Segundo ano
Cap 14 : segundo ano.
Quando o Expresso de Hogwarts chegou, os alunos despediram-se dos amigos enquanto iam ao encontro dos pais e guardiões. Sirius estava em frente à plataforma esperando as crianças, na parte trouxa da estação, pois fazia companhia ao Andrey Granger. No momento em que as crianças se aproximaram, ele encontrou o Sr. Weasley:
- Olá, tudo bom Artur? Você ainda não conhece Andrey Granger, pai dessa adorável menina - diz Sirius apontando para Hermione que ria com Harry e Rony.
- Oi, muito prazer, Artur weasley - fala estendendo a mão
- O prazer é meu - responde o Sr. Granger, em seguida chamando a filha.
- Vamos combinar alguma coisa nas férias, assim você conhece mais sobre o mundo da sua filha.
- Ótima idéia, apesar de que o Sirius já conseguiu sanar muitas das minhas dúvidas - fala sem conseguir conter o riso ao lembrar de tudo que o seu amigo conseguia aprontar.
Com a aproximação das crianças, todos despediram-se dos Weasley e seguiram para o carro dos Granger, que daria uma carona aos dois até a sua casa, local de onde eles poderiam usar a rede de flú .
Assim que chegaram em casa Sirius se certificou que encontravam-se sozinhos para falar com Harry.
- Olha você achou o que eu falei pra procurar?
- Não achei, nem sei direito o que é e como iria procurar na sala do filcht- fala o garoto
- Tem certeza que você é mesmo filho do Tiago e da Lilian? Porque o Tiago teria dado um jeito.ou se a sua mãe gostasse um pouco mais de aprontar com certeza também conseguiria com a inteligência dela, ta certo que ela gosta só de aprontar com a gente, não sei o que nós pobres marotos fazíamos.
Harry começa a rir com o drama feito pelo seu padrinho, mas logo percebeu que ele queria falar algo a mais:
- A capa você recebeu, não é mesmo?
- Sim, eu recebi. Dumbledore me enviou.
- Ótimo então é com ela que você vai conseguir o mapa, mas não fala pra ninguém. E não pode deixar o Aluado saber que eu falei disso para você, agora ele é professor e não vai gostar nada.
- E outra coisa, eu quero cartas falando da suas detenções, estou começando a achar que não te criei direito. Até a Nicky está achando você quietinho demais!
- Cadê a Nicky e a Mel? - perguntou Harry, ainda meio desconcertado por estar ganhando um sermão por não se meter em encrencas. Quando será que ele ia conseguir entender os adultos?
- A Nicky deve estar chegando e a Mel está brincando com a Gina lá fora. – Fala Sirius
Harry aproveita e corre pro quintal na esperança de se livrar de mais sermões, e com um único pensamento: se era encrenca que ele queria era isso que ia ter. Ao chegar aos jardins levou um susto ao ver as duas meninas voando rapidamente pelo céu e jogando uma goles de um lado para o outro. Harry não conseguia acreditar no que via: não sabia se o seu estado catatônico se devia ao fato de ver sua irmãzinha numa vassoura sem limites de altura, ou que Gina realmente havia gostado de seu presente (e além de voar muito bem, ficava linda voando). Logo Harry sacudiu a cabeça e foi buscar sua vassoura para se juntar às meninas.
- Olá maninha. – gritou enquanto saía do chão
- Harry! que bom que você chegou! – fala a menina abraçando o irmão em pleno ar.
- Olá – disse timidamente Gina, parecendo um pouco mais vermelha do que antes, fato que não passou desapercebido a Harry.
- Posso entrar no jogo maninha? – Pergunta Harry desviando o olhar da menina.
- Claro, como eu ia negar a participação do apanhador mais novo do século! - fala sorridente enquanto dispara em sua vassoura.
Como estavam apenas os três, ficaram apenas atirando a goles um para o outro e marcando gols, e logo o momento de constrangimento existente entre os dois jovens foi esquecido pelos lançamentos e manobras feitas nas vassouras, até anoitecer completamente e Sirius vir chamar as crianças por estar perigoso para eles continuarem lá fora nesse horário.
- Oi Crianças - fala Nicky que estava na cozinha preparando a mesa, enquanto o elfo da família terminava o jantar.
- Nicky – Harry corre ao ver a madrinha na cozinha.
- Olá meu pestinha - falou deixando os cabelos dos meninos ainda mais arrepiados - Gina você vai jantar com a gente?
- Não, é melhor eu voltar. Estou louca pra ver meus irmãos!
- Tá bom então querida. Você já sabe usar o flú sozinha né?
- Claro, sei sim - fala a garota, se dirigindo à lareira.
Os dias de Harry se passaram tranqüilos, pensando na festa de aniversário que teria e em quem convidaria, brincando com sua irmã, indo visitar Rony ou a Mione sempre que podia. As confusões começaram no seu aniversário.
Nicky arrumava tudo para a comemoração, juntamente com Molly que veio mais cedo, dizendo que seria um prazer ajudar a preparar os quitutes da festa. Enquanto isso, no quintal da Casa, Sirius, Lupin, Fred, Jorge, Rony, Gina, Harry e Mel jogavam uma disputada partida de quadribol. Mione, como não quisera jogar, ficou de juíza (após muita insistência). Os times eram compostos por: Sirius como batedor, Harry como apanhador, Mel como artilheiro e Jorge como goleiro (posição que o ruivo aceitou após perder a decisão muito madura tomada por Sirius)
Flash Back:
- Como assim goleiro? – perguntou Jorge indignado
- Eu sou o capitão e além disso fui um dos melhores batedores de todos os tempo de Hogwarts. Portanto é obvio que você fica no gol. – retrucou Sirius
- Mas você já é um velho, que não consegue mais jogar – respondeu Jorge
- Eu, almofadinhas, velho? Se é assim que você pensa vamos disputar como homens essa vaga - e falando isso Sirius sacou sua varinha.
Fred que estava prestando atenção à discussão não pôde deixar de sorrir ao escutar Sirius denominar-se como “Almofadinhas”, apelido esse que confirmou suas suspeitas, mas preferiu ver como ia acabar a discussão antes de assediar o maroto a sua frente.
Lupin já olhava para seu amigo tentando descobrir quando ele iria crescer.
Jorge sacou a varinha também, sem nem pensar que estava aceitando duelar com um renomado auror.
- Pode começar - Fala Sirius fazendo uma cômica reverência.
- Expelliarmus – gritou Jorge,
Sirius desviou-se com facilidade, mas percebeu que não seria tão fácil quanto julgava lutar com um mero estudante.
- Petrificus totalis – revidou o auror
Jorge escapou agilmente do feitiço e logo retrucou:
- Tarantallegra
O feitiço bateu no escudo protetor do auror, que se irritou por precisar utilizar um feitiço para se proteger, e decidiu acabar com o duelo de uma vez, lançando um feitiço não verbal sabendo que o garoto não teria como se proteger, e instantes depois todos riam de um Jorge preso no ar de cabeça para baixo, como se algo invisível estivesse arrumado uma das pernas do garoto no ar.
- Sirius, francamente. Levicorpus? Você não tem vergonha? – fala Lupin soltando o garoto.
- Eu não, Aluado. Dessa forma garanti minha vaga de batedor no time - falar com um sorriso maroto nos lábios.
- Certo, vamos ao meu time então - fala Lupin tentando não rir das brincadeiras do amigo - Gina artilheira, Rony Goleiro, Fred batedor e eu serei o apanhador.
Dito isso todos montam em suas vassouras e com o apito de Hermione começa o jogo.
Fim do Flashback
Gina sai com a posse da goles e voa rápido em direção ao gol, sendo interceptada por um balaço que não chega a atingí-la, mas a obriga a desviar, dando tempo suficiente para Sirius roubar a Goles e passar para Mel, que marca o primeiro gol da partida, seguido da decisão de mudar a estratégia do jogo passando a ter dois artilheiros em cada time e tendo o balaço bem guardado dentro da caixa, pelo medo de acertar nas meninas. Com isso o jogo continua, e Lupin vê o pomo, mas seu movimento é seguido por Harry. Ao perceber que não conseguiria chegar antes, Lupin começou a bloquear a passagem de Harry, e este perdeu a pequena e reluzente bolinha enquanto tentava se livrar do adversário.
Gina voa com a posse da goles e passa para Fred que avança rapidamente contra o gol contrário, mas é interceptado por Sirius, porém consegue passar agilmente a bola para Gina que marca, empatando o jogo.
Jorge joga a Bola para Mel que avança sem dificuldade pelo ar, mostrando muita habilidade, mas encontra seu caminho bloqueado por Fred e logo passa a goles a Sirius que marca 20x10. A disputa continua acirrada, após meia hora do começo da partida o jogo encontrava 50x30 para o time de Lupin. Os apanhadores cobriam o céu em busca do pomo, porém o sol começava a atrapalhar a visão dos jogadores, com seus reluzentes tons no entardecer. Mas ao virar contra a claridade do sol Harry consegue ver o tão esperado brilho dourado rodando perto de Lupin. O garoto avança sobre o adversário o deixando desestabilizado, até compreender o movimento de Harry e o seguir atrás do pomo. Com esse movimento Harry conseguiu abrir uma boa distância, e agora estava cada vez mais próximo de atingir o objetivo e ganhar o jogo.
Mais abaixo no campo, Gina acabava de marcar seu terceiro gol seguido, sendo o orgulho dos irmãos, que comemoravam animados. Aproveitando a distração, Sirius lançou a goles para Mel que se encontrava próxima ao gol marcando novamente deixando o placar 100 x 60 para o time de Lupin.
Harry se aproximava cada vez mais do pomo, quase encostando a ponta dos seus dedos na pequena bolinha. Lupin se aproximava rapidamente, quase emparelhando ao apanhador adversário, que se esticou ainda mais na vassoura, ficando com quase metade do seu tronco já no ar, até que conseguiu finalmente capturar o pomo, e termina o jogo.
210 x100 para o Time da casa.
Após a partida todos entraram, pois os outros convidados da festa já tinham chegado e estavam assistindo a partida que decorria.
Nicky e Sirius aproveitaram que Dumbledore estava presente resolveram ir falar com o diretor sobre a sua caçulinha:
- Dumbledore, nós sabemos que a Mel deveria ter completado 11 anos para entrar em Hogwarts. Mas ela fará aniversário durante o período letivo e como as reuniões da Ordem estão se intensificando desde o ocorrido com Quirrel, nós achamos que a Mel ficaria melhor junto do irmão, e com Remo de olhos nela o tempo todo, já que nós estamos com pouco tempo no momento. A Nicky ainda vai fazer um curso nos EUA. Será que teria vaga para ela esse ano? – falou Sirius despejando tudo de uma vez só.
- Vejo que além de todo o trabalho, vocês estão querendo uma segunda lua de mel - Dumbledore sorri para os dois, deixando seu ar de imponência de lado por um instante e parecendo mais um pai orgulhoso do casal a sua frente – Sirius eu adoraria fazer isso, mas não sei se ela já está preparada, você sabe que a idade não é escolhida aleatoriamente.
- Mas teria algum teste que possa fazer, pra saber se ela está preparada?
- Claro. Chama ela aqui. – Fala Dumbledore, sentando-se em frente à mesinha da sala e conjurando alguns instrumentos.
- Para que servem esses instrumentos?- perguntou Nicky
- Eles medem a magia que flui no corpo de um bruxo, assim poderemos saber se a Mel já está madura o suficiente para ingressar na escola esse ano.
No momento em que a menina chegou olhou para os estranhos objetos que pareciam instrumentos de medicina trouxa. Mel cumprimentou Dumbledore receosa e logo buscou mão protetora de sua mãe, sentindo que estava prestes a passar por uma decisão que poderia mudar toda a sua vida: poder entrar em Hogwarts um ano antes e ser colega da Gina, se não de casa, ao menos em algumas aulas, e esses pensamentos a deixavam nervosa ao mesmo tempo extasiada. Dumbledore se aproximou e começou circular o aparelho em volta de Mel, como se estivesse contornando o corpo da garota, enquanto explicava:
- Mel, esse instrumento permite medir a aura da pessoa. Em nós bruxos essa percepção é maior que nos trouxas, fazendo com que possamos sentí-la
- E esse outro instrumento, diretor?
- Esse mede a quantia de magia que corre no seu sangue. Dói um pouco, mas sei que você é uma menina corajosa – disse sorrindo, enquanto pegava um pequeno objeto de prata com o que parecia ser um agulha bem fina na ponta de um longo cilindro.
- Claro que não tenho medo - falou de maneira segura, arrumando a postura e se preparando para o exame.
- Ótimo! - falou tornando a se virar para a caixa voltando a colocar tudo no seu lugar – Agora você pode ir querida. Assim que examinar com mais calma os resultados, mandarei uma coruja para vocês avisando se será permitida a entrada de Mel esse ano.
- Obrigado Dumbledore, muito obrigado – sorriu Sirius, ansioso.
Em menos de uma, chegou a tão esperada resposta, em um envelope oficial, comunicando o início das aulas, e os materiais que ela precisaria. Mel não acreditava na sua sorte, não precisaria permanecer mais um ano, em casa. Como sabia que não ia bater o recorde do irmão em quadribol, quem sabe não fosse a aluna mais nova do século? Riu de seu pensamento, mas anotou mentalmente que precisava descobrir se isso era verdade, assim acabaria com o ego do seu querido maninho, e sua nimbus 2000.
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Após as comemorações de aniversario de Harry o tempo passou voando, quando perceberam já havia chegado o dia 1 de setembro e estavam todos na correria para chegar à estação 9 ³/4 , estavam os Weasley , os Grangers e os Black juntamente com Harry, na casa da família de Hermione, a qual cada vez se tornava mais intima do casal Sirius e Nicky. Tinham decidido se encontrar lá, por causa de um elfo doméstico que começou a perseguir Harry e que após alguns dias de investigação, descobriram pertencer à família Malfoy, porém não souberam o motivo.
Após verificar que não havia trouxas olhando, Mel e Gina foram as primeiras a atravessar a barreira. Sem conseguir conter a felicidade, Harry ria da irmã e da amiga, sem perceber que toda alegria que sentia no seu peito não era apenas por ver a felicidade das duas meninas, mas também pela visão de uma ruiva de cabelos flamejantes que começava a deixá-lo envergonhado cada vez que se aproximava.
Um a um todos foram embarcando, até que sobraram apenas Sirius que conversava animadamente com Andrey, juntamente com Harry e Rony, que seriam os últimos a entrar. Ao tentarem atravessar, acabam se batendo contra a parede. Sem entender o que estava acontecendo tentam novamente, falhando miseravelmente.
- SIRIUS, SIIIIRIUUUUS – Harry sai gritando desesperadamente pela estação, pois faltavam apenas 5 minutos para que o trem partisse.
Ao escutar os gritos de Harry, Sirius correu em direção ao afilhado, sem entender o que ele estava fazendo desse lado da barreira.
- A barreira !! Ela-se-fe-chou – disse o garoto ofegante.
Sirius correu em direção a barreira, e verificou que realmente estava trancada.
- Não pode ser, como isso foi acontecer? - Fala o maroto andando de um lado para o outro, gesticulando enquanto começava a murmurar coisas inaudíveis - Venham comigo. Precisamos achar um lugar afastado dos trouxas.
Dito isso, entraram no banheiro mais próximo a estação. Sirius conjurou um patrono e mandou um recado à Nicky explicando a situação: despacharia as malas das crianças e depois aparataria em Hogsmeade para explicar a Dumbledore o ocorrido.
-Andrey, você poderia tomar conta do Harry por 1 minutinho?
- Claro Sirius, sem problemas – respondeu um confuso Andrey
Mal acabara de ouvir a resposta do amigo, e com um movimento da varinha, envia todo material dos meninos para o local que estava mentalizando.
-Rony, se agarra bem forte nos meus braços, que nós vamos aparatar. Você já fez isso alguma vez?
- Já sim Sr Black.
- Ótimo então. Só mais uma coisa: se me chamar de senhor novamente vou te estuporar - Fala sirius sorrindo de maneira ameaçadora deixando Rony tremendo com a ameaça recebida.
Sentindo as mãos do garoto ainda trêmulas pela brincadeira apertando com força seu braço, Sirius aparatou em frente ao portão de entrada de Hogwarts.
- Avisarei Dumbledore que chegamos, depois vou buscar o Harry tudo bem? Não saia daqui! – disse Sirius rapidamente
Rony apenas acenou com a cabeça, enquanto observava novamente a realização do feitiço que enviava mensagens. Não entendia muito bem como funcionava, mas estava fascinado pelo grande cão prateado que saia da varinha do homem ao seu lado.
Com um estalido, Sirius retornou ao banheiro da estação onde Harry aguardava ansioso enquanto Andrey observava confuso o local onde sirius havia desaparecido e agora aparecido novamente.
- Nunca irá se acostumar a nos ver sumindo em frente aos seus olhos não é verdade? – falou sirius de forma divertida.
- Realmente acho que nunca conseguirei tal façanha.
- Bom tenho que voltar, não seria prudente deixar Rony sozinho em Hogsmeade. Nos falamos mais tarde, pois não sei que horas conseguirei voltar.
Despediu-se com um aceno e logo aparatou novamente ao lado de Rony, onde ficaram esperando a chegada de Lupin e do diretor que deviam estar a caminho.
Logo percebeu a aproximação do professor que se encaminhava apressadamente para os portões da escola.
- Sirius o que aconteceu? O que você esta fazendo aqui? E porque os meninos não estão no trem?
- Não sei Aluado, realmente não sei. A barreira fechou não permitindo a entrada deles. Mas assim que sair daqui, vou ao ministério para averiguar o que está acontecendo.
- Nos mantenha informados. Pode ir agora, eu tomo conta deles.
Sirius despediu-se dos três e encaminhou-se ao ministério. Tinha muito o que fazer por lá, começando por achar o culpado do bloqueio da passagem de acesso a plataforma do expresso de Hogwarts.
Gina e Mel observavam o resplandecente salão de Hogwarts boquiabertas. Nem conseguiam acreditar que finalmente estavam lá, e pior, que enfrentariam a temível seleção das casas. E se fossem parar em alguma casa que desapontasse seus pais, ou então não ficassem juntas, como seria?
A professora Minerva já chamava os alunos apreensivos para sentarem-se no banquinho que se localizava no meio do salão. Assim que chegavam, ela colocava o chapéu seletor em suas cabeças, e logo ouviam a resposta de qual casa cada aluno iria pertencer.
- Black, Melanie – chamou a professora.
A menina caminhou para frente com passos curtos e assustados. Mesmo depois do teste e de Dumbledore ter permitido a sua entrada em Hogwarts, ainda tinha receio de que o chapéu a mandasse para casa pela sua pouca idade. Sentando com uma postura reta no banquinho, sentiu o chapéu cair, cobrindo quase que completamente seus olhos. A resposta demorou um pouco, o chapéu estava decidindo entre Lufa - Lufa e grifinória. Por fim falando para todos escutarem:
-Grifinória
Mel pulou do banquinho imediatamente, olhando para a mesa que a aplaudia sendo puxada pelos gritos de Harry, que correu para recepcionar a irmã.
A separação das casas continuou, e quando Gina foi escolhida para Grifinória também, o peito de Mel se encheu de alegria. No meio da algazarra que os Weasley fizeram ao cumprimentar a irmã, ninguém percebeu a coloração vermelha subindo nas faces dela e de Harry, no momento em que ele abraçou-a.
Mais tarde, já na sala comunal, os garotos explicavam como não conseguiram chegar ao expresso de Hogwarts, e contavam como tinha sido ter a escola todinha só para eles durante uma tarde inteira (mesmo tendo ficado sobe os olhos atentos de Remo ou Hagrid durante todo o tempo).
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As aulas transcorriam calmamente, tudo parecia estar em paz. Isso estava perdendo a graça, não tinham tido nenhuma aventura ainda, comparado ao ano anterior quando estavam sempre às voltas com perguntas sobre o que Fofo escondia.
Mel e Gina estavam cada vez mais próximas. A única que sabia sobre o misterioso diário no qual Gina confidenciava seus segredos era Mel. Ela não tinha com quem conversar sobre como estava se sentindo a respeito de Harry. Mel falava que meninos não a interessavam, ainda mais se esse fosse seu irmão, e que era uma perda de tempo, pois eles sempre diziam que ela não podia fazer certas coisas por ser menina. Mas tendo Nicky como mãe, a garota sabia que não existia nada que não pudesse fazer.
Quando Rony, Harry e até mesmo Hermione começava a sentir falta de ter mais alguma emoção além das aulas, um mistério começou a rondar a escola: a gata de Filtch, Madame Nora, apareceu paralisada num dos corredores próximo ao banheiro das meninas.
A animação tomou conta do coração dos três, pois finalmente teriam algo a mais para pensar. Era excitante tentar descobrir o que estava acontecendo, principalmente quando começaram a circular os boatos sobre a câmara secreta e o herdeiro de Sonserina.
Mel começou a ficar apática um tempo depois, pois estavam suspeitando de seu irmão ao descobrirem que ele era um ofidioglota, mas ela sabia que não poderia ser. No início pensou que fosse um elfo doméstico, pois haviam descoberto que o bloqueio da passagem da plataforma tinha sido feito por magia de elfo, mas seus pais garantiram a ela que não era possível. Agora pra pior: uma das suas melhores amigas, Hermione, também estava petrificada, e sua outra grande amiga, Gina, vivia assustada e chorando pelos corredores. O medo estava dominando seu coração, pois começou a acreditar que de alguma forma ela era a culpada de tudo que acontecia, mas pra quem ela falaria isso? E como explicaria suas suspeitas?
Mel não tinha como mandar uma coruja para a mãe nos Estados Unidos com as suas dúvidas, e seu tio Remo não parecia a pessoa certa para desabafar, então acabou sobrando para o irmão.
Começou a procurar um momento em que pudesse ficar sozinha ao lado dele, mas estava cada vez mais difícil, pois ou estava acompanhado de Rony, ou então de uma menina do terceiro ano da Corvinal. Ela não sabia mais como ajudar sua melhor amiga, estava totalmente perdida em seus pensamentos, quando a oportunidade de fazer algo passou diante de seus olhos: Gina caminhava para fora do salão comunal com diário na mão. Ela parecia estranha pois nem a cumprimentou ao passar.
- Porcaria de diário que ela não larga! Prefere esse entulho besta a mim – Resmungou Mel seguindo a amiga.
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Depois que começaram a desconfiar que Harry era o herdeiro, o garoto se isolou, nem com a irmã falava mais. Os únicos que andavam com ele eram Rony e Hermione, e às vezes Lupin o chamava para conversar. Era tranqüilizante falar com ele, pois parecia entender tudo o que se passava em sua cabeça, não ficando a sensação desagradável que geralmente se tem a conversar com algum adulto.
Além os três, a única pessoa que conseguiu se aproximar dele foi Yasmim, uma aluna da Corvinal, de cabelos levemente ondulados, um tom loiro bem escuro quase castanho e olhos igualmente castanhos. Ela se aproximou de Harry, um dia que ele estava sentado sozinho na torre de astronomia.
Flash Back
Harry estava sentando na torre de astronomia. Mais uma pessoa havia sido petrificada, e todos desconfiavam dele, começando a olhar feio inclusive para seus amigos. Não querendo ser responsável por trazer essa sensação a eles, afastou-se de Mel e Gina, pois imaginava serem as que mais estavam sofrendo com isso. Rony e Hermione não pareciam tão perturbados, mas as duas pareciam abatidas, principalmente Gina. A garota não possuía mais o brilho contagiante no olhar que emanava quando ela falava, estava com um ar cansado e triste e isso o machucava profundamente. Ele não entendia direito o motivo desse sentimento, sempre gostara muito dela, mas nunca chegaram a ser tão amigos assim. Acreditava que era devido ao fato de ela ser a irmãzinha de seu melhor amigo.
Arrancando Harry de seus devaneios, uma garota meio aparvalhada entra na torre.
Harry se vira para ela encabulado, mas logo vira para as janelas novamente.
- Olá, posso sentar? – falou sem jeito a garota
- Pode, a sala não é minha - responde Harry grosseiramente.
- Nossa, desculpe! Devia imaginar que você queria ficar sozinho, afinal, por qual outro motivo viria até aqui? Eu pelo menos sempre venho aqui quando preciso pensar.
Harry sorriu para ela. Por algum motivo não sentia vontade de afastá-la.
- Não, pode ficar. Desculpe - falou sorrindo ao encarar a garota.
- Meu nome é Yasmim
- Prazer Harry. Você não está com medo de mim?
- Medo de você? Porque estaria?
- Bem, você sabe... por causa dos boatos que rodam por aí.
- Ah, isso... que bobagem! Como um Grifinório pode ser o herdeiro da Sonserina? Não existe idéia mais besta que essa – responde sorrindo.
Fim do Flash Back
Desde aquele dia os dois começaram a se encontrar ora na biblioteca, ora no jardim. Era diferente estar com ela, não era como estar ao lado da Mione. Começou a sentir vontade de beijá-la, de saber como seria ficar com uma menina. Na opinião de Rony era uma completa perda de tempo, pois a única menina legal em sua opinião era Mione e isso porque ela fazia o dever de casa deles.
No que dia em que descobriram Mione petrificada, Harry emprestou sua capa a Rony, que queria ficar mais tempo com a amiga e voltou escondido à ala hospitalar após terem sido escorraçados de lá pela medibruxa da escola.
Harry não queria ficar sozinho, por isso mandou Edwiges entregar um bilhete a Yasmim. Encontraram-se na torre de astronomia, local onde haviam se conhecido a um tempo atrás
Yasmim o deixava calmo, principalmente quando ria e ficava com uma linda covinha na bochecha esquerda e era disso que ele precisava aquele momento. Conversaram durante horas sobre vários assuntos, até que ficou tarde e ele a levou até sua sala comunal, com a ajuda do mapa do maroto que tinha sido emprestado pelos gêmeos Weasley, sempre entrando em alguma passagem ou pegando um desvio ao encontrar algum monitor, ou Filtch no mapa.
- Pronto, agora você pode entrar com segurança. Obrigado por me fazer companhia – disse o garoto
- Não precisa agradecer Harry, você sabe que adoro a sua companhia.
Enquanto ela falava, Harry se aproximou dela, tocando em sua mão e chegando cada vez mais perto. Ao notar a aproximação Yasmim parou de falar, e começou a sentir um leve tremor - “será eu ele vai mesmo fazer isso? Será que ele vai me beijar?” - seus pensamento foram interrompidos ao sentir o suave toque dos lábios de Harry em sua boca.
Harry sentiu ela se retesar com a sua aproximação e segurou com mais firmeza as mãos da garota. Aproximou-se mais até selar seus lábios em um beijo, permanecendo com seus lábios colados por mais alguns segundos. Finalmente separando-se, ao olhar para os olhos castanhos brilhantes, sentiu sua face ruborizar, e percebeu que a dela tomava a mesma tonalidade.
Ela sorriu para ele sem saber direito como agir. Era o primeiro beijo dela, será que era o dele também? Ao ver que Yasmim sorria, Harry se permitiu relaxar e sorriu de volta. Aproximou-se novamente dela, dessa vez tornando o beijo mais profundo, um beijo calmo, com muita insegurança dos dois. Ela queria que Harry gostasse do seus beijo, tinha medo dele não querer beija-lá novamente se fizesse algo errado. Harry temia que ela pudesse se arrepender por estar com um garoto mais novo. Quando começaram a se afastar novamente, instantaneamente Yasmim o abraçou. Harry retribuiu alegremente o abraço.
- Agora realmente preciso ir, amanha a gente se fala. Você vai ficar bem mesmo? – perguntou ela enquanto se afastava.
- Vou sim. Obrigado, até amanhã! - falou ele novamente selando seus lábios aos dela, percebendo que agora tudo parecia mais fácil e ganhando confiança.
Ela se virou e acenou mais uma vez, logo após sumindo pela entrada de sua casa. Harry voltou para a sala comunal da grifinória, e encontrou Rony sentando ao sofá mais próximo da lareira que tinha seu fogo quase todo consumido por causa do horário.
- Onde você estava? Eu tava ficando preocupado! Já não chega a Mione, agora você? – perguntou de forma raivosa.
- Calma Rony! Eu estava com a Yasmim. Precisava conversar com alguém, precisava me abrir, ver a Mione naquela cama me deixa tão mal quanto a você.
- Desculpa cara - respondeu Rony em um tom arrependido.
- Rony, preciso te contar uma coisa. Não sei se é o momento certo com tudo que está acontecendo, mas eu acho que vou pedir a Yasmim em namoro amanhã.
- O quê? Namoro? Você ficou maluco foi?
- Não Rony, não fiquei. Eu a beijei essa noite- falou Harry sentindo suas faces enrubescerem.
- Sério? Como foi? É bom?
- é sim Rony. Você devia experimentar também - fala Harry sorrindo para o amigo.
- Não sei, não me sentiria bem procurando uma garota com a Mione nesse estado. E outra, não sei porque você tá pensando tanto em garotas ultimamente.
- Sei que não devia pensar em namorar com tudo isso, mas eu gosto dela, e Rony logo você também vai pensar só em garotas. Quer dizer, só em garotas não porque ainda tem o quadribol.
Rony puxa Harry para o seu dormitório com um sorriso no rosto. Só ele com as suas loucuras pra afastar um pouco a dor no peito que sentia nesse momento.
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Harry, Yasmin e Rony caminhavam em direção à sala comunal da Corvinal. Sob protestos Rony acompanhou Harry na tarefa de deixar Yasmim em frente a entrada de sua casa. Ele olhava para os lados com as mãos nos bolsos das vestes, pois não sabia direito o que fazer enquanto seu amigo beijava a namorada, sentia-se desconfortável com essa situação.
Começaram a voltar, e já encontravam-se no corredor de sua casa, quando escutaram um cochichos vindos de dentro de uma sala:
- mais uma aluna sumiu?
Os dois se aproximaram da porta entreaberta para tentar escutar melhor:
- Na verdade duas: a menina Weasley e a menina Black.
Ao escutarem esses nomes sendo pronunciados os dois se apavoraram, mas tentaram escutar algo mais, antes de entrar na sala exigindo explicações tentando acalmar seus corações.
- Onde elas foram vistas pela ultima vez?
- Acharam as veste da Melanie Black na entrada do banheiro feminino do terceiro andar.
- É o banheiro da Murta - murmurou Harry começando a correr, com Rony em seu encalço.
Os dois chegam ofegantes ao banheiro, e começaram a pensar em como fariam para achar a entrada e salvar as suas irmãs.
- Murta, você viu duas meninas entrando aqui? - perguntou Harry ofegante.
Ela acenou positivamente com a cabeça
- Onde elas estão, para onde elas foram? - dessa vez quem falou foi um exaltado Rony.
- Não sei, não prestei atenção, afinal elas entraram como se fossem donas do lugar, fazendo tanto barulho, que nem repararam em mim. Também quem iria reparar na Murta? – disse com a voz chorosa.
- Murta, por favor, é muito importante. Onde você viu as duas? – perguntou Harry, censurando Rony pela forma como tratou a sensível fantasma que assombra o banheiro feminino.
- Ninguém quer saber da Murta, vocês vieram apenas para saber das amigas vivas de vocês, nem se lembram da pobre Murta - dizia enquanto sobrevoava o banheiro olhando para os meninos.
- Murta, elas são nossas irmãs. Por favor! - disse Harry de maneira suplicante.
Ela simplesmente apontou para as pias no centro do banheiro, e os dois olharam sem entender.
- Não entendo Harry, como elas entrariam aí? Não faz sentido.
- Faz sim Rony! Lembra do bilhete na mão da Hermione? É isso, canos! São os canos, Rony!
- Então vem, me ajuda a achar algo que possa abrir.
Os dois meninos começaram a vasculhar a grande pia, à procura de uma alavanca ou qualquer coisa que pudesse abrir a passagem.
- Harry, olha! Tem uma cobra desenhada aqui!
- Onde?
- Aqui, olha- disse Rony apontando para o desenho.
- Só pode ser isso, mas como? Só o herdeiro da sonserina pode abrir - Harry repetiu para si mesmo.
Como sabia falar a língua das cobras, Harry pensou em tentar, por isso concentrou-se o máximo que podia e ordenou:
- Abra!
Logo perceberam a passagem começar a se abrir, e logo pularam dentro do espaço que apareceu abaixo das pias que se movimentavam, sentindo seus corações baterem forte de ansiedade e desespero.
Caíram por um túnel, e quando atingiram o fundo com um baque, ouviram um grito assustado. Ao olhar em volta, Harry viu Mel caída no chão com a perna estendida para o lado parecendo quebrada, e chorando copiosamente.
- Eu tentei Harry, juro que tentei, mas não consegui - falava a garota no meio dos soluços.
- Rony, você pode cuidar da Mel pra mim e tentar conseguir ajuda? Eu vou procurar a Gina!
- Mas é a minha irmã que ta desaparecida, sou eu que devo ir - gritou Rony de volta.
- Rony, por favor, você não é ofidioglota. O que fará quando chegar não sei onde e se deparar com uma serpente? Cuida da Mel – Harry tornou a falar, dando um beijo da testa da irmã e correndo mais para o fundo da câmara.
Harry só conseguia pensar em Gina sozinha com uma besta gigante, enquanto corria desesperadamente pela câmara até a encontrar. Nada o preparou para o que viveria em instantes: um novo encontro com Voldemort, desta vez ele ainda um garoto que atendia por Tom Riddle, o mesmo garoto que fizera Hagrid ser expulso de Hogwarts 50 anos antes.
Ele via a vida se esvair do corpo Gina, cada vez mais pálida, com os lábios rachados e a pele branca como cera. Isso causava um enorme embrulho no estômago de Harry, muito maior do que no momento que tinha visto o corpo petrificado de Hermione. Ele sentia que uma parte dele se esvaia junto com a vida de Gina. Todas essas sensações se intensificavam enquanto fugia da enorme serpente que o seguia, pois sabia o que era e sabia do perigo que corria ao fugir do enorme basilisco que estava preso com ele muitos metros abaixo da escola.
Sem saber como, viu pela sombra a chegada de Fawkes, a Fênix de Dumbledore que cegou a cobra e lhe trouxe o chapéu seletor. Harry correu para o local onde jazia o chapéu, sem saber o porquê dessa ação, apenas sentindo que lá estaria a sua salvação. Chegando perto notou algo que antes não se encontrava lá: era uma espada, a espada de Godric Grifindor, o fundador de sua casa. Ele agarrou a espada, correu para o local mais alto que alcançou, tentado esquecer o pânico que se apossava dele e vendo o basilisco cada vez mais próximo. Investiu algumas vezes com a espada sem sucesso contra o animal furioso que o atacava, até que finalmente conseguiu cravá-la no céu da boca do animal, porém sem conseguir escapar de suas poderosas presas. Sentiu o veneno o enfraquecer enquanto a serpente caia com um baque surdo no chão.
Harry aproximou-se do corpo inerte de Gina, sentindo um profundo desespero em pensar que ela poderia estar morta. Deixou toda sua fúria sair contra o diário, cravando a presa que antes se encontrava em seu braço na capa preta do objeto.
Debruçou-se sobre a garota sem mais lutar contra a onda de aflição que se apossava dele, e chorou agarrado ao corpo de Gina. Só recordou do que acontecia ao seu redor, quando notou Fawkes cantando, aquele som lhe enchia de paz e esperança. Ao perceber que Gina abria lentamente os olhos, deixou-se cair enquanto Fawkes derramava pequenas lágrimas em seu braço ferido.
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Algumas horas mais tarde, Harry acordou sentindo dificuldade em abrir seus olhos por causa da claridade do lugar. No início não sabia onde estava, mas logo foi tomado pela familiaridade do local ao escutar o soluço contido e os braços quentes de sua namorada em volta do seu pescoço.
- Eu bem to Yasmim, calma. Não é dessa vez que você se livra de mim - fala Harry lembrando instintivamente seu padrinho Sirius.
- Harry! Fiquei com tanto medo de perder você – disse a garota secando as lágrimas que ainda escorriam de seus olhos.
Logo Harry lembrou de tudo que aconteceu e levantou-se sobressaltado.
- E a Gina onde ela está? E a Mel?
- Calma Harry, ela está bem. Olhe, está a duas camas da sua. E a Mel deve chegar daqui a pouco, ela esta com seus padrinhos - falou enquanto fazia Harry se deitar novamente.
Harry virou para o lado, finalmente se acalmando e sentindo o aperto em seu peito se desfazer ao notar que Gina dormia tranqüilamente na ala hospitalar, com sua tonalidade normal em sua pele e rosto. Segurou a mão da namorada agradecido por ter alguém ali ao seu lado ao acordar.
- Harry! - Nicky quase gritou, correndo até sua cama ao entrar e notar que ele estava acordado.
- Nicky, Sirius! Que bom ver vocês! Mel como você está?
- Melhor Harry, obrigada - respondeu sorrindo e juntou-se ao resto da família em volta da cama.
As próximas horas passaram rapidamente, com risadas e brincadeiras, que alegravam a ala hospitalar. Harry e Gina foram liberados no mesmo dia e voltaram juntos para a sala comunal. Agora só faltava esperar a poção de mandrágoras ficar pronta e tudo seria esquecido, todo o terror que eles passaram teria terminado, deixando em Harry a sensação de que não queria ter emoções fortes nunca mais em sua vida.
Assim que Hermione foi liberada da ala hospitalar, quis saber tudo o que tinha acontecido. Era tanta coisa que só terminaram de contar no caminho de volta, na cabine ocupada por Harry, Rony, Hermione, Gina, Mel e Yasmim, que preferiu fazer a viagem de regresso junto do namorado.
Meu comentário:
Fala Gaúcha !!
Desculpe a demora pra betar, mas você se empolgou nesse capítulo e escreveu pra caramba, e deu trabalho viu... mas isso é bom!!
O capítulo ficou bem legal, cheio de acontecimentos, gosto de movimentação... adorei o jogo de quadribol !!
Adoro a Mel e a Nicky, to quase começando a gostar do Harry e o Sirius me irrita um bocado (desculpa, mas é verdade hehehehehe)...e não sei não, mas tem algo na Yasmim que não me deixa confiar nela...
Enfim, tô louca de vontade de saber o que a sua “cabecinha inventiva” vai fazer quando o pessoal começar a lembrar da idéia da Gina !!
PS – só pra constar, eu senti falta de um pouquinho mais de destaque ao meu querido Dobby... =P
Bjos da sua amiga-leitora-beta que está ansiosa pela continuação !!
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