Capítulo VI: Que se inicie o j
Me desculpem a interrupção mas eu sou o médico da Srta. Katarina, e bem o que você leu à cima foi uma “pequena” crise. O único remédio será se você comentar.
A persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado (e devo de imediato avisar que cada consulta custa 1000000 de dólares e se não tiver o dinheiro, é melhor comentar, tadinha, tão nova e já tão desesperada... tsc, tsc, tsc. Bom se você tiver o dinheiro a Katarina agradeceria se você desse a ela) Aproveitem o novo cap. e depois dêem o remédio para ela. Ela realmente está precisando!
***
Virgínia andou até os jardins de Hogwarts com um sorriso maroto nos lábios. Não sabia que Draco Malfoy era tão fácil de seduzir. Foi só uma olhadinha mais “caliente” e ele já caiu! Fácil, fácil...
Andou até o lago e bebeu um pouco do vinho que restava em sua taça. Enquanto olhava para a lula gigante nadando pelo lago e lembrava dos anos que passara em Hogwarts.
Não demorou muito, e um voz a chamou de volta ao presente. Virgínia ao ouvi-la, sorriu novamente e virou-se para sua nova “preza”.
- Weasley?
- Malfoy? O que faz aqui fora?
- Eu só me perguntava, como foi que você se transformou nessa mulher tão linda?
- Há, você não soube?- fingiu estar surpresa- Eu cresci, sabe, virei mulher. Ou você achou que eu seria sempre a Gininha?- terminou sarcástica.
- Desde de quando uma Weasley é irônica?- perguntou ele parecendo um pouco surpreso.
- Desde de...- ela parou um pouco e desistiu de falar o que gostaria e continuou- Não me recordo, acho que desde do meus 18 anos.
- Hum, interessante- disse ele- Foi desde daquele seu sumiço?
- Não respondo nem sobre tortura- disse ela com um sorriso maroto- Sr. Malfoy- terminou sussurrando em seu ouvido e depois andando até uma árvore, deixando no chão a taça com o vinho e apoiando suas costas na árvore.
- Que tipo de tortura Weasley?- perguntou ele se aproximando, ficando só a alguns palmos de distância de Virgínia.
- Que tipo de tortura, o Sr. Malfoy iria fazer contra mim?- perguntou Virgínia enquanto se aproximava ainda mais de Draco.
- Não é nada educado responder uma pergunta com outra- disse Draco sussurrando no ouvido de Virgínia.
- Jura?- perguntou ela fingindo surpresa- O senhor esqueceu que eu sou uma pobretona de uma mãe parideira- perguntou ela cinicamente.
- É, havia me esquecido que você era uma Weasley- disse ele com um sorriso maroto nos lábios- Mas eu não esqueci que a senhorita enriqueceu como empresária na França.
- Pois é, né- falou ela se fingindo de desentendida- Mas sabe, se o senhor investigar também o resto da minha família vai descobrir que todos nós estamos muito bem de vida.
- Investigar? Desde de quando eu lhe investiguei?
- Desde que o senhor e o Harry começaram a procurar a tal Circe. Tá pensando que eu não sei é?
- Essa informação, Srta. Weasley, é confidencial- disse Draco desconfiado.
- Mas não é confidencial entre a família Weasley- disse ela sorrindo satisfeita.
- Boa saída- disse ele ainda desconfiado.
- Saída? Isso não foi uma saída, Sr. Malfoy, isso foi uma constatação e uma informação. Ou o Sr. esqueceu que Harry já faz parte da família?- falou ela desafiadoramente.
- Faz menos do que ele desejava, e você mais do que ninguém sabe disso, não é mesmo?- disse ele cinicamente.
- Hummm, acho que o senhor está sabendo demais sobre a vida do Harry. Viraram amigos?- perguntou ela sorrindo.
- Eu? Amigo do Potter?- disse ele antes de começar a rir.
- Há é, havia me esquecido- depois chegou ainda mais perto de Draco, ficando com o corpo quase colados, e sussurrou- Um Malfoy nunca deve ter amigos, apenas criados. Lição número 3 de qualquer Malfoy.
- Como sabe disso?- disse ele agora sério.
- Você nunca soube de nada?- perguntou Virgínia dessa vez muito confusa, olhando intensamente nos olhos dele.
- Soube o que?- perguntou Draco confuso.
- Eu sempre achei que você sabia...- disse Virgínia antes de mergulhar em suas lembranças, enquanto fitava um ponto qualquer em sua frente, que nesse caso, era o peitoral de Draco.
- Weasley? Weasley?- chamou Draco assustado e confuso.
- Que? Me desculpe. Eu... Há, esquece. Com licença. Vou entrar- disse Virgínia ainda confusa.
- Espera. O que tá havendo? O que eu deveria saber?- disse Draco segurando o braço de Virgínia.
- Pergunte ao seu pai! Me larga Malfoy! Você tá me machucando!- disse Virgínia começando a se descontrolar.
- Primeiro me explica que história é essa. O que o meu pai tem haver com isso?- depois como se compreendesse tudo continuou incrédulo- Você era uma das amantes do meu pai, é isso?
Aquilo foi de mais para Virgínia. Ela o olhou de uma maneira que o assustou. Depois deu-lhe um soco no nariz, com toda a força que tinha, somada com seu ódio. Resultando na quebra do nariz de Draco. Esse a olhava com incredulidade.
- Você quebrou meu nariz- gritou ele enquanto tampava com a mão seu nariz.
- E agradeça por não fazer pior- disse Virgínia entre os dentes- Eu NUNCA tive, muito menos terei algo com qualquer um dos nojentos Malfoys- falou ela antes de virar as costas e entrar dentro do castelo.
***
Dentro do castelo Ammy ia em direção ao Harry.
- Com licença- disse Ammy.
- Sim- respondeu ele enquanto admirava discretamente a beleza da jovem à sua frente.
- Meu nome é Ammy Mondego e eu sou a afilhada de Rachel, a professora de poções daqui- disse Ammy sorrindo.
- Sei- disse Harry, enquanto fazia um movimento com as mãos para que ela continuasse.
- Bom, eu sou estudante de Poções e gostaria apenas de lhe conhecer pessoalmente- disse Ammy simpaticamente não deixando que o sorriso mostra-se seu nervosismo por está em sua primeira missão.
- Então é um prazer conhece-la, Ammy Mondego, e você já deve ter notado que eu sou o Harry Potter- falou ele sem emoção. Não gostava de conversar sobre sua vida.
- Claro- depois olhou para ele de maneira compreensiva e disse- Deve ser insuportável todo mundo lhe conhecer, não?
- É, é sim- disse enquanto voltava a olhar para as pessoas dançando no salão.
- Mas saiba, Sr. Potter, que estou aqui para conhecer Harry e não Harry Potter. Eu gostaria de conhecer o aluno que vivia brigando com o Snape e não com Voldemort- disse Ammy sorrindo de satisfação ao ver a surpresa dele.
- Como?- perguntou ele incrédulo.
- Bom, como eu havia dito, minha madrinha é professora de Poções e eu estou estudando sobre o mesmo assunto. O Sr. Severo Snape é um dos melhores especialistas sobre o assunto no mundo, e eu tive a honra de conhece-lo e o desprazer de perceber o quanto mala ele é- Harry nesse ponto concordou rindo- Enfim, a minha madrinha comentou que o único aluno que brigava com ele era você. Por isso acho isso um feito muito importante na história bruxa. Afinal, não é todo mundo que tem peito para brigar com o Sr. Snape- terminou Ammy divertida.
Harry depois de rir por algum tempo, disse sorrindo:
- Seria muito bom se as pessoas me conhecessem por isso.
- Você nunca se acostumou com sua fama, não é?- perguntou Ammy não dando muita importância para própria pergunta.
- Para falar a verdade, acredito que nunca vou me acostumar- respondeu ele, mais interessado na Ammy do que na resposta.
- Eu tenho uma amiga que fala a mesma coisa. Sabe, ela é modelo e empresária muito conhecida, vive em capa de revistas- disse Ammy pensativa- Gina diz que também nunca vai se acostumar com a fama.
- Gina? Você conhece a Gina?- perguntou Harry dessa vez muito interessado.
- Claro. Nos conhecemos quando ela já estava na França. Quando ela era ainda aurora de lá. Meu pai e minha mãe são e eu também sou- ao ver o olhar confuso de Harry explicou- Primeiro eu me formei como Aurora e agora estou fazendo poções- contou pela primeira vez a verdade. Ammy tinha realmente se formado em aurora e agora estava fazendo especialização em poções- Gi era uma grande aurora, pena que desistiu da carreira.
- Aqui na Inglaterra, ela era considerada a melhor aurora- comentou Harry pensativo.
- Depois de você, é claro- disse Ammy sorrindo.
- Para falar a verdade, ela sempre foi melhor que eu, até me ensinou alguns feitiços que nunca sequer tinha ouvido falar. Ela era muito boa em todo tipo de feitiços, principalmente os de cura.
- Lá na França ela também foi a melhor que já se viu em muitos anos. Se formou também em medi-bruxaria.
- É mesmo, ela contou através das cartas que mandava à Rony- disse Harry.
- Gi é fantástica e ao mesmo tempo muito misteriosa, sabe- começou Ammy pensativa- Ela contou um vez que foi para a França, por causa de um acontecimento estranho que ocorreu a uns oito anos atrás, mas ela nunca me contou nada sobre o assunto- disse Ammy pela segunda vez a verdade- Acho isso tão estranho. Principalmente quando notei que isso a mudou de uma maneira muito brusca.
- Como assim?- perguntou Harry assustado e desconfiado.
- Sei lá. Pelo o que ela me conta, me pareceu que ela muito meiga e ingênua, mas hoje em dia parece que ela tá fria e até rancorosa com algo. E depois da morte de um amigo dela, um tal de Jonatha, ela ficou muito mais rancorosa. Era como se esses dois acontecimentos tivessem sido horríveis para ela- terminou Ammy rezando internamente para que Harry começasse a desconfiar de Virgínia.
- Sei- disse Harry pensativo e Ammy, ao perceber que ele ainda não desconfiava o bastante, resolveu tomar medidas drásticas:
- Sabe, ela faz muitas viagens a negócio. Nunca pára em casa. Tá sempre saindo. As vezes por negócios, outras para fotos e outras misteriosas. Viaja sem dizer a ninguém onde vai ou com quem vai. Acho isso tão estranho- terminou Ammy pensativa.
- Você parece se preocupar muito com Gina- disse Harry.
- Eu daria a minha vida por ela. A Gina é uma pessoa maravilhosa e uma excelente amiga- disse Ammy dizendo pela última vez, durante toda a conversa com Harry, a verdade- Mas não é sobre isso que eu vim falar com o senhor. Então, será que o senhor pode me contar como era suas discussões com o seu professor Snape?- Ammy concluiu o assunto sorrindo, como se a conversa anterior não tivesse sido importante.
- Me chame de Harry- disse Harry sorrindo. Não podia levantar qualquer suspeita sobre estar desconfiando que Virgínia era Circe.
- Só se você me chamar de Ammy- disse Ammy sorrindo, notando que Harry já desconfiava de Virgínia, mais do que qualquer mulher naquele salão- Vamos nos sentar?- convidou sorrindo simpaticamente para aquele lindo homem em sua frente.
***
Virgínia entrou borbulhando de raiva de Draco no castelo. Achou um absurdo, uma falta de respeito o que ele disse anteriormente. Só estava achando estranho o fato dele não saber de nada sobre o que ocorreu há oito anos atrás...
Era engraçado saber que o filho do culpado por tudo o que ocorreu com ela, não saber de nada. O segredo de Virgínia Weasley. Seu maior segredo. Sua maior mágoa. Sua maior angústia. Toda vez que ela se lembrava daquele mês, ela pensava que preferia ter morrido. Morrido para não precisar ficar se lembrando daquele mês. O mês no qual ela foi ao inferno e conheceu pessoalmente o “Seu Diabo”. Essas lembranças que vinham a todo momento, não importasse em qual momento fosse. Sentia raiva também de Harry, por ter chegado antes dela conseguir matar de uma vez por todas o “Seu Diabo” e maior pesadelo: Lúcio Malfoy. O pai do homem que ela tem que seduzir.
Lúcio Malfoy, era o nome que ouvia incansavelmente toda hora, todo dia, todo ano, desde daquele maldito mês. O mês que ela precisa e queria esquecer. Mas a frase: “Querer é poder” não funcionava para aquilo. Era mais poderoso que ela. Fazia parte dela. Fazia parte de Virgínia, pois Gina naquele mês morreu para sempre. E ela duvidava que algum dia voltasse a ser Gina novamente. Duvidava e não permitia.
Houve momentos em sua vida que ela pensou seriamente em se tornar Gina novamente e quando já estava prestes a fazer isso, o destino deu novamente uma virada em sua vida. Jonatha, seu mestre, amigo e segundo pai, mas principalmente, líder dos Caçadores da Morte, foi assassinado. Assassinado, novamente com a participação de Lúcio Malfoy e como se não bastasse, com o comando do próprio filho de Jonatha. O único homem por qual se apaixonou...
Os dois, jurou ela naquele dia, iriam morrer, pela suas próprias mãos. Mas antes disso ia fazer da vida de ambos um terço do inferno que sua própria se tornou. Assim eles saberia o que a palavra sofrimento significa na vida de um ser humano.
E foi naquele dia que Gina morreu de vez. Não poderia deixar nunca que ela revivesse, não até se vingar dos dois homens que destruíram sua vida. Mas também naquele dia, Virgínia morreu. Sim, porque Virgínia ainda tinha um pouco de Gina e isso ela não permitiria nunca. No dia do assassinato de Jonatha, Virgínia se tornou Circe, a mais nova e líder dos terríveis Caçadores da Morte. Mau sabia ela, que naquele dia, ela se matou...
Virgínia andou pelos corredores e se sentou nos degraus de uma escada do castelo. Respirou fundo, não podia deixar que as lembranças do passado estragassem a missão mais importante de sua vida.
- Vamos lá Virgínia. Você é ou não é a pior assassina de aluguel do mundo? É ou não é Circe? Jonatha não te treinou tanto a toa. Ele acreditava em você- dizia para si mesma enquanto tentava segurar em vão as lágrimas.
Só então ela percebeu que os seus sorrisos genuínos não viam com mais facilidade que as lágrimas. E que nenhum sorriso era mais verdadeiro que elas. A tristeza mais uma vez dominara seu ser de uma maneira que ela sabia que era impossível lutar. Ela sabia que nunca venceria essa guerra.
Depois de algum tempo, que ela nunca saberia dizer o quanto, conseguiu se recuperar, não da tristeza, mas sim das lágrimas. Era mais fácil.
Levantou e mais uma vez naquele dia, fez um feitiço para consertar a maquiagem. Riu ao se lembrar do barmam do hotel e riu ainda mais ao lembrar da conversa que tiveram. Seu cinismo era sua maior habilidade, dizia sempre Jonatha.
Jonatha era já um senhor de idade. Ele foi o fundador dos Caçadores da Morte e foi ele mesmo que escolheu os jovens, que hoje em dia não eram mais tão jovens, futuros caçadores. Cada Caçador era escolhido com cuidado. Cada um com sua habilidade. Só havia duas coisas em comum: Todos eram fantásticos aurores e todos eles era ainda melhores em sua especialidade. Jonatha convidou 50 jovens de diversas partes do mundo e explicou como funcionaria o grupo. Apenas 21 aceitaram entrar nele. Dos 21 jovens, 20 eram desconhecidos e 1 era o seu próprio filho. O que matou Jonatha pouco depois de Virgínia entrar para os Caçadores.
Ele escolheu Virgínia depois de alguns anos da fundação dos Caçadores e a nomeou sua sucessora com o apoio do restante dos caçadores, menos é claro, do seu filho. Ele ficou tão revoltado por perder o cargo de chefe para sua noiva e principalmente, para uma novata, que fez uma armação junto com Lúcio Malfoy para o assassinato de Jonatha e Virgínia. Ele e Jonatha foram os únicos naquela época em quem Virgínia confiava o suficiente para contar o que havia ocorrido com ela. E o filho de Jonatha, sabendo de tudo, aproveitou-se dessa informação para conseguir magoa-la ainda mais.
No dia, Virgínia acabou passando mal, por um ferimento causado por um duelo de espada que tivera com um assassino de aluguel rival dos Caçadores e acabou não indo matar o importante político junto com Jonatha. Quando Jonatha foi para o esconderijo combinado, acabou descobrindo tarde demais que tudo não passava de uma armação. Seu filho o matou de maneira brutal. E Virgínia naquele dia perdeu um pai e um amor.
Depois de todas essas lembranças, Virgínia guardou sua varinha na bolsa. Respirou fundo uma última vez e voltou para o salão.
Chegando lá, sorriu ao ver Harry e Ammy juntos. Seu plano de uni-los deu mais certo do que imaginava. Só esperava que Ammy não contasse que ela era Circe. Ammy só precisava dar algumas dicas. Mas também esperava que Rachel e Ryam se entendessem, sempre achou que eles haviam nascido um para o outro. E é claro, que Ammy desistisse de ser uma Caçadora. Virgínia sempre notou muita bondade dentro dela e não achava certo ela se tornar uma assassina, mesmo que trabalhando para o governo, não era certo. Por isso nunca deixou que ela matasse ninguém e além do mais, o Harry precisava tirar de uma vez por todas ela da cabeça, e ninguém melhor para isso do que Ammy.
Andou até a mesa onde seus amigos estavam e voltou a ouvir e contar as novidades. Depois de algum tempo, ela levantou para pegar um pouco de suco de abóbora. Quando já se preparava para pegar o copo com o suco, a famosa voz arrastada disse cinicamente em suas costas:
- No meu tempo, as mulheres costumavam dar tapas na cara de um homem, não quebrar o seu nariz.
- Só que eu sou uma Weasley sem educação. E você um cretino Malfoy- disse enquanto se virava, deixando o copo na mesa- Agora dá para você sair dá minha frente. A sua presença me incomoda- completou reparando que ele já havia curado o nariz.
- Realmente Weasley, você não é nada educada. Eu só vim trazer a taça de vinho que você deixou lá- disse ele cínico como sempre. Mas em matéria de cinismo, Virgínia era muito melhor que ele.
- Sei- pegou a taça da mão dele e continuou sem agradecer- Quem curou seu nariz? A nova enfermeira daqui?- perguntou Virgínia com um sorriso divertido no lábios.
- Foi- respondeu ele mau humorado. Odiava pedir algum favor à alguém.
- Há tá- falou ela sem emoção- Da licença Malfoy, eu tenho mais o que fazer. Afinal, eu não posso correr o risco de se agredida verbalmente novamente e meu braço ainda está se recuperando do puxão que você deu- completou ela cínica. Surpreendendo mais uma vez Draco.
- Sobre o que aconteceu antes. Hãm... esquece tá- pediu Draco sem jeito.
- Isso é um pedido de desculpas, Malfoy?- perguntou Virgínia divertida, escondendo a surpresa.
- Entenda como quiser- respondeu ele irritado.
- E como você explica isso então?- perguntou ela mais uma vez.
- Como uma maneira de tentar conquistar uma Weasley muito atraente- disse ele sedutoramente enquanto quebrava a distância entre eles, obrigando-a a levantar o rosto para conseguir olhá-lo nos olhos.
- Você me acha atraente Malfoy?- perguntou Virgínia com uma das sobrancelhas arqueadas.
- Acho você muito atraente Weasley- confirmou ele pouco convicto, mas não deixando de lado o ar sedutor.
- É mal de família então- concluiu ela mais para si do que para ele.
- Como disse?- perguntou ele já que não conseguiu entender o que ela acabou de dizer.
- Por que me acha atraente Malfoy?- mudou de assunto.
- Você é a primeira mulher que não cai ao meus pés- disse ele exibido.
- Talvez se deva ao fato de eu não ser cega, surda, nem muda, muito menos tapada- disse Virgínia se divertindo com o espanto de Draco.
- Tens uma língua muito afiada Weasley- disse ele tentando não demonstrar a surpresa.
- Tenho em momento especiais Malfoy. Mas pode ter certeza que ela se torna muito atraente para o sexo o oposto quando eu quero- disse Virgínia com uma voz suave, mas com um olhar muito insinuante.
- E por que você não deixa eu conferir isso?- perguntou Malfoy enquanto enlaçava a cintura de Virgínia.
- Porque você não faz meu tipo Malfoy. Desinfeta!- falou ela por fim, antes de se desvencilhar dos braços dele e deixar a taça de vinho na mesa, pegar o copo com suco e é claro, deixa para trás um Malfoy muito abobalhado e cheio de desejo por ela.
Quase no final da festa, Ryam e Rachel apareceram novamente, confirmando que o plano dera tudo certo. Ammy foi embora junto com Ryam, usando a desculpa para Harry de que precisava dormir, já que tinha trabalhos da faculdade para terminar.
Malfoy depois do fora, não tentou mais nada. Até porque Virgínia permaneceu até o final da noite conversando com seu irmão e seus amigos. Harry se uniu a eles depois que Ammy foi embora. Conversaram até o novo diretor de Hogwarts, Rodolfo Fernads, primo de Dumbledore, dizer que infelizmente a festa teria que acabar. Mas acabaram por ficar conversando com o novo diretor sobre Hogwarts até a madrugada. Virgínia acabou chegando no hotel quando faltava poucas horas para o nascer do Sol.
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