A suspeita de Harry

Eu tinha ido para a Toca passar o resto das férias, já estava no penúltimo dia.

- Harry, você tem certeza?- Perguntei desconfiada- Não temos prova nenhuma.

-Hermione, o pai dele é um comensal, a mãe dele é, a tia dele também –Falou Harry furioso- Você ainda duvida?

- O Harry tem razão Mione. – Afirmou Rony entrando na conversa.

-Hermione, você ainda sente algo por ele?- Perguntou Harry receoso.

-Não. - Respondi imediatamente. Como eu poderia sentir algo por alguém que me magoou tanto quanto ele?- Acho que devemos investigar. - Eles sorriram com a resposta.

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Mais tarde, eu fui ao quarto de Gina, precisava desabafar, e somente ela me entenderia.

- Ah Gina, eu me sinto tão mal...-Falei sentando-me em uma das camas e tapando meu rosto com a palma das mãos. Gina foi até a porta e trancou-a.

-Eu sei Mione. Mas você deve esquecê-lo –Disse Gina, sentando-se ao meu lado.

-Eu não consigo –Eu comecei a chorar. Descansei minha cabeça em seu colo no que ela começou a acariciar meus cabelos.

-Não fique assim amiga. Vamos dormir?Amanhã partiremos, você não pode ficar com essa cara, não é? –Eu sorri fracamente.

-Tem razão. Boa Noite.

-Boa Noite. –Ela sorriu. Nos trocamos e dormimos.
Novamente eu tive aquele sonho. Depois de um ano inteiro sem tê-lo, eu novamente tive aquele sonho.

“–Audentes fortuna iuuat -Falou aos sussurros um loiro que eu tinha certeza que conhecia, mas não conseguia descobrir quem era.
- Como assim? Quem é você?- Perguntei.
-Não tenha medo de amar... Omnia vincit amor...
Mas nesse instante tudo desapareceu como fumaça e, eu acordei..”

Eu ofegava. Devo admitir que não gosto nem um pouco de sonhar com isso. Eu suava. Estava quente, mas eu não fiz barulho. Não queria acordar ninguém para incomodar com um sonho em que o Malfoy me atormenta com umas frases em latim. Seria estúpido da minha parte.
Olhei para o relógio, marcavam 3:00. Eu gostaria de voltar a dormir, mas não conseguiria. Então eu peguei um livro qualquer e comecei a ler.

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N/A: Draquinho narrando de novo!

.Olhei para o relógio, marcavam 3:00. Eu ofegava. Estava suando. Eu tivera aquele sonho novamente. Depois de tanto tempo. Eu sabia que sofreria com isso o resto de minha vida. Comecei a chorar. “O que aconteceria se ela soubesse dos meus sonhos?” . Eu jamais saberei essa resposta. E a culpa é minha, apenas minha.Por que? Por ter nascido, ela tinha razão.Sempre tinha razão.

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