Capítulo V: Adeusinho Goyle
Virgínia foi até o banheiro espumando de raiva. Raiva de todos, raiva de si mesma por ser tão fraca e ficar alterada só porque Harry insistira em saber sobre seu passado. E agora outro sentimento também lhe atormentava: Dor, muita dor. (N/A: Pensou que era culpa, né? Pois fiquem sabendo que Virgínia NUNCA se sente culpada, por nada)
Os vidros da janela que quebrou cortou toda sua mão. Cortes grandes e profundos que não paravam de sangrar.
Olhou-se no espelho e percebeu que sua face era de alguém com puro ódio. Amenizou a expressão de raiva e deixou a água da torneira correr livremente em sua mão dilacerada, fazendo com que fizesse uma força sobre humana para não gritar de dor.
Com a outra mão, que ainda estava intacta, tirou todos os pedaços de vidros (não eram cacos, pois eram muito grandes) que estavam em sua mão e deixou a água escorrer o máximo de tempo possível. Depois usou um feitiço que aprendeu em seu treinamento para Caçadora, ele eliminava todos os germes e bactérias, impedindo assim, uma possível contaminação ou infecção, fez depois o simples feitiço “Curare” e outro mais complicado para não deixar nenhuma cicatriz.
Parecia no final que nada havia ocorrido com a mão, Virgínia só sentia uma leve ardência no lugar onde estava o corte, o primeiro feitiço ainda estava fazendo efeito em seu sangue.
Retocou a maquiagem e se olhou no espelho. Lembrou-se de seu passado sombrio e uma inevitável lágrima, muito solitária assim como sua dona, escorreu em seu rosto, parando nos lábios de Virgínia que passou a língua para enxugá-la, sentindo assim o sabor adocicado dela. Depois enxugou onde a lágrima havia percorrido seu rosto muito alvo, de maneira triste e lenta, como fosse um ritual.
Sorriu tristemente e suspirou. Fazia tempo que não chorava, para falar a verdade, fazia pouco menos de oito anos. Depois do que ocorrera no mês em que desapareceu, prometeu a si mesma que nunca mais choraria. E realmente, nunca mais chorou. O máximo que fazia era derramar uma ou duas lágrimas, mais que isso, para ela, era impossível. Era como se tivesse trancado o sofrimento que a consome, em um canto muito profundo e escuro do seu coração. Sentia-se protegida e mais forte, ao saber que ninguém nunca mais a vira chorar, que nunca mais alguém conseguiu saber o que sentia e que nunca mais alguém descobriu suas fraquezas e medos. As experiências anteriores mostraram de maneira cruel e brutal que de nada adiantava mostrar aos outros seus sentimentos, afinal, eles poderiam acabar usando contra ela mesma. E isso, ela nunca mais ia permitir que acontecesse. Não suportaria tamanha dor.
Verificou em sua bolsa, sua arma e sua varinha, ambos inseparáveis de Virgínia e saiu do banheiro decidida a matar o Goyle da pior maneira possível, para conseguir se “distrair” e “liberar a tensão”, ou seja, mata-lo para conseguir dormir tranqüilamente e relaxada.
Quando saiu do banheiro, Rachel a esperava:
- Como está sua mão, Gi?
- Está melhor do que meia hora atrás, isso eu posso te garantir- disse Virgínia sorrindo divertida.
- Eu notei realmente uma leve mudança- disse Rachel sarcástica.
- Tsc, tsc, tsc...Quem manda dar ouvidos a professora Diretora da Sonserina- fingiu lamentar Virgínia.
- Olha o respeito, aqui dentro eu sou uma autoridade!- gabou-se Rachel sorrindo.
- Hum...- disse Virgínia torcendo a boca e franzindo a testa- É cada assombração que me aparece- completou antes de rir da cara de indignação de Rachel- Cadê o Ryam?
- Já está à postos- disse Rachel séria.
- Você enrola o Malfoy e o Potter, para que eu possa sair sem ser tão notada, mas antes deixe eu fazer um feitiçozinho básico- disse algumas palavras em latim e explicou- Esse feitiço fará com que eu não chame a atenção de ninguém, é como se as pessoas me vissem, mas não se importassem nem lembrassem quem eu sou.
- Ótima estratégia, bem que tava achando difícil você sair desse salão sem chamar atenção- disse Rachel pensativa.
- Não esqueça de me avisar quando tudo estiver pronto, ok?- perguntou Virgínia enquanto colocava um feitiço em um minúsculo fone de ouvido antes de coloca-lo na orelha e sussurrar- Ryam e Ammy, tão na escuta?
- Eu tô Gina- disse Ammy do outro lado da linha.
- Eu também- disse Ryam com uma voz demostrando ainda estar achando Virgínia uma suicida ou no mínimo uma louca.
- E você Rachel, me escuta pelo fone?- perguntou Virgínia olhando para Rachel.
- Escuto sim Gi.
- Excelente, esse feitiço novo para burlar o feitiço antigo que não permite que nada trouxa funcione aqui dentro. É muito bom! Me lembre de agradecer ao TuMom, o criador dessa idéia magnifica- disse Virgínia olhando para os convidados que dançavam ao som das “Esquisitonas”, cujo os componentes estavam mais velhos que os convidados, mas ainda tocavam com a mesma animação e intensidade de anos atrás.
- Deixa eu começar com a minha parte- disse Rachel antes de ir em direção ao Harry e Draco, que agora “conversavam” sobre possíveis suspeitas para ser Circe.
Depois de esperar uns dois minutos, Virgínia ouviu Rachel tossir e assim dar o sinal para ela. Virgínia andou pelos cantos do salão e graças ao feitiço, não chamou muita atenção.
Quando já estava fora do salão, Virgínia falou com Ammy:
- Ammy, ele tá contigo?
- Está, mas não era para o Ryam matá-lo?- perguntou Ammy depois de dar um chute na cara do Goyle que acabou batendo com força na parede da sala.
- Virgínia mudou os planos- respondeu Ryam a contragosto.
- Ahm... entendi- disse Ammy, mas na verdade não entendendo nada.
- Qual sala você está Ammy?- perguntou Virgínia, enquanto parava em um dos corredores de Hogwarts.
- Sala de Transfiguração- disse ela antes de mandar Goyle calar a boca grosseiramente.
- E você Ryam?- perguntou Virgínia, tomando o lado direito em um dos corredores.
- Estou um corredor antes da sala, do lado esquerdo- disse ele, que sabia que de nada adiantava insistir para Virgínia desistir do plano “maluco”. Virgínia era uma Weasley muito cabeça dura. Honrava muito bem sua família.
- Ótimo, quando eu lhe chamar de novo é para você entrar direto na sala e retirar o corpo do Goyle, você sabe o que fazer depois- disse enquanto parava na frente da porta da sala de Transfiguração- Não deixe ninguém se aproximar desse área, ok?
- Pode deixar Virgínia- ouviu ele antes de abrir a porta.
Quando Virgínia abriu a porta e entrou, teve que segurar o riso da cena a sua frente. Goyle, o famoso, forte e cruel Goyle, tremendo de medo de uma mulher um pouco baixa e muito magra que mandava-o calar a boca:
- Cala a boca, seu porco nojento- gritou Ammy, para ele que estava sentado em uma cadeira bem no meio da sala- Isso é para você aprender a nunca mais tentar seduzir uma menor.
- Mas você não é de menor- disse ele em um fio de voz.
- Jura??? Se você me dissesse eu não ia nem imaginar- retrucou Ammy sarcástica.
- A questão querido, não é a Ammy e sim as outras garotas que você estuprou- disse serenamente Virgínia dando um susto tremendo em Goyle, que ainda não havia reparado na sua presença.
- Weasley? O que faz aqui?- perguntou ele incrédulo.
- A Goyle querido- disse ela manhosa enquanto tirava a capa vermelha e ia em direção ao Goyle vagarosamente- É que eu pedi a Ammy que o trouxesse aqui, para nos conversarmos a sós- Depois virou-se para Ammy, que estava em um canto da sala, e disse- E Ammy, não importa o que aconteça, fique aí- Ammy apenas confirmou com a cabeça.
- A sós é?- disse Goyle com um olhar possessivo em seus olhos, como se Ammy não existisse. Virgínia chegou a conclusão que ser comensal, não fez nada bem a ele.
- Pois é- sentou-se no colo de Goyle que ainda mantinha aquele estranho brilho no olhar- Eu gosto de homens fortinhos- sussurrou em seu ouvido.
- Sabe Weasley, você está muito gostosa- disse ele com uma voz que achava ser sedutora.
- É eu sei queridinho- disse Virgínia sarcástica enquanto ficava na frente do Goyle e colocava uma da pernas (por causa do corte no vestido, a perna ficou totalmente à mostra) no meio das pernas de Goyle que agora a olhava com muito desejo.
- Quem diria que você se tornaria isso- disse Goyle debilmente.
- Eu tenho três segredinhos para lhe contar Goyle, você quer saber- disse Virgínia enquanto passava seu próprio dedo em sua coxa. Só deixando Goyle visivelmente excitado.
- Que...que...quero- disse Goyle.
- Bom... Resposta corretíssima- disse Virgínia tirando a perna e voltando a posição normal- O primeiro segredo, na verdade é uma confissão, você ainda quer saber?- ao ver Goyle confirmando, deu um sorriso malvado e continuou- Você sabe que matou seu pai à 5 anos atrás?
- Não- respondeu ele intrigado.
- Eu- respondeu ela sorrindo.
- O QUÊ?- Perguntou ele incrédulo.
- É, isso mesmo, eu o matei no dia 23 de fevereiro. Acredita agora, meu bem?- disse Virgínia sorrindo, como se isso fosse a coisa mais normal de se dizer.
- CRETINA!- disse ele se levantando e indo para cima de Virgínia com tudo.
Virgínia que já estava preparada para essa reação, apenas deu um passo para o lado, fazendo com que Goyle não conseguisse parar e caísse no chão. Ela riu ao vê-lo tentar se levantar e depois foi até ele, olhando de maneira superior, disse:
- Seu pai foi tão fácil de matar, foi até tedioso. Eu espero que você seja mais divertido- ao ver a expressão assustada dele, sorriu e disse- Há, esse é o segundo segredo, eu tô aqui só para te matar- Depois ficou séria e disse firme- Agora amorzinho, levanta e vem tentar lutar comigo. Eu quero me divertir um pouco.
- Sua filha da p****- gritou ele indo mais uma vez em cima de Virgínia.
Virgínia dessa vez não se esquivou. Quando ele chegou um pouco mais próximo dela, Virgínia deu um chute nas partes de baixo dele, que com a dor se abaixou. Virgínia aproveitando a situação deu mais um chute nele, só que dessa vez no seu rosto, fazendo com que ele, pela dor e pelo impacto caísse de costa no chão.
- Vamos, você consegue me divertir mais, eu ainda nem me acalmei- disse Virgínia sarcástica.
- Você não é a tontinha da Weasley- disse ele com a mão no rosto que não parava de sangrar.
- Sou sim, mas você pode me chamar de Circe- disse ela enquanto suspendia o rosto dele puxando o cabelo, fazendo com que alguns fios ficassem na mão dela e mostrando o grande corte no rosto dele, causado pelo chute anterior.
- Circe?- disse ele com os olhos esbugalhados e tremendo muito mais.
- É, o pesadelo dos comensais que se safaram de Azkaban, ou seja- disse ela irônica e depois sussurrando no ouvido dele- O seu pior pesadelo. Pior e último.
Virou e pegou a bolsa que estava no chão da sala. Tirou a varinha e virou-se de volta para um Goyle complemente estático:
- Crucio- disse ela calmamente. O efeito foi o de sempre. Goyle começou a berrar de dor, quando o efeito diminuiu ela perguntou- Quer mais Goyle?- como ele não respondeu, ela lançou outra vez a maldição. Repetiu o gesto mais 4 vezes e depois parou e perguntou- Quantas garotas você estrupou, seu inútil?
- Não sei- respondeu ele em um fio de voz, mas ao ver Virgínia se preparando para lançar mais uma vez a maldição ele se apressou- 26! 26 garotas.
- Matou depois todas elas, não foi?- perguntou ela com a voz controlada, mas com um olhar de puro ódio e nojo.
- Matei- respondeu ele novamente fraco.
- Prepare-se, porque quem vai matar quem hoje, será eu. E minha vítima vai ser você- disse antes de pegar a bolsa novamente e tirar a arma de dentro dela- Vai ser uma pena gastar tantas balas boas com algo tão inútil como você. Mas o ministério mandou, então vai ser assim mesmo- disse ela sarcástica.
Olhou para ele com um olhar que o vez se arrastar para mais perto da parede a suas costas. Sorriu e disse:
- Adeusinho Goyle, você foi tão inútil quanto seu pai- depois deu cinto tiros. Um em cada perna e braço e o último no meio da testa dele, todos eles acompanhados pelos gritos de dor do mesmo.
Pegou a arma e a varinha e os guardou dentro da bolsa. Depois virou-se para Ammy que olhava Virgínia assustada e disse:
- Fiquei um pouco estressada quando ele disse que havia estrupado e matado 26 garotas.
- Por quê?- perguntou Ammy ainda assustada.
- Mais tarde, quem sabe, eu lhe conto- depois disse sorrindo serenamente- Relaxa, isso só acontece poucas vezes.
-Tá- respondeu Ammy meio desnorteada- Vou limpar o sangue e tirar todas as provas.
- Faça isso, ainda bem que colocamos o isolamento acústico, imagina todo o castelo ouvindo os gritos desse inútil – disse mais para si do que para Ammy, que limpava o sangue com um simples e rápido feitiço.
Virgínia tirou da bolsa uma mala do tamanho de um caroço de uma azeitona e lançou vários feitiços de aumento, fazendo a mala voltar ao seu tamanho normal e disse:
- Aqui tá sua roupa, se vista e se maquiei. Vá até o salão, eu lhe encontrarei lá. Depois vá até o Harry Potter e o seduza. Descubra tudo o que ele sabe sobre mim e faça que eu seja uma das suspeitas, mas não dê nenhuma pista e não falhe. Entendeu?- Perguntou Virgínia depois de repassar a parte do plano de Ammy.
- Pode deixar comigo. E qualquer coisa eu sou filha da Rachel- disse Ammy pegando a mala e colocando em cima da mesa do professor- Como você vai seduzir o Malfoy, afinal, vocês não eram inimigos na época da escola- perguntou Ammy enquanto mexia na bolsa.
- Nem se preocupe com isso. O Malfoy tem fama de galinha, ele virá até mim- disse Virgínia com um sorriso irônico- No final das contas, ele é um Malfoy- disse Virgínia pensativa e controlada, detestava se lembrar do passado.
- Deixa eu adivinhar: Você vai dar aqueles olhares de deixar qualquer homem hesitado, vai fazer alguma coisa olhando para ele e o encarando com desejo. E ele vai acabar não negando a cabeça de baixo, e vai ir falar com você, já complemente seduzido- disse Ammy enumerando cada ato com os dedos e sorrindo irônica, sabia que Virgínia era impossível no requisito sedução.
-Exatamente- respondeu com o mesmo sorriso que Ammy, muito sarcástica e cruel. Adorava seduzir os homens, era como se conseguisse se vingar de tudo que aconteceu a oito anos atrás. Depois disse, mas não para Ammy e sim para Ryam- Pode vir Ryam, já terminou, sabe o que fazer?
- Sei Virgínia, tô com o mapa aqui- disse Ryam enquanto corria.
- Ótimo, eu tenho que ir, encontro você no salão, vou seduzir o Malfoy- disse ela saindo da sala.
- Tem certeza que você pode fazer isso?- perguntou Ryam preocupado- Você sabe o que eu quero dizer, o p...
- Sei, posso e vou conseguir- interrompeu Virgínia quando já estava próxima ao salão- Boa sorte ao dois- disse por fim, antes de entrar no salão.
- Você também- respondeu Ammy.
-Obrigado- agradeceu Ryam ao mesmo tempo que Ammy.
***
Virgínia tirou o feitiço que colocara antes para ninguém a notar e entrou no salão. Procurou por Malfoy e o encontrou dando em cima de um mulher que estudara no mesmo ano que ela, mas não a conhecia, pois era da Sonserina. Revirou os olhos em sinal de impaciência e notou que o garçom logo passaria por ele, para os oferecer vinho. Virgínia sorriu internamente e andou em direção ao Malfoy, sempre olhando para ele, como se o desafiasse. Ele pareceu notar que estava sendo observado e retribuiu o olhar de Virgínia da mesma forma e com um sorriso irônico no lábios. Virgínia chegou o mais próximo possível de Malfoy e parou para pegar uma taça de vinho com o garçom, depois deu um sorriso e um olhar sedutor à Malfoy que pareceu não acreditar no que via. Virgínia olhou mais uma vez para ele e saiu do salão sendo seguida logo depois por Draco Malfoy.
***
No mesmo instante que Ammy andava pelo corredor que dava para o salão principal, Virgínia saia dele. Esta apenas lhe dirigiu um olhar divertido, indo logo depois em direção ao jardim. Ammy só entendeu o que estava acontecendo depois que Malfoy passou por ela, seguindo Virgínia.
Tentando não ri da cena que acabara de ver, balançou a cabeça negativamente e sorriu, pensando que Virgínia nunca ia tomar jeito, quando se dizia a respeito de homens.
Era engraçado como Ammy e Virgínia se davam bem. Virgínia apesar de ser sua mestra e ser extremamente rigorosa, nunca deixava de ser educada e em poucos e raros momento, era carinhosa. Ammy nunca entendeu muito bem o porque de Virgínia ter se tornado tão fria, e se perguntava o que havia acontecido de tão grave para mudar tanto Virgínia, sim, pois Ammy sabia que Virgínia na verdade, antes do sumiço de quase um mês, Virgínia sempre fora carinhosa e meiga com todos. Claro que Virgínia nunca fora grosseira demais ou insensível com todos os Caçadores e sempre sorria para todos da mesma maneira. Era um sorriso reconfortante, que conseguia acalmar até um dragão, mas ao mesmo tempo Ammy sabia que era um sorriso poeta, mentiroso. Já que quando Virgínia sorria, seus olhos permaneciam cobertos de tristeza e as vezes ódio e mágoa. Isso para Ammy era assustador. Como foi assustador o jeito que Virgínia torturara Goyle, por alguma razão, Ammy notou que Virgínia ficara um pouco descontrolada, não conseguindo esconder a raiva que sentia do comensal a sua frente. Mas não era uma raiva que Ammy já vira, quando Virgínia ia matar alguém, era uma raiva antiga, como se fosse o maior e mais terrível segredo da tão misteriosa e interessante Virgínia Weasley.
Balançou novamente a cabeça, para tentar esquecer tais pensamentos inoportunos. Olhou para uma grande janela do corredor e ajeitou o vestido de seda azul celeste, que era levemente decotado na frente, mas conseguia delinear com perfeição o corpo da jovem. Suspirou e se dirigiu a entrada do salão, decidida a seduzir o famoso Harry Potter. Mas será mesmo que conseguiria?
***
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