Mais surpresas do que descober
Bom gente aqui estou eu...postando o 9º capítulo...Bom a partir de agora vou começar a responder os comentários, então se não for pedi demais COMENTEM, Façam perguntas, reclamem, elogiem....DÊM UM SINAL DE VIDA POR MERLIM.....sabe é muito desmotivante não ver os comentários, nem os votos de vcs....estou deprimida....BEIJOS....
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*Mais surpresas do que descobertas*
Na noite que antecedia a partida do trio, Harry entrou decidido no quarto de Rony para falar com o amigo.
-Rony, agora chega...Hermione já deve está voltando, e você ainda não criou coragem pra falar.
-Não tenho culpa se Hermione é mais corajosa em falar com os pais delas do que eu.
-Isso não é questão de coragem, ela sabe que mesmo que eles não aceitassem a partida dela, ela teria de dizer á eles.
-Escute bem, você não é filho de Molly Weasley, não sabe como ela fica quando está nervosa.
-É só que ela ficará mais nervosa se você for sem dizer nada...
-Harry eu já disse...
-Rony...Harry tem razão!Papai e mamãe não merecem que você vá sem antes dizer nada.
Gina adentrara no quarto dos garotos, vestida em um robe cor de rosa, e pantufas com carinhas de coruja, que a cada pisada assobiavam alegremente.
-Gina o que você disse?!? – perguntou Harry, incrédulo por saber que Gina sabia da fuga deles.
-Olha Harry, eu sei muito bem que eu não devia saber do plano de vocês, e que você nem em seu maior devaneio queria que eu soubesse, mas...Pra quem cresceu ao lado de Jorge e Fred acobertando as travessuras deles...você acha mesmo que eu não iria perceber que vocês estão tramando alguma coisa? – perguntou ela seriamente, sem recair o olhar duro que depositava no rapaz.
Harry ficou um pouco em silêncio...apenas observava aquela menina, que estranhamente lhe parecia tão madura e séria, será que ele nunca observou esse lado durão e forte de Gina?
-De qualquer maneira Gina, você não deveria ter se intrometido aonde não é chamada, nunca lhe disseram que isso é falta de educação? – disse ele revoltado com a displicência da garota, porém sabia que sua revolta era pelo fato, de não querer fazer Gina sofrer com sua partida.
-Escute cara, você está falando com minha irmã, e não há problema que ela saiba, Gina já demonstrou o bastante que é de confiança. – disse o ruivo.
-Rony, eu não preciso que me defenda...Escute Harry, por mais que eu tenha me intrometido em seus assuntos particulares, esse é um assunto que envolve o “meu irmão e minha melhor amiga”, portanto enquanto eu souber que eles estão envolvidos em algo perigoso, EU irei me intrometer quantas vezes eu quiser, você não é ninguém para me impedir.
-Gina eu não quis dizer isso...
-Não, você não quis dizer, você disse...E Rony, conte a mamãe, ela merece que você seja sincero. – a garota saiu batendo a porta por fim, deixando um Harry de coração partido pela frieza da garota imposta á ele. Pela primeira vez Harry sentiu a dor de está sofrendo a perda de alguém que ele amava muito.
-Bom Harry...você mereceu! Sabe a Gina não merece ficar sendo boazinha com você o tempo todo...
-Vê se não me enche Rony, e conta logo para seus pais, caso contrário acho que você não é maduro o suficiente para enfrentar uma guerra. – e com essas palavras secas Harry aparatou para a árvore mais próxima do jardim da Toca.
Rony por sua vez apenas fitou os próprios pés e desceu as escadas para dar a noticia da partida para seus pais.
Harry estava sentado aos pés de uma imensa árvore nos jardins escuros da Toca, o moreno não estava nada contente com seu dia, ele já estava cansado de todo aquele clima de tensão e nervosismo que estava instalado não só nele, mas em seus amigos. Pensava se algum dia ele voltaria a sorrir novamente e manter a mente tranqüila sem nenhuma preocupação, será?
“Maldito Voldemort”, “Maldita profecia”
Ele não se importava, na verdade só queria que tudo passasse, que ele encontrasse a paz enfim, nem que para isso tivesse que perder a própria vida.
-É talvez com a morte eu possa descansar enfim em paz.
“Não seja idiota, seus pais lhe deram a vida e é assim que você vai retribuir? Sirius, Dumbledore, todos se arriscaram e se arriscam por você, e é com esse pensamento que você retribui?”
-Voldemort pode até me vencer, mas não deixarei fácil para ele, devo isso á todos.
-RONY NÃO!!!!
Logo ali perto, Harry pode conferir que enfim seu amigo tomara coragem para contar aos pais sobre sua partida, ele não podia deixar Rony passar por esse momento sozinho, afinal era por culpa dele que Rony estava tendo essa conversa, Harry então seguiu os gritos da matriarca Weasley, e foi enfrentar sua primeira batalha.
Após muitos gritos de desaprovação, muitas lágrimas, enfim a Sra. Weasley entendeu que Rony já tinha trilhado seu caminho nessa guerra, a única coisa que ela pode fazer foi aceitar á contragosto a partida de seus “três filhos” como fez questão de chamá-los, e dizer que iria preparar lanches e materiais de primeiros socorros para que eles levassem na viajem. O Sr. Arthur por sua vez se mostrou mais calmo, porém preocupado, ele simplesmente aconselhou Rony e Harry para que tomassem cuidado, e que repensassem na decisão de talvez abandonar o colégio. Passada algumas horas, Hermione adentrou na sala da Toca, com bagageiros e um rosto púrpura de quem enfrentara uma fugaz disputa. Rony foi o primeiro a disparar.
-Então o que disseram? – perguntou o garoto afoito.
-Bem meus pais falaram que... “Se não há como me impedirem, o que lhes restam é me apoiarem”.
-Ó minha Hermione tão jovem! – disse chorosa a Sra. Weasley depositando um abraço esmagador em Hermione.
- Mas foi assim tão simples? – perguntou o ruivo desconfiado.
-Rony meus pais “confiam” em mim, eles sabem que nunca fui rebelde, que minhas decisões são extremamente pensadas.
-Desculpa senhora decisão pensada. – disse Rony em tom de deboche.
Hermione lançara um olhar matador para o amigo, mas antes que iniciassem uma longa briga, o senhor Arthur interveio e mudou logo o assunto.
-Bom já que vocês estão de partida, vamos fazer uma pequena despedida, Molly você poderia fazer uns sanduíches, Rony ajude Hermione a levar essas malas lá para cima, e Gina... onde está a minha menina?
-Acho que ela está lá em cima Arthur... – disse Harry, também preocupado com o sumiço da ruiva.
-Bem Harry poderia fazer a gentileza de ir chamá-la para podemos comemorar?
Rony lançou um olhar de esguelha para o amigo, que Hermione captou na hora.
-Claro, eu vou chamá-la.
Harry subiu as escadas pesaroso, sabia que mais cedo ou mais tarde teria de ter uma conversa descente com Gina, o destino parecia está criando esse momento a todo custo e nada poderia impedir. Viu que a porta do quarto da ruiva estava fechada, bateu com os nós dos dedos, e apenas aguardou alguma reação, que não veio. Segurou a maçaneta e descobriu que a porta estava aberta, colou o ouvido na porta para tentar captar qualquer ruído, e aos poucos foi abrindo a porta do quarto.
Gina estava sentada no parapeito de sua janela, com um olhar completamente perdido no lindo céu de estrelas que fazia naquela noite. Nem se quer percebeu a presença de Harry em seu quarto.
-Gina...
A garota tomou um susto de momento, e apenas levou a mão ao coração.
-Que susto Harry...você quer me matar, porque não bateu na porta?
-Eu bati, só que acho que você ta no mundo da lua, e nem sequer ouviu...
-Há...desculpa é que to um pouco distraída. O que você quer?
“Grunh” “Grunh”
As pantufas de corujinhas de Gina começaram a assobiarem pelo movimento que a garota fez. Harry apenas riu silencioso.
-Há minha pantufas...Silencio! – convocou o feitiço silencioso para suas pantufas – Eu sei que são infantis, mas são muito confortáveis... – disse ela um pouco envergonhada da cena.
“Porque será que eu tenho que ficar envergonhada toda vez que to conversando com o Harry?”
-Elas são lindas Gina, na verdade você está linda...como sempre foi e sempre será.
Os dois se olharam por um momento, um mais rubro que o outro.
-Hã...o que você disse que queria mesmo Potter?
-Seu pai, ele está te procurando, quer que você dessa para comer alguma coisa,...eles estão organizando uma despedida pra nós.
-Ok, eu já estou indo.
-Gina, eu queria lhe pedi desculpas sabe...eu não quero que você pense que não confio em você, nem que você não seja digna de confiança...
-Harry você não me deve explicações...
-Devo sim, eu quero te pedir desculpas, já te fiz sofrer demais, espero que um dia você possa entender os meus últimos atos e que consiga me perdoar.
-Você é um idiota sabia?!? Eu sei que você comete algumas idiotices pra me manter longe, só que às vezes isso me machuca de verdade Harry, eu só quero que você saiba que eu não sou mais aquela garotinha que se apaixonou por você na estação de King Cross, eu cresci, amadureci, assim como meu sentimento por você, só que você não sabe dar valor á isso, espero que você não resolva dar valor quando já for tarde demais.
-Eu dou valor Gina, e muito, você não faz idéia, só que você tem que entender, eu tenho um destino a seguir, eu nem sei ao certo se vou viver muito tempo pra contar história, eu não quero te colocar em risco.
-Você já me disse isso...
-Só que você parece não entender...
-Não você não me entende, você acha que eu vou sair por ai, com uma varinha na mão atrás de comensais da morte contra a sua vontade, é lógico que não, já que você não aceitou que eu te acompanhasse nessa guerra... eu esperava que você aceitasse pelo menos meu apoio e companheirismo. Mesmo assim você não me ouviu.
-Você não entende, que isso pode representar uma deixa para que Voldemort me atinja através de você, se ele souber que estou com você ele irá te usar contra mim, eu não quero que ele lhe faça mal Gina, eu morreria se ele fizesse.
-Você vai ver que no final estava errado Harry...Vamos?
Gina se levantou e seguiu para as escadas, com um Harry cabisbaixo ás suas costas.
A noite foi até que animada, para uma reunião de poucas pessoas, Rony e Hermione pareciam cúmplices e gentis demais um com o outro na opinião de Harry, será que tinham se acertado enfim? – pensou - bom talvez seja efeito do excesso de cerveja amanteigada, ele por sua vez não tirava os olhos de Gina, a conversa havia mexido com ele, e a garota parecia ter tomado alguma decisão que Harry sabia que iria sofrer no futuro as conseqüências, mas ele não podia fraquejar, tinha de manter a mente com um único objetivo, derrotar Voldemort, só depois do fim dessa história, ele saberia se teria um futuro ou não.
Eram quatro horas da manhã, quando Harry, Rony e Hermione estavam á postos diante da porta principal da Toca, estavam bem agasalhados e com mochilas imensas. Grande parte do peso devia-se ao número volumoso de livros e objetos de pesquisa que Hermione exigiu que levassem, de fato a magia que havia dentro das mochilas estava ajudando, pois eles aumentaram por feitiço a capacidade de carregamento das mochilas.
-Queridos, me mandem noticias, por favor, qualquer problema não hesitem em chamar a Ordem para que possamos agir.
-Pode deixar Molly...
-Ahhh Harry meu filho, cuide-se, tenha cuidado... – disse Molly sufocando Harry em um abraço, agarrando logo em seguida um Rony distraído.
-Roniquinho, meu filho caçula, não cometa nenhuma besteira, e tome cuidado, não vá ficar sem se alimentar.
-Pode deixar mamãe desse perigo eu não corro.
-Hermione minha filha eu confio a responsabilidade que falta nesses dois á você, que sempre foi a mais ajuizada, cuide-se bem minha filha.
-Pode deixar Sra.... Quer dizer Molly.
Depois de muita choradeira, Arthur conseguiu arrancar Molly do pescoço de um Rony sem ar, para que Gina pudesse se despedir.
-Rony, eu sei que você é um grande bruxo e que voltará bem para casa, é só usar esse seu cérebro de minhoca que você vai se dar bem. – disse a ruiva abraçando o irmão, ao mesmo tempo que se apoiava na pontinha dos dedos do pé, tamanha era a altura de Rony.
-Eu também te amo bruxinha – disse ele em tom irônico.
-Hermione, você eu nem preciso dizer nada, você é talentosa, e sei que saberá se cuidar, boa sorte amiga.
-Obrigada Ginny, espero não demorar muito para voltar, sentirei muito sua falta – disse a morena, já com voz embargada.
Harry estava relutante a tudo isso, preferia não ter de enfrentar esse momento, porém sabia que seria inevitável ter de se despedir de Gina.
-Harry...tome cuidado, você sabe que é o alvo principal nessa história, você é iluminado, eu sei que você vai conseguir. – Gina já não contendo o choro que lhe subia á garganta apenas abraçou Harry profundamente pra tentar aliviar a dor em seu peito.
-Gina...eu vou manter contato com você Ok, fique com o celular...Eu te amo, e não faça nenhuma besteira, ta bom minha ruivinha. – Harry sussurrara essas palavras ao ouvido da garota, para que somente ela as ouvisse, ela apenas confirmou com um aceno de cabeça tímido, para que ele soubesse que ela entendera.
Ele apenas sorriu, e disse para Rony e Hermione...
-Vamos?
E assim seguiram os três, com uma chave de portal emprestada por Arthur. Os três rodopiaram rapidamente pelo feitiço, e pararam exatamente em frente à estação do trêm de Londres. Harry já sabia o caminho que devia seguir, e assim partiram para Godric’s Hollow, Rony estava boquiaberto com toda a cena urbana de Londres, Hermione lhe lançava por diversas vezes cutucões, que arrancavam risadas de Harry e resmungos de Rony.
-Rony, se você quer chamar atenção, abra mais a boca e comece a babar. Será que você nunca viu trouxas na vida?
-Não desse jeito!
-Escute vocês dois, é a próxima estação...
-Harry, você acha que sua madrinha sabe alguma coisa a respeito da família do seu pai.
-Se ela sabe ou não é o que vamos descobrir agora...A questão é que tudo está me fazendo achar que devemos partir desse ponto, escute Hermione no inicio achei essa idéia de reencarnação, herdeiro um pouco maluca demais, mas de fato é estranho o fato de Godric’s Hollow ter sido o lugar de origem de Godrico Gryffindor, e meu pai ter trazido minha mãe e eu para esse lugar, temos de descobrir se ele era descendente ou não de Godrico.
-Não acho que sua madrinha saiba tanto sobre o mundo mágico assim Harry, afinal ela é trouxa, e isso é um mistério muito bem guardado.
Harry apenas deu de ombros.
Após todo o percurso percorrido, Harry foi tomado de um súbito susto quando chegou próximo a catedral que antes havia, e agora era tomada apenas por diversos destroços, e destruição, Harry rapidamente seguiu sua intuição e seguiu para casa de sua madrinha, que estava da mesma maneira, a única coisa que diferenciava a cena, era a faixa de “interditado” que percorria toda a extensão da casa destruída.
-Harry...O que será que houve aqui? – perguntara Hermione, com a mão no ombro do amigo.
-Não sei, mas isso tem o dedo de Voldemort...Eu preciso perguntar pra alguém o que houve.
Harry tocou a campainha da porta mais próxima que alcançou, e perguntou á atropelos se a vizinha soubera o que ocorrera na casa de sua madrinha e na catedral. Ele foi informado que ouve dois assaltos á uma semana nos dois lugares, e que o padre foi encontrado morto, enquanto Kate estava hospitalizada no hospital da cidade. Harry rapidamente pegou o endereço e partiu alarmado com Rony e Hermione em seu encalço.
-Harry o que ela disse? – Perguntou Rony nervoso com a estado em que Harry se encontrava.
-Houve dois ataques, o padre Alfredo morreu, minha madrinha está hospitalizada nesse endereço... Escutem eles sabem de alguma coisa, e vieram buscar antes de nós.
Os três partiram afoitos para o transporte mais próximo que alcançaram e seguiram de ônibus para o hospital.
Chegando lá, Harry correu até a recepção.
-Por favor eu estou procurando a senhora Kate Whiterspood.
-Hã, só um momento... – disse a recepcionista gordinha, com cara de imensa tranqüilidade mexendo em seu computador – Kate...Kate Vactor, Kate Willians, Kate...
-A senhora não poderia ir com um pouquinho mais de pressa. – falou Harry cerrando os dentes. A senhora apenas o ignorou com cara de poucos amigos e disse:
-Kate Whiterspood...Traumatismo craniano, idade 33 anos, sala 211, mas o que você é dela, pois ela não recebeu visita nenhuma até agora.
-Eu sou afilhado dela. Eu posso vê-la?
-Pode sim...porém você tem apenas uma hora, só preencha essa ficha por gentileza.
Harry preencheu a ficha rapidamente, enquanto seus amigos o aguardavam ansiosos com os olhares.
-Vamos???- perguntou Harry
-Vamos... – disse Hermione e Rony juntos.
Harry seguiu pelos diversos corredores e elevadores que havia no hospital, até que enfim conseguiu localizar a ala de sua madrinha. Ele simplesmente abriu a porta do nº 211 e entrou, se deparou com um enfermeiro que medicava Kate.
-Calma, calma ai garotos, aonde vocês vão?
-Eu vim visitar a paciente Kate.
-Harry meu filho... – disse em voz baixa Kate, que continha uma faixa na cabeça, porém de resto parecia está bem.
-Onde está a autorização da recepção? – perguntou o enfermeiro.
-Aqui está – entregou-lhe Harry.
-Muito bem, vocês têm 1 hora de visita, Kate lembre-se você não pode esforçar muito a cabeça.
-Tudo bem Paul, pode ir estou bem.
Harry se aproximou da madrinha, e beijou-lhe carinhosamente sua bochecha.
-Como a senhora está?
-Estou bem Harry, como você me encontrou?
-Hann...bem eu tinha ido hoje para conversar com a senhora, mas encontrei toda aquela cena...
-Entendi...E você dois, não vai me apresentar Harry.
-Há sim! Bem esses dois são meus melhores amigos, Rony e Hermione.
-Prazer!!! – disse Rony e Hermione em uníssono.
-Prazer o meu Kate, Harry me falou muito de vocês dois, e a Gina como ela está?
-Está bem, ela ficou com os pais dela, o Rony é irmão dela Kate.
-Sim, deu para notar, pelas feições e o tom vermelho.
-Rsrsrs – Rony apenas sorriu sem graça.
-Kate, desculpa te perguntar, mas quem lhe fez isso, como aconteceu tudo?
-Bem acho que vocês conhecem não é mesmo...Foram os comensais.
-Os comensais da Morte? – perguntou Hermione sem se conter.
-Sim minha querida, eu nunca os vi antes, mas pelas descrições que Lílian fazia, eles se encaixavam perfeitamente bem...
-E o que eles queriam – perguntou Harry, achando tudo muito estarrecedor.
-Eles simplesmente arrombaram a minha porta, e começaram a vasculhar tudo, estavam a procura de alguma coisaque eu não sabia o que era exatamente, então eles soltaram um feitiço em mim, e eu cai batendo com a cabeça.
-A senhora sabe o que eles procuravam? – perguntou Rony cauteloso.
-Sinceramente não, eles não foram claros, mas com certeza era algo que herdei de Lílian ou Thiago.
-Era exatamente isso que fomos conversar com a senhora...Queríamos saber se a senhora sabe algo sobre o passado dos meus avós.
-Bom Harry, na verdade não sei muita coisa que lhe possa ajudar sobre seus avós. O que posso lhe dizer é que seus avós maternos eram trouxas, pessoas muito bondosas... seu avô morreu antes que sua mãe assim que ela terminou o colégio pra ser mais precisa, já sua avó morreu alguns anos depois da morte dos seus pais.
-Entendo... – foi tudo o que Harry conseguiu pronunciar.
-E dos avós paternos Kate você sabe alguma coisa???- perguntou Hermione, aflita para juntar as peças do quebra cabeça.
-Não muito, só os vi uma vez, no batizado do Harry, porém Lílian me confidenciou algumas vezes, que Thiago se preocupava com a segurança dos pais, pois eles eram de família muito antiga, e Voldemort adorava sugar todas as lembranças dos descendentes aqui da terra.
Harry olhou de Rony para Hermione, e repassaram toda aquela noite de pesquisa sobre horcruxes pelo olhar, que recaiu enfim para Kate.
-Algum problema Harry?
-A senhora sabe me dizer de que família distante eram os meus avós paternos?
-Não, sinceramente de nome não lembro, mas como te falei, eu guardei alguns objetos que consegui recuperar na noite que seus pais morreram...
-A senhora ainda tem esses objetos?
-Sim...sim estão em um cofre...
-Kate, você vai ter que vir conosco quando receber alta, você está correndo grande perigo...Voldemort sabe que você contém alguma coisa que ele quer profundamente.
-Harry eu não to entendendo, ele nem sabe da minha existência.
-Há...sabe sim, quando se trata de Vol- Voldemort tudo é possível – falou Rony.
-E pra onde você pensa em me levar filho...
-Bem o lugar mais seguro que conheço, é Hogwarts...
-Ótima idéia Harry, e é pra lá que vamos também...
-Como assim é pra lá que vamos também, e a caçada ás horcruxes? – perguntou Rony, e Harry também queria saber qual a nova de Hermione.
-Escute vocês dois, estamos aqui em busca de algo que a gente sabe que Voldemort também está a procura, portanto não sabemos o que é, a não ser que esteja no cofre de Kate; resumindo...voltamos á estaca zero, temos que voltar para Hogwarts e pesquisar, pois além de ser o lugar que mais obtém informações, é o lugar mais seguro.
-Tudo bem Hermione, eu sei que dessa vez você tem razão, mas e o cofre? – perguntou Harry.
-O cofre permanecerá lacrado, até Kate se recuperar a gente não vai poder saber o que Voldemort procura.
-Kate você lembra quais os objetos que contém no cofre?
-Claro Harry...tem um quadro com a árvore genealógica de seus avós paternos, hã...alguns álbuns fotográficos, e a certidão de casamento de seus pais, e a sua, somente isso.
-Estranho...isso não parece ter ligação nenhuma com Godrico. – disse Hermione.
-Mas a árvore me parece ter alguma importância. – disse Rony para amiga.
-Pode ser Rony, vamos aguardar e logo descobriremos.
-Harry, iremos partir para Hogwarts, o colégio onde seus pais estudaram? – Kate perguntou com imensa animação na voz, mesmo a situação não sendo a ideal para isso.
-Sim Kate... vamos voltar para Hogwarts....
Os Weasley ficaram mais felizes do que nunca quando avistaram os três jovens aparantando nos terrenos da Toca no final do dia. Molly achou que Merlim não poderia ter sido mais bondoso com ela:
“Obrigada Merlim por trazerem essas crianças de volta, e ainda por cima decididos á voltarem para Hogwarts” disse.
Mas logo Arthur conversou com Harry e entendeu o que ocorrera com a Madrinha do rapaz, e logo em seguida, enviou uma coruja para Minerva, lhe pedindo abrigo para que Kate pudesse permanecer em segurança.
Três dias depois, todos já estavam prontos com seus malões e objetos pessoais, Kate havia sido buscada por Harry e Arthur, e também estava de bagagens partindo feliz para o colégio de bruxos. Porém ela foi por outro meio de transporte acompanhada por Molly e Lupin.
Todos já haviam embarcado no trem, Harry seguiu com Gina para um compartimento do expresso de Hogwarts, enquanto Hermione, (agora monitora chefe) e Rony seguiam para suas obrigações de monitores.
-Será que sua madrinha já chegou em Hogwarts? – perguntou Gina, enquanto ajudava Harry a empurrar o malão no bagageiro.
-Não sei...Seu pai falou que trouxe uma chave do portal muito segura pra ela, suponho que seja mais rápido do que de trêm.
-Preciso ver o que sua tia pode fazer em Hogwarts para que ela não se sinta angustiada naquele colégio imenso.
-Quê???- perguntou Harry sem entender nada que Gina falava.
-Sua tia, Hogwarts, algo para ela produzir... – Gina bagunçou os cabelos negros de Harry em tom de brincadeira – Seus neurônios estão ai, tem certeza? – perguntou ela risonha.
-Ah...ah...ah muito engraçada Ginevra Weasley, é sério, o que você ta aprontando pra minha tia Kate?
-Harry sua tia é bailarina sabia?E profissional. – disse ela.
-Ela me comentou brevemente, mas até ai...- disse ele se fazendo de desentendido.
-E daí, que ela poderia montar um grupo de dança em Hogwarts, afinal aquela escola vai precisar de um pouco mais de alegria, pois ninguém sabe o que nos espera.
-E Minerva?
-Ela irá aceitar com certeza, só preciso convencer a Kate, e montar tudo pra pedir para Minerva.
-Sabe Ginny até que é uma boa idéia.
-Você vai querer aprender a dançar Potter?
-Não, também não quero me envolver tanto...
-Pois devia, fique sabendo que esse ano será sua formatura, e os formandos sempre dançam...
-Menos eu....
-Oi Galera! – disse Neville entrando no compartimento.
-Oi Neville, Oi Lunna – disse Gina sorridente.
-Eai como foram de férias? – perguntou Lunna, com seu tom sonhador de sempre.
-Fomos bem, e vocês? – perguntou Harry.
-Bem vocês sabem...não foram as férias que pedi para Merlim mas de resto foi tudo bem. – disse Neville.
-Gina?!?
Todos se viraram para a entrada da cabine e se depararam com um jovem muito bonito e sorridente.
- Collin!!!
-Te procurei pelo trem todo, já estava achando que você não vinha mais pra Hogwarts. – disse sorrindo – Oi tudo bem Harry, como vai Neville, Lunna?!?
-Vamos, eu tenho um monte de coisas pra te contar...
-Você que manda ruiva...
-Harry...avisa pro meu irmão que eu encontro com vocês na ceia de abertura, tchau gente...
-Eh....Gi...tchau – disse Harry confuso, Gina já havia desaparecido com Collin em seu encalço.
-Não há com que se preocupar Harry, Gina e Collin só são grandes amigos, assim como você e Hermione.
-O que você disse? – perguntou Harry frustrado com o comentário de Lunna.
-Eh...Harry me conte como foi suas férias, hã? – perguntou Neville tentando reinstalar o clima.
-Ah...foram legais...foram ...bem...legais. – disse por fim, em tom rabugento.
A viagem prosseguiu em tom brando, Hermione e Rony chegaram a tempo de trocarem as vestes. Rony parecia mais rabugento do que nunca, Hermione deu a entender que o amigo tinha ficado bravo por ela não permitir que ele saísse da reunião mais cedo.
“Rony eu já lhe disse que o fato de sermos amigos, não lhe dá o direito á ter regalias da sua obrigação como monitor” disse a garota em um momento da viagem.
Por fim, todos já estavam avistando a tempestade que caia sobre as torres de Hogwarts, e perceberam que enfim haviam chegado sãos e salvos. Harry não conseguiu se conter e sentiu a felicidade de estar voltando pra “casa” aumentar sobre seu peito, por mais que fosse doloroso voltar para um lugar marcado, e com tantas lembranças tristes, Harry se sentia feliz em poder pisar mais uma vez no chão de sua imponente escola. Logo que desembarcou do trem, a primeira pessoa que ele avistou foi um Rúbeo Hagrid muito atarefado.
-Hagrid, HAGRID tudo bem!!! – gritou ele feliz, acenando ao mesmo tempo para o gigante.
-Harry, tudo bem seu moleque, ai está você, como vai?
-Estou ótimo, bem...hã você está ocupado, depois conversamos, quero saber de tudo, tudo bem?
-Claro, Harry...agora tenho que levar esses pentelhos para o colégio, antes que Minerva me transforme em uma doninha.
Harry achou estranha a comparação de um Gigante para uma doninha, porém vindo de Hagrid, ele apenas pode sorrir, e partiu sozinho para as entradas de mármore do lugar que julgava ser o mais belo e prazeroso de todos: Hogwarts.
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Galera já postei, e quero deixar alguns avisos...
1º Preciso de uma BETA URGENTE!!!! - estou com pouco tempo, então preciso de alguém que possa revisar minha fic, e que também me apoie.
2º COMENTEM E VOTEM....
Bjs, 10º cap. vou começar a escrever hoje 13/04...ummm sexta feira 13 tudo pode acontecer....Bejins Bejins Tchau Tchau....
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