Chegando lá
Marina estava com a cabeça encostada na vidro da carruagem, estava
realmente impressionada como aqueles trestálios tão delicados (na concepção
dela OK?) agüentam todo aquele peso. Chovia e muito, o suficiente para
transbordar um pouco o lago e ñ dar para enxergar uma agulha do lado de fora.
A carruagem havia parado o mais próximo possível da porta de entrada.
Mas embora por mais próximo que ela estivesse, e mais rápido Marina andasse,
quando Marina saiu correndo da carruagem e entrou no salão ela estava ensopada
–dos pés à cabeça.
Ela procurou um banquinho para se sentar e –inutilmente- tentar se
aquecer, pois ñ tinha nem como se secar. Quando sentiu algo sobre suas costas
–que estava seco- era um casaco –e quentinho!
-
O tempo mudou né? – Ouviu-se uma voz atrás dela.
-
Muito... – Virou-se para ver quem era o dono do maravilhoso casaco –
Ei, o q você está fazendo aqui??
-
Olha, eu vim me desculpar, aquela não era uma boa hora para mim, sabe,
eu ñ queria gritar, nem muito menos brigar com você... Falou Draco tentando
ser o mais meigo possível.
Marina lembrou-se da aposta. – É a culpa também foi
minha, se você queria ficar sozinho eu deveria ter ido embora. – Que
merda, que merda bem grande to indo contra todos os meus princípios! ¬¬’
– Quer se sentar? – Disse gentilmente, tentando parecer menos falsa o possível.
-
Claro. Falou Draco sentando ao lado da menina, o mais próximo possível.
– Essa ta no papo! – Já sabe para casa quer ir?
-
Ñ tenho preferência nenhuma. Deveria ter?
-
Acho que sim, nós, os bons, sangues-puros, vamos sempre para a
Sonserina. – Esnobou Draco, se aconchegando um pouco mais perto da menina.
Que I-D-I-O-T-A! Olha só como o otário
fala! Ele deva se achar o rei do universo né! Aiiiiiiii que raiva, pq eu fui me
meter nessa maldita aposta?! – Então não conte comigo lá. Sou boa,
extremamente, mas não sou sangue-puro, sou o que você chama de
sangue-ruim.
Draco gelou. – Que idiota! Como pude dar uma mancada
dessa? Que merda! ?Mas também como eu ia saber q essa daí ñ é totalmente
bruxa! – Ñ liga pra isso ñ, pq olha só, eu não ligo! – Mentiu Draco
descaradamente.
A Marina pegou o casaco do garoto, levantou-se e jogou-o em
cima dele. – Marina? Não ficou chateada com isso não né? – Falou parando
na frente dela.
-
Olha estão me chamando ali! Já volto! Disse tentando apressar o passo.
O garoto foi mais rápido.
-
Tenho alguma chance? Disse sem nós.
-
Me procure amanhã, quando eu tiver esquecido isso. Falou
totalmente contragosto. Que garoto idiota! Ah se não fosse essa aposta ele
ia ver o que é bom pra tosse!
-
Eu procurarei! Respondeu Draco, com um sorriso no canto do rosto. Isso
vai ser moleza! Que garota fácil!
*****
-
Marina Granger! Chamou em alto e bom som a profª Minerva.
Marina se aproximou do banquinho, sentiu estranha, dona da
atenção de milhares de cabeças num só instante. Ela sorriu, tentando ser
simpática e disfarçar o nervosismo enorme. Colocou o chapéu seletor, era
diferente aquela sensação, estar ali, naquela escola, com aquele bando de
alunos sentados em sua respectiva casa, olhando-a, outros em pé, muito menores
que ela, observando-a, temendo (ou desejando) que aquele chapéu surte e engula
ou devore ela.
-
Hm... Essa é diferente... (pausa) AH! É uma aluna do sétimo
ano, vejo. Boa, extremamente boa, perfeitamen... GRIFINÓRIA! – Anunciou o
chapéu com um estalo. E com o mesmo estalo a mesa da Grifinória se abrangiu em
aplausos. Com uma exceção.
Marina levantou-se e juntou-se a fileira de alunos do
primeiro ano, sentindo-se deslocada, desajustada e definitivamente desajeitada. Que
pirralhada no primeiro ano hein? Ai, q droga a Miozinha ta me olhando... Pelo
visto gostou do q viu, pq ñ para de olhar.... E aquele amiguinho dela, o
Potter, o menino que sobreviveu... Não é de se jogar fora não né? Mas eu não
vou me meter na vida dela... De jeito nenhum.
-- (NA.: Hehehehe, começou a brincadeira, desculpa o tempãããão
sem atualizar, é que a preguiça invadiu meu ser =], mas ela já foi embora e
vou ver ela demora a voltar... Espero que gostem e comentem pelamordeDeus!!!!
=]) -----
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