Eu acho que sim...

Eu acho que sim...



-Vamos. –Ela pegou sua carta e nós saímos do quarto. Demos de cara com o Potter e a Pansy.

-Hermione! Como você está?- Perguntou Potter.

- Ótima. Bom dia, Parkinson.

-Bom dia, Granger. Olá Draco!

-Olá. –Cumprimentei.

- Mione, eu só vim lhe avisar que a aula vai começar daqui a meia hora.

- Por que esse atraso?

-Parece que o Snape foi mordido por uma abelha. Ele é alérgico e nem sabia.

-E eu não imaginava haver abelhas por aqui.

-E eu acho que não existe mesmo. Parece-me que ele estava entre os trouxas...

- O que ele estaria fazendo lá?

-Granger, não é querendo interromper –“Mas já interrompendo, graças a Merlin...” –Mas você não ia ao corujal agora?

-É.. bem, eu vou. Com licença Harry, Parkinson... preciso ir. Mais tarde conversamos.

-Está bem. Tchau Mione. –Nos despedimos e , eu e a Granger, andamos em direção ao corujal. “Se a intenção dela é fazer ciúmes, está perdendo tempo...” •

-Não é perda de tempo... –Ela falou em um tom quase inaudível.

-O que disse?

-Ah... nada.

“Ela lê meus pensamentos ?Não pode ser verdade! E mesmo assim, é perda de tempo sim...”. Pensei. “Será mesmo? Então por que está incomodando-se com isso?”. Eu parei no meio do caminho... “é verdade, por que estou me incomodando?”.

- O que foi, Malfoy? Por que parou?

-Nada não... desculpe-me. –Voltei a caminhar.”Quem sabe não é perda de tempo e está fazendo efeito...”. Refleti. “Não, não pode!”. “Por que não?” – Ah, chega! –Hermione deu um pulo de susto com o meu grito.

-O que foi, Malfoy?

-Não é nada! –Explodi de raiva. - Vamos logo! –Passei a frente dela com passos apressados, tentando esquecer o conflito interno que eu estava tendo.

- Vamos... –Ela deu de ombros. Chegamos ao corujal, ela pegou uma coruja e mandou sua carta.

-Bom... podemos ir para a sala de aula agora ?

- Não. Nós devemos ir. –Ela revirou os olhos.

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