A conversa entreouvida
-CAPÍTULO UM-
A CONVERSA ENTREOUVIDA
Três dias haviam se passado após o misterioso incidente com a casa dos Valentany, aquele fogaréu ainda vinha à tona na memória de Robert Wigtown, prefeito nomeado à cinco a dias da cidade de Oxford, como tinha acontecido ninguém saberia dizer, alguns afirmavam que tinha bruxaria na história, mas como? Não sobrou um único sobrevivente para contar a história, a pressão do povo aumentando, cartas e mais cartas, a caça as bruxas se tornava cada vez mais intensa, haviam queimado uma mulher viva por ter curado o filho de uma gripe cujos sintomas apontavam para morte, a criança não tinha mais que dez anos, e exibia no rosto umas manchas verdes, nenhum médico conseguiu ter um diagnóstico do que seria aquela doença, até que um determinara que era uma gripe transmitida pro algum animal, o qual ninguém sabia, o que sabiam era que a criança tinha ido até a floresta do vilarejo de Nodtown que ficava em Oxford, a criança tinha ido colher frutas silvestres, quando voltou vomitando, e apresentando em sua face manchas azuis que com o tempo foram ficando um verde escarlate , e quando lhe perguntam a criança se ela chegou perto de algo perigoso ela simplesmente vomitava. Os camponeses cada vez mais revoltados à noite faziam sua caça as bruxas regularmente, quando de manhã a cidade acorda com uma carta do tamanho normal, mas vermelha um vermelho vivo, a carta de balbuciava no chão, ninguém se meteu a tocar quando Rowena uma moça de cabelos ruivos muito educada, filha de Catrina Ravenclaw e Peter John Ravenclaw, viajantes pouco vistos na cidade, Rowena era criada por uma senhora de idade já, em uma das casas mais bonitas da cidade não deveria ter mais que quinze anos, quando Rowena se manifestou a ir ver o que havia na carta, um senhor cujo nome era Tom:
-Rowena cuidado, pode ser bruxaria- disse Tom-
-Meu Deus, por quê tanto medo na bruxaria?-perguntou Rowena
-Porque é coisa do lá de baixo - murmuraram muitos juntos.
Rowena se abaixou abriu um selo da carta e a carta começou a falar, muitos ficaram assustados como que poderia ser, e a carta falou em uma voz grossa, e arrepiante:
DEIXEM-NOS EM PAZ
Salazar- murmurou baixinho Rowena.
Rowena, Rowena, você está bem?-Perguntou a senhora idosa que cuidava desde que ela era um bebê.
Sim, apenas assutada-mentiu- É melhor todos nos recolhermos e agirmos com cautela!
Ao entrar em sua casa Rowena correu para seu quarto abriu um malão e lá do fundo tirou um espelho enferrujado e com a visão negra, trancou-se no quarto e segurou espelho e disse: Língua de cobra, eu vou te matar, e no espelho misteriosamente apareceu a imagem de um menino que deveria ter uns dezessete anos, usava um cavanhaque ralo, e vestes cinzas com branco, cabelo preto e comprido, feições sérias, e disse:
Eu tinha que fazer alguma coisa- disse a mesma voz grossa e arrepiante- minha mãe foi caçada, por esses malditos muggles, cada vez mais tenho raiva deles, se eles soubessem como somos puros, da próxima vez mando cobras atacarem o vilarejo.-Não você é claro acrescentou rapidamente ao ver a expressão de horror na face de Rowena.
-Não, não vai fazer isso, quer se sejamos descobertos? Eu tenho uma idéia, mas só eu e você, há se houvessem mais, uma idéia que precisamos nos reunir para eu te falar.
Eu tenho dois amigos muito poderosos Rowena, vamos nos encontrar hoje à noite?
Eu não sei,-falou Rowena nervosa
Ora, você aparata, falamos com eles uns trinta minutos e você volta, está bem?
Ok, ok, mas agora vou descer, estou ouvindo passos na escada, até mais, e falando isso guardou o espelho dentro do baú novamente.
Rowena, disse uma voz roca e cansada,
Já estou indo Magilza- disse Rowena, a porta se abriu-
Rowena, ouvi vozes, espero que não seja o Slytherin de novo, você sabe muito bem que seus pais não querem, eles já falaram milhões de vezes, ele é muito revoltado, e aposto que foi coisa dele aquele berrador.
Como você Sab.. Digo como? –perguntou Rowena se atrapalhando
Não queira enganar uma velha, o sangue bruxo também corre nas minhas veias, sou cautelosa, mas já ouvi várias vezes você falando com ele, só cuidado com seus pais, eles prezam muito por você.
Falando isso Magilza se retirou do quarto deixando Rowena com seu plano e pensando em Slytherin....
Mais tarde, e muito longe dali em uma imensa floresta moravam uma família de bruxos, conhecidos como Gryffindors, todos muito loiros, com expressões severas, mas um bom coração, o filho mais novo dos Gryffindors se chamava Godric, Godric era um menino leal a suas amizades, responsável, corajoso, ousado, cultivava uma amizade com uma menina do vilarejo ao lado, o nome dela era Helga Hufflepuff, Helga era bonita, cabelos bem negros, feições gentis, mas sérias, usava um bonito vestido amarelo, os dois não tinham mais que quinze anos, mas com a mente muito aberta, Godric e Helga, cultivavam uma amizade com um menino chamado Salazar Slytherin, cujo dom era conversar com as cobras, muitos achavam Salazar um pouco rude, ele dos três era o mais velho.
Um dia brincando de duelar, Salazar resolve pedir para os dois fazerem uma caminhada com ele, eles ficaram meios cautelosos, pois apesar de Slytherin ser uma boa pessoa, ele era muito ligado a artes das trevas.
Vocês simplesmente são ridículos, apertando essas varinhas, abaixem isso- falou Slytherin quando Hufflepuff e Gryffindor, pegaram suas varinhas, eu só quero lhes mostram alguém...
Alguém?-disseram os dois juntos.
Espero que não seja Herpo o Sujo, ele é um amigo muito próximo seu, mas é muito ligado a artes das trevas, tanto quanto você, mas ele quando se tranca naquela sala dele ele faz coisas inimagináveis, cria animais doidos, você sabe o que ele faz na casa dos Valentany, e ainda por cima matou 3 muggles.
Shhhhh- falou Slytherin, eu lhes disse que era segredo, portanto se falarem alguma coisa, eu não sei o que eu seria capaz de fazer com vocês.
O quê? Seus próprios amigos???, Nossa nós sabemos que você fala com as serpentes, mas não sabia que era traidor igual uma!
Godric! Não fale assim delas, elas são como minha família, você sabe disso, murmurou Slytherin.
Não, eu falei isso para vocês serem mais discretos, mas estamos chegando, esperem.
Passaram por muitas árvores, enfim chegaram em uma que conheciam bastante, Slytherin bateu três vezes na árvore, a árvore levantou um galho enorme, e os puxou para dentro, dentro havia uma câmara com cinco almofadas , onde praticavam uma vez por semana o seu Clube de Duelos.Dentro da sede havia uma moça que nunca haviam visto antes, era jovem, alta, cabelos ruivos, feições gentis, e muito tímida, usava um vestido azul muito bonito.
Sentem-se todos falou Slytherin, minha amiga tem que falar com vocês.
Ao falar isso Rowena ficou escarlate.
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