Como tudo comecou...



N/A: Olasss!! Bem, aqui vai mais um capitulo... Demorei amis eu postei! xDD! Comentarios me fazem bem viu?? um beijo para todo mundo! Espero que gostem!

Como tudo comecou...

- Tiago! – Exclamou Sirius.
- Que foi Almofadinhas? – Perguntou o garoto.
- Olha quem ta lá dentro. – Disse apontando para uma menina que estava dentro de uma nova loja que havia aberto.
- Sua querida prima Bella. – Respondeu Pontas.
- E olha quem esta acompanhando ela.
- Um monte de garotas nojentas da sonserinas.
- Pontas... Eu tive uma idéia...
- Sirius, o que você vai fazer? – Perguntou o menino estranhando cara maligna que Sirius fizera.
- Fique olhando. – Disse ele, saindo de perto de Tiago, entrando na loja.
Por enquanto isso... Dentro da loja...
- Não toquem em nada! – Advertiu o dono da loja a uma menina de olhos e cabelos muito negros e a uma outra, de cabelos cor de bronze e olhos verdes.
- Desculpe-me. – Disse a menina ruiva.
- Não se desculpe querida, apenas não toque em nada. – Respondeu ele. – Ei! Você ai! Me da isso! Isto é cristal sabia? – Gritou a um menino que estava brincando com uma bola de cristal.
- Que cara grosso. – Resmungou Nicole a amiga.
- Concordo com você Cole. Muito grosso. Que graça que tem não poder tocar?
Nicole riu.
Sirius passou por ela, mas ela nem notou. Estava interessada em um vidro cuja característica de quem encostar nele, era transformar a pele tocada em aço. Na preparação do vidro, colocava-se uma poção especial nele, no qual o transformava naquele objeto mágico. A poção era fácil de se fazer, mas a poção no qual “curava”, era bastante difícil de se fazer, e bastante rara tambem.
Sirius entrou dentro de uma porta, no final da sala. Remo e Pedro haviam entrado na loja e estavam espiando uma poção que faz milagres.
- O que você acha Rabicho? – perguntou Lupin.
- O que eu acho o que?
- Você acha que isso funciona? – perguntou apontando para a poção.
- Acho que sim. Se existe a poção da sorte, e do azar, pode existir uma poção dos milagres. E você, acha que funciona?
- Não sei. Acho que eu irei tomar um pouco sem ninguem saber... Para ver se funciona mesmo.
- Eita Aluado! – Exclamou uma voz diferente atrás dele. Remo se virou. Era Sirius. Olhou ranceoso para o amigo: ele ainda estava com um pouco de raiva por não ter apoiado em sua briga com Patty.
- Sirius o que você vai fazer com esta caixa de... – Antes de Remo terminar a frase, Sirius abriu a caixa, saindo de dentro dela, varias e varias baratas. Como era de se esperar, todas as garotas da loja começaram a gritar e a correr, procurando um lugar alto para ficarem. Ate mesmo os meninos que estavam na loja começaram a gritar e a correr, as baratas que Sirius escolhera era sem duvida, muito nojentas.
O moreno deu a cesta vazia a Remo que estava imóvel observando a cena, e saiu da loja, sem que ninguem percebesse a cena. Do lado de fora dela, ele comecou a rir quando viu sua prima Bellatrix se agarrando em um velhinho para impedir de uma barata de subir nela, mas seu sorriso transformou em uma sombra quando viu as outras pessoas que estavam na loja alem das garotas sonserinas: Nicole e Lílian.
- Sirius seu idiota! A Nicole e a Lílian tão lá dentro! – Falou Tiago se aproximando do amigo.
- Eu sei cara! Acabei de ver isto.
- E por que o Remo ta segurando a caixa de baratas?
Sirius sorriu amarelo.
- QUE NOJO! – Gritou Lílian. – QUE NOJO!
- AHHHHHH! – Berrou Nicole quando uma barata comecou a subir pela sua perna. Ela deu um peteleco e a barata voou longe. E então, comecou a correr pela loja (não que isto ajudasse em alguma coisa, já que a loja inteira tinha baratas). Ela sumiu em cima de uma mesa, mas foi empurrada para fora por Bellatrix. – Sua filha da mãe! – Gritou a ela, e comecou uma nova corrida.
- Nicole! – Gritou Lílian a amiga. A ruiva estava em cima de uma cadeira.
- Que? – Indagou Nicole virando o rosto para encarar a menina. Ela ainda estava correndo.
- Cuidado com o vidro! – Tarde de mais. Nicole batera em cheio a testa em um vidro. Ela após bater a cabeça no vidro, desmaiou, mas antes de perder a consciência, a ultima coisa que ela viu, foi Remo com uma caixa de baratas na mão.

- ELA ACORDOU! – Nicole ouviu alguem gritar, mas não conseguiu distinguir quem era: sua visão estava um pouco embaçada, ela estava um pouco tonta e seu raciocínio lento.
- Você esta bem? – perguntou uma menina loira. Nicole conseguiu distinguir que era Ana.
- Toma. Coloca isso em sua testa. Vai melhorar. – A visão de Nicole melhorou um pouco, e conseguiu ver que o dono das palavras era Patty.
- Brigada... – Disse ela aceitando o gelo que Patty lhe dera. – Cadê a Lily?
- Boa pergunta... Depois de ter certeza que você ficaria bem ela falou que ia dar uma volta pela loja para procurar alguma coisa para aliviar a provável dor que você esta sentin...
- Não estou sentindo dor nenhuma. – Interrompeu.
- Ah que bom... Ei! Aonde você vai? – perguntou ao ver que a amiga se levantava a começava a andar.
- Acertar umas contas... – Respondeu, andando em direção a um corredor. Patty observou a morena subir. “Cada amigo doido que eu tenho” pensou.
Andando loja adentro, Nicole viu muitos artefatos no qual pensou que eram ilegais de tanta inutilidade que possuíam: Vacina para unha encravada, uma flor que falava com as borboletas, uma bota que andava sozinha, um colar no qual te deixava imortal, entre outros.
A sala que ela estava era ampla, com varias prateleiras. Os objetos eram enfileirados e separados por nome, cor e tipo. À frente de uma prateleira, no fundo da sala, ela viu Remo conversar com Pedro.
Nicole olhou para frente da prateleira que estava, era a prateleira de poções. Viu uma poção com a seguinte legenda: “Imã”. “Que diabos essa poção faz?” ela se perguntou. Olhou pela prateleira toda e viu que a poção com legenda imã, era a poção que mais tinha liquido dentro. “Vai essa mesmo”. Pensou pegando a poção e depois, se dirigindo para onde Pedro e Remo se encontrava.
- Aluado, olha que legal esse colar aqui, você vai gostar. – Disse Pedro ao amigo. Remo riu ao ver a legenda do anel.
- Alivia a dor do dia apos a cheia. O que falta inventar? Pois já inventaram de tudo! – Exclamou, sem notar que Nicole estava se aproximando. – E olha isso aqui, Rabi... – Ele não acabou de falar o que estava falando, pois sentiu uma coisa fria, úmida e pegajosa correndo-lhe nas costas. – Mas que merda é essa aqui Nicole? – perguntou enquanto o liquido corroia sua camisa aos poucos.
- É a minha vingança. – Disse ela, jogando mais um pouco da poção nele, no qual não restou mais camisa. – Belo corpo Remo. – Completou, dando o frasco da poção a ele, saindo correndo da sala, antes que ele apelasse com ela.
- Essa menina é doida! – Gritou Remo. – Você viu o que ela fez? Você viu o que ela fez?
- Vi sim Aluado... Vi sim...
- Estou praticamente nu! – Ela gesticulou os braços.
- Calma... Você só perdeu sua camisa... Eu empresto a você meu casaco... – Pedro lhe entregou o casaco.
- Obrigado Pedro... Mas eu não acredito que ela fez! Vingança para que? Ela é doida! – Ele colocou o casaco de Pedro e continuou a tagarelar sobre Nicole.
Pedro, não estava prestando a mínima atenção em Remo. Uma cesta de belas frutas se encontrava algumas passadas deles. Uma maçã brilhou intensamente quando ele a olhou.
- Rabicho você esta me ouvindo? – perguntou Lupin, mas Pedro ignorou sua pergunta. Apenas avançou para a cesta de frutas e deu uma enorme mordida na maçã, e continuou assim, ate devorá-la em menos de dois minutos. – Rabicho? Você esta bem?
Pedro havia caído no chão.
- Minha barriga dói... – Gemeu ele.
- Grande novidade...
- Não... Mas é por causa desta maçã...
- Deixa-me ler um instante... – Falou Remo lendo a legenda, nela dizia a seguinte mensagem: “As sementes destas frutas, ao serem plantadas, crescem rapidamente, aproximadamente em uma semana. Mas se você colocá-la em lugares úmidos e quentes, ela crescera em algumas horas, ou em minutos.” Remo olhou para a barriga de Pedro antes de arregalar os olhos. – Rabicho, é melhor encontrar o dono da loja rápido antes que uma arvore cresça em sua barriga. – Disse, ajudando o amigo a se levantar. Deu uma ultima espiada na mensagem, e viu que ela tinha um aviso, leu-o sinleciosamente: “Em certos casos, as arvores que crescem, ganham vida”. Ele engoliu seco.

- Nossa Cole... A Ana tinha razão. Sua testa esta anormal! – Exclamou Tiago, avaliando a testa roxa e inchada da garota.
Eles estavam em uma sala dentro da loja. A sala possuía apenas um sofá e uns banquinhos para se sentar conversar.
- Pois é Tiago... Bate na minha testa para você ver o tão anormal que ela esta!
- Eu não... Depois ela desmancha...
- Não vai desmanchar não! Esta dura! Completamente dura! – Ele deu um peteleco na testa dela, e depois colocou o dedo na boca, para aliviar a dor que sentiu no dedo, após o peteleco.
- Credo... Você tem razão! Onde você bateu a cabeça ein?
- Em um vidro mágico que transforma em aço tudo que encos... – Comecou ela, no qual, ela mesmo se interrompeu. – Merda! – Gritou. – Já sei o que aconteceu... Mas o Remo vai pagar caro pelas baratas... Ah se vai!
- O Remo? O que ele tem haver com isso?
- Foi ele que soltou as baratas na loja uai! – Exclamou no qual Tiago comecou a rir gostosamente.
- Que foi? – indagou armagamente Nicole ao moreno.
- Você acha que o Remo tinha coragem de fazer uma coisa dessas?
- Acho, pois eu o vi com a caixa de baratas na mão...
- Acho que você se enganou feio, pois foi o Sirius que soltou as baratas... – Ela arregalou os olhos.
- Serio? – Tiago mechou com a cabeça, mencionando um ‘sim’. – Ixi! Tadinho do Remo!
- Eu que o fale! – Nicole sorriu amarelo ao ouvir aquela voz. Era de Lupin.
- Desculpe Remo! Não sabia que era você... – Disse ela, observando o garoto ajudar Pedro a se deitar no sofá.
- Tudo bem... O Sirius me deu aquela caixa para me ferrar mesmo.
- Mas eu mato aquele garoto!
- Gente, vou dar uma andada no resto da loja. Puts, isto aqui é gigante! – Disse Tiago se levantando, e indo em direção a uma passagem que havia, na parede lateral da sala. – Ah, e peguem leve com o Sirius! – Exclamou sorrindo, assanhando os cabelos. Logo depois, desapareceu de vista.
- O que aconteceu com ele? – perguntou Nicole, observando Pedro gemer de dor.
- Ele comeu uma maçã mágica... Cole, fique aqui com o Pedro, eu vou buscar ajuda ou um pouco de água...
- Tudo bem.- Respondeu ela, se ajoelhando no chão, ao lado do sofá onde Pedro se encontrava.

Patty caminhava pela loja, batendo fortemente os pés no chão de pedra, procurando seus amigos.
- Por que todo mundo tem que sumir ein? – se perguntou – To começando a ficar com medo...
O lugar que ela estava era realmente de se arrepiar. Era escuro e frio, ela não via claramente a onde ela estava indo. O barulho de pingos, pingando no chão, fazia com que a espinha de Patty, se arrepiasse inteira.
- Não fique com medo. – Disse um menino surgindo das sombras. Patty gritou, gritou muito, ate reconhecer o rosto. Era Miguel, um menino da sonserina do sétimo ano.
- Não estou com medo. – Falou rispidamente ela, mentindo o que estava sentindo, segurando firmemente a varinha em sua mão direita.
- Gritando deste jeito? Discordo. – Disse Miguel se aproximando dela. Patty pode observar as feições dele: olhos verdes e cabelos dourados. Uma típica aparência de um jogar popular de quadribol.
- Mas eu não estou. – Insistiu ela erguendo as sobrancelhas. Um barulho estranho foi ouvido e ela gritou mais ainda.
- Calma. – Disse ele baixinho a ela. – É só ligar a luz. – Falou apontando a varinha para uma parede da sala. Varias tochas se ascenderam e Patty pode ver, sem sacrifícios, que ela se encontrava na sala de artigos de ouro mágico e poções valiosas. A sala parecia um templo egípcio bruxo.
- Obrigada. – Disse ela um pouco ranceosa. Sabia exatamente que esperar coisa boa de garotos do sétimo, bonitos e populares, era uma coisa errada a fazer, ainda mais garotos do sétimo ano da sonserina, bonitos e populares.
Ele se aproximou mais dela, no qual ela deu um sorriso amargo de compreensão, mas logo seu sorriso amargo foi substituído por um maroto.
- O que você quer de mim ein Miguel? – indagou ela, com ainda as mesma feição marota – Da ultima vez que a gente conversou assim, você me azarou, e eu não pude jogar no ultimo jogo de quadribol, pois eu estava na enfermaria!
- Acontece que isto foi há muito tempo... – Disse ele, fazendo um gesto vacilante com seus cabelos.
- Acontece que isto foi há duas semanas... – Falou ela sussurrando quando ele aproximava seu rosto do dela. “Foda-se para tudo!” pensou Patty, por enquanto Miguel começava a beijá-la. “Ele é muito gato”!
- Hei! – Gritou ela, empurrando Miguel para longe de si, quando sentia um formigamento estranho em sua língua, que não era efeito do beijo. – O que você fez? – Berrou, apontando a varinha a ele. Miguel engoliu seco.
- Calma Patty... Eu não fiz por mal... Eu bebi uma poção hoje de manha e queria testa-lá em alguem... – A voz dele tremia um pouco. Sabia que Patty era capaz de matar alguem se estava com raiva.
- Deixe-me adivinhar... É a poção que o imbecil do seu amigo Malfoy estava preparando no café hoje? – perguntou, espetando sua varinha na bochecha dele. Ele engoliu seco novamente.
- É...
- O que esta poção faz? – Ele notou o tom controlado que a voz dela estava, e se sentiu um pouco aliviado, mas logo notou o olhar congelante e cortante com que ela estava, e se sentiu mais apavorado ainda.
- Não da efeito quem a bebe, somente na pessoa que é beijada.
- E o que ela faz? – Gritou Patty batendo o pé no chão. Ela não percebeu que Miguel estava pegando cautelosamente sua varinha do bolso.
Ele pegou a varinha e gritou em direção a ela o feitiço “Pretifucus Totales”, no qual Patty foi rápida, se desviando do feitiço, fazendo-o bater em um medalhão de ouro, voltando o feitiço a Miguel. Ele caiu no chão: totalmente petrificado.
Ela estendeu a língua e viu, que a mesma se transformara em uma língua de lagarto, roxa com um corte ao meio. “Merda” xingou ela.
- Você vai ver Miguel... – Disse ela se agachando perto dele. – Você vai sofrer comigo. – Ela notou o olhar desesperado dele. E gargalhou intensamente. – Vamos ver como você sai daqui sem varinha. – Falou pegando a varinha dele, dando uma piscadela a ele, antes de sair da sala. Ele a ouvir trancar a porta, do lado de fora.
Ela seguiu um caminho diferente desta vez, no qual , estava com tanta raiva, que nem percebeu que chegara em uma sala aonde Nicole e Pedro se encontravam. Ela se afundou no sofá, antes de olhar para os amigos.
- Que foi Patty? – indagou Nicole.
Ela lhe mostrou a língua, no qual Nicole reprimiu uma careta que fez Pedro gargalhar apesar da dor que estava sentindo.
- Brigada Cole... Que grande amiga que você é...
- A Patty, não é essa questão... Mas sua língua ta muito feia... Onde foi que você conseguiu isto?
- Longa historia.
- Pode me contar, estou com bastante tempo. – Patty olhou feio para Nicole, quando ela fez uma cara de cachorro molhado. – Por favor... – pediu ela.
- A ta bom! Vou contar! Mas promete que não vai rir ein?
- Ta eu prometo. – Disse ela.
- Eu tava andando sozinha e solitária procurando vocês...
- E ai um bicho te picou?
- Ah cala a boca Nicole... Não foi isso não... Eu encontrei o Miguel.
- E ai? – Perguntou Nicole curiosa. Ate Pedro parecia estar interessado na conversa. Poderia aparentar que não, mas adorava ouvir fofocas. Não que era gay nem nada parecido, mas se aproveitava disso, ainda mais quando estava em sua forma animaga.
- Ele me beijou.
- E o que um beijo tem haver com isso?
- Nicole, raciocina, ele me azarou duas semanas atrás, para eu não poder jogar no jogo lembra?
- E daí?
- E daí? – Repetiu Patty, como se aquilo fosse a resposta mais obvia do mundo – E daí, que ele poderia fazer qualquer coisa para me ferrar de novo.
- E como ele te deixou com a língua assim?
- Ele bebeu uma merda de uma poção que o imbecil do Malfoy preparou, no qual não faz efeito na pessoa que a bebe, só na pessoa que é beijada... Ele queria testar em alguem, e adivinha quem foi o trouxa? EU!
- Calma Patty, calma...
- Você que não ta com uma língua horrível como esta...
- Ah Patty, deixa de frescura... Te conhecendo tão bem quanto eu te conheço, eu sei que você não deixou barato.
- E não deixei não. – Respondeu a garota abrindo um enorme sorriso. Nicole tentou não olhar para a boca da garota. – Eu o tranquei na sala onde ele me beijou... Sem varinha, e petrificado. – Disse ela, mostrando a varinha de Miguel a Nicole.
- Não acredito! Ele deve ter ficado puto!
- O problema é dele! Quem mandou ele fazer isto comigo?
- Concordo com você Patty. Perdemos o jogo por causa dele. – Elas ouviram uma voz conhecida atrás delas. Viraram-se instantaneamente quando suas varinhas voaram de suas mãos.
- Sirius! Mas eu te mato garoto! – Disse Nicole se levantando, no qual, Sirius sacou sua própria varinha, e dela, saíram varias cordas luminosas, no qual, prenderam Nicole pelos tornozelos, braços e mãos.
- Fica para a próxima. – Disse ele, se sentando ao lado de Nicole, no qual não parava de se mover. Patty deu um suspiro entediada e olhou para o menino.
- O que você quer ein? – indagou ela.
- Ta de mau-humor... – Sirius não terminou a frase, pois na mesma hora viu a língua de Patty. – CREDO! O que é isso na sua boca?
- Uma língua seu retardado!
- Credo... Que coisa horrível Patty! Tira isso daí!
- Como eu já te falei, não da para tirar isto daqui da minha boca, pois é a minha língua!
- Cada moda que vocês inventam...
- Devia seguir o exemplo da Nicole e te matar hoje.
- Não, você não faria isso, pois você sentiria remorso...
- Mas eu não! – Exclamou Nicole.
- Ah ta bom, acredito... – Disse ironicamente ele, e se virou para encarar Pedro que estava gemendo de dor. – O que ele tem?
- Ele comeu uma fruta mágica e agora, ele tem uma arvore crescendo dentro dele. – Respondeu Nicole entediada, desistindo de lutar contra as cordas.
- Ele o que? – perguntou Sirius começando a rir, no qual fez os três fecharem a cara.
- Sirius, você é muito insensível! – Exclamou Patty.
- Pelo menos eu não tenho língua de lagarto!
- Concordo com ela Sirius, você não sabe a dor que eu estou sentindo! – Disse Pedro com esforço.
- Mas Pedro, pense pelo meu ponto de vista: você é esfomeado ao ponto de comer uma fruta mágica!
- Sirius! Olha como você fala com seus amigos! – Disse Nicole.
- Não vem reclamar comigo não viu? Por que você me ameaçou de morte sem eu ao menos ter feito nada a você...
- Você não ter feito nada a mim? – Gritou Nicole. Patty deu mais um suspiro tediado, e Pedro mais um gemido de dor. – Olha a minha testa Sirius. Você é cego ou o que?
- E daí? Você só ta com um galo...
- Um galo que foi você que fez em mim!
- Não pedi para você correr igual a uma loira fugindo daquelas baratas...
- E você queria que eu fizesse o que? Ficasse amiguinha delas?
- Podia ser...
- AHHHHHH! – Berrou ela, batendo sua testa de aço no peito dele. Ele deu um grito de dor alto (pois a testa da Nicole estava sem duvida, muito dura), e foi azarado por Pedro, no qual, Sirius não pegou a varinha.
Uma corda invisível agarrou os pés de Sirius, no qual foi levantado no ar de cabeça para baixo, e as varinhas de Nicole, de Patty, de Miguel, e sua própria varinha, caíram no chão,
- Me tira daqui! – Exclamou ele.
- Não! – Disse Patty, pegando sua varinha e a deu Miguel, e soltando Nicole das cordas brilhantes logo m seguida. – Você vai ter sua lição.
- O que vocês acha que fazemos com ele? – Perguntou Pedro.
- O Trancamos em uma jaula. – Disse Patty.
- Para...? – Perguntou Nicole.
- Siga meu raciocínio: o Sirius é um insensível e trata as garotas muito mal, e ele próprio se refere a cachorro... Já que ele se refere assim, vamos tratá-lo como um animal. – Explicou-lhe.
- Gostei disso... – Disse Nicole com um olhar maligno. – Mas como vamos conseguir uma jaula?
- Fácil. – Disse Patty, conjurando uma jaula no centro da sala. A jaula possuía grades em todos os lados, inclusive no teto. Patty, com um outro feitiço, entortou um pouco as grades do teto da jaula no qual dava para passar um pessoa, e depois, com o feitiço de levitar, ela fez com que Sirius passasse no meio e caísse dentro da jaula. Ela desentortou as grades logo em seguida.
- Vocês não podem fazer isto! – Exclamou ele.
- Lógico que podemos, pois já fizemos! – Disse Nicole.
- Isto se chama covardia sabia? Nem com varinha estou... – Disse ele.
- Só para você não reclamar... – Falou Patty jogando a varinha dele para ele.
- O que você fez? – Murmurou irritada Nicole a Patty.
- Relaxa Cole, a jaula só pode ser aberta do lado de fora da sala, por uma outra pessoa alem de Sirius. – Disse Patty. – Vamos procurar o Remo.
Nicole sorriu antes de responder um sim, e sair da sala, mas antes, mandando um beijo (que foi bem cínico) a Sirius.

- Onde estou? – perguntou Lílian a si mesma. – Que droga, fui buscar ajuda e agora eu que estou precisando de ajuda...
A ruiva estava em uma sala, no qual, era artefatos e velharias de duendes. Havia tudo relacionado a duendes que você possa imaginar naquela sala. Havia um pote de ouro, chapéus mágicos, sapatos dançantes, roupas esquisitas, trevos de quatro folhas de todos os tamanhos, e outros. Mas a coisa que mais a interessou, foi o arco íris.
Não que ela nunca tenha visto arco íris, pelo contrario, já tinha visto milhões e milhões de arco íris em sua vida. Como era de família trouxa, acreditava que arco íris era parte de um fenômeno: era reflexo do sol, batendo em pingos de chuva; e nunca imaginara, que pudesse chegar assim, tão perto de um.
- Contaram-me historias hilárias. – Disse ela a sim mesma, com os olhos pregados no arco íris. – Que as pessoas mudam ao passar em baixo do arco íris.
- Eu que o diga. – Lílian ouviu uma voz masculina disser isto. Encheu-se de esperança ao ouvir a voz: pensara que era um certo menino da corvinal, mas logo, viu que não era quem pensava ser, e sua esperança foi evacuada.
- O que você quer em Potter? – indagou ela.
- Pelo incrível que pareça, a única coisa que eu quero é achar o caminho para a parte da frente da loja. – Respondeu ele.
- Ah ta, acredito... – Disse ela, ironicamente.
- Você duvida? – Perguntou ele se aproximando do local onde ela se encontrava. – Você acha que eu fiquei te seguindo durante horas para me perder depois?
- Pois é... Acho sim...
- Pois pensou errado. – Ele assanhou os cabelos no qual ela revirou os olhos. – Que foi Lily? Não vem disser que não gosta quando eu faço isto...
- Pois eu não gosto.
Eles estavam apenas um passo um do outro. O que estava separando-os, era o arco íris.
- Duvido. Você gosta sim, só não admite. – Insistiu ele.
- Quando eu falo que eu não gosto, é por que não gosto mesmo.
- Não, isto é mentira. Pois você fala que não me ama, mas na verdade me ama sim. – Respondeu ele. – E só para não perder o costume: quer sair comigo?
Ela bufou de raiva.
- Quer a verdade? – perguntou ela. Ele sinalizou um sim com a cabeça.
- A inteira verdade? – perguntou ela, no qual ele novamente sinalizou um sim com a cabeça.
- NÃO! – Berrou ela, no qual ele sorriu marotamente e se aproximou dela, para beijá-la, (como em todas as vezes que ela respondia que não queria sair com ele), mas ela, já sabendo que ele ia fazer isto, se desviou dele, no qual os dois atravessaram o arco íris: ao mesmo tempo.
- AHHHHHHHHHHHH! – Berrou ela, quando percebeu que tinha trocado de corpo com Tiago.
- AHHHHHHHHHHHH! – Berrou ele tambem. – Calma, calma, vamos ver se da para trocar de novo... – disse ele, tentando controlar a situação. – AHHHHHHHHHHHH! – Berrou de novo ao perceber que o arco íris havia sumido.
- OLHA SÓ O QUE VOCÊ FEZ!
- Calma Lílian, ou devo te chamar de Tiago? Ah! Deixa para lá... Vou ler aqui a legenda e ver como funciona. Ele leu a legenda do arco íris em silencio, nela estava escrito: Este arco íris enfeitiçado, faz com que as pessoas que passam embaixo dele, troquem de corpos, ou ate de sexo, quando juntas passam. Ele possui tal poder, que no qual, quando se passa uma vez de baixo dele, ele nasce em outro lugar. Faca com uso dele. . – AHHHHHHHHHHHH! – Gritou novamente ele (que estava no corpo dela), ao acabar de ler a mensagem.

- Sirius? – Chamou Ana, quando a mesma, havia passado na sala onde Sirius estava enjaulado.
- Ana! Minha salvadora! Me tira daqui! – Implorou ele.
- Calma Sirius, te tiro sim... Como você conseguiu ficar preso ai dentro?
- Por causa dos amigos doidos que eu tenho.
Ana gargalhou.
- Entendo. – Disse ela sacando sua varinha e apontando para a fechadura da jaula. Quando ela ia abrir a porta da jaula, dois meninos da sonserina, entraram na sala. Um com cabelos loiros parecendo palha, e outro com cabelos dourados cacheados. A aparência do menino que tinha cabelos dourados e cacheados era irônica com sua personalidade: muita beleza para muita maldade.
- Olha lá Malfoy! Uma amiguinha da idiota da Patty! – Disse o emnino com cabelos dourados.
- Ela zombou do meu cabelo ontem! – Disse Malfoy, se aproximando dela. – Você vai ver só menina! – Disse ele apontando a varinha para ela.
Ele murmurou uma azararão a ela, no qual, os cabelos dela ficaram loiros assim como os cabelos de Malfoy, e começaram a se arrepiar, como se a gravidade estivesse para cima. A cabeça dela pesou um pouco e ela tombou para trás, ouvindo Sirius murmurar a ela algo como: “Me tira daqui!”.
Ela, com um feitiço silencio, abriu a porta da jaula dele, sem que Malfoy e Miguel percebessem (eles estavam mais interessados em rir do cabelo dela). Sirius notou uma poção cair das vestes da amiga e esticou o braço apanhou-a, e leu-a: “Camaleão.”. Ele, sem pensar duas vezes, tomou um gole da poção, assim quando Malfoy e Miguel haviam percebido que a jaula dele estava aberta.
Ele ficou invisível assim quando bebeu a poção, e isto lhe deu tempo de empurrar os dois sonserinos para dentro da jaula e trancá-la, (e já que Patty estava com a varinha de Miguel), pegando logo em seguida, a varinha de Malfoy e a quebrou em vários pedacinhos.
- Não faca mais isto com meus amigos idiotas. – Falou ele, lançando no final, uma azararão a Miguel e Malfoy, no qual, a pele deles começaram a ter uma coloração diferente. A pele de Miguel estava azul marinho, e a de Malfoy estava verde-limão.
Ele ajudou Ana a se levantar e saiu da sala, acompanhado pela garota sorridente, apesar de tudo...

Já se passara algum tempo, dês quando Remo saira de perto de Pedro para pegar um copo d’água. Ele estava correndo rapidamente pelas diversas salas da loja para dar o amigo, a garrafa de água que estava em sua mão.
Ele se sentia um pouco estranho.
“Será a poção que Nicole jogou em mim?” se perguntou, mas ainda correndo velozmente.
Sentiu alguma coisa estranha em suas costas. Ele parou um pouco e tateou ate achar um garfo que estava grudado em seu casaco. “Estranho” pensou. “Este garfo não estava grudado em meu casaco, mas alguma coisa o fez vir ate a mim...”
Ele continuou a correr e sentiu alguma coisa atingir seu braço esquerdo. Era um cano fino de metal. “Mas que diabos é isto? Eu estou atraindo as coisas!” raciocinou jogando o cano em qualquer lugar.
Remo arregalou os olhos e comecou a rezar quando viu um quadrado brilhante e grande voando em direção a ele. Era um quadrado de metal no qual, as pessoas (geralmente trouxas) usam para colocar fotos. Tinha um metro de lado. Naquele exato momento, Remo entendeu o que estava acontecendo com ele: ele virara um garoto imã.
- Merda Nicole! Cada coisa que você me arruma! – Xingou, começando a correr novamente, cada vez mais que o quadrado de metal ia se aproximando dele.

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