De volta a Hogwarts



Capítulo 13: De volta a Hogwarts

De volta ao Largo Grimmauld, Harry e seus amigos tiveram que encarar um longo sermão da Sra Weasley.
- O QUE PENSAVAM QUE ESTAVAM FAZENDO? NÓS FICAMOS PREOCUPADOS! – gritava ela.
- Harry, se tivesse nos contado seu sonho nós teríamos ajudado. – falou o Sr Weasley.
- Hermione, como uma garota ajuizada como você pôde deixar que fizessem isso? – falou Lupin.
- E VOCÊ, PANDORA?! – disse a Sra Weasley. – SABE O PERIGO NO QUAL A ELES E A SI MESMA?
- Eles não são mais crianças, Molly. – falou Pandora. – E eu também não.
- Mas agiu como uma! – falou a Sra Weasley que já não gritava, mas ainda estava muito irritada.
Harry começou a pensar se não teria sido melhor ouvir Hermione ao invés de querer bancar o herói. Enquanto isso a amiga o olhava com aquele ar de “eu-não-disse?” e pandora continuava a discutir com a Sra Weasley.
Após algum tempo Pandora, parecendo muito cansada, subiu as escadas dizendo que iria cuidar de Malfoy, Gina e Hermione a seguiram.
Bom, pelo menos vão gostar de saber que descobrimos que Lobo Greybeck está se unindo a outros lobisomens para atacar trouxas e mestiços esta noite. – falou Harry e, acompanhado por Rony, se retirou.
Quando passaram pelo quarto onde Draco estava viram que Hermione contava para Gina tudo que havia acontecido.
- Só não entendo uma coisa. – falou Gina. – Como a Pandora sabia que vocês precisavam de uma distração?
- Também não entendi isso. – falou Harry entrando na conversa.
- E cadê a Pandora? – perguntou Rony. – Ela não disse que vinha pra cá?
- Disse sim, mas no meio do caminho ela ficou estranha. – falou Gina. – Disse que precisava resolver um problema e entrou no próprio quarto.
- Eu ainda perguntei se ela queria ajuda, mas a mal educada bateu a porta na minha cara. – falou Hermione irritada.
- Quando ela resolver aparecer agente pergunta. – falou Harry dando de ombros. – gora temos que descobrir como ele pode nos ajudar. – e apontou pra Malfoy.
Durante o resto do dia eles ajudaram a Sra Weasley a cuidar de Draco. Mas o garoto só acordou no dia seguinte.
- Me soltem, seus sangues-ruins!- falou Malfoy assustado ao acordar e ver que Hermione e Gina passavam uma poção gosmenta em sua pele.
- Ah! Finalmente a bela adormecida acordou! – falou Rony rindo.
- Devia lavara boca, Malfoy. – falou Harry sério. – E ser um pouco mais agradecido por termos ajudado você.
- Eu não pedi a ajuda de ninguém! – esbravejou Malfoy. – E que lugar é esse? – perguntou um tanto desorientado.
- Essa é a Sede da Ordem da fênix. – falou Gina. – Mas antes que você pense que pode contar onde ela fica pra seus amigos comensais pode esquecer, pois só o fiel de segredo pode revelar sua localização.
Essa informação fez com que Malfoy afundasse um pouco na cama.
- Por que me trouxeram para esse lugar? – perguntou.
- Porque Voldemort não quer mais os seus serviços. – falou harry. – E porque ele matou seus pais.
Malfoy, se é que era possível, ficou ainda mais pálido que o normal. Como se somente agora o peso da verdade tivesse caído sobre ele.
- Saiam daqui! – gritou Draco. – Me deixem em paz!
- Se é o que você quer? – falou Gina calmamente e saiu do quarto, sendo seguida pelos outros.
- Vocês acham que agora ele vai se juntar a nós? – perguntou Rony quando já estavam longe do quarto.
- Acho que sim. – falou Hermione. – Harry tocou num ponto importante quando falou dos pais do Malfoy. Pois por mais que não goste de nós ele sabe quedo nosso lado estará seguro e poderá vingar a morte dos pais.
- Exatamente. – confirmou Harry. – Só precisamos dar um tempo pra ele pensar.
Já tinham se passado alguns dias quando Malfoy resolveu falar com Harry.
- Certo. Se vocês me ajudaram é porque querem alguma coisa de mim. O que é? – falou Draco sem muitos rodeios.
- Queremos que nos conte tudo que sabe. – falou Harry. – Tudo que viu e ouviu enquanto era comensal.
- E em troca? – falou Draco.
- Em troca você ganha a proteção da Ordem da Fênix. – falou Hermione.
- Mas terá que vir para Hogwarts conosco. – falou Gina.
- Hogwarts vai reabrir? – perguntou Draco, seu antigo tom de voz friu e debochado voltando. – Sem Dumbledore?
- É. – falou Harry que preferiu não contar a verdade sobre o ex-diretor, pelo menos por enquanto.
Passou-se mais algum tempo no qual Draco não havia mudado muito seu modo de ser, pois ninguém muda do dia para a noite, mas a costumeira arrogância na sua voz já não era a mesma. Pandora andava mais estranha e quieta que de costume, sempre evitava responder qualquer pergunta.
Então chegou o dia em que deveriam embarcar no Expresso de Hogwarts. Harry e Rony foram acordados às pressas por Gina.
- Arrumem-se logo e desçam com os malões. – falou a garota.
- Como será que vamos para a estação? – perguntou Rony quando chegaram à sala.
- Parece que seu pai conseguiu um daqueles carros enfeitiçados do ministério, já que não poderíamos aparatar num lugar tão cheio de trouxas. – explicou Hermione.
Após o café da manhã eles foram para a estação Kings Cross e, como de costume, atravessaram a plataforma 9 ½ displicentemente. Já tendo embarcado no trem Rony, Hermione e Draco foram para a reunião dos monitores enquanto Harry e Gina procuravam uma cabina vazia. Não precisaram andar muito para isso, pois muitos dos alunos preferiram não retornar à escola com medo de um novo ataque. Acomodaram-se por fim, numa cabine em que estavam seus amigos Nevile Longbotton e Luna Lovegood.
- O trem está bem vazio esse ano. – comentou Nevile. – Mas a maioria dos alunos que não vieram são da Sonserina.
- Eu soube que o Draco Malfoy veio. – falou Luna como se comentasse sobre o tempo.
- Não acredito que ele teve a cara-de-pau de aparecer depois de tudo que fez. – falou Nevile.
- Ah, Nevile. O Draco veio com agente. – falou Gina.
- O que? – perguntou Nevile sem entender.
- Ele pode não ser muito legal, mas está do nosso lado agora. – falou Harry.
Ao ver o olhar de desconfiança de Nevile, Gina teve o bom senso de mudar o rumo da conversa. A partir daí a viagem foi bem tranqüila, falaram sobre quadribol e riram com os comentários de Luna sobre as reportagens do Pasquim. Mais para o final da tarde Rony e Hermione juntaram-se a eles.
- E o Malfoy? – perguntou Harry.
- Já que foram poucos os alunos da Sonserina que vieram ele resolveu ficar no vagão dos monitores. – falou Hermione.
- Deve ter ficado com medo de ser azarado no corredor já que não tem mais o Crabbe e o Goyle como seu guarda-costas. – falou Rony.
Só à noite é que chegaram à estação de Hogsmead. Ao desembarcar Harry ficou feliz em ouvir uma conhecida voz reunindo os alunos do primeiro ano.
- Hagrid! – falou Harry.
- Olá, Harry. – cumprimentou o meio gigante. – Como foi o verão?
- Cheio de surpresas. – respondeu Harry enigmaticamente e seguiu em direção às carruagens puxadas por Testrálios. Surpreendeu-se ao encontrar Pandora. – Como você chegou?
- Acabei de aparatar. – respondeu a garota.
- Quem é a sua amiga, Harry? – perguntou Luna que acabara de chegar acompanhada por Nevile e Gina.
- Me chamo Pandora Avincus, muito prazer. – apresentou-se Pandora.
Os amigos subiram numa das carruagens e seguiram para o castelo. Nevile olhava para Pandora como se estivesse enfeitiçado e vários bruxinhos por quem passavam até chegarem ao salão principal, fizeram o mesmo.
- Você chama muita atenção. – comentou Luna distraidamente para Pandora.
- Você faz isso de propósito não é? – falou Gina irritada, pois Harry começara a fazer a mesma cara de bobo que os outros.
Pandora apenas riu e foi com Luna sentar-se à mesa da Corvinal. Harry, Gina e Nevile seguiram para a mesa da Grifinória e reencontraram alguns amigos. Rony e Hermione também não demoraram a chegar.
Após a canção do chapéu, que falou sobre a importância da união entre os alunos para enfrentar o momento difícil pelo qual o mundo bruxo passava, houve a seleção dos primeiranistas. Logo depois de um delicioso jantar a nova diretora, a professora Minerva McGonagal, fez um rápido discurso lamentando que muitos alunos não tivessem voltado à escola. Cansados, porém animados por reencontrarem seus amigos, os bruxinhos foram para seus salões comunais se preparar para o dia seguinte que com certeza não seria fácil, principalmente para os alunos do sétimo ano.

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