Cp59 Preparativos de Guerra...
Cp59 Preparativos de Guerra...
E Dumbledore sorriu.
-Uma pausa para o chá? Acho que todos merecemos...
Não foi um chá simples... O salão estava cheio... muita gente espalhada pelas mesas das casas... e agora estavam todos... ali comendo como... se não houvesse nada demais... quase felizes se não fosse a tensão no ar.
-O que está havendo afinal...- disse mais para Sirius que para qualquer um na mesa principal magicamente ampliada.
-Bom...- lhe sorriu Dumbledore a duas cadeiras de distância...- podemos conversar mais calmamente no meu escritório.
-A sala ao lado é mais próxima.- disse frio.
E Sirius lhe olhou divertidamente, balançando a cabeça.
Lembrava bem daquela sala ao lado, onde se tocara definitivamente sobre estar em Hogwarts ao ver fantasmas atravessando paredes, onde trataram sua entrada no Tribruxo, onde fora julgado o caso do expresso no ano anterior... um pequeno grupo entrou na sala.
-Ah, - sentou-se Dumbledore.- Creio que podemos conversar agora.
-Então... alguém pode me dizer o que houve aqui? O que aconteceu no tempo que estivemos fora?!
-Bom... como você adormeceu por um dia inteiro... é de imaginar que não esteja compreendendo nada...- começou Dumbledore.
-Um dia inteiro?- perguntou para Mione sentada no braço de sua poltrona.
-É... um dia inteiro... e muita coisa já aconteceu...- disse ela.
-Os outros me contaram sobre a extraordinária aventura que passaram... e sobre o que descobriram... sobre o passado.
Snape cruzou os braços... Harry o olhou e sorriu cinicamente, era óbvio o desgosto do diretor da sonserina...
-Imagino... o quanto surpreendente foi... o que disseram.
-Ah, sim... agora que temos as armas e sabemos para que servem... bom agora imaginamos para que servem.
-Devolveram? As lágrimas e a lança?- perguntou.
-Sim... Hangorn está pronto...- disse Mione.
-Surpreendente a cura que ele proporcionou.- disse Sirius.
-Você está bem? Mesmo?- perguntou a olhando.
-Bom.- Hermione sorriu.- Estou um pouco cansada do susto... mas nova em folha.
-Bom.- Sorriu de leve.
Era como se a muito não lembrasse de sorrir... tamanho esforço foi para mover os músculos certos.
-Então a espada e o escudo...- começou Morgan.
-Pertencem a Baphomet.- disse em concordância.
-Há algum modo de trazê-lo a vida... Potter?- perguntou Snape.
-Não... não assim... mas a espada e o escudo deverão ir para o túmulo.
-Thua já os levou... está lá no túmulo, está de guarda.
-Então já estão a par de quem ela é.
-Surpreendente saber que ainda restam Itsumades no mundo.- disse Dumbledore.
-Agora o que está havendo por aqui?- perguntou.
Assim como viajaram e descobriram coisas... coisas aconteceram em sua terra... Dumbledore foi breve, pois já haviam tido uma reunião sobre aquilo, quando foram ao Recanto do Lago, e Harry se surpreendeu em como aquilo parecia ter acontecido a tanto tempo, as forças negras já haviam tomado vários povoados... os trouxas estavam em estado de alerta por causa dos eventos estranhos, atentados e desastres "naturais", o que causara atritos entre o governo trouxa e bruxo... os poucos trouxas que sabiam de tudo estavam ameaçando revelar a existência do mundo bruxo.
-Isso... isso é o que eu acho que é?
-Digamos que a história oficial foi um tanto enfeitada e modificada.
-O que querem dizer Potter... é o óbvio!- Disse Draco que estivera sentado e calado até agora.- Seria uma nova caça ás bruxas certo?
-Draco...- Snape rosnou.
-Mas é verdade droga!- Draco cruzou o braço.- E sabe... os trouxas tem armas agora... e não foices e fogueiras...
-Isso quer dizer que tudo tem que se resolver o mais rápido possível.- disse.
-Sim...
-Houve histeria e uma debandada do país... e por isso nossas fronteiras estão fechadas.-disse Dumbledore.
-Os outros... países bruxos... fecharam as portas...- disse Lupin ao ver seu espanto.
-Estamos sozinhos?!- perguntou.
-Sim.- ele concordou.- Fora os poucos grupos que vieram para dar apoio... mas... com a queda do ministério...
-Felizmente tiramos a maioria de lá.- disse Thonks.
A situação era desesperadora, Voldmort ampliara território, e agora... os cercara... por menos apoio que Voldmort tivesse de bruxos... muitas criaturas malignas se aliaram a ele, muitos vampiros e gigantes... bem como abominações, dementadores...
-Os duendes abandonaram o país... parece que foram para as filiais do banco... lembram bem de como foram perseguidos...- disse Snape sério.-E agora, qualquer ajuda não conseguiria furar o bloqueio de Voldmort.
-Pelo menos todos os lobisomens que conheço se reuniram por causa dos vampiros.- disse Lupin.
-Isso é formidável e tem sido de grande ajuda... os Hellsing's aprenderam a trabalhar com eles agora.- disse Thonks.- Não sem muito bate boca...
-Temos o Itsumades que virão...- disse baixo.
-É pouco perto do poderio de Voldmort.- disse Snape.
-Ele deve estar esperando algo... ou já teria atacado.- disse Thonks pensativa.
Harry e Dumbledore trocaram um breve olhar.
Havia uma certa organização de batalha no castelo, a enfermaria agora usava cinco salas adjuntas, a sala de Pomfrey virara uma espécie de berçário, e a enfermaria num centro de triagem para as salas que eram cheias de camas... Luna e Neville passavam muito tempo lá.Pelo menos desde que chegaram. Já a parte térrea, as casas da Corvinal e Lufa-Lufa, haviam sido feitas de dormitório e toda parte subterrânea estava sendo reforçada... masmorras e dormitórios da sonserina seriam usados em caso de invasão... para manter a salvo todos que não pudessem lutar, por mais incrível que parecesse, Gina, Draco e Rony agora pareciam muito envolvidos nisso, os dois rapazes principalmente com a área externa, juntamente com Sirius, Thonks e Lupin... Morgan estava envolvida com Snape, Narcisa e Hermione também... no preparo em série de poções fortalecedoras e de cura. Hagrid e alguns outros como Sprout e Flitwick estavam cuidando da hortas e do abastecimento geral do é ali parecia um caos, além de ir e vir sem se sentir efetivo em lugar algum começava a sentir aquela estranha agitação que agora sabia ser o prenúncio de desgraças... estava há dois dias ali sem fazer nada de importante "só sua presença faz os outros se sentirem melhor," lhe dissera Hermione aquilo não melhorava seu humor... e se sentiu um velho ranzinza ao reclamar pela quadragésima vez que tudo estava desorganizado, embora Rony concordasse com ele... e foi estranho perceber uma organização de grupos em cores e ver uma imensa tabela delas no quadro de avisos do salão de entrada e casas bem como atrás de cada mesa do salão principal, no dia seguinte.
-Minha idéia.-Disse Hermione naquela manhã.
Dormiam onde estavam e comiam quando dava... aquilo o estava irritando, agora não, havia listas de nomes... e a que grupo pertenciam e as atividades que deviam exercer...
-Quero...- disse.- Hum... quem organizou os nomes?
-Os professores quiseram cuidar disso porque conhecem alunos e pais de alunos que estão aqui... dei uns palpites...- ela sorriu.- Ah... amor.- ela disse baixinho.- Você tem folga esta noite...
-Tenho?- foi conferir...
-Eu também...- ela disse se aproximando ao seu lado.
-Parece que sim...- sorriu.
-Eu queria... te mostrar uma coisa importante.
-Certo...
-Então a gente se encontra... na escada do corredor do Paracelso!- ela disse saindo depressa chamando Gina e apontando algo em alguns pergaminhos que levava.
-Acho que tem gente... se dando bem!- Rony chegou ao seu lado e lhe dando uma cotovelada.
Haviam cinco grupos de cores... Branco, que era responsável pela parte da enfermaria e poções no geral... o amarelo, que era para serviços gerais e que na maioria era de crianças e pessoas que não poderiam lutar, mas que se tornavam úteis por enquanto, o vermelho era o grupo de defesa e na maioria estava de guarda, eram em grande parte composta por aurores e pais de alunos que tinham boa formação, Senhor Digory estava entre eles.
O grupo azul era de estratégia e estava organizando tudo.
O grupo negro era o de assalto e seria a linha de frente em caso de ataque, estavam sempre junto do grupo de defesa, mas tinham funções diferentes... um tinha a função de recuar e proteger, o outro de avançar e abater...
Estava muito feliz em ter sido colocado no grupo negro mesmo estando na liderança, sim na liderança acima de aurores e de professores, mais feliz ainda ao perceber que os amigos estavam em outros grupos, isto é... correndo menos perigo.
Os guardiões agora podiam ser vistos nos ombros de seus mestres... e não havia pavão mais orgulhoso de seu enfeite que Draco Augustus Snape. Era óbvio que ele andando com aquele bicho chamava atenção... e a sonserina tinha acabado de ganhar um líder de respeito , a grande parte dos sonserinos de idade acima de quinze anos que não tinha sumido e sim voltado, estava no grupo de defesa ao qual Draco , comandava...
Hermione e Rony eram os únicos chamados á equipe de estratégia... mas havia um bom motivo e ás vezes o ruivo parecia abobalhado de estar lado a lado com Dumbledore e os outros... embora, como lideranças, Ele, Draco, Neville e Luna lá estivessem também.
Sabiam que chegaria a hora que seriam um só em batalha.
E sabiam que essa hora não demoraria muito.
O bom de pertecer ao grupo negro é que não havia monotomia, naquela tarde mesmo haviam detonado mais umas quinze abominações... e foi um bate boca danado com os Hellsing por causa de uns dois vampiros...e três lobisomens de mau-humor...
Foi necessária a intervenção de Sirius para Lupin não perder a cabeça...mas felizmente lá do grupo branco veio , com ajuda do grupo de pesquisa da estratégia (viva a Mione, Dumbledore e... bem... Snape...), uma poção melhorada do mata-cão, que daria mais liberdade ao lobisomens para agirem sem caírem na insanidade normal de suas partes lobas.
Lupin foi o primeiro a testar antes do jantar... para desespero total de Thonks, apesar de Hangorn e Marco agora ficarem o tempo todo na enfermaria, garantindo segurança.
Marco aprendera com Hangorn a usar seu dom.
E Harry estava livre.
Pelo menos aquela noite... pensou depois de jantar e sair correndo para o torre da Grifinória onde ainda dormiam... para tomar um banho e trocar de roupa.
E correr para o corredor de Paracelso.
Os corredores ainda eram o reino de Filch... não bruxo do grupo amarelo, mas imprecindível para manter ao lado de Norrra todas as saídas e entrada seguras, por mais que Filch odiasse a ajuda dos gêmeos. Harry só sentia muito ter aberto mão do mapa para Rony e Hermione levarem para o grupo de estratégia, mas sabia que o mapa estava seguro no escritório de Dumbledore.
Além de que agora, sabia ser capaz de andar pelo castelo de olhos fechados... ainda silencioso como um gato, até os fantasmas pareceram adquirir um ar grave.
Mas não ia pensar nos fantasmas agora, apesar deles terem passado em grupo a sua frente, Sir Nicholas lhe dando um aceno sério de cabeça.
Algo lhe chamou atenção próximo da área que ia dar nas masmorras... silenciosa agora depois do jantar... havia mais movimento naquela parte do castelo porque era caminho, mas nessa hora, todos estavam recolhidos com excessão das patrulhas, mas o grupo de patrulha o surpreendera na saída da torre... então quem estava por ali, no meio das sombras... não era Mione... saberia pelo cheiro do perfume... hum... aquele cabelo branco era inconfundível...
Harry sorriu maldosamente... espera até o papai da moça saber doninha...
Catherine Van Hellsing estava olhado pela janela... Draco estava apoiado na parede.
-Gosto mesmo de você...
Draco sorri.
-Eu também...
Os dois foram surprendidos por um monte de pétalas de rosa... caindo como montes compactos sobre eles e demoraram um tempo para ver um enorme luminoso em suas cabeças em forma de coraçõezinhos... Draco estreitou os olhos.
-Eu estrangulo quem fez isso.
O gato preto estava passando já do outro lado do corredor... ah, não perderia aquela oportunidade de sacanear o loiro... que defesa baixa!
Hermione estava lá de braços cruzados sob o busto de Paracelso... parecia nervosa... e deu um pulo quando o gato roçou em sua pernas.
-Harry!- ela o pegou pelo pescoço.- Você quase me matou de susto!
Ronronou satisfeito em não ter sido jogado pro chão e sim aninhado nos braços dela.
-Eu... quero lhe mostrar uma coisa...- Hermione disse séria.
Estavam no corredor paralelo a entrada da Corvinal... havia sons de conversa por lá, mas eram baixo e devia ser da patrulha dos corredores.
-Desce... você engordou...- disse ela batendo a roupa.- e está soltando pêlo.
-Tá me chamando de gordo e cabeludo?- pergundou incrédulo.
-Gordo não...- ela sorriu segurando sua mão.- cabeludo com certeza...
E naquela parede, onde havia uma imensa pintura de um campo de trigo com corvos, ela pousou a mão.
-Olha... Campos de ouro em paz.
A pintura pareceu ficar transparente e Hermione passou por ela... a seguiu.
Era uma sala grande... com uma decoração austera... a parede ao lado era toda tomada por livros... e a pintura aparecia daquele lado, Hermione pousou a mão na moldura.
-Campo de trigo á noite.
E a pintura mudou, agora era o campo á noite.
-Ela... fechou?
-Sim.- disse Hermione.- Reconhece?
-Os aposentos de Rowena... - disse devagar olhando em volta.
Havia uma lareira á frente... e uma escrivaninha, não havia sofá, e sim muitas almofadas...
-Pedi para Doby... arrumar tudo.
-Então... ele arrumou o quarto?- perguntou num sorriso torto.
-Arrumou... quer ver?- ela respondeu já o puxando.
Quando Hermione despertou, sentiu um movimento,ao lado e abriu os olhos nublados de sono...
Haviam duas bolas tênis na borda da cama, levou um segundo para se dar conta de que eram...
OLHOS!
-AH!- disse puxando algo para se cobrir.
-QUE FOI?!- HARRY levantou alerta.
-Desculpa...Harry Potter meu senhor...
-DOBBY!
-Mas... precisam do senhor... agora... urgente!
-AH... tá certo... podia me dar um segundo?-Harry disse num misto de susto e sono.
-Claro, Harry Potter pede... e Dobby dá um segundo... A senhorita vai desejar que mande o café?
-Não Dobby... deixa, vou descer também...- disse Hermione muito vermelha.
E Dobby saiu pela cortina.
-Ah... bom dia minha vida... - disse Harry depois de um beijo, parecendo mais desperto e muito... chateado.
-Bom dia.- disse ela apreciando-o se vestir.
-Meus óculos? Onde?
-Aqui.-disse estendendo-os para ele num sorriso.
-Que foi?- disse ele pulando num só pé pondo o sapato apressadamente.
-Nada...- e riu de novo.
-Que foi?
-Harry... é a minha camisa...
Ele fez um gesto nervoso e a tirou, procurando a roupa em questão... que Hermione puxou debaixo da coberta e jogou nele.
-Valeu...- Harry disse em tom de censura.
-Ah... não fique chateado... amor...
Harry ainda olhava em volta até estender a mão.
-ACCIO veste.
A mesma veio negra e amarfalhada debaixo da cama.
-Você tá lindo...- Hermione sorriu.
-E você... ainda não está vestida...- ele disse malicioso.
-Ah...- ela lhe jogou a almofada.
-Tá bom... tô indo embora!!!- disse saindo para o lado.
-Harry...
Ele parou suspendendo a cortina que dava para o corredor.
-Te amo.
E ele sorriu e saiu em silêncio.
Mas ainda estava fulo! Ia pegar só o segundo turno da manhã!!! Será que tinha dormido tanto assim?!!! Dobby estava sentado numa das almofadas, da qual pulou assim que viu Harry.
-Harry Potter...
-Sim... qual a urgência?
-Algumas pessoas chegaram...
Dobby nem imaginava o que seriam essas “pessoas”, assim que o elo com os vampiros fora desfeito, quatro Itsumades percorreram reinos vampíricos em tempo recorde.
Trinta a sete agora estavam ali... na sala ao lado do salão principal, “deveríamos aposentar o meu escritório o que acha?” lhe sorriu Dumbledore.
Thua abandonou a guarda do túmulo de Baphomet para revê-los e Marco foi chamado... era inevitável não achá-los parecidos. Marco ainda parecia meio deslumbrado com aquele aparecimento de trinta e poucos “familiares...”, não que isso melhorasse o humor de Harry... pois alguns dos Itsumades não cansavam de sussurrar “um negro.”
E foram os anos de sussurros em Hogwarts que o impediram de fazer algo muito grosseiro.
E depois que alguns “mais velhos” surgiram... sua situação entre eles se tornou um pouco desconfortável... os cinco do túmulo lhe pareciam muito fiéis, os outros desconfiados... parecia mesmo uma sina.
Quando deixou a sala para encontrar seu posto, Hermione já havia sumido, e Marco foi para a enfermaria, acompanhado de Hangorn... agora as coisas estavam assim... e o tempo apenas marcava o compasso de espera. Mais tarde um grupo de unicórnios apareceu... dando a entender que ficariam e foram abrigados no castelo por Hagrid... ajudado por Firenze... ainda um pouco preocupado pelos outros centauros que se negavam a sair da floresta por mais perigoso que fosse.
O que Tom Riddle esperava? Pensava encostado no murinho de pedras que dava no pequeno cais onde todo ano chegavam os calouros da escola...suspirou audivelmente se enrolando mais no pesado casaco... o homem que também estava no posto com ele apenas o observou se aproximar da água.
E risos chamaram a atenção de ambos.
-O que vocês duas estão fazendo fora do castelo?- perguntou grave.- Por um acaso Rony e Neville sabem que as duas estão passeando por aí?
Gina o olhou e Luna lhe mostrou a língua. Balançou a cabeça indignado.
-Estamos em missão oficial.- Disse Gina rindo.
-Vocês estarão congeladas de forma oficial meninas.- disse o homem.
Luna o olhou longamente.
-CASSIUS! OI!- ela lhe acenou.
O homem acenou e balançou a cabeça... Harry as olhou ir até o cais improvisado e com muito cuidado descerem até a superfície congelada do lago.
-EI! Isso é gelo fino suas doidas!- disse indo atrás delas... ambas subiram num dos barquinhos.
-Então não fique nele...- disse Luna de um jeito muito sério.
-Quê?- Disse e pulou no barquinho.- O que vocês vão fazer?
-VAMOS FALAR COM KRAQUEN!- as duas sorriram.
“Kraquen” Porque conhecia?
-A lula.- disse sentando no barquinho.
-Então... poderia... descongelar o caminho?- disse Luna.
-Cassius eu volto logo!- disse se ajeitando a frente.- Certo... vamos esquentar essa água.
-Só não ferva... não queremos sopa de sereia.
-Sopa de sereia!- Luna começou a rir.
No meio de uns flocos de neve chatos, havia um quê de garoa... mas não havia frio porque da camada de gelo que se derretia vinha um gostoso vapor... a mão de Harry mantida na água estava com os dedos dormentes... pela mistura do quente e do frio... então sentiu algo roçar em sua mão... puxou-a.
-Ele está aqui...
-Pronta?- perguntou Gina.
-Estou indo!!!- Luna pulou na água.
-Ei! Que maluquice?
E um par de pés com nadadeiras foi a resposta.
-Guelrincho?- Olhou para Gina.
-Luna quis experimentar.
-Doida.- disse olhando a água.
-Por que falar com esse velho molusco prequiçoso?
-Hum... ele é mesmo um molusco?- Gina arqueou a sobrancelha.
-Gina!
-Bem... Todos acham que eles vão usar dragões marinhos contra os sereianos... e os sereianos são protegidos de Dumbledore há muito tempo... aí lembramos...
-Do velho Lula...- disse olhando a água.
-É que se alguém tentar atravessar o lago, os sereianos vão intervir...- disse Gina.
-Estou mais preocupado com os centauros.- disse olhando o céu.
-Magoriano apareceu... está falando com Dumbledore a quase duas horas... Firenze se animou.- disse Gina.
-E eu aqui encalhado cuidado do lago.- gemeu.
-Hum... você está aqui a manhã toda... sabe que Marco ganhou marcas e asas?
Olhou-a.
-Marcas?
-Sim... marcas castanhas...- disse Gina olhando o céu nublado.- Lembram as suas... mas... as suas são...
-Preto azuladas... eu sei.
-E asinhas branquinhas...- Luna disse de um jeito meloso se apoiando-se no barquinho.- Parecia um anjinho.
-Itsumades... imbecis.- rosnou.
-Harry?- Gina o olhou.
-Soube que ganhou asas.- disse na porta da enfermaria.
Marco o olhou e fez sinal de positivo... com um sorriso.
-Eu não preciso mais de vassoura!
Hangorn que atendia um novo caso de picadas de Umbral, apoiado ao lado da cama de uma criança de uns três anos apenas lhe olhou longamente.
-E ficou muito feliz com isso... percebo.- disse ainda sério.
-Tem problema nisso?- Marco perguntou o olhando.
Neville que estava voltando o olhou sério, Harry balançou a cabeça.
-Não...- disse disfarçando a raiva.- Não... só... eu gostaria de ter... visto.
-Vamos fazer de novo á noite.- disse ele.- E você pode aprender também.
-Espero estar ocupado de noite.- disse ao sair pelo corredor.
Os Itsumades se reuniram na torre de astronomia... cabelos ao vento, ignorando a neve... enquanto os uivos controlados da patrulha de lobisomens enchia o ar.
Itsumades também tinham uma relação com a lua... mas de adoração... a mesma que quase sentiam por Marco... o que Harry não gostava, pensava consigo amuado abraçado a Hermione olhando o grupo, era que havia uma chance do outro ir... embora, com os Itsumades depois de tudo... e não ia deixar... não haveria outra criança para aquelas criaturas despejarem esperanças mesquinhas de divindade.
Não queria o destino de Lilith para Marco. Não gostava de destinos marcados.
O grupo ignorando o frio, usava vestes que deixavam as costas nuas... e depois de olhar a lua um bom tempo... algo de invocação veio de várias vozes... e asas se estenderam.
Itsumades... eram anjos.
Alguns se dispuseram a voar...e pareciam muito dispostos a ensinar Marco.
-Isso é sacanagem... tendo aulas é fácil.- disse uma voz arrastada ás costas do casal.
-Inveja Draco?- perguntou Hermione.
-Eu sei voar...- disse Draco calmamente.- Ao contrário de outras pessoas...
-Voar não te faz melhor... Snape.- disse ainda olhando o grupo.
-Inveja mata... Potter.- Draco disse sentando na murado ao lado de uma abobalhada Catherine.
Deu de ombros... sorriu apenas quando Hermione repousou a cabeça em seu ombro... não era inveja... conhecia o céu.
Sem precisar de asas.
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