Capítulo 1



Autor*: Pink_Potter
E-mail*: [email protected]
Título*: Just like heaven
Sinopse*: Todos têm um dia certo para morrer? Se assim for, o que acontece com quem morre antes da hora? E se não houver lugar no céu? O que acontecerá a esse espírito?
Shipper: Harry/Hermione
Classificação*: PG-13
Gênero*: Romance/Comédia
Spoilers*: livro 5
Status*: Completa
Idioma*: Português

Just like heaven

1) Capítulo 1

- Isso é ridículo, Potter... Você definitivamente deveria desistir. – Voldemort provocou com um sorriso malicioso nos lábios. Harry respirava rapidamente, seu braço esquerdo estava machucado e sangrava.

- Jamais, Voldemort. Hoje será seu fim. – o bruxo das trevas gargalhou, fazendo pouco caso do rapaz.

- Tolo... O único que cairá aqui hoje é você, maldito! Diffindo! – o homem gritou apontando para Harry.

Entretanto, a última coisa que Voldemort imaginava aconteceu... Quem recebeu o feitiço não fora Harry. O moreno ficou sem ação quando mechas castanhas surgiram em sua frente, recebendo todo o feitiço. Ele a amparou em seus braços, enquanto suas mãos eram manchadas com o sangue de Hermione.

- Que ceninha mais patética... – Voldemort comentou, embora Harry estivesse prestando mais atenção à Hermione.

- Mione? – ela deu um pequeno sorriso.

- Sanques-ruins só servem para atrapalhar mesmo. – ele revirou os olhos, entediado. Aquilo sim, Harry ouviu, e só serviu para irritá-lo.

- Maldito... MALDITO! – ele gritou antes de pronunciar um feitiço contra Voldemort. A batalha não durou muito mais depois que isso. O temível bruxo das trevas fora finalmente derrotado. Contudo, para Harry, aquilo pouco significava quando percebera que sua melhor amiga estava morrendo.

- Eu... Eu sinto muito, Mione. – ele sussurrou enquanto a ajeitava nos braços. Ela estava pálida, e aos poucos o calor de seu corpo ia desaparecendo.

- Está tudo bem. – Hermione respondeu baixinho, um sorriso pequeno nos lábios – Eu só queria dizer que... – ela pausou por um tempo.

- O quê? – ele tocou carinhosamente a face dela.

- Eu só queria dizer que... Harry, eu... – Hermione não conseguiu terminar a frase. A mão que estava entrelaçada à de Harry se soltou, e sua face pendeu sobre o braço do moreno.

- Mione? Mione? – ele a chamou várias vezes, mas foi em vão. Sem conseguir mais se controlar, as lágrimas rolaram sobre a face dele, ao mesmo tempo em que ele fechava os olhos da amiga.

Harry ficou vários minutos ali, abraçado ao corpo sem vida de Hermione, até que integrantes da Ordem da Fênix apareceram. Assustaram-se ao ver o que acontecera na batalha final; o corpo de Voldemort num extremo da sala, e Harry e Hermione no outro. Ron aproximou-se lentamente. Ao perceber o que acontecera, seus olhos brilharam, e ao lado de Harry ele se ajoelhou e chorou.

- Eu sinto muito, Ron. Eu não pude salvá-la. – Harry contou – Eu estava lutando com Voldemort, mas a Mione surgiu na minha frente de uma hora para outra, quando ele lançou um feitiço e...

- Vai ficar tudo bem, Harry. – Lupin, também emocionado, juntou-se ao trio.

**************************

- Está na hora de acordar, mocinha... – ela falou. Hermione começou a despertar; abriu os olhos completamente, mas os fechou novamente, devido à intensidade da luz – Aos poucos você se acostuma com a luz.

- O-onde eu estou? – Hermione perguntou enquanto levantava-se.

- Em lugar nenhum.

- Lugar nenhum? – a morena questionou à mulher à sua frente. Ela era alta e pálida; seus olhos eram prateados, assim como seus cabelos cacheados que lhe caiam pelos ombros.

- Exatamente. É como uma dimensão paralela, entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos.

- Quem é você?

- Eu sou a Morte, muito prazer. – ela sorriu amigavelmente.

- C-como?

- Eu sei que não sou como deveria imaginar, mas sim, eu sou a Morte. E a senhorita hoje bagunçou todos os meus planos.

- Eu baguncei? – perguntou Hermione, confusa.

- Sim, mocinha. Bagunçou. – agora ela parecia irritada – Simplesmente porque hoje não era o dia de sua morte!

- Eu morri?! – a morena piscou várias vezes. A Morte revirou os olhos.

- Sim, sim... Você morreu há algumas horas, e isto não estava nos meus planos. A senhorita teve a brilhante idéia de se jogar na frente do Harry Potter!

- Foi... Agora estou lembrando. Estávamos lutando com os comensais e Harry com Voldemort. Quando eu venci o comensal com o qual duelava eu corri para ajudá-lo. Então, eu consegui salvá-lo? – ela perguntou com um sorriso.

- Não.

- Não? O Harry morreu?

- É claro que não morreu... O que estou tentando dizer é que nem você nem Harry estavam marcados para morrer hoje, ou seja... O feitiço não seria mortal para ele, por causa do seu nível de magia... E a senhorita fez o favor de bagunçar todos os meus planos. Não tinha por que “salvá-lo”. – a Morte explicou.

- Então... Eu morri em vão? – Hermione perguntou.

- Exato. Hoje não era o seu dia.

- Eu não acredito... O Harry vai me matar... Quero dizer, ele me mataria se soubesse disso. E agora?

- Eu não sei.

- Como assim, não sabe? A senhora é a dona Morte. Tem que saber o que vai acontecer comigo.

- Porém, mocinha, eu não sei para onde lhe levar. De acordo com sua ficha, até o presente momento você merece ir para o céu, contudo, não tem vaga para você lá agora! – ela disse.

- Como não tem? Eu exijo meus direitos de morte!

- Calma, calma... Quem foi que se jogou na frente de alguém como uma louca hoje?

- Não importa, vocês aí de cima deveriam ter um plano de emergência para situações assim. – Hermione cruzou os braços.

- Acontece que não precisávamos de planos de emergência, porque ninguém nunca morreu antes da hora que eu havia determinado! – a Morte também cruzou os braços.

- Pois para o inferno é que não vou!

- Claro que não, eu perderia meu emprego se te mandasse para lá, afinal você se sacrificou hoje. – ela revirou os olhos – Seu ato é o mais nobre de todos, merece o céu.

- Então, pronto.

- Mas ninguém previu seu sacrifício! – Hermione bufou de raiva.

- Aqui eu não quero ficar!

- Você não pode ficar aqui. – a Morte falou, irritada – Eu acho que vai ter que esperar na Terra.

- Como um fantasma?

- Sim e não. Fisicamente será como um fantasma, mas diferente deles nem todos poderão vê-la, só aqueles que tiveram uma conexão muito forte com você quando estava viva. Será assim até o céu liberar uma vaga para você.

- E quanto tempo isso demora? – ela perguntou.

- Eu não faço idéia. Provavelmente vai ter que esperar alguém reencarnar.

- Então, eu ficarei com o Harry e o Ron.

- Imaginei. – a Morte revirou os olhos – Ah... Seria bom manter seu corpo, não sabemos quanto tempo você vai demorar na Terra.

- C-como?

- Se seu corpo for enterrado e entrar em decomposição, com você no mundo dos vivos, sua alma desaparecerá. E seria como se nunca tivesse existido. Por isso, assim que morrem, as pessoas devem ir ou para o céu ou para o inferno... Senão, suas almas seriam perdidas quando o corpo desaparecesse.

- Que horror! – exclamou Hermione, chocada.

- São as regras. Não deixem enterrar seu corpo. – ela falou.

- Eu vou tentar. – Hermione murmurou, imaginando como impediria que seu corpo fosse enterrado. Na verdade, ainda estava tentando imaginar como Harry e Ron ficariam quando ela voltasse.

- É melhor ir agora... Eu tenho outras coisas para fazer. – a Morte falou – E, por favor, não vá arranjar mais confusão.

- Claro que não! – afirmou ela, emburrada.

***********************

Harry estava deitado no sofá, o olhar perdido em um ponto qualquer do teto. Questionava-se como seria sua vida, sem Hermione. Moravam naquele apartamento há mais de três anos, juntamente com Ron. Não seria a mesma coisa só os dois amigos. Ron estava na Toca naquele momento, o velório de Hermione seria em algumas horas. Como a deixara morrer? Ela aparecera tão repentinamente na sua frente, por que não percebera que ela estava vindo. Carregaria para sempre a culpa da morte dela; se tivesse derrotado Voldemort antes, ela não teria morrido. E nem tivera tempo de...

Sentiu um arrepio na espinha, e esqueceu o que estava pensando; podia jurar ter ouvido alguém chamar seu nome. Olhou em volta, e balançou a cabeça negativamente... Deveria ser apenas sua imaginação. Seus pensamentos voltaram para Hermione, mas outro arrepio o fez sentar-se no sofá. Engoliu em seco, sentindo-se estranho; era como se não estivesse sozinho. Sua mão buscou a varinha no bolso, ao mesmo tempo em que ele ficava em pé lentamente.

- Harry. – Hermione surgiu bem em sua frente, fazendo-o gritar e se afastar bruscamente. Harry se embolou no sofá e acabou caindo do outro lado – Por Merlim, Harry, você está bem? – ela apareceu agora ao lado dele.

- AHH! – ele gritou novamente, assustado, se afastando – Mi-mi-mi... Mione!

- Sim, sou eu. – ela sorriu – Não precisa ficar assim, eu não vou te machucar... Acho que nem posso te machucar.

- M-mas o que está fazendo aqui? – Harry perguntou, ainda com uma expressão de confusão no rosto, como se não acreditasse no que via.

- Eu vou te contar, mas... Não quer sentar no sofá? – ela sugeriu. Ele ficou algum tempo pensando no que faria, até que levantou e seguiu para o sofá. Ela estava exatamente como da última vez em que a vira, exceto que agora estava parcialmente transparente.

- Você não pode ser um fantasma... Você não teve medo da morte e...

- Calma, Harry. Eu vou explicar tudinho. – ela garantiu – Embora, eu antes tenha que confessar que sua reação foi um pouco decepcionante... Eu pensei que ficaria feliz em me ver.

- Bem, eu... Eu estou feliz, claro, mas... É estranho.

- Eu imagino... Estava brincando. – Harry sentou no sofá, e ela preferiu sentar-se na poltrona em frente ao moreno.

- Eu estou tendo alucinações? – Harry perguntou.

- Não, eu estou realmente aqui.

- M-mas você morreu... Não morreu?

- Sim, eu morri há algumas horas atrás. O caso é o seguinte Harry... Não tem lugar para mim lá no céu! – ela resumiu. Tentaria ocultar alguns fatos dele.

- Não tem?

- Não. A dona Morte disse que eu preciso esperar aqui até ter uma vaga no céu para mim.

- A dona Morte? Você viu a Morte? – ele ainda se questionava se não era uma alucinação pós-traumática.

- Ah, sim... Ela é bem simpática, na maioria das vezes... Claro que se você bagunçar os planos dela, ela ficará uma fera e tudo mais, mas eu até gostei dela. – Hermione sorriu.

- Mione, vamos devagar... Você morreu durante a batalha... – ela confirmou – Então, onde estava até agora?

- Em lugar nenhum. – respondeu, naturalmente, fazendo-o lançar um olhar interrogativo – Quero dizer... Em nenhum lugar especificamente. Eu estava entre o mundo dos vivos e dos mortos. Então, a dona Morte apareceu e explicou minha situação.

- E qual sua situação?

- Eu já disse... Não há vaga no céu para mim, vou ter que esperar – Harry ficou de pé.

- Isso é ridículo! Como não tem vaga para você no céu? COMO? Isso é o maior absurdo desse mundo... Você simplesmente deu a vida por mim... Se jogou na minha frente... Se sacrificou – ela sorria sem graça – Como não tem vaga para você lá em cima? Que incompetência!

- Harry... Acalme-se. – Hermione se aproximou dele, e ia abraçá-lo, mas lembrou que não poderia tocá-lo. O moreno a encarou, e percebeu nervosismo na face dela.

- Você está escondendo algo de mim!

- O quê? Não, não... Impressão sua!

- Claro que está, tenho certeza. – ele insistiu – Mione... O que não quer me contar?

- Está bem, eu vou te contar tudo. A verdade Harry... É que eu não deveria morrer hoje.

- C-como?

- Eu não precisava te salvar naquele momento, você sobreviveria sem minha ajuda... Nenhum de nós estava marcado para morrer hoje.

- Hermione Jane Granger... Está querendo dizer que a senhorita morreu em vão? – à medida que perguntava, Hermione se encolhia.

- Digamos que sim... – ela deu um pequeno sorriso.

- Eu vou te matar, Mione.

- Você não pode, Harry, eu já estou morta!

- Droga! – ele resmungou.

- Harry... Desculpe-me. Eu sei que não deveria ter feito isso, mas eu não pude evitar... Foi mais forte que eu. Entre minha vida e a sua, eu escolhi pela sua. Eu só não ia imaginar que eu não precisava fazer isso. – Harry a olhou nos olhos.

- Eu não acredito que perdi você. – ela baixou a vista.

- Eu sou uma burra.

- Claro que não. – ele sentou ao lado dela – Você é incrível... Você deu sua vida por mim... Não era necessário, mas você se sacrificou por mim, Mione. Isso é um ato de coragem.

- A dona Morte não pensa assim. Ela deve estar me amaldiçoando até agora. – Hermione lembrou – Como eu não deveria morrer hoje, não tem lugar no céu para mim.

- Pelo menos, eu vou poder ficar mais tempo com você. Quanto tempo vai ficar?

- Eu não sei. Ela disse que até alguém reencarnar.

- Você é um fantasma? – ele quis saber.

- Não exatamente. Só quem teve uma ligação muito forte comigo pode me ver – Hermione explicou.

- Entendi. Bom... Você pode ficar aqui quanto tempo precisar...

- Obrigada. Por Merlim!

- O quê?

- Lembrei que preciso impedir que enterrem meu corpo. – ele ergueu a sobrancelha.

- Como é que é?

- A dona Morte disse que se enterrarem meu corpo e ele entrar em decomposição, eu posso sumir. Seria como se eu nunca tivesse existido.

- Que horror!

- Precisa me ajudar. Temos que pegar meu corpo e... – ela foi interrompida.

- Harry, eu já cheguei... – Rony parou subitamente quando viu Hermione. Arregalou os olhos, confuso – Mi-mi-mi... Mione?

- Olá, Ron. – após dizer isso, só ouviram o som de um corpo desabando no chão. A morena revirou os olhos – Lá vamos nós de novo...

******************

- O quê? Você morreu em vão? – Ron parecia tão bravo quanto Harry havia ficado.

- Sim, Ron. – já estava se cansando de repetir essa história – E por isso não tem vaga no céu para mim.

- Eu não acredito! – o ruivo ficou inconformado.

- Infelizmente, não há nada que possamos fazer para mudar o que aconteceu, mas precisamos nos concentrar em algo que temos que fazer. – Hermione disse – Precisamos recuperar meu corpo até que eu tenha minha vaga no céu!

- Recuperar seu corpo? Como vamos recuperar seu corpo no meio de um velório com inúmeras pessoas? – Ron questionou.

- O corpo dela já está no velório? – Harry quis saber.

- Sim. Papai e Lupin já levaram o corpo.

- Droga. Agora vai ser mais difícil...

- Eu tive uma idéia. – Hermione sorriu marotamente para os amigos.

********************

O velório de Hermione ia ser na Toca. Ron comentou que nunca vira o lugar tão cheio como naquele dia. Os três amigos entraram pela cozinha, e antes de seguirem para a sala, Hermione recapitulou o plano. Ficou decidido que a morena permaneceria na cozinha, para que não corresse o risco de ser vista por mais alguém. Não sabiam quem conseguiria vê-la, e definitivamente ela não queria explicar novamente o que aconteceu.

- Vão. Já sabem o que fazer. – Hermione falou. Os outros dois balançaram a cabeça e seguiram – Tomara que dê certo.

Havia muitos desconhecidos na sala, que se aproximavam do caixão de Hermione para prestar homenagens. Molly estava abraçada a Arthur, chorando; Ron olhou para Harry, e fez um sinal com a cabeça. Era o momento. O moreno, então, se aproximou do caixão, no qual estava o corpo da amiga. Por um momento, ele apenas mirou a face pálida dela, as flores brancas enfeitando seus cabelos; pensou em como parecia apenas estar dormindo.

Não conseguiu evitar lembrar-se de que por mais que o espírito de Hermione estivesse lá na cozinha, isso não era por muito tempo. Algum dia teria realmente um velório, mas Harry preferiu não pensar nele naquele momento. Respirou fundo, e tocou a face da amiga. Depois, começou a chorar. Chorar muito. Chorar escandalosamente, chamando a atenção dos presentes.

- Não... Mione! – ele se jogou sobre o corpo da amiga.

- Harry, querido. – Molly se aproximou – Acalme-se, todos estamos sofrendo.

- Ela não deveria ter morrido... – Harry continuou chorando. Ele fazia força sobre o caixão, mas este sequer se movia. Olhou desesperado para Ron, que não soube o que fazer. A idéia era derrubar o caixão para que tirassem Hermione da sala. Depois, eles “seqüestrariam” o corpo.

- Mione...! – Ron resolveu dar uma ajuda. Molly ficou sem saber o que fazer, enquanto os dois tentavam, discretamente, derrubar o caixão.

- Vamos, rapazes... – Arthur se aproximou – Tentem se acalmar. Sabemos que ela era amigas de vocês, mas...

- Por Merlim! – Harry exclamou, assustando quem estava presente – Eu acho que ouvi o coração da Mione.

- C-como? – Molly engasgou.

- Ela está viva! Precisamos levá-la para o St. Mungus e... – Ron alarmou a notícia.

- Ela não está viva! A Hermione morreu, vocês sabem disso. - Arthur disse.

- Eu ouvi o coração dela. – as pessoas murmuravam entre si – Rápido, precisamos levá-la. Ajude-me, Ron.

- Harry, isso não é possível. – Molly tentou evitar que tirassem o corpo de Hermione do caixão.

- Claro que é possível! Tudo é possível, senhora Weasley! – Harry agora estava com Hermione nos braços, as flores de seu cabelo caíram no chão – Vamos salvar a Mione!

- E-ele enlouqueceu. – Arthur comentou.

- Pobre rapaz. – a ruiva se jogou nos braços do marido e chorou.

As pessoas ficaram estáticas, sem saber o que fazer. Harry e Ron saíram apressados para a cozinha. Gina, e os gêmeos os seguiram.

- Até que enfim! – Hermione ergueu a sobrancelha – O que houve?

- Tivemos que usar o plano B! – Harry disse.

- E qual era o plano B? – ela perguntou.

- Eu não sei ainda. Apenas peguei seu corpo... – a morena revirou os olhos.

- Harry, você é tão inconseqüente.

- Eu sou inconseqüente? Por acaso, não fui eu que morri... – Harry foi interrompido por Gina.

- Mione? – a ruiva deixou escapar.

- Claro que é a Hermione! Esses dois loucos pegaram o corpo dela – Jorge falou, irritado.

- Eu não estou falando dessa Hermione... - a ruiva ia continuar, mas Hermione pediu que ela parasse.

- Ai, meu Merlim... O que está acontecendo? Só tem louco aqui é? – Fred revirou os olhos.

- Vocês dois... Tratem de devolver esse corpo agora mesmo! – Jorge disse – Mamãe está aos prantos, achando que vocês enlouqueceram.

- Não enlouquecemos. Ela está viva e nós vamos levá-la para o St Mungus! – Harry afirmou. Hermione arregalou os olhos.

- O quê? Está maluco? – a morena exclamou, Gina ficou pálida. Não era sua imaginação, Hermione estava mesmo ali.

- Depois a gente explica. – Ron sussurrou no ouvido da irmã, discretamente.

- Não podem levá-la para lá... Os medibruxos garantiram que ela morreu! – Fred bufou, irado.

- Eu ouvi o coração dela, então eu vou levá-la. – Harry olhou para Ron e depois desaparatou.

Continua...

N/A: xD ehiehuihuiehieuh... Ok, ok... Fic meio louca, mas até que eu gostei de escrevê-la... =D São três capítulos, breve eu posto mais... Não é nenhuma comédia perfeita, que vocês morrem de rir, eheuheuihe, mas pelo menos, eu não me prendi ao drama xD hehehehehe... Espero que gostem!! Beijoss!! Pink_Potter : )

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