela, nem Mione, muito menos Gina.
Esperamos você aqui.
Abraços
Ps: A Gina não falou em você o verão inteiro”
Mal Harry terminara de ler a carta, e já tinha vindo outra coruja, essa deixou uma carta nas mãos dele e saiu voando, sumindo no horizonte. Pegou a carta e começou a ler.
Ola Harry, sei que você não me conhece, mas eu sei quem é você, sei tudo o que faz e espero poder te ajudar.
“Alguém que te ama muito”
Harry estranhou a carta, não havia remetente nem nada, resolveu pegar a carta e guarda-la. Pegou a carta de Rony e leu mais uma vez, quando terminara de ler sentiu um enorme aperto em seu coração, será que Gina já o havia esquecido?
“Mas tão rápido?” – pensou ele. Pegou as duas cartas e jogou-as no malão, junto com o resto de suas coisas. Pegou o livro sobre os Chudley Cannons, e nem nisso ele conseguiu se concentrar, só ficava pensando na carta de Rony e como Gina nem falara dele. Quando estava finalmente conseguindo se concentrar no livro, tia Petúnia bateu a porta o chamando para almoçar, chegando à cozinha se sentou ao lado de Duda, estava com uma vontade de provocá-lo. Tia Petúnia servia o almoço enquanto Harry observava o primo comer, parecia literalmente um porco.
- Por isso que você nunca emagrece, fica comendo igual a um porco parece que não come nada há semanas. – provocou se segurando para não cair na gargalhada.
- Olhe aqui, eu como o quanto eu quiser e como eu quiser. – e quando foi se levantar se entalou na cadeira e acabou caindo, Harry não pode mais se conter e caiu gargalhada.
- Não ria. – disse tio Valter completamente nervoso e vermelho enquanto tentava em vão ajudar o filho, tia Petúnia já estava arrumando um escândalo e Harry dando muitas risadas de toda a situação. Até que resolveu subir para seu quarto, deitou-se na cama e ficou pensando em nada até cair no sono. Sonhou com a morte de Sirius e de Dumbledore, seu sono estava tão pesado que nem ouviu a tia o chamar para o jantar, indo acordar somente no dia seguinte. Foi quando se lembrou que Lupin ia lhe buscar pela manhã, olhou no relógio e viu que já estava atrasado, pegou suas coisas, as jogou de qualquer jeito dentro do malão e o fechou por fim. Tomou um banho rápido e quando já estava terminando de se arrumar ouviu a campainha tocar.
n/a Bom gente espero que gostem dessqa fanfic,ela terá muitas surpresas pela frente e flora vlw por me ajudar ^^
N/b Hum, vou me apresentar antes, Flora Slytherin, e eu vou ter o prazer de betar essa fic! E como sou uma completa curiosa, espero que o Ronaldo não demore pra atualizar! XD~ Ah e eu já disse pra ele, mas eu falo de novo, eu gostei mesmo da fic, apesar de estar no começo, adoro fics pós EDP ^-^ Então comentem ai *-* beijoos
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