O reecontro.



Cap1.:O reencontro.

Ela caía cada vez mais rápido, ela estava desesperada! Ela precisava se lembrar do feitiço, ela precisava...

Mas teve uma idéia! Ela poderia fazer isso, mas não fora muito bem no teste, mas quem sabe hoje?

Fechando os olhos, tentou se concentrar e quando viu que estava realmente perto disse o feitiço de qualquer jeito.

E felizmente ela conseguira! Transfigurara não sabia como um pedaço de madeira em um monte de folhas secas. Caiu pesadamente nas folhas, mas mesmo assim saíra ilesa.

“Ótimo... já perdi a minha vassoura, perdi a minha mala, caí numa floresta que não parece ter uma alma viva, além do que a minha bunda deve estar roxa... O que mais pode acontecer?”-pensou Gina, sentindo um vento gelado, ela vestia uma camiseta branca e uma calça jeans básica.

Ela não podia ficar parada naquele lugar. Ela tinha que procurar um lugar onde ela poderia fazer algum contato com a sua família.

Se levantou e percebeu que andar naquele lugar não era algo realmente fácil, pois sempre tropeçava nas raízes e as árvores a estavam deixando tonta, eram tantas que parecia impossível enxergar algo.

Além do que aquele lugar estava um tanto escuro, revirando os olhos pela sua enorme burrice, pegou a varinha e disse:

“Lumus!”.

Agora estava mais fácil andar.

Por uma hora andou, nada encontrou, estava cada vez mais cansada, ela sentia uma sede incontrolável e a fome estava se manifestando. Sabia que tinha que ter esperanças, mas aquilo era realmente impossível.

Sentou no chão e começou a chorar desesperada.

Ela era, tipo assim, uma idiota, uma garota que só tinha 16 anos que por causa de um enorme pé na bunda, resolvera fugir aí para encontrar a sua verdadeira vida e agora estava ali, perdida numa floresta que não sabia nem onde ficava, só com a roupa do corpo, com alguns hematomas, com fome e sede.

Como ela ficaria feliz em estar na sua casa, na sua cama ou até mesmo em Hogwarts, como queria estar ao lado de Harry...

Não, isso era realmente pedir demais! Tinha que parar de sonhar, ela tinha que continuar andando.

Levantou-se pela segunda vez e continuou andando, ela não sabia o motivo, mas sentia que estava perto de alguma coisa e ela precisava averiguar.

Depois de meia hora andando, Gina viu uma casa com aparência deplorável, ela não soube o porquê, mas ela não teve medo, nem apreensão. Ela simplesmente correu em direção a mesma e escancarou a porta da casa como se a sua vida dependesse daquele lugar.

Logo em seguida, um vento gelado apareceu do nada, Gina pode apenas escutar alguém de dentro da casa dizer:

“Não entre aqui. Apenas a deixe aberta.”

Gina não podia ver quem estava falando isso para ela, pois o vento estava tão forte que balançavam com ferocidade seus cabelos.

Apoiada na parede de fora da casa, Gina estava assustada com toda aquela ventania. Ela pensou em fechar a porta, mas ao se lembrar da pessoa, ela decidiu que não faria isso.

Mas não sabia ao certo o que ela poderia fazer para ajudar essa pessoa.

“Você só vai ajudá-lo se entrar na casa, apenas entre lá e tire essa pessoa.”-alguém sibilou no seu ouvido.

Gina então se decidira, entraria na casa, mesmo que a voz que tinha lá dentro a recomendara a não fazer isso.

Quando ela pisou na casa, uma força invisível a fez com que entrasse.

E assim a porta se fechou, a ventania parou e ela pode, finalmente, ver quem estava ali.

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“Malfoy?”-disse Gina quando se recompôs.

“Quem... quem é você?”-disse uma voz arrastada que parecia sentir muita dor.

“Malfoy, o que você tá fazendo aqui?”-perguntou Gina nervosa, mas não teve nenhuma resposta, então, ela se agachou para ver Malfoy direito, quase berrou, pois ele estava realmente mal, o nariz estava inchado e havia sangue no chão e para piorar, Draco Malfoy estava desmaiado.

Ela nem pensou duas vezes, pegou rapidamente a varinha e começou a curar os ferimentos do loiro a sua frente.

Ela não sabia o porquê de estar fazendo isso, mas apenas sentia que o loiro precisava dela e que ela tinha o dever de ajudá-lo. Será que alguém o encontraria naquela casa?

E porque ele dissera para ela sair daquele lugar? Será que havia perigo estar ali?

“Bom, Gina, você está apenas curando os ferimentos de um cara que tentou matar o diretor da escola onde você estudava. Apenas isso.”-ela pensava de maneira sarcástica, enquanto terminava de fechar os ferimentos de Malfoy. Ele estava ficando decente, só precisava agora, de um pano úmido para tirar o sangue que estava no rosto do “assassino”.-“Graças a Merlin que Hermione me ensinou esses feitiços.”.

Ao ver que Malfoy ainda não acordara mesmo com todos aqueles feitiços que Gina bradara bem alto, ela pode perceber o quão frágil ele parecia, parecia que ele falava enquanto estava desacordado, mas Gina não entendia metade.

Ela então percebeu que deveria observar melhor a casa, disse: “Lumus!” e começou a andar com a varinha em punho.

Aquela casa era uma grande porcaria, na verdade, os móveis estavam puídos, a mesa estava totalmente quebrada, o chão tinha uma camada tão espessa de poeira que Gina logo começou a espirrar enquanto andava. Ela também tinha uma cama, mas Gina não quis arriscar.

Parecia que aquela casa não era ocupada há tempos, mas antes que ela procurasse algo comestível, ela escutou um barulho na sala e rapidamente foi espiar o que era.

Os Comensais da Morte estavam ali, tampouco estavam com capuz, Gina podia reconhecer todos, mas eles apenas olhavam para o Malfoy caído no chão inconsciente, eles diziam muitas coisas que Gina não compreendia, mas ela sentia que seria descoberta e que ela estava bem ferrada.

“É, parece que alguém o encontrou e ainda o ajudou, Lucio”-disse uma voz que demonstrava um desprezo horroroso, ela sabia quem era aquela pessoa. Belatriz Lestrange! Mas francamente, ela falava daquele jeito sobre o seu próprio sobrinho?

Mas ao escutar o Lucio, foi que Gina congelou. Eles estavam falando sobre o seu filho e Gina pode ver que ele não estava com nenhuma piedade.

Mas peraí. Lucio fora libertado de Azkaban? Como?

“Mas essa pessoa logo, logo irá se arrepender de ter encontrado o meu filho.”-bradou Lucio com uma fúria mortal.

Mas como? Era o que perguntava Gina, como Lucio Malfoy poderia ser tão frio? O tom em que falara meu filho era como se ele fosse uma aberração.

E isso, sem querer defender Draco Malfoy, era uma grande mentira.

A raiva invadia o peito de Gina, ela sentia que se escutasse mais alguma coisa ela provavelmente explodiria, ela bufou tão alto que todos escutaram, ela só pode pensar que aquele era o seu fim.

E com um gesto da varinha, Gina foi mostrada a todos, a ruiva não sabia o que sentia. Se era raiva ou medo. Talvez fosse os dois.

“Ah, vejam quem o ajudou.”-disse Lucio Malfoy, mas ao Gina ver o seu rosto, por pouco ela não berrou. Lucio tinha agora uma horrenda cicatriz no rosto que não parecia nunca se cicatrizar. -“Parece que Gina Weasley não vê nenhum problema em ajudar um Malfoy”.

A ruiva antes que dissesse alguma coisa, foi interrompida pelo mesmo:

“Mas acho que ela pagará muito caro por esse ato de pura inconseqüência.”.

“Como se eu tivesse medo de você, Malfoy”-falou em um tom de puro desafio.

“Ah, senhorita Weasley, se eu fosse você, eu teria MUITO medo de mim, pois posso ser realmente mal, e acho que você não quer isso, não?”.

“O que você vai fazer? Vai me deixar com fome? Ou por acaso vai me matar?”-disse Gina, ela então suspirou e disse. -“Pois se quer me matar, vá em frente, eu não quero viver mesmo”.

“Ah, não, você sempre passa fome, senhorita”-disse Lucio sarcasticamente, os Comensais riram, Gina ficou escarlate. -“E não te mato porque você quer senhorita. E parece que você não tem tanto medo da morte como parece.”

Mas Gina sentia o medo penetrar os seus ossos, ela não conseguia se mexer, ela queria tanto pegar a sua varinha...

“Pois não tenho mesmo”-disse Gina, numa voz que não parecia ser sua, num corpo que parecia ser o seu.

Ela só conseguia pensar que deveria sair daquele lugar! Ela precisava desesperadamente sair dali.

“Bem que eu adivinhei.”-disse Lucio vagarosamente.

Mas então Lucio se virou para o próprio filho e disse:

“Façam o favor de acordá-lo”-ordenando os dois brutamontes que se pareciam muito com Crabbe e Goyle. Eles apenas assentiram.

Gina pensou que eles o acordariam de uma maneira... pacífica, mas não foi o que aconteceu.

Um dos brutamontes segurou Draco e o socou no estômago. Gina percebeu que preferia quando a sua mãe berrava e abria as cortinas, ela sentiu que Malfoy seria machucado novamente e não querendo ver, fechou os olhos.

Mas a voz de Lucio disse de maneira brusca:

“Eu disse para acordá-lo e não para o matarem de tantos socos.”.

E Gina abriu os olhos para perceber que eles agora estavam levando um pequeno “castigo”.

E o castigo era a Maldição Cruciatus.

Não que ela não achasse que eles não mereciam algo realmente doloroso, mas aquilo era tortura demais. Até para dois Comensais da Morte.

E a ruiva achava que se estivesse em casa, sã e salva ela realmente se sentiria grata, mas parecia meio impossível sair dali, o feitiço de Lucio Malfoy continuava, mesmo que ele estivesse castigando os dois palermas.

Ele, então, como se lesse os seus pensamentos disse:

“É, esse feitiço é realmente útil.”.

Mas Gina pouco se importava agora com o feitiço, pois ela viu quem finalmente acordou: Draco. Ele parecia bem enfurecido e ao ver seu pai, ficou levemente mais pálido do que o normal.

“Parece que o senhor voltou”-disse Draco, com raiva.

“Voltei, pois queria ver se você estava morto, querido filho.”-disse Lucio sarcasticamente.

“É, para a sua tristeza eu estou vivo.”-rebateu Draco com ódio.

“Vejo que não tem nenhuma vergonha, Draco. Você viu quem o salvou? Você viu?”

“Ei, mais respeito comigo”-gritou Gina.

“Você não merece ter respeito de ninguém aqui, sua traidora de sangue”-vociferou Belatriz totalmente enlouquecida.

“Mas se você acha que você e aquela traidora não terão o que merecem. Está muito enganado.”-disse Lucio baixinho para Draco.

“Ah, então, o que você vai fazer? Por acaso você vai matar a Weasley? Pois saiba que eu não me importo”-disse Draco com desprezo.

“Ah, assim não teria nenhuma graça, nenhuma mesma.” - disse Lucio, ele se afastou de Draco e começou a dizer -“ Ocovnoc me sêcov”-e quando disse isso, ele apontou a varinha para o peito de Gina e logo em seguida para o peito de Draco e novamente disse palavras que Gina não entendia-“A aigam siam agitna, a aigam euq sodot memet. A roiam oãçidlam, a oãçidlam euq so áraxied soserp essen ragul, es oãn es meranoxiapa”

Draco olhava para o seu pai perplexo, ele nunca pensaria que Lucio seria capaz de fazer isso.

“NÃO!”-berrou Draco, antes que uma luz branca invadisse a pequena cabana e fizesse com que ele ficasse inconsciente.

CONTINUA...


N/a: Ah, hoje é dia de postar as fics!!!

O cap tá meio podre, já que faz muito tempo que eu o escrevi! A maldição tá incrivelmente fácil de ser decifrada, se é que vocês me entendem.

Agradeço aos comentários de: Ahavene e Gabrielly Malfoy. Cá está o cap meninas!

Bom, eu espero os comentários, pois eu já tenho escrito até o cap 9 =]]

Então, fico por aqui.

Beijos

Anaisa

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