As the world falls down
Capítulo 7
As the World falls Down
Verdade seja dita. Gina não beijara Harry pensando em romance. Na verdade, ela sequer tinha pensado. Estava com raiva ou talvez apenas seguindo a energia que a fazia colocar tudo que estivesse em torno dela, literalmente, abaixo. Fora isso ou dar-lhe um tapa. Um bem dado. Daqueles que te faz acordar e ver o mundo real que te cerca.
Somente não estava nos seus planos que o seu “tapa” (em forma de beijo) virasse o que virou. Ela apenas se afastaria e voltaria para o caos do seu quarto semi-destruído. Talvez dissesse alguma coisa, mas provavelmente não viria nada muito inteligente à mente, então, ela iria preferir ficar calada.
Ser espremida pelos braços dele e ter o beijo devolvido com tanto ardor e vontade não estava definitivamente nos seus planos. Como também não estivera quando ela simplesmente o abraçou para comemorar a vitória da Taça de Quadribol Intercasas, no seu quinto ano. Talvez ela nunca fosse entender Harry completamente. Nunca entenderia porque, no momento em que ele parecia mais distante, ele simplesmente a beijava sem se importar se havia cinqüenta pessoas olhando ou se o pai dela poderia irromper a qualquer momento naquele corredor.
A lembrança de onde estavam fez Gina tentar interromper o beijo, mas Harry não deixou. Escorregou uma das mãos seguindo a linha da coluna até a sua nuca. E enfiou os dedos por sob o elástico que prendia o rabo de cavalo, pressionando seu rosto contra o dele e obrigando-a a abrir a boca para poder respirar. Isso só piorava, já que respirar melhor não foi bem o que aconteceu. Ao invés disso, todos os seus pensamentos coerentes se tornaram um emaranhado sem nexo e Gina se sentia como se estivesse caindo.
Ah, você certamente já sentiu essa vertigem. Não que ela seja comum, mas acontece. Tem olhares que causam isso, alguns sorrisos também, mas os principais culpados são os beijos. Eles conseguem eliminar o chão e tornar o cair em um precipício a melhor sensação do mundo. Gina agradeceu pelo fato dos braços de Harry a estarem sustentando tão firmemente. Caso contrário, ela desabaria ali mesmo já que seus joelhos tinham virado gelatina. Era uma sorte estar quase suspensa do chão por ele.
Quando Harry pareceu estar seguro de que ela não tentaria novamente se afastar, ele puxou o elástico libertando os seus cabelos.
– Adoro o seu cheiro – murmurou com os lábios colados aos dela.
Mas Gina não conseguiu sequer pensar no que responder, já que Harry logo voltara a ocupar a sua boca. Exigente e sem pressa. E afinal, o que ela diria? Que também adorava o cheiro dele? Que durante os últimos dois anos sobrevivera apenas pela memória de beijos como aquele e não por ter qualquer esperança de que eles fossem acontecer novamente?
Ainda que uma porção rebelde lhe ordenasse dar um fim naquilo, ela se abandonou ao beijo procurando não pensar no quanto poderia se arrepender. Cair e girar. Era isso. Quase a sensação que teria uma formiga em uma bolha de sabão. Uma formiga numa dança lenta... Gina se assustou quando a bolha estourou.
Os dois desgrudaram as bocas e olharam diretamente para o fundo do corredor, de onde vinha o barulho. Alguém se movimentou por lá e isso os jogou um para cada lado, abrindo quase um metro de distância entre eles, como se fossem de mola. A figura um pouco desgrenhada de Molly Weasley avançou rápida e em passinhos curtos pelo corredor. Gina pediu silenciosamente que a mãe entrasse no banheiro sem vê-los, mas seria pedir demais.
– Gina! Harry! Vocês já levantaram da cama? É tão cedo!
Gina olhou rapidamente para Harry antes de responder procurando disfarçar a respiração ofegante.
– Na verdade, mamãe, o Harry acabou de chegar.
– Oh – exclamou a Sra. Weasley compreensiva, enquanto abarcava com um olhar o fato de Harry ainda estar com as vestes de gala.
– Eu... hã... já estava indo para o meu quarto, Sra. Weasley – falou Harry limpando a garganta.
– Claro, claro, querido. – Molly era sempre muito cuidadosa em, mesmo tendo Harry como um de seus filhos, não tratá-lo o tempo todo como se fosse um deles. Gina sabia que ela só fazia isso porque, no fundo, morria de medo que ele fosse embora por alguma coisa que ela fizesse. – Vá descansar sim e não se preocupe com a hora de acordar – falou abrindo a porta do banheiro. – Tudo será mais tarde hoje. – Ela deu um sorriso maternal e tinha quase desaparecido pela porta quando voltou a cabeça e encarou Gina com uma ruga na testa. – E você, Gina?
O tom era menos doce e bem mais duro. Gina era sua filha e seria tratada como tal, raciocinou a garota enquanto imaginava o quanto queria ter uma boa desculpa para o que a mãe via. Se estivesse de pijama, a resposta seria bem mais fácil. Mas que mentira colaria com a figura que Molly registrava detalhadamente como uma águia avaliando a presa? As roupas de faxina, o pó e a caliça que a cobriam da cabeça aos pés e, àquela altura, Deus sabe como estava o seu cabelo, que Harry havia soltado e escabelado com vontade. Achou mais seguro optar por uma meia verdade.
– Eu estava sem sono, então resolvi arrumar umas coisas no meu quarto. Aí, eu ouvi um barulho no corredor e fiquei com medo que fosse o Rony indo se matar... Ah mamãe! Não faça essa cara. Eu pretendia mesmo impedi-lo.
– Muito engraçado, Gina. Estou gargalhando – respondeu a mãe sem nenhum humor. Ela realmente tinha ficado preocupada com o estado de Rony.
– É, mas não era o Rony – completou Harry, numa tola tentativa de ajudar.
– Pois é – garantiu Gina com animação – era só o Harry. Voltando da casa da namorada. – Completou com um sorriso digno de uma pressurosa irmã mais nova, o qual aumentou ao ver a expressão dele. Gina deu um saltinho no lugar como se encontrasse alguma coisa. – E, noss-a-aa – bocejou teatralmente – parece que o meu sono finalmente chegou. – Desejou bons sonhos aos dois e sumiu pela porta do quarto, deixando Harry plantado no meio do corredor junto a uma desconfiada Sra. Weasley.
Molly ainda olhou a porta fechado do quarto da filha por alguns segundos antes de se voltar para Harry como se fosse lhe perguntar alguma coisa. Mas depois pareceu desistir, ao que o rapaz agradeceu intimamente. Por fim, ela deu um sorriso gentil e entrou no banheiro após lhe desejar um bom descanso.
Uma parte significativa de Harry o impulsionava a seguir pelo corredor, entrar no seu quarto e ficar lá até o fim dos tempos. Uma outra clamava para que ele juntasse seus poucos pertences e fosse embora dali antes que as coisas ficassem piores. Era provavelmente a mesma porção que o xingava por ter aceito o convite dos Weasley que, no fundo, fora o que provocara tudo isso. Afinal, se ele não fosse obrigado a ficar olhando Gina a cada segundo do seu dia, coisas assim não ocorreriam. “Com certeza, não ocorreriam”. Mas enquanto os seus dois lados discutiam o que era melhor fazer ou de quem era a culpa, seus pés o mantinham congelado em frente à porta fechada do quarto de Gina. Já estava quase com mão tocando a maçaneta, quando sua mente vazia deu o alarme de que seria muito mais difícil explicar sua situação para a Sra. Weasley se ela ainda o encontrasse ali.
Saiu a passos largos e rápidos para o próprio quarto, fechou a porta e se jogou de barriga para cima sobre a cama. Tudo errado. Tudo errado. Passara muito tempo tentando arrancar Gina da sua cabeça. Nunca teve dúvidas de que era o melhor e o mais correto a fazer. E ele tinha conseguido. Bem, talvez Hermione, e mesmo Rony, não concordassem com isso, mas fora eficaz durante a guerra. E funcionara muito bem enquanto ela estivera em Hogwarts e ele quase nem lembrava que ela deveria ocupar o quarto ao lado do seu quando retornasse para a Toca. Tinha passado. Não foi isso o que os dois comentaram naquela manhã em que ambos estavam de volta à casa dos pais dela? Que tinha passado. Que não tinha sido nada tão importante assim. Que eles podiam ser amigos. Por Mérlin, ele até dera força para o namoro dela. Brigara com Rony por causa disso.
E agora aquele beijo! Totalmente inesperado. Fechou os olhos com força enquanto tirava os óculos e os colocava às cegas sobre a mesinha de cabeceira. Provavelmente, Rony não concordaria com a palavra: inesperado. O amigo vinha o observando desde o dia em que o encontrara conversando amigavelmente com Gina na cozinha. Como um cachorro, farejando seu menor deslize.
Ah mas isso não importava. Simplesmente não era para aquele beijo ter acontecido. Gina tinha namorado, não tinha? Aquele francês empertigado e idiota. Mas era o namorado dela! E ele... Bem, ele estava saindo com Bridget e ela era uma garota legal! E ele podia muito bem ter aceitado o convite dela para subir ao seu apartamento, ao invés de voltar para a Toca e ficar conjeturando se Gina estava em casa. Ao invés de ficar tentando ouvir alguma coisa pela porta do quarto dela. Ao invés de enlouquecer por ficar imaginando que, se ela não estava em casa, devia estar com o tal francês.
Harry ergueu-se da cama e começou a despir as vestes que pareciam o estar amarrando. Por que Gina tinha de ter feito aquilo? Pensou enquanto arrancava a capa, o colete e a gravata e depois soltava a camisa, desafivelando o cinto da calça com violência. Ora, a quem ele estava querendo enganar? Bastaria ela ter encostado nele, que ele teria reagido daquele jeito. Sabia muito bem de quem era a culpa. Ele é que não tinha nada que ficar fazendo sentado à porta do quarto dela. Continuou tirando a roupa forçando a si mesmo a ficar com raiva e tentando ignorar veementemente o cara escabelado que parecia olhá-lo pelo espelho com os lábios inchados e um brilho de triunfo nos olhos verdes. Quando ele achou que o cara do reflexo fosse sorrir ao lembrar do beijo, Harry jogou a camisa com ferocidade sobre o espelho.
– Esqueça, idiota! Não vai rolar! – Jogou-se de novo na cama desalentado. – Não pode...
xxxxxxxxxxxx
– Hermione? É você, querida?
Elisabeth Granger acendeu a luz da sala no momento em que Hermione fechava a porta da frente após se despedir de Neville e garantir ao amigo que estava bem.
– Sou sim, mamãe. Por que está fora da cama? – Perguntou carinhosa.
A mulher sorriu.
– Queria saber como foi a festa.
– Linda! – Respondeu Hermione com um sorriso que não chegava aos olhos e indo até a mãe para dar-lhe um beijo no rosto.
– Ah, eu imagino. Ainda mais naquele castelo maravilhoso. Lembra quando estivemos lá? Você ainda estava na escola.
Hermione concordou.
– Lembro sim.
– Oh, venha – a mãe a pegou pela mão e a puxou até o sofá de três lugares que havia junto à janela. – Quero que me conte tudinho o que aconteceu! – Elisabeth colocou os pés sob o corpo e agarrou-se a uma almofada listrada, como se fosse uma garotinha pronta para trocar confidências com a irmã mais velha durante a madrugada.
Hermione a seguiu, mas sentou um pouco mais rígida. As mãos espalmadas sobre os joelhos.
– O que quer saber?
– Tudo! – Pediu a Sra. Granger com entusiasmo, mas como Hermione parecia não saber por onde começar, ela ajudou. – Como estavam seus amigos? Como era o vestido da Gina?
– Maravilhoso, mamãe. Era amarelo e esvoaçante. Ela parecia uma princesa de contos de fadas.
– Ah, eu imagino que sim. E o Harry? Estava com aquelas vestes verde-garrafa da formatura de vocês?
– Não. Acho que aquelas não podem mais ser encompridadas por magia. Harry foi com vestes negras novas, mas estava muito elegante.
– E o Rony? Lembro que ele ficou maravilhoso em umas vestes azuis.
Hermione deu uma respirada quase imperceptível.
– Ele, ele estava com uma veste bordô, mamãe. Também ficou muito bem.
– Um bordô escuro? – Hermione confirmou. – Nossa, deve ter ficado bem mesmo. O Rony é tão vistoso. – A garota riu. – O que foi?
– É um termo meio antigo, mamãe.
A Sra. Granger empertigou-se.
– É antigo, mas cabe. Eu acho o Rony vistoso – completou com falsa impertinência fazendo a filha rir e logo rindo junto. – Com quem ele foi?
– Angelina Johnson.
– Mas ela não era namorada do irmão dele?
– Era. Eles tinham brigado. Acho que Rony quis dar uma ajuda para os dois.
– E ajudou?
– Claro. Parece que o Rony descobriu uma nova vocação além do xadrez bruxo: cupido!
Bem que ela tentou disfarçar uma certa exasperação na voz, mas mães são seres terríveis. Mesmo quando você é a melhor atriz do mundo – o que Hermione não era – as mães têm o condão de te radiografar e ver coisas que estão escondidas atrás do pâncreas! Coisas que você acha que ninguém vai perceber. Se bem que, no caso de Hermione, com tudo o que acontecera naquela noite, não havia nada tão escondido assim.
Elisabeth sorriu.
– Mesmo? – Ela falou com cuidado, como se temesse espantar uma presa. – Bem, agora que sei como todos estavam, me conte sobre a festa.
– Foi bonita, eu já disse.
– É claro que foi, querida! Mas deve ter acontecido mais do que apenas uma festa bonita – sugeriu a Sra. Granger com um mexer de ombros.
– Eu... eu não vejo porquê.
– Não? Ora, Hermione. Quando acontece uma festa como essa, num lugar tão lindo quanto este... Bem, seria um desperdício se não acontecesse nada igualmente especial.
Um arrepio desconfortável percorreu a coluna de Hermione. Ela não queria mentir para a mãe, mas também não tinha a menor vontade de conversar ou de chorar, porque certamente desaguaria como uma tonta se começasse a falar qualquer coisa. Levantou de supetão.
– Ah mamãe... foi uma festa especial por ser num lugar especial. Apenas isso. Olhe, eu realmente estou cansada. Será que não podemos prosseguir essa conversa amanhã?
– Claro, meu bem. Se for o que você quer?
Hermione se inclinou e deu um beijo na bochecha da mãe, apressando-se em desejar boa noite e correr para o próprio quarto como se algo a perseguisse. Não podia contar para sua mãe o que tinha acontecido. Tinha certeza de que Elisabeth tomaria o partido de Rony. Tomaria o partido que qualquer um que ela achasse poder fazer a filha comportar-se novamente como se tivesse dezenove anos (bem, quase vinte) e não como se tivesse sessenta. Mas como Hermione iria se envolver com qualquer pessoa? Mesmo que essa pessoa fosse Rony.
Tudo o que ela sabia sobre relacionamentos vinha de observar os pais. Não era perfeito, mas era tão genuíno. E quando a filha única descobrira ser bruxa, os dois tiveram apenas um ao outro e se ligaram talvez muito mais do que se Hermione tivesse permanecido junto deles no mundo trouxa. Então, aconteceu.
Fora no início do que seria o seu sétimo ano na escola. Hermione voltara para casa uma última vez antes de partir com Harry e Rony na caça às horcruxes. Mas, naquela noite, Rony tinha lhe enviado uma coruja. Queria conversar e perguntou se ela queria também, pois certamente ele precisaria da ajuda dela para dizer o que queria dizer e que tinha que ser antes que eles saíssem numa aventura que parecia louca e mortal. Na verdade, era um bilhete bem confuso, e Hermione levou algum tempo para entender que ele queria. Mas mandou imediatamente Pichitinho de volta com uma resposta afirmativa. Fosse o que fosse. A resposta era sim.
Os dois combinaram de se encontrar no Beco Diagonal, na Floreios e Borrões. Como a sugestão fora do Rony, isso já significava que ele queria agradá-la. Hermione chegou pontual, embora quisesse ter ido para lá tão logo despachou a corujinha com a sua resposta. Se bem que, no fim, tivera até mesmo de se apressar para não atrasar, pois demorara muito até escolher uma roupa que achasse ideal, sapato que a deixasse alta sem parecer perua, e domar o cabelo sem parecer que tivesse ficado horas o arrumando. Pôs o perfume que Rony lhe tinha dado, tirou, pôs de novo, pensou em tirar para não dar bandeira, mas o tempo a fez correr.
Devia ter desconfiado. Por mais insensível que Rony fosse, ele não marcaria um encontro e a deixaria esperando. Se ele amarelasse, certamente mandaria Harry no lugar, com alguma justificativa patética. Mas ninguém apareceu. Hermione esperou quinze minutos, meia-hora, uma hora. Mais do que qualquer pessoa nascida acima do Canal da Mancha se dignaria a esperar. Ela esperou uma hora e meia! Um monte de coisas horríveis passando pela sua cabeça. Rony poderia ter ficado nervoso e aparatado aos pedaços. Voldemort podia ter atacado a Toca ou Hogwarts. Harry poderia ter sumido. Mas em todas as situações, ela imaginava que alguém viria chamá-la. Desistiu finalmente, não agüentando mais os olhares de piedade. Ela costumava passar horas naquela livraria, mas não tão arrumada e perfumada, certamente esperando alguém que obviamente não tinha vindo.
Suas lembranças mais claras iam para o momento em que saíra da livraria e caminhara lentamente pelo Beco Diagonal até o local onde poderia aparatar para casa. Sentia-se vazia, como se algo que ela queria muito tivesse sido roubado. Não conseguia imaginar o que poderia ter acontecido para Rony não vir, mas... E se... e se tivessem pegado Rony? Essa idéia a fez quase correr até o final da rua, mas alguém a segurou pelo braço fazendo-a se virar. Era Rony, mas certamente não era o Rony que ela esperava ver.
– O que aconteceu? – Perguntou já quase em pânico.
Ao invés de responder, ele a abraçou.
– Aconteceu alguma coisa com o Harry, não foi? – No mesmo instante, porém, ela percebeu que Harry estava um pouco atrás de Rony e que Gina vinha com eles. Ergueu a cabeça para o amigo. – Foi com a Toca? Com Hogwarts? Eles pegaram alguém? – Harry e Gina estavam bem perto agora e a amiga tinha os olhos rasos de lágrimas. – Quem foi, Rony?
– Mione...
– Quem foi?
Gina juntou-se ao abraço e depois Harry. Nenhum deles precisou lhe dizer quem tinha sido atacado. A mente de Hermione voltou ao presente enquanto ela andava pelo quarto retirando as luvas e soltando o cabelo. Os Comensais da Morte haviam resolvido atingir Harry duramente e para isso precisavam atacar todos os que estivessem, de alguma forma, ligados a ele. De todos, os pais trouxas de Hermione eram os mais acessíveis. Tão logo ela saíra, a casa fora atacada. Estavam atrás dela, é claro, mas como ela não estava... Elisabeth estava viva por milagre, mas Phillip Granger não tivera a mesma sorte.
Afastou bravamente todas as imagens que lhe vieram à cabeça. Tinha uma boa disciplina em afastar da mente as cenas horríveis que vira durante a guerra. Tinha se tornado especialista nisso, como em tudo o que estudava com afinco. Mas Rony não podia esperar? Tinha que tê-la lembrado da noite em que ela passou chorando e dormindo nos braços dele, depois que fora levada em choque para a Toca?
Rony não tinha voltado a falar sobre o que eles deveriam ter conversado àquela noite durante os últimos dois anos. Os três estavam tão cheios de desejos de vingança que não havia lugar para mais nada durante a guerra. Quando acabara, Hermione temera que Rony tentasse novamente a “conversa”, mas ele parecia achar que isso tinha de partir dela. Porque ela tinha ficado com medo? Ora, tudo o que Hermione conhecia de relacionamentos vinha dos seus pais. Era observando os dois que ela conseguia tão bem decodificar os sentimentos dos outros para as duas paredes de sensibilidade que eram Rony e Harry. E tudo o que ela sabia era que seu pai estava morto e sua mãe estava sozinha. Uma solidão que nunca teria fim.
xxxxxxxxxxxxx
O calor do sol havia transformado o quarto que fora de Fred e Jorge em um forno. Mesmo parado, sem mexer um músculo deitado sobre a cama, Harry suava como se tivesse corrido. Calculava que devia ser por volta de uma hora, talvez uma e meia da tarde e já fazia algum tempo que a Toca voltara à agitação e barulho habituais. Isso significava que, mais cedo ou mais tarde, ele seria obrigado a dar as caras. Na verdade, ele até tinha conseguido dormir um pouco, mas se arrependera. Nenhum dos sonhos que o haviam assaltado tinha ajudado a melhorar em nada o seu estado ou o seu humor. Tudo o que tinha conseguido fora ser obrigado, por volta das nove da manhã, a se esgueirar até o banheiro para uma ducha gelada. Da qual retornou evitando escrupulosamente sequer olhar para a porta do quarto “dela”.
Desde então, estava ali deitado, dando voltas e mais voltas sobre os mesmos pensamentos sem sair do lugar ou chegar a conclusão alguma. Estava tão imerso que se sobressaltou com várias batidas rápidas e incisivas a sua porta. Harry considerou sinceramente fingir que ainda dormia, mas sabia que se fosse Rony, ele logo entraria no quarto e o acordaria de qualquer jeito. Mas não era, exatamente, um costume de Rony bater na porta. A outra possibilidade era que fosse a Sra. Weasley, mas ela chamaria o seu nome algumas vezes antes de colocar a cabeça para dentro do quarto e verificar com os próprios olhos se ele estava bem. Assim, Harry continuou sem se mexer, esperando. Mas ninguém entrou e as batidas continuaram numa cadência que parecia intencionalmente irritante.
Com um bufo de contrariedade, Harry levantou da cama e passou a mão em uma camiseta que tinha deixado sobre a cômoda. Abriu a porta sem terminar de vesti-la sobre a bermuda e deu de cara com Gina. Se houve algum constrangimento, os dois se esforçaram ao máximo para disfarçar.
– Gina, eu...
– Mamãe mandou chamá-lo – atalhou a garota com um sorriso travesso, mas que pareceu a Harry estranhamente maldoso.
Aliás, a combinação do vestido simples, com as trancinhas e o olhar quase assassino, deixou Gina, no conjunto, uma figura assustadora. Lembrava aqueles filmes de horror B, que Duda gostava de assistir nas férias e o obrigava a ficar junto porque morria de medo. Nesses filmes sempre havia uma garotinha de aparência angelical e atitude psicopata. Harry abriu a boca novamente para falar, mas ela não deixou.
– Sua namorada chegou.
– Quem? Hã... A Bridget?
– Não foi este o nome que o mundo mágico aprendeu a pronunciar ontem à noite?
– Escute aqui, Gina...
– Ela achou que já tínhamos almoçado – prosseguiu Gina sem dar-lhe importância – mas mesmo assim aceitou o convite da mamãe para ficar e comer com a gente. Acho que ela ganhou a Dona Molly, sabe? Ela trouxe um bolo para o chá e as duas estão lá, trocando receitas. Mamãe deve estar querendo garantir que você continuará a ser bem alimentado.
Harry estava completamente atordoado ouvindo-a falar sem parar e sem dar-lhe tempo sequer de registrar tudo o que ela dizia.
– Chá?
– Pois é – Gina continuou no mesmo tom ferino e animado – pelo visto ela veio passar à tarde. Não é simpático? Acho que é assim que as pessoas da cidade acham que agimos aqui no campo. Mamãe a achou um amor e, bem, no final das contas é ela que vai fazer o papel de sogra mesmo, não é? Sua garota foi muito inteligente em conquistá-la.
– Já terminou?
– Já!
Gina girou sobre os calcanhares e saiu quase correndo em direção às escadas.
– Gina espera!
Harry tentou ir atrás dela, mas a garota foi muito rápida e ele acabou tendo de voltar para calçar um tênis e poder segui-la até o andar de baixo. Queria alcançá-la antes que ela chegasse em meio aos outros, mas não conseguiu. Acabou quase se chocando contra as costas dela quando Gina subitamente estaqueou ao sair da casa em direção ao pátio.
– Gina, olhe quem chegou! – Chamou a Sra. Weasley apontando para o rapaz ao seu lado. – Você também acordou Harry querido. Que ótimo! Agora a família está completa.
De fato, os Weasley estavam todos ali. Gui e Carlinhos colocavam uma grande mesa sob um caramanchão florido enquanto os gêmeos faziam cadeiras flutuarem até ela. A esposa de Gui, Fleur, e as namoradas de Carlinhos e Fred, Ana e Angelina, traziam a louça. O Sr. Weasley parecia estar tentando enfeitiçar um cata-vento para que ele funcionasse como ventilador. Apenas Rony estava afastado, sentado com cara de poucos amigos, junto à cerca de pedra. Já a Sra. Weasley olhava encantada para o movimento, ladeada por uma sorridente Bridget e por um não menos satisfeito Luc. Era ele quem tinha acabado de chegar e que também tinha, provavelmente, brindado a Sra. Weasley com a braçada obscena de vistosas rosas azuis que ela segurava.
Toda a fala que Harry tinha em mente para dizer para a Gina sobre ela não estar sendo razoável e estar se comportando de forma infantil sumiu imediatamente da sua cabeça. No lugar ficou apenas o rosnar da criatura escamosa que morava dentro dele e que Harry julgara estar morta. O monstro acordava furioso e exigia ver o francês transformado em escargot. Inclinou a cabeça até ficar na altura da orelha de Gina.
– Vai ser uma tarde bem interessante – sussurrou.
A garota se mexeu desconfortavelmente, mas ao invés de retrucar atendeu ao segundo chamado da Sra. Weasley e foi cumprimentar o namorado. Chamar a tarde de “interessante” não seria o termo correto. “Inferno” talvez se adequasse mais. Na verdade, costuma ser bem pior quando você tem que sorrir o tempo todo. Talvez, um espectador interessado até se divertisse. Este teria sido provavelmente o papel de Rony, caso ele tivesse se dignado a se mexer do canto em que estava sentado.
Houve até mesmo um momento em que Harry escapou da companhia atenciosa de Bridget e tentou arrancar o amigo do estado de torpor. Acocorou-se ao lado dele junto ao muro.
– Tem alguma chance de você me contar o que aconteceu ontem?
– Não.
– Posso perguntar para a Mione?
Rony deu de ombros.
– Acha que ela vai responder?
– Duvido.
– Foi tão sério assim?
O outro se limitou a soltar o ar pesadamente e encarar um ponto perdido no meio do gramado.
– Talvez eu possa ajudar, se você me contar o que houve – sugeriu Harry. Não sabia exatamente o que poderia fazer, mas pelo menos conseguiu arrancar alguma reação de Rony. Embora não fosse exatamente a que ele esperava.
Rony deu uma gargalhada alta e sem humor.
– Ainda estou melhor do que você nessa, companheiro. – Harry arqueou a sobrancelha, incrédulo com o que ouvia. – É só a minha vida que está uma droga.
– Eu não entendi.
– Não mesmo? – Rony se virou para ele. – Vou te explicar. No seu caso, a sua vida está uma droga, seu cérebro deve ter virado bosta de dragão para você deixar as coisas chegarem ao ponto em que chegaram – ele lançou um olhar para o lugar onde estava Bridget – e parece que daqui para frente só vai piorar.
– Eu já pedi para você não se meter, Rony.
– Ótimo! Então também não se meta na minha vida.
– Ok.
– Ótimo!
– Excelente!
Harry se ergueu e saiu dali deixando Rony sozinho. Se ele queria assim, era assim que ia ser. Ele que se virasse com Hermione e tudo mais. Afinal, numa coisa Rony tinha razão, Harry mal estava dando conta dos próprios problemas.
A tarde seguiu insuportável até o fim, que demorou a chegar, pois o sol não se pôs antes que fossem praticamente dez e meia da noite. A Sra. Weasley manteve todos entretidos com sua excelente comida e nem os filhos não residentes, nem os namorados dos “residentes” pareciam achar a hora de ir embora. Harry ainda viu-se na obrigação de se oferecer para acompanhar Bridget até o seu apartamento em Bath, mas para sua surpresa ela recusou. Caminhou, então, com ela até o limite da propriedade.
– Tem certeza de que não quer que eu a acompanhe? – Perguntou mais uma vez.
– Tenho sim – respondeu a garota. – Olhe Harry, não quero que você pense que estou forçando a barra ou coisa assim, está bem? Quero apenas que saiba que eu realmente gosto muito de você e fico feliz em poder estar por perto e talvez, ter uma chance. Mas não quero que você se sinta pressionado. Quando você estiver mesmo a fim de me levar para casa – ela deu um sorriso meio sem jeito – eu vou adorar dizer sim.
Falando isso, Bridget ergueu-se na ponta dos pés, deu um beijo na boca de Harry e se afastou antes que ele reagisse. Depois, ela desaparatou. Harry retornou sobre os próprios passos até a Toca. Há alguns metros, Gina e Luc também se despediam e Harry chegou a congelar por um momento achando que veria os dois trocarem beijos e amassos antes que o francês partisse. Depois, reconsiderou e recomeçou a andar em direção a casa. Já estava sendo patético o bastante para se postar vigiando-a. Afinal, repetiu mentalmente pela enésima vez naquele dia. Aquele é que era o namorado dela!
Rony se despediu cedo da família e subiu sem responder para a mãe a pergunta sobre porque Hermione não aparecera. Harry acabou por seguir o amigo e se trancou no próprio quarto, imaginando o que seria pior: uma noite de insônia ou povoada de sonhos, como os que ele tivera durante a manhã.
Ouviu quando o Sr. e a Sra. Weasley se recolheram. Demorou ainda algum tempo, mas finalmente pode escutar Gina subir as escadas e entrar no quarto. Foi mais um impulso. Daqueles irreprimíveis. É claro que se ele tivesse pensado não teria feito, mas ele fez. Aparatou do próprio quarto no meio do quarto dela.
Gina estava tirando uma roupa de dentro do armário e deu um pulo levando a mão ao coração.
– Harry! – Sussurrou irritada. – Você enlouqueceu!
– Precisamos conversar.
– Não, não precisamos.
Harry cruzou os braços sobre o peito, cheio de determinação.
– Não é você que acha que conversar é sempre a melhor saída? Então, é isso o que eu quero. Mas desta vez você vai ter de me ouvir ao invés de ficar dizendo tudo e... O que aconteceu com o seu quarto?
De repente, as paredes nuas se fizeram presentes diante de seus olhos de forma agressiva. Gina limitou-se a imitá-lo cruzando os braços diante do corpo.
– Estou redecorando.
– Era isso que você estava fazendo esta madrugada? – Harry se aproximou de um espaço em que ainda se podia ver as marcas do papel de parede.
– Que importância tem isso para o que você quer conversar, Harry?
Ele, no entanto, ainda estava abismado.
– Você chegou da festa e foi arrancar o papel de parede do seu quarto?
– É o óbvio, não? – Ela revirou os olhos antes de explicar como se aquilo fosse liquidar com as perguntas. – Estava me incomodando desde o começo do verão, apenas ontem fiquei com excesso de energia e resolvi tirá-lo. O que você tem a ver com isso?
Harry deslizou a mão pela parede.
– Sempre achei seu quarto bonito. Era bem de menina, sim, mas era legal. Gostava das florezinhas do papel de parede.
– É claro que gostava – ela comentou cheia de sarcasmo mantendo a mesma atitude defensiva, o que fez Harry parar de enrolar e ir direto ao ponto que queria.
– Por que me beijou?
– Porque estava com vontade de bater em você. Se estivesse com minha varinha tinha te lançado uma bela azaração para rebater bicho-papão. Foi essa a resposta que veio buscar? Pode ir então.
– Você beija todos os caras em que quer bater?
– Eu respondo se você me disser por que estava dando plantão na porta do meu quarto? Melhor ainda. Se você explicar por que depois de ir para o apartamento da “sua namorada” você veio aterrissar justamente na minha porta.
Harry abriu a boca várias vezes, mas não achou o que dizer.
– Eu não... Ela não é minha namorada!
– Sério? Vocês deviam escrever uma placa anunciando isso. Observando, a gente não diz.
– Gina, eu não quero brigar, mas vamos deixar uma coisa bem clara: foi você quem começou e aqui a única pessoa que tem namorado é você.
Desta vez ele tinha a atingido. Gina já estava bastante corada, mas a última frase teve o condão de deixá-la púrpura. Talvez agora viesse mesmo uma azaração para rebater bicho-papão, pensou Harry.
– O que você quer Harry? Que eu peça desculpas por ter invadido a sua sacrossanta indiferença. Ok. Me desculpe. Era isso? Está feito. O que aconteceu depois também foi culpa minha, certo? Afinal, fui eu quem começou. Mas o que você podia esperar de uma renomada namoradeira, não é? Talvez devesse se juntar ao Rony, ele adora falar da minha moral ou da falta dela ou sei lá que termo ele desencavou para usar...
Harry parara de ouvir no meio do discurso. De novo a sensação de que estava tudo errado. Ele não tinha vindo ali para brigar ou discutir o que quer que fosse. Então resolveu fazer simplesmente o que tinha vindo fazer e num passo colou a cintura dela na sua e mergulhou nos lábios de Gina sem parar para pedir permissão. Dessa vez, não haveria dúvidas de quem era a culpa e Harry estava pouco se importando em assumir. Gina talvez tenha pensado em resistir ou reagir contra, mas se isso aconteceu, ela não chegou a fazê-lo. Amoleceu o corpo enquanto as mãos de Harry pressionavam-na contra ele e jogou os braços em torno do pescoço do rapaz. A atitude fez os dois sorrirem por um segundo antes de voltarem a se beijar furiosamente. Harry pensava se haveria algo mais perto do céu que aquilo, enquanto Gina simplesmente se deixou cair no abismo, sem vontade de voltar.
XXXXXXXXXXXXXXXX
N/A: Finalmente!!! Após ameaças de azarações e até de morte, o novo capítulo da Just. Apenas quero deixar claro que eu sofro muito por não escrever e a demora se deve mais ao tempo (afinal, meu sustento depende do meu trabalho nada virtual) do que a qualquer falta de inspiração. Para vocês terem uma idéia não tenho conseguido nem ler fics.
Então, sobre o capítulo:
A música é do filme Labirinto que tem a trilha sonora assinada pelo David Bowie. É da década de 1980, mas para mim foi uma marca na adolescência. Achei que ela tinha o tom angustiado e apaixonado deste capítulo. Espero que concordem e apreciem. A música está no meu Multiply. Para acessar, basta ir em www.salyowens.multiply.com ou clicar no banner que está no finzinho dos comentários.
Agradecimentos bem rápidos para:
Paulo Borges: Gostei do comentário “decente” rsrs. Brigadão!
Tonks Butterfly: Acho que continuo má, não é? =D Thanks.
Srtáh. Míííhh: Que bom que gostou Mirella. Sua força tem sido bem importante, sabia? Mas não se preocupe, ainda tem um pouco de água para rolar sob a ponte nessa fic. Beijão!
Priscila Louredo: Brigadão, amiga. Sim, é melhor que querer sumir, afinal a gente redecora o quarto porque não pode redecorar o pensamento, não é? Bjs.
Rafaela Porto: Se eu já passei? Rsrsrs Isso é lá pergunta que se faça, Fá? Fico feliz que esteja gostando de tudo =D. Beijão linda!
Rochelle: Desculpe a demora, querida. Agora, pergunta, o capítulo enxugou suas lágrimas? Ou não? Obrigada =D
Ginny Weasley Potter: Espero que tenha gostado do capítulo Ginny! Bjs.
Charlotte Ravenclaw: A Mione é uma fortaleza, mas todas têm os seus pontos fracos e o Rony, bem, ele é o máximo, não? Obrigada pelas leituras amiga. Beijo enorme.
Bernardo Cardoso Silva: Expliquei a Hermione? Espero sinceramente que tenho gostado, amigo. Beijão!
Mimi Potter: Que bom, Mimi. Divertir é a meta hehehe. Beijão e obrigada!
Gabizinha: Muito, mas muito obrigada mesmo, Gabizinha. Espero poder continuar mantendo o seu conceito. Beijão!
Maria Lucinda Carvalho de Oliveira: Obrigada, querida! Bjão!
Amanda Regina Magatti: Hahaha, Amanda, no caso do Rony vc vai ter de entrar na fila por o que tem de gente querendo isso não é mole, hihi. Beijo grande.
LiLi Negrão ( Liz): Céus!!! Lili seu cometário foi tudo menina. Acho que para qualquer um que escreve receber algo assim é o maior elogio possível. Tocar um leitor REALMENTE. Meu Deus! Obrigada, mesmo!!!
MárciaM: Com calma, Márcia, tudo com a máxima calma hihi. Beijos querida!!
Morgana Black: Obrigada, obrigada, obrigada. Elogios de uma oscarizada em angust me deixaram muito, mais muito feliz mesmo, rsrs. Valeu amiga!
Tammie: Querida, o endereço do Multiply está aí acima e no Banner no fim do capítulo. Apareça, ok? Beijos!
Mayana Sodré: Acho que às vezes a Gina também se assusta com ela, rsrs. Quanto á Mione, espero que ela tenha ficado mais clara neste capítulo. Obrigada e um beijo grande.
Natinha Weasley: Brigadão, querida! Agora foram os meus olhos que brilharam com o seu elogio ao beijo. Valeu mesmo. =D
Gy Mary: Eu que agradeço muito, querida!
Lola Potter: Valeu, Lola! Bjão!
Lamarck: Brigadão!
Andressa Domingues: O clipe é maravilho, não? E eu realmente gosto de detalhes. Fico feliz que agradem. Beijão!
Paty Black: Vc só para me punir não me colocou nos cometários da cansei, foi? Rsrs. Esquenta não, mana. Fico feliz que vc tenha gostado desse. Tb amei o seu capítulo. Bjão!
Regina McGonagall: Baldes de dorflex vc quer dizer rsrsrs. Mas isso é quase auto-punição não acha? Que bom que está curtindo a fic, querida. Saudades.
Lili Coutinho: Obrigada Lili. Cabeça-durice é o que não falta nesse quarteto, não é? Rsrs. Mas tudo se ajeita, confie. Beijos.
Pamela Black: Deu para entender a Mione agora, um pouquinho, Pam? Espero que sim. Mas ela dá a volta por cima. Aguarde. Beijão amiga.
Gina W. Potter: Ahh querida, obrigada, obrigada mesmo. A cena da Gina tb foi minha favorita até agora na fic e muito emocional para mim tb. Obrigada pela leitura e pelo carinho. Bjão!
Sônia Sag: Minha Anam-editora-amiga-beta querida, eu não tenho palavras para agradecer todo o suporte, atenção, carinho e sugestões com que vc sempre me brinda. Obrigada, do fundo do coração. Beijo do tamanho do mundo.
Expert 2001: Como o Rony disse, às vezes é preciso que a rainha se movimente. Deixa estar, nem toda a jogada funciona da primeira vez, hehe. Beijos.
Lica Martins: Hahaha Obrigada por dar um jeito na insuportável da Skeeter, Lica. Tenho certeza de que ela mereceu, aquela nojenta, rsrs. E certamente não é água morna que tem nas veias desses dois =D Beijão!
Tatiane Evans: Eu tb amo esse shipper mais que tudo, Tati. E, como eu disse, acho os dois incontroláveis rsrs. Bjão.
Hellzita: Eu tb acho que vai ser assim no livro 7. Só quem escreve os dois sabe o quanto é difícil manter a química dos personagens sob controle rsrs. Vamos torcer!
Bruna Perazollo: Ahh Bruninha que bom que gostou. Mas não esquenta com os suspensezinho, hihi, fazem parte. Beijocas!
Naná Black: Brigadão, querida e desculpe a demora.
Patrícia Ribeiro: Fico feliz por vc estar tb lendo o Retorno e Férias de verão é realmente uma graça, eu adoro! Agradeço por estar no seu seleto grupo, viu? Beijão.
Hannah Burnett: Eu tb adoro quando eles descontam as raivas uns nos outros, me divirto horrores com essas pequenas maldades hehe. Beijos.
Gianna: A Mione tem seus motivos Gianna, na verdade, como observo algo assim muito de perto sei o quanto esses motivos doem. Mas não esquente que tudo se ajeita. Bjs.
Belle Sarmanho: Tá aqui, tá aqui! Rsrs. Desculpe a demora.
Íris Potter: Haha adorei vc querer ser a Gina quando crescer. Quanto à NC, por enquanto a fic continua censura livre, mas a temperatura pode subir a qualquer momento rsrs. Beijão e parabéns pelo casamento!
Milleena: Brigadão, querida! Espero que continue gostando.
Naty L. Potter: Que bom que gostou. Beijão!
Sô: Ahh Sô, valeu, querida! Obrigada pelo carinho.
Alessandra Amorim: Bem, teremos algumas pedras no caminho, Alessandra, mas acho que tb faz mais parte da idade do que do mundo. Adorei o seu comentário. Muito obrigada mesmo. Beijão e valeu pela força na Comu.
Suzana Barrocas: Oi Su. Adoro comentários tão cheios de emoção, hehe. A gente sente atingindo o objetivo. Obrigada, mesmo. Espero que este tb tenha agradado tanto.
susani gehlen: Aguarde e confie Susani. Beijos e obrigada pela leitura.
Lady Eldar: Ahh que bom ter vc aqui, querida. Fico feliz que esteja gostando. Sim, este Rony mais maduro é tudo. E olha que não extrapolei nenhuma das possibilidades que a tia Jô aponta (pelo menos espero) rsrs. Beijo grande!
Sueniaaraujo: Valeu, valeu! Desculpe a demora, mas já está aqui, viu? Bjão!
Luisa Lima: Adorei o comentário sobre as suas tias, Luisa, rsrs. Aliás, amo sempre seus comentários é não é porque enchem a minha bola, não, mas por causa da emoção que vc põe neles. Isso elogia mais que as suas palavras, sabia? Beijo grande querida!
Um beijo enorme para todos (inclusive os quietinhos, se existem, rsrs) e até o próximo.
Sally
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!