Volta a Hogwarts
Eu estava n’a Toca, junto com Harry, aguardando a volta para a escola. O clima estava animado, todos riam, menos eu. Eu o odeio. Draco Malfoy, o odeio mais do que um dia eu possa ter odiado alguém. Ele roubou meus sentimentos. Jamais voltaria a ser a mesma.
Harry me puxou pelo braço e levou-me para um canto separado de todos.
- Hermione, você precisa esquecer aquele idiota. Não pode estragar sua vida por causa dele.
-Harry...eu estou bem, e não me esquecerei nunca isso. Ele pagará pelo que fez.
- Você não está bem. Você nunca foi assim Mione!
- A culpa é dele. Mas eu não quero ninguém envolvido nessa história, pois eu vou resolver isso!
-Está bem...não vou mais insistir. –Eu o abracei. Voltamos para junto dos outros e eu tentei sorrir, e consegui. Harry tinha razão, eu não devo sofrer por alguém que causou meu sofrimento.
As semanas se passaram. Eu comecei a me soltar mais, e confesso que às vezes até me esquecia o por quê da minha tristeza.
O ultimo dia de férias avia chagado. Todos estavam ansiosos, e eu já nem me preocupava mais com o Malfoy.
- Mione, o que você pretende fazer? –Perguntou Rony, como sempre falando coisas no momento inoportuno. Por que ele tinha que me lembrar.
- Não sei Rony. Mas tenho certeza que terei uma oportunidade. Me faz um Favor?
- Qual?
- Não toque mais nesse assunto –Ele corou um pouco.
- Vocês já arrumaram seus malões? –Harry perguntou tentando mudar de assunto.
- Eu sim, já li todos os livros –Sorri.
- Que duvida...-Comentou Harry divertido.
- Eu ainda não. Estou com preguiça. –Respondeu Rony –E você Harry?
- Bem, eu já “arrumei” mas não li nenhum livro. –Riu ele.
- Será que o Dumbledore vai continuar com aquela atividade~? –Perguntou Rony temendo a resposta.
- Espero que não! –Respondi furiosa –Não vai ser muito inteligente da parte dele.
- Também acho.
- Ah, não foi tão ruim assim, foi? –Perguntou Harry.
-Imagine... – Comentou Rony irônico.
- Escuta...mudando de assunto, vocês acham que o Malfoy é um comensal? –Perguntou Harry com um sussurro.
- Só posso dizer quando houver provas. –Falei decidida.
- Eu tenho certeza que ele é! – Disse Rony indignado comigo. Dei de ombros.
O dia passou lentamente, até chegarem as 11:00 para partirmos para a estação King’s Cross . Entramos no expresso de Hogwarts e chegamos na escola. A única vez que vi Malfoy foi junto com os outros monitores, mas ele nem falou comigo. “Que bom, ele não gostaria da reação mesmo”.
“Ela nem fala comigo, nem mesmo me xinga ou fala que sou um idiota...”. Eu sei que a culpa é minha, mas isso estava me matando. Era difícil admitir que isso estava acontecendo. “Por que eu nasci na família Malfoy?” . Tudo está perdido.
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-Caros alunos, este ano continuaremos com a nossa atividade. Pois como vocês sabem , mais do que nunca, precisamos estar unidos... – Dumbledore dizia enquanto alguns sorriam, exceto duas pessoas. Uma tinha a feição triste, e a outra com raiva.
“Dumbledore está cada vez mais maluco. O dia que eu matar o Malfoy ele vai ver que acabou de falar uma besteira...” •
“Não foi uma boa idéia. Por que quê sempre que eu quero distancia dela o velho me coloca com ela de novo? •”.
Então teve todo aquele ritual de seleção, depois o sorteio das duplas do primeiro ano, o jantar tão esperado por Rony, e por fim todo mundo dirigiu-se aos seus quartos.
Eu entrei no quarto, seguida por Malfoy, que estava cabisbaixo, indo em direção a minha antiga cama. Ele foi para o outro lado, como de costume. Eu andei em direção á cortina e, com um puxão, bloqueei totalmente a visão do meu lado do quarto para Malfoy. Sentei-me em minha cama, estiquei os braços, levantei-me novamente e troquei de roupa.
Fui em direção ao banheiro para escovar o dente, quando coloquei minha mão na maçaneta, ele também colocou... rapidamente ele tirou sua mão e voltou-se para sua cama. Eu entrei no banheiro, tranquei a porta e observei o ambiente. Nada havia mudado. Aquela banheira trazia lembranças felizes, e isso me fazia ter vontade de chorar.
Andei depressa até a pia e escovei meus dentes. Não queria ficar lembrando daquilo. “Ele pagará por isso”.
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N/A: Draco narrando.
“Como eu queria estar lá do outro lado da cortina. Como antigamente. Sem se importar com os problemas...” . Deixei cair uma lágrima, abaixei meu rosto e me deitei na cama. Acalmei-me um pouco e fui em direção ao banheiro para escovar os dentes. Quando coloco a mão na maçaneta da porta, ela também coloca. Senti um arrepio na espinha, e com um impulso, saí rapidamente dali. Deitei-me novamente na cama.
- É melhor assim. Ela é uma sangue-ruim. –Ele disse baixinho para si mesmo, tentando justificar o que estava fazendo.
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(Hermione)
Escovei meus dentes , sequei minha boca.”Aquela cobra asquerosa terá o que merece. Logo, logo...”. Sorri marotamente. Eu me tornei uma pessoa má... sem sentimentos. “Tive um ótimo professor...”.
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