O Primeiro (longo) dia
Cap. 4:
Já de manhã, e pelo visto, bem cedo, pois ainda todas estavam dormindo. Estava muito frio, a chuva do dia anterior já estiara, mais ainda chovia um pouco. “Que tempinho ruim!” Pensou Marina sentada na grande janela que havia em cima de sua cama, olhando para fora. “Como que eu vim parar aqui?!” Resmungava varias vezes à si mesma, sempre que olhava para a irmã (ou pelo menos para o dossel fechado de cama).
“Será que aquela lá já acordou? Não quero levantar e ter que dar de cara com ela! Isso, com toda certeza, faria eu ter um péssimo dia!” Pensava Hermione afundando cabeça no travesseiro. Desde que sua mãe morreu, à uns 2 nos trás ela e a Marina não se falavam mais. Hermione jurava que Marina sempre tentava excluí-la de tudo e menosprezava-a e Marina, por sua vez, falava eu a culpa era da Hermione, por ser tão despreocupada com os assuntos da família e só pensar nela, em Harry Potter, nela, nos estudos e em Harry Potter. Para acabar com essa situação complicada, o pai delas, resolveu deixa-las em colégios separados. Por que apesar de tudo elas já disputavam entre si bem antes do falecimento da mãe delas.
“Hm... O que será que eu falo para ela hoje? Ela já ta no papo, eu sei, mas algo nela não me convence eu ela está realmente me dizendo a verdade, o que significa que eu preciso melhorar e muito meu discurso para ela ficar caidinha por mim... O que não deve ser difícil...”. Draco Malfoy se vangloriava deitado em sua cama, pensando em mil e uma possibilidades de como ele poderia fisgar a novata. Cada vez que pensava nisso, mais se lembrava dela, e deles brigando, dela rindo para ele, dele colocando o casaco nel... “PÁRA!!! Que é isso?? Você é um Malfoy, um criatura maravilhosa, que não se mistura com sangues-ruins, com pobres e que muito menos se apaixona... Draco, você definitivamente não se – apaixona!”
Marina levou um susto com a porta se fechando com um estrondo, ela acordou assustada “Havia cochilado!” Procurou imediatamente seu relógio de pulso que estava em algum lugar em cima da cabeceira. “07:50. Eu vou me atrasar, e muito, para a primeira aula!” Ainda estava meio sonolenta, sem saber como ela havia se jogado da janela até a cabeceira, quase caindo ela levantou, tropeçou no seu malão que estava ali por perto, revirou mochila atrás do uniforme, achou foi colocando tudo muito rápido. Quando deu por si, já estava perto do retrato da mulher-gorda e havia esquecido de pegar a capa. “Vai ficar assim!” Pensou correndo para ver se chegava o mais rápido possível na sala de Transfiguração. “Transfiguração com a Corvinal... Onde? Onde? Merda, já são 8:01... Drogaa!”
“É parece que princesinha vai se atrasar para a 1ª aula... Pelo visto ela não é tão perfeita assi...” A porta se abriu com estrondo, fazendo todos virarem e se depararem com uma figura esbaforida, que ao ver, parecia ter corrido muito. Estava descabelada o suficiente que parecia que não via um pente à dias. Bagunçada, meio desarrumada, segurando a gravata em uma das mãos, o material em outra e mochila num ombro só...
- Por que a senhorita chegou atrasada? Perguntou Minerva lançando-lhe um olhar severo o bastante para querer sair dali.
- Perdi a hora, o despertador não tocou e eu me perdi no castelo, que é enorme.
- Me de um motivo par eu deixa-la entrar.
- Eu prometo que isso não vai mais acontecer.
- Péssimo motivo. Mas vou deixa-la entrar. (Pausa) Hoje.
Marina sorriu levemente tentado mostrar gratidão. Procurou um lugar para sentar. Ninguém parecia disposto a dividir uma mesa com a ‘atrasada’. Quando ela viu uma pessoa acenando para ela, era Flora, pelo visto ela fazia jus a seu nome, porque juntamente com o uniforme da Corvinal usava um conjunto de brinco e colar, florido beeeem cheguei, que combinavam com seus olhos verdes e cabelos ruivos.
- Valeu! – Agradeceu Marina, sentando.
- De nada... E como vai a aposta? Vi vocês dois conversando ontem... Conta-me tudo! Falou Flora empolgada.
Marina encarou-a, e totalmente sarcástica mandou: - Foi o-t-i-m-o! Ele é O cara... Não sei como consegui viver tantos anos da minha vida sem conhece lo, sério! Ele é um Deus grego! Sabe, ‘tudibom’! Ele é anti sangue-ruim, na concepção dele, sendo que EU sou uma! Ele é contra Grifinórios, sendo que EU sou uma! Ele se acha perfeito e que tem o rei-na-barriga! Resumindo: Ele é o homem que pedi à Deus!
- A coisa é feia assim? Perguntou Flora, meio que decepcionada.
- Não faz nem idéi...
- Será que a senhorita que chegou atrasada poderia nos dar à honra de responder uma pergunta? Perguntou a profª com um olhar cortante.
- Claro, por que não? – Respondeu Marina tentando parecer gentil e inocente. Marina olhou para o lado, e não muito distante, estava sua irmã olhando-a com um sorriso que diz tudo: “A sua safada, você vi se ferrar!”, típico de Hermione.
- Será que a senhorita podia nos dizer algo sobre os barretes vermelhos, que estávamos estudando até a senhorita nos dar a honra da sua presença.
Marina hesitou um pouco, olhou para o lado e viu a mão imediatamente erguida de Hermione. Minerva já ia comentar algo, quando Marina começou a falar.
- Os barretes vermelhos são criaturas anãs que vivem em crateras de antigos campos de batalha ou onde quer que aja sangue humano derramado. Embora facilmente repelidos com feitiços e azarações, eles oferecem grande perigo os trouxas que andam sozinhos, a quem tentarão matar de pancadas nas noites escuras e são encontrados principalmente no norte da Europa.
- Resposta perfeita, mais 10 pontos para Grifinória. – Disse Minerva esboçando um pequeno sorriso no rosto, o que fez Marina sorrir de orelha a orelha, e Hermione abaixar, boquiaberta, a mão.
- Como você sabia disso? Sussurrou Flora.
- Digamos que eu goste um pouco de estudar.
- E a sua amiguinha, como vai com ela? Perguntou Vitor, com um sorrisinho maroto.
- Não queira nem saber. Que merda você foi me meter hein? Resmungou Draco, andando mais rápido pelos corredores em direção ao salão comunal.
- A culpa não é minha, você quem aceitou a aposta...
- Quer saber como foi? Ela é uma sangue-ruim, é da Grifinória, é arrogante, sarcástica, e eu não confio nela!
- Como assim você não confia?
- É ué! Tem algo nela que não me convence, que não dá para aceitar, parece que ela também está mentindo... Mas a questão é por que...
- Ah, pergunta pra ela... E vê se conquista a garota até sábado...
- Posso te perguntar uma coisa?
- Outra? Pode sim... Respondeu Marina
- O que tem entre você e a Granger?
- A Flora, hm... não tem nada.
- Pára de mentir! Você acha que eu não saquei não? Vocês brigam, trocam olhares e já vi vocês discutindo... Tem certeza de que não tem nada??
- Quer saber da verdade? Perguntou firmemente Marina parando no meio do pátio. Flora confirmou com a cabeça. Marina pediu para que ela a seguisse até a beira do lago, e ali contou tudo, em detalhes.
- Mione! Pára, só um minuto, senta aqui comigo. Chamou Harry puxando-a pelo braço e forçando a sentar numa poltrona n torre d Grifinória que estava vazia naquela hora, pois todos estavam no salão comunal almoçando.
- Oi Harry! Disse Hermione alegre.
- Olha, me perdoa, eu disse eu ia deixar você em paz com sua privacidade.. Só que eu não posso. Não consegui parar de pensar nisso a noite toda...
- E você queria que eu te contasse a verdade né?
- Quero.
- Mas eu...
- Hermione! Eu sou seu namorado! Acha eu ia sir por ai contando seus segredos pra o primeiro que aparecesse?
- Claro que não Harry, mas...
- Mas o que?
- Você está diferente.
- Não, não estou não... É que se isso ficar entre nós... Eu não quero perder mais alguém.
- E você não vai... – Hermione chegou mais perto, e contou toda a verdade...
- Perdeu a 1ª aula no 1º dia... Não é um bom começo...
Marina virou e viu um garoto loiro encostado marotamente na parede, não era quem ela esperava, mas... “Até que ele não é tão feio assim, se você olhar nessa posição... Ai não! Ele não é bonito, e eu não to tendo uma fraqueza por ele...”
- Motivos sérios pedem ações sérias...
- Poderia saber qual foi o motivo? - Falou se aproximando da menina.
- Um dia, talvez. - Disse se aproximando também.
- Pelo visto seu humor melhorou.
- 100%. - Disse forçando um sorriso
- Quer sair comigo?
- Não.
- Hã? – Surpreendeu-se.
- Tenho aula de poções agora.
- To surpreso, eu também. Vamos?
- “Essa vai ser a caminhada mais longa da minha vida!” Pensou suspirando Draco.
- “Essa vai ser a aula mais longa da minha vida!” Pensou Marina.
Psiiiiiiiiu!
“Ã?! Da onde vem esse barulho?” Harry olhou em volta, não viu nada.
Psiiiiiiiiu!
Harry sentiu-se puxado por uma mão firme para dentro de uma sala.
- Que é você?
- Sou Flora.
- E...?
- Ta, olha só. Presta atenção. Eu gosto de solucionar problemas, eu adoraria acabar com o problema da sua namorada e da minha amiga!
- Não sei quem é sua amiga e não me interessa. – Falou Harry virando-se para ir embora.
- Não! Eu to falando da Hermione e da Marina, e você sabe que elas são irmãs!
- Quem te contou isso, como você sabe que eu sei sobre isso?
- Ah, fala sério, vocês são namorados, você já deve ter implorado para ela te contar isso. – Harry corou quando ela falou isso.-
- Você falou que queria ajuda-las.
- Eu quero! Eu quero que elas se entendam! E você também!
- Como você pretende fazer isso? – Perguntou Harry sentando em uma mesa vazia e prestando total atenção.
- (NA.: Ta começando a melhorar um bocadinho, o próximo cap. Não vai demorar não pq eu já comecei, e eu vou tentar colocar imagens em todos os cap. Bjundas para vocês e comentem!!!! =])
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