Um aniversário diferente
Harry desceu do quarto, ele nem acreditava no que tinha acabado de acontecer, mas ele bem que sabia que não podia se iludir muito, pois se ele tinha que enfrentar o Lord das trevas, só o fato de Gina estar apaixonada por ele era motivo mais que suficiente para persegui-la. Chegando em baixo, ele viu Rony e Hermione conversando aos cochichos sobre algo que Harry não entendeu o que era, mas Rony parecia estar feliz com que Mione dizia a ele, pois ele sorria enquanto ela falava, mas ao perceberam que Harry tinha chegado, enceraram o assunto, Harry preferiu não perguntar nada por enquanto, mas algo lhe dizia que os dois estavam falando dele e de Gina.
- Vamos Harry? Gina já esta nos esperando para jogarmos quadribol lá fora - disse Rony empolgado.
Os três caminharam até o bosque, como sempre, Harry jogava com Mione e Rony com Gina, mas por um fato que Mione dizia “não saber o que é” Gina estava jogando melhor, e estava muito mais exuberante do que nunca.
Os dias na toca para Harry sempre foram felizes, principalmente agora que Gui e Fleur estavam para se casar e ele iria completar dezessete anos, se contar o fato de Gina estar mais bonita do que nunca, mas Harry procurava não ficar muito tempo com ela sozinho, pois sabia que se tivesse uma chance, não resistiria aos encantos da garota, assim como fora na comemoração no ano anterior.
- Senhora Weasley, - perguntou Harry - como vão Tonks e Lupin?
- Você quer saber se eles estão juntos?
- Sim.
- Ah, o Lupin é cabeça dura, mas ele não resistiu, Tonks é uma garota sensacional, inteligente,... Bem, eles estão juntos, mas ele continua vigiando e espionado o Grayback, ele diz que será fiel a Dum..., a Ordem sempre.
- Arry, amanha es su aniversare, né? - Disse Fleur entrando na cozinha.
- Ah, sim, é sim.
- Eu faço queston de te ar um presente.
- Mas não precisa.
- Eu ensisto, Arry.
- Se for assim tudo bem. - Disse Harry, saindo da cozinha e indo ver Gina jogar com Fred e Jorge uma partida de snap explosivo.
- A Fleuma te agradando, quem diria Harry. - Disse Jorge caçoando.
- Não falem assim dela. - Protestou Harry.
- Protegendo ela?
- Ah! - Harry sentou e ficou calado, sabia que depois do casamento de Gui, ele teria de começar sua jornada, iria a Godric’s Hollow ver o túmulo de seus pais e depois teria de ir a Hogwarts, todos os bruxos no mundo sabiam que Hogwarts era o lugar mais seguro ainda, mesmo depois do que aconteceu, mas seriam poucos alunos que voltariam, os pais preferiam que as famílias ficassem unidas. E era fato de que esse pânico não teria fim enquanto ele não derrotasse o Lord, isso o motivava ainda mais.
- Você pensa em fazer os testes de aparatação? - Perguntou Hermione que acabara de se sentar ao lado dele.
- Talvez sim, mas o caos que esta o ministério vai ser meio difícil, né?
- Ouvi dizer que os testes serão em Hosgmead, e terá toda a proteção possível para os alunos de Hogwarts que forem fazer. - Comentou Fred.
- Onde você ouviu isso? - Perguntou Rony.
- Um funcionário do ministério foi comprar na nossa loja, e acabou deixando escapar isso sem querer. - Jorge sublinhou a última frase com um leve sorriso.
- Garanto a vocês, Hogwarts jamais será a mesma. - Disse Fred, com um tom de lástima na voz.
- Mas vamos falar de coisas alegres? - Disse Gina com uma falsa empolgação. - Você já sabe como você vai para Godric’s Hollow Harry?
- Sim, aparatando.
- Quanto tempo você ficará lá?
- Talvez algumas horas no máximo. Não quero me arriscar muito, não antes da hora.
- É uma sabia decisão Harry - falou o senhor Weasley - eu acho que seria bom você levar uns aurores com você.
- Não, prefiro ir só eu, Rony e Mione.
Era manhã de seu aniversário, Harry mal dormira a noite, tivera um sonho onde um homem, parecendo um mago velho vinha conversar contigo, mas a única coisa que ele conseguia ouvir era que era muito importante, após isso Harry acordava, parecia muito com os sonhos que tinha quando ele sentia as emoções do Lord, e isso era algo que não lhe agradava, mas Harry tinha a certeza que Lord Voldemort estava usando a oclumência contra ele, isso era impossível de acontecer novamente.
O sol brilhava numa linda manhã, parecia tudo perfeito e tranqüilo demais para Harry, que esperava ser acordado no mínimo por Rony o chamando para levantar, que fazia uma ótima manhã, mas para sua surpresa, que entra no quarto. Harry quase caiu da cama, Gina adentra no quarto, linda e maravilhosa, e se senta ao lado da cama de Harry. Por um momento os dois ficaram apenas se encarando, sem dizer uma única palavra, mas ambos sabiam que não precisava, pois o silencio já dizia tudo, Harry estava louco para dar um beijo em Gina, e ela sentindo a mesma coisa, seus corações pulsavam ritmicamente, Harry podia ouvir a respiração de Gina, foi ai então que ela se aproximou lentamente, o abraçou e disse bem baixinho ao seu ouvido:
- Feliz aniversário, eu te amo.
- Eu também te amo. - Disse Harry, que não sabia da onde saíram aquelas palavras, pois ele jurava que a um segundo ele não podia pronunciar nenhuma palavra, pois tamanha era a emoção que ele se sentiu a pessoa mais feliz do mundo.
Eles ficaram ali, um bom tempo abraçados e Harry desejou que esse momento durasse para sempre, pois podia ficar ali a vida inteira, pena que foram interrompido pela Senhora Weasley, que ficou totalmente sem ação quando viu os dois abraçados, ela que estava subindo as escadas, cantarolando, se calou na hora e, quando Harry percebeu a presença da Senhora Weasley, soltou Gina e ficou olhando para o chão, constrangido. Gina saiu do quarto sem olhar para a sua mãe.
- Harry, eu sabia que... Mas não sabia que... Você... Gina..., o Arthur vai adorar saber disso.
- Senhora Weasley, eu posso explicar, não...
- Explicar? Eu adorei, sempre tive um carinho especial por você, adoraria telo como genro.
- Mas a senhora tem de me ouvir, eu não pos...
- Deixa disso Harry, você já é da família, assim como eu gostei o Arthur vai adorar saber que vocês estão apaixonados.
Harry sabia que seria inútil tentar explicar os fatos para a senhora Weasley e então decidiu encarar os fatos, para todos os efeitos, ele e Gina, estavam namorando e apaixonadíssimos. Harry sabia que isso podia lhe causar problemas, mas por enquanto essa era a única saída.
- Harry, você voltou com a Gina? - Indagou Hermione, depois que ela e Harry estavam sozinhos no jardim.
- Não efetivamente, a Senhora Weasley me viu com Gina, nos estávamos abraçados e deduziu tudo.
- Abraçados ou se...
- Abraçados, no sentido próprio da palavra.
- Mas todos sabiam como Gina era fascinada por você desde o primeiro ano, você bem sabe disso.
- Sim, descobri que gostava dela também...
- A senhora Weasley, mais que ninguém, conhece como a filha dela é apaixonada pelo garoto que sobreviveu, se você não queria colocá-la em perigo, devia ter um pouco mais de cuidado.
- Hermione, por favor, hoje é meu aniversário.
- Tudo bem, mas o que você vai fazer?
- Vou deixar rolar.
- Assim, sem se preocupar com nada que pode acontecer com ela se essa informação chegar aos ouvidos de você-sabe-quem?
- Mas Mione, eu estive pensando ! Se Snape e Malfoy já foram para o encontro de Voldmort, com certeza ele já sabe de tudo.
- Com certeza. Isso se chama paixão Harry, paixão.
Harry ficou calado por um momento, sabia que a amiga estava certa, e que se continuasse assim, ele voltaria a namorar Gina de verdade.
- Harry! - Chamou a senhora Weasley. - O Arthur chegou e quer falar com você querido.
Mil coisas passaram na cabeça de Harry, o que será que o pai de Gina iria fala para ele? Será que ele aprovaria o romance? Mas não era um romance, ele tinha terminado com Gina meses antes. Mas se o senhor Weasley exigisse que Harry assumisse o namoro? Seria com certeza o fim dele e de Gina. Eu não estou preparado, pensava Harry. Mas por mais que ele temesse, teria que ir, encarar os fatos, ter uma postura de bruxo adulto, o que lhe fez lembrar que ele acabara de se tornar adulto e já não gostava muito dessa história de postura de bruxo adulto.
- Podemos conversar a sós Harry?
- Sim, vamos até lá em cima. - Caminharam lentamente até o quarto, chegando à porta, Harry entrou primeiro.
- Bem Harry, primeiro você deve imaginar como está o ministério depois de tudo que aconteceu, né? E deve imaginar como não estão sendo fáceis para mim esses últimos meses, né? E com certeza sabe como é difícil para eu estar aqui hoje, né?
- Sim senhor, mas acho que o senhor não me chamou aqui para falar isso né?
- Não. Chamei-te aqui para te alertar que mais do que nunca que o ministro quer ter você ao lado dele.
- Sim, ele me procurou na homenagem a Dumbledore, ele queria que eu apoiasse o ministério, para ele daria mais confiança aos bruxos.
- Sim, e você sabe que é verdade, né?
- Sei, mas como eu disse, sou por inteiro um homem de Dumbledore, e ninguém vai me convencer do contrário.
- Sim, Harry, eu não vim aqui a pedido do ministro, vim aqui te avisar que Rufos mandou que cinco aurores ficassem de olho em você o tempo todo, para sua segurança.
- O senhor acha que isso vai me prejudicar?
- Com certeza, dará ao ministro o poder de falar que está protegendo você. Mas mudando um pouco de assunto, a Ordem quer te ajudar, seja como for a derrotar você-sabe-quem, mas quer saber como.
- Bem, senhor, eu preciso primeiro saber quem é R. A. B. e depois eu direi mais coisas e, por favor, não me questione quem ou por que eu quero saber isso, tudo bem?
- Sim, se prefere assim.
- Outra coisa, é verdade o que Molly me contou de você e Gina?
- Creio que sim.
- Bem, eu estou feliz que seja você, vamos, Lupin e os outros já devem estar chegando.
- Tonks irá vir?
- Sim, e o Horacio fez questão de vir, eu até assustei quando recebi a coruja dele.
- Mas ele disse que não mandava coruja, por medo de serem interceptadas.
- Sim, mas ele disse que depois de tudo que aconteceu ele resolveu sair e enfrentar, ele me disse em Hogwarts que o confronto final esta próximo.
Harry desceu com o senhor Weasley, ao chegarem a baixo, já estavam Tonks, Lupin, Moody e Horacio, fora os Weasley. Fred e Jorge deram para Harry um kit de proteção das Gemialidades Weasley, “o ministério já encomendou vario lotes deles” - confidenciou Jorge, a Senhora Weasley lhe deu uma blusa bordada com um H no peito e um singelo G no meio do H, Harry achou que isso seria meio constrangedor, pois além de seu nome não conter G, quem fosse atento, entenderia do que a senhora Weasley estava falando.
A festa em si correu tudo as mil maravilhas, mas alguma coisa o deixava impaciente, ele no começo achou que era as crescentes perguntas sobre a mesma coisa, o que aconteceu na torre de astronomia, e para ele Snape era o maior culpado de tudo isso.
Mas quando todos estavam mais calmos, e Horacio já visivelmente bêbado, Harry resolveu sair dali, para ele a festa não tinha sido tão boa quanto ele esperava, talvez por que como todos o rodearam, Rony e Hermione não ficaram ali. Ele também notou que Gina não estava ali, desde a senhora Weasley os pegou, ela o evitava, Harry que tinha péssimas memórias de quando ela não falava com ele, estava decidido que iria falar com ela essa noite, nem que fosse a última ciosa que ele iria fazer.
Subiu até o quarto, Rony ainda estava acordado quando ele entrou, mas como Harry entrou em silêncio, nem Rony e nem Hermione notaram a sua presença, os dois estavam abraçados, e Rony acariciando os cabelos de Mione, que estava quase dormindo, Harry decidiu não interromper, e saiu sem fazer barulho, ele já esperava isso há muito tempo, desde que eles estavam no quarto ano que Harry notara que Rony gostava dela, e ela alimentava os mesmos sentimentos, mas a única coisa que ele temia era que a amizade dele não resistisse a tudo aquilo que envolve um relacionamento como o namoro.
Harry desceu e foi até o quarto de Gina, olhou pela fresta da porta, mas ela não estava no quarto, foi até a sala, mas não estava lá também, ela só podia estar num lugar, no jardim, Harry saiu silenciosamente, olhou o jardim, viu um gnomo tentando pegar uma minhoca, mais no canto estava Gina, sentada chorando.
- Gina o que aconteceu?
- Nada...
- Ninguém chora por nada, diga-me o que aconteceu.
- Você.
- Como assim eu?
- Por sua causa que a mamãe acha que estamos namorando.
- O que você queria que eu fizesse?
- Dissesse a verdade.
- Eu tentei você viu.
- Você sabe que eu gosto de você.
- Eu também gosto de você.
- Mas você imagina como é fácil passar o dia inteiro com a pessoa que gosta e não poder ao menos abraçá-lo? Rony e Hermione já estão juntos desde que saíram de Hogwarts, e eles não precisam se esconder.
- Mas com eles é diferente, ele estão dispostos a enfrentar tudo comigo.
- E se eu disser que também estou?
- Mas eu não posso deixá-la ir, eu não quero que você corra perigo.
- Mas quem, hoje em dia, não está em perigo? Você viu o relógio da mamãe, todos os ponteiros estão em perigo mortal.
Harry se viu desarmado com tais argumentos, e os lhos dela cheio de lágrimas o comoviam ainda mais, para ele não havia outro jeito senão aquele, mas para Gina talvez a história fosse outra.
- O que você que eu faça então?
- Pare de me tratar como uma criança.
- Eu não te trato como criança.
- Então me deixe ajudar vocês.
- Você não pode, você é...
- Criança, eu sei, é sempre assim, é você, o Rony, Fred, Jorge, a Fleuma, todo mundo.
Harry não sabia o que dizer, parecia que de fato Gina estava certa, ninguém notava que ela crescia, e estava se tornando uma bruxa excepcional, tanto nas aulas da AD como na escola mesmo ela evoluíra muito, e Harry sabia que se fosse necessário, ele teria de aceitar a ajuda dela, principalmente por que ela era esperta.
- Gina, eu devo admitir que você esta certa, todos nós não notamos que você cresceu, e é sem duvida uma bruxa sem igual, mas você é menor de idade ainda, Rony e Hermione já são adultos, sabem fazer suas próprias escolhas, mas por enquanto você está sujeita as ordem e vontades de sua mãe, e para mim, você seria mais útil em Hogwarts, já que a escola vai abrir, quero ter alguém de confiança lá, e você é a única em quem eu confio mesmo e que irá voltar.
- Quem disse que eu vou voltar?
- Bem, pois agora eu quero que você volte, e quero que me mantenha informado de tudo que acontece na escola. Tudo bem?
- É sim.
- Por isso que eu gosto de você.
- Por que eu sou boba e faço tudo que me pede?
- Não, por que você é boa, e sei que jamais me deixaria na mão.
Os dois terminaram a conversa, mas nenhum se levantou. Harry, por um impulso dos velhos tempos, a segurou pela cintura, a ergueu do chão e a beijou, como jamais tinha beijado alguém antes. Sem duvida, esse foi um aniversário diferente, foi o melhor que Harry já teve.
--------------------
Bem como vcs podem notar, é a primeira, comentem o q vc acharam, aceito sugestões :]
To terminando o 3º capitulo já
Abraço
NOX
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!