De volta ao comeco...
N/A: Gent... essa fic aki, eu tava guardando um tempao e decidir postar oji... espero que gostem... Qualquer erro, qualquer duvida, qualquer coisa idiota que eu escreva e que voces nao gostem podem falar comiga tah? E nao esquecam de comentar apos ler... Brigada pela atencao... Beijusss
Capitulo 1
“– Ele é incrível! Olha para ele! Que movimentos! Tiago Potter é o melhor apanhador do seculo! Que gênio na arte de pilotar! SIM! Olha para ele de novo! Ele é ousado!
Jonata Smith disse essas palavras com estrema empolgação. Era um locutor famoso, e estava narrando um jogo extremamente empolgante de quadribol. Mas o jogo só estava extremamente empolgante, pois o melhor apanhador do seculo, Tiago Potter, estava pilotando sua vassoura fugindo dos balaços que lhe perseguiam e procurando um pomo de uma maneira incrível!
Mas de repente ele o viu. Potter sai voando em dispara ao pomo, mas o outro apanhador percebendo o que Potter estava fazendo começa a voar disparadamente em direção ao pomo. A briga estava feia. Eles se davam empurrões, chutes e cotoveladas. Potter teve a sensação de que uma costela se quebrara, já o outro apanhador, sentiu seu nariz se partir.
- Que emocionante! Que emocionante! A briga pelo pomo esta sem duvida emocionante! – Narrou Jonata.-
Potter avistou um balaço vindo de longe. Abaixou-se, sentindo seu nariz tocar no cabo fino e gelado de sua vassoura. O balaço voou não o atingindo por um triz, atingindo o outro apanhador em cheio.
“É a sua chance Tiago.” Uma voz reinou em sua cabeça. “Se você pegar este pomo você vai ganhar um trilhão de euros. Vamos. Vamos! Pegue-o agora!”.
- ELE PEGOU O POMO? – Gritou Smith no microfone acompanhando cada movimento que Tiago fazia.-
Tiago sentia seus dedos se fecharem na minúscula bolinha de ouro e...”.
- Droga! – xingou baixinho Tiago, enquanto ainda deitado em sua cama, se recuperara das sensações de seu sonho. Fechou os olhos de novo tentando dormir, mas foi despertado mais uma vez quando um choro de bebe estava invadindo o quarto em estava dormindo.
Tiago levantou bastante irritado. Por que ele tinha que acordá-lo justo na melhor hora de seu sonho? Fechou os olhos e se sentou em sua cama. Sentiu remorso. Tê-lo a seu lado já era um sonho realizado.
Vagarosamente foi ao encontro do bebe que estava chorando. Pegou-o no colo e sentiu suas lagrimas quentes em seu ombro. Ele tinha parado de chorar. Tiago se sentou em uma poltrona com o filho em seus braços. Ajeitou-o de uma maneira, em que, podia encarar seus olhos esverdeados, que tanto conhecia em sua mulher.
Harry o observou atentamente. Era pequeno demais para conseguir falar, o tanto que agradecia seu pai, por tê-lo salvado dos monstros do escuro, por isso chorara tanto alguns minutos anteriores: por medo. Deu um abraço no pai, no qual foi correspondido com um sorriso.
- Fica tranqüilo Harry, - falou Tiago, com a voz rouca – enquanto papai estiver aqui nada ira lhe fazer mal. – Terminando de falar, deu um beijo na testa do filho, no qual começou a rir timidamente.
O silencio reinou entre os dois. Harry ainda observava Tiago, e Tiago ainda encarava os olhos esverdeados de Harry. Ficaram assim minutos, ate que Tiago decidiu quebrar o silencio:
- Sabe Harry, você me acordou bem na hora que eu ia pegar o pomo e ia ser o cara mais feliz do mundo.
- Omo? – perguntou Harry.-
- Pomo... ah... não vem com essa cara pra mim não! – Resmungou Tiago, ao perceber a cara de cachorro molhado que o filho acabara de fazer - Não vou contar mais historia sobre quadribol para você não Harry! Já vai ser a quinta que eu conto para você nesse dia! Nesse DIA Harry! Poxa, eu esperava que você gostasse de quadribol mas assim você ta querendo demais né?
- Nha... – remungou Harry, virando a cara. –
Ficaram assim os dois em voto de silencio durante muitos minutos. Harry fitava o chão com raiva, já Tiago ainda observava seu filho com um ar de estremo cansaço.
- Ah ta bom filhão, vou contar uma historia para você e depois você vai dormir... sorte a sua que a mamãe ta trabalhando, por que senão não ia ter historia nenhuma... ela acha que eu te mimo demais... – Ao perceber o sorriso que o filho fizera, Tiago não pode esconder sua alegria de o estar segurando em seus braços. Ele realmente era o homem mais feliz do mundo. Era ate mais feliz do que imaginava que iria ser em seu sonho. Sorriu de novo para Harry, mas agora com um sorriso diferente.
Era sábado. Estava em meu sexto ano em Hogwarts. Tinha acordado cedo, não conseguia dormir novamente. Revirei-me na cama procurando uma posição confortável na qual não sentisse minhas costas latejarem, minhas mãos tremerem, minha cabeça doer e o frio invadir minha barriga. Fitei o véu do cortinado alguns minutos. Nada resolvera. Decidi então, levantar.
Peguei meus óculos e o ajeitei em minha face. De repente tudo ficou nítido. Era bem mais fácil ter uma solução rápida e eficaz para seus problemas. Sim, naquele dia eu estava com um problema: tinha jogo de quadribol às 16 horas, e na noite anterior teve uma festa, na qual tinha exagerado um pouco na bebida.
Tiago parou de falar bruscamente. Fitou a janela pensando na noite da festa. Riu. Ele não tinha exagerado só na bebida, mas sim, em um monte de coisa.
E por causa desse exagero, eu agora estava com as costas latejando, com dor de cabeça (que na minha opinião, pareciam que sanguessugas estavam querendo acabar com todo o sangue que tinha em minha cabeça, - ou melhor, estavam tentando acabar com minha cabeça -) e estava tremendo feito um louco. Já o frio na barriga, era por causa do jogo que iria acontecer.
Olhei para o Sirius ranceoso. Encontrava-se deitado roncando sonoramente. Estava ainda com a roupa que fora na festa da noite anterior, - ou melhor, com a calça, que ele fora na festa da noite anterior- e em seu corpo, encontrava-se diversas marcas. - não que eu gostasse de olhar o Sirius sem camisa, mas as marcas, estavam nitidamente expostas.- Percebi que a marca maior, que estava em seu pescoço era uma mordida. “E que mordida”, pensei. Sorri marotamente.
- Esse Sirius nunca vai tomar jeito. – falei em um sussurro quase rouco.- Como ele consegue? Voltei muito mais cedo da festa e eu estou muito pior que esse... – parei para suspirar e continuei, - esse... esse cachorro ai. – Terminando a frase, Sirius soltou um ronco se virou na cama ficando deitado de lado e voltando a dormir.-
Olhei no relógio. Eram seis horas e doze minutos. Suspirei. Já que já estava de pé, decidi me trocar e ir fazer uma hora na sala comunal talvez, antes de ir tomar café. Depois voltaria e acordaria Sirius. E acabando de pensar isso, dei uma olhada significativa a ele, que, de tão cansado, nem o cortinado fechara.
Me Troquei e me vesti. Logo depois desci as escadas do dormitório masculino.
No chão da sala comunal, encontrava-se varias coisas como garrafas de cerveja amanteigada, alguns copos enfeitiçados para quando acabar o liquido em seu recipiente se encher, sapatos e ate mesmo camisas se encontravam perdidas. Sem contar com os grifinorios que estavam dormindo, ocupando todas as poltronas, os sofás, e ate mesmo algumas mesas da sala. Sorri marotamente, a festa tinha se alastrado do salão principal para lá.
Mecanicamente me dirigi ao retrato da mulher gorda. Nem pensei duas vezes. Não queria estar perto deles quando acordarem.
Sendo muito cedo para tomar café, decidi então dar uma volta em Hogwarts, para me concentrar para o jogo contra a sonserina que iria jogar hoje às 16 horas. Encaminhei aos jardins e logo depois ao lago, onde vivia a lula gigante. Fiz uma careta ao lembrar da lula gigante.
- Ela prefere a lula gigante a mim... eu ainda não acredito... – disse com uma voz levemente entediada.-
Sentei-me à beira do lago. O sol começara a nascer, sinalizando que era quase sete horas da manha. Peguei algumas pedrinhas que estavam ao meu lado no chão e comecei a jogá-las no lago. Sorri profundamente ao observar as varias circunferências que as pequenas pedras formavam ao entrar em contato com a água.
Minha cabeça ainda doía, minhas costas ainda latejavam e eu tremia um pouco ainda. Mas estava desatento demais para prestar atenção em minhas dores. O nascer do sol estava sem duvida, divino naquele dia.
De repente ouço alguem se aproximar. Assustado olho para trás. Sorrio marotamente ao perceber quem estava se aproximando.
- Bom dia flor do dia. – Falei com uma voz muito rouca, ao ver que uma certa garota tinha se aproximado.-
- Ah é você Potter...- Falou desapontada a garota, de cabelos muito ruivos, olhos esverdeados que estava parada na minha frente, chamada Lílian Evans.-
-Mamãe apareceu na historia Harry... –Falou Tiago entre um enorme bocejo.-
-Tanta insatisfação de me ver ruivinha?
- Ah sim certamente.- falou ela prendendo o riso.- Pensei que você não ia sentir minha falta depois da festa de ontem. –completou ironicamente, se sentando ao meu lado.-
- Por que eu não iria sentir sua falta? – Perguntei sem entender nada. Pois eu não lembrava nada da noite anterior.
- Bebeu tanto que nem lembra o que fez. – Disse Lilian com um sorriso no canto dos lábios.-
-O que eu fiz? – perguntei abrindo um enorme bocejo. O cansaço estava me dominando.-
- Bem sem contar que ficou com nove; bebeu treze garrafas daquele liquido-verde-la que eu esqueci o nome; brigou com o quatro meninos, dois da sonserina, um da corvinal, e um da lufa-lufa; e quase fez estriptse na mesa que estava no salão principal, e por sorte foi parado pelo Remo... santo Remo – falou rapidamente parando de fitar o céu azul e se virando para me fitar continuou com um sorriso, - sem contar com isso que eu falei, você não fez nada.
Ficamos nos olhando por um bom tempo. Ela era tentadora com aqueles olhos verdes, aquele sorriso branco e aqueles cabelos rubros. Estava quase babando pela Lílian quando uma voz na minha cabeça me dispertou: “Ei Tiago seu bocó! Acorda!”
Assustei com meu próprio pensamento. Notei que Lílian ainda me observava. “Queria saber tanto o que ela esta pensando” me peguei pensando. Vi que ela estava olhando para a minha camisa, onde apenas um botão estava abotoado, - ou melhor, ela estava olhando para o que tinha alem da camisa-. Sorri marotamente. Não era difícil agora deduzir o que estava penando.
- Sabe muitas vezes falam que se olhar estraga. Mas pode olhar a vontade para mim. Eu sou todo seu. – falei marotamente.-
Lily ficou da cor de seus cabelos. Com uma cara emburrada ela virou a cara e fitando o céu azul disse:
- Sabe, você não estraga não por que já é estragado.
Gargalhei. Adorava quando ela falava isso. Ela ficava linda nervosa.
- Po Lily, não é por nada não mas você veio me procurar. Eu estava aqui sozinho e solitário, ate você aparecer.
- Ah... – respondeu Lily monotamente- É que eu pensei que você não fosse você aí, quando eu reparei que era você, eu lembrei que eu tinha que falar um negocio com você, mas já que você desviou totalmente meu pensamento eu não disse o que eu queria falar com você.
- Você poderia me chamar de outra coisa que não fosse você? – Perguntei marotamente. Sabia a resposta que ela iria dar.-
- Não. – respondeu ela sem emoção. É assim que definem frases de Lília respondendo minhas perguntas: Curtas e grossas. Sorri mais ainda ao perceber que não acertara a previsão que fisera. Certamente não, pois eu estava fazendo a previsão da garota mais imprevisível de Hogwarts: Lílian Evans.
- Harry se você quiser saber o que eu pensei que sua mãe ia falar, você vai ter que guardar essa vontade para você... – Disse o pai ao observar a cara curiosa que o filho fisera.- Vamos continuar com a historia?
- Mas você sabe minha ruvinha, - disse me aproximando lentamente da ruiva– que se você quiser me chamar de outras coisas pode me chamar – dei um beijo no pescoço dela e a enlacei pela cintura, que na minha opinião a fez estremecer – que eu não irei me importar. – Terminando a frase, beijei Lílian.-
Achei que não teria tal oportunidade – pensei que ela não iria me deixar nem ao menos ficar menos de 20 centímetros de distancia dela, - mas ao ver que ela estava correspondendo o beijo, o aprofundei lentamente, e quando foi terminado o beijo, abri os olhos na qual vi que os olhos da ruiva ainda continuavam fechados. “No fundo ela gosta de mim” pensei.
Demorou um pouco para a ruiva cair na real. Mas quando caiu...
- POTTER! QUE DIABOS VOCE FEZ? – Gritou Lílian descontrolada.-
- Te beijei. – respondi com a maior calma que pude ter. Mas no fundo estava desesperado. Lílian Evans nervosa é capaz de fazer qualquer coisa. Ate mesmo matar alguem. Ou seja, no caso seria eu. Mas não pude deixar de sorrir. Aquele beijo não tinha sido apenas um beijo. Nem sei como o descrever.
- VOCE EH MESMO UM GALINHA NEH? FICA COM NOVE E DEPOIS DA EM CIMA DE OUTRA! SEU... SEU... SEU... ARROGANTE! EH ISSO QUE VOCE EH POTTER!
- Calma Lílian. Ontem eu não estava em meu estado de sã consciência.
- Ah não estava? – Falou ela ironicamente.- Mas bem que aproveitou neh? – completou, e a cada palavra que falava seu tom de voz ia aumentando.-
- Lily, se eu não te conhecesse eu ia imaginar que você esta com ciúmes.
- EU? COM CIUMES DE VOCE? EU TE ODEIO POTTER!
- Ah tah... acredito... – retruquei. Pude observar que Lílian ficou da cor de seus cabelos.-
- Se você esta falando isso comigo por causa de ontem pode tirar o cavalinho da chuva!
Parei para pensar um minuto. Xinguei-me internamente por não lembrar nada da noite anterior. “Antes da festa eu já estava bebendo, deve ser por isso que eu to com amnésia agora...” pensei.
- Por que você esta falando isso? O que eu fiz com você? – De repente tudo ficou claro na minha mente, mesmo não lembrando de nada.- Ou melhor, o que você fez comigo? – sorri marotamente, Lily tinha conseguido se superar no tom vermelho se seu rosto.-
- Se você não se lembra não sou eu que irei te falar. Você é um maroto mesmo Potter. Só isso descreveria você. Você não liga para nada. Sinto dó daquelas garotas que irão ser chutadas. Elas foram usadas. – Acabando de dizer isso, minha amada ruivinha soltou um enorme suspiro. Percebi que ela estava cansada. Devia estar de porre assim como eu estava.-
- Sabe Lily, essas garotas se deixam usar. Eu não estava raciocinando ontem. Mas se ontem eu quisesse ficar com alguem, que esse alguem seria você. Eu gosto de você Li...Evans – completei ao ver a cara de repreensão que minha ruivinha fisera – gosto mesmo.
Lílian abriu a boca para falar alguma coisa, -ou melhor, gritar alguma coisa- mas a fechou. Ficou assim vários minutos que ate então falou:
- Ah vamos tomar café Potter. Estou com fome. E você tem um grande jogo hoje. Tem que se preparar.
Levantei. Minha cabeça ainda continuava pesada por causa da dor que eu sentira antes, mas estava leve devido ao beijo dado a Lily. Minhas costas latejavam, mas nem tanto e eu nem tremia mais. Sorri e segui Lílian ate o salão principal.
- Harry! Quer parar de fazer isso? – Resmungou Tiago um pouco irritado, ao perceber que o filho estava puxando seus cabelos.-
Eram umas sete e meia. O salão principal estava totalmente vazio. Me sentei ao lado de Lílian na mesa da grifinoria. Me servi de torradas com geléias. Sorri ao perceber que na minha frente, se encontrava uma imensa torta de limão. “Que delicia!” pensei, e imitando Lilan e peguei um imenso pedaço da torta.
De repente num movimento brusco, derrubei a garrafa de suco que estava em cima da mesa, molhando a toalha.
- Potter? – perguntou Lílian assustada.- Tudo bem?
- Ah sim. Certamente. – Respondi sorrindo, - preocupada comigo ruivinha?
- Para falar a verdade não. Estou preocupada comigo que estou sentada do seu lado. – ponderou a ruiva sorrindo, e num gesto rápido, voltou a comer sua torta de limão.-
Por alguns segundos, observando a ruiva, esqueci o que me fez derrubar o suco. Mas ai uma voz me despertou dos meus pensamentos. Mas quem me despertou não era o meu consciente. Era outra coisa.
- Tiaguitoooo.... – sussurrou no meu ouvido, uma garota da corvinal, se sentando ao meu lado, fazendo com que eu ficasse no meio dela e de Lílian. Ela passou as mãos no meu cabelo e me beijou no pescoço. Percebi que Lily observava atentamente a cena. Rapidamente segurei a garota pelos ombros e a empurrei calmamente para longe de mim.
- Ema, precisamos conversar... – disse. A garota agora me largara e estava me encarando. Ela seria a primeira das nove garotas que eu diria isso.- Ontem bem... eu... e que... bem... – me atrapalhei ao dizer, não sabia como iria dizer para Ema que eu não gostava dela, não lembrava de nada da noite anterior e eu só tinha ficado com ela por que eu estava bêbado.
- Sim eu sei o que você esta querendo dizer.- disse a garota tristemente fitando o chão.- você quer acabar tudo comigo. – Acabando de disser isso, a morena cruzou os braços e ficou em silencio. A cena foi constrangedora. Ema estava preste a chorar, Lílian estava me lançando olhares repreendores e eu, não sabia o que fazer.-
Do nada, Ema se levantou, me olhou com repugnância e me deu um tapa.
“Um belo e dolorido tapa” pensou Tiago.
- Harry, quando crescer, não trate as mulheres como seu pai fez. Era lastimável. – Acabando de dizer isso Tiago sorriu no qual Harry o acompanhou. – Bem, vamos continuar com a historia?
- Eu te odeio Potter! Você não pode acabar com nada que nunca existiu!- E falando isso, Ema girou os calcanhares e foi em direção a mesa da corvinal.
Não podia estar pior do que já estava. Estava com dor de cabeça e ainda por cima levei um tapa. Lílian gargalhava sem parar do meu lado e muitas pessoas, observavam horrorizadas a cena. Provavelmente estavam horrorizadas mais com o tapa que Ema me deu, do que com o fora que eu tinha dado a ela. Mas piorou.
Uma garota loira da lufa-lufa levantou de sua mesa, veio ao meu encontro, no qual sorri, mas ao observar a cara de raiva que fazia, fiquei horrorizado.
PAH!
- Por que você fez isso? – Perguntei nervoso a loira da lufa-lufa que tinha acabado de me dar um tapa.-
- Por que você me usou, seu galinha! – E ao falar isso virou a cara e saiu com o peito estufado do salão principal.-
Virei-me para o lado. Lílian continuava a rir sem parar.
- Pense no lado bom Potter, já foram dois tapas a preço de um fora. – disse a ruiva se recuperando do riso.-
- Lilian, que poção você deu para elas se parecessem tanto com você ein? Credo! – Resmunguei nervoso. A ruiva apenas deu de ombros, e se levantou começando a andar em direção a porta do salão.
Em um instante, terminei meu café da manha. Lentamente sai do salão principal e comecei a andar em direção a torre da grifinoria. Uma sonserina do sétimo ano, morena, de olhos muito azuis passou por mim e sorriu e parou de andar ao perceber que eu a notara. Sorri de volta. “Qual que era o nome dela? Fabiola? Não, não era... Fabiana? Não... tambem não é... Flavia? Não tambem não é... Droga! Ela esta vindo para cá!” me peguei pensando.
- Er, oi Fá... – falei.-
- Oi Potter. Um, queria te falar um negocio, sabe, - comecou ela um pouco constrangida – bem, você é um grifinorio e eu uma sonserina... não sei se vai dar muito certo nosso lance e tal...
Ao ouvir tais palavras suspirei e sorri internamente. Menos uma.
- Ah, eu entendo. Que pena que não ia dar certo. Mas sempre que precisar, é só falar comigo... – e ao falar isto, dei um sorriso maroto e pisquei um olho.-
Deu para ver que a sonserina ficou completamente aliviada com minha resposta. Sorriu amarelo quando dei uma piscadela, e murmurou um “então tchau” logo em seguida e girou os calcanhares e dobrou o corredor.
“Por que ate mesmos as menos piores sonserinas tinham que ser tão mal educadas?” pensei. Quando ela desapareceu do corredor, eu me recuperei do meu “transe” e continuei seguindo meu caminho ate a torre da grifinoria.
No retrato da mulher gorda murmurei a senha e entrei. Tomei um susto. A sala comunal estava completamente limpa. Sorri. Os elfos domésticos tinham passado por ali. Atravessei a sala. As mesmas pessoas se encontravam dormindo nos mesmo lugares. Bocejei. Eles não iriam acordar tão cedo.
Subi para os dormitórios, e ao chegar no meu, abri a porta cautelosamente. O dormitório se encontrava no mesmo estado em relação quando eu o deixei. A única coisa que mudara era que agora, o cortinado da cama de Sirius estava fechado e o de Remo aberto. Olhei para sua cama, ninguem estava dentro, e girando os olhos num movimento muito rápido, pude perceber que a porta do banheiro estava fechada. Isto sinalizava que Remo havia levantado.
Com o maior bocejo que pude dar, me joguei em minha cama. E no mesmo instante, dormi profundamente.
- Vamos seguir o meu exemplo e ir dormir tambem Harry? Já são quase cinco da manha... to morrendo de sono. Agente continua a historia amanha ok? – perguntou Tiago extremamente sonolento para Harry.-
Harry sem responde nada, foi levado por Tiago ate seu berço. Foi coberto e recebeu um beijo em sua testa.
- Boa noite Harry. – falou Tiago. – Ou melhor, bom dia Harry.
Na mesma hora Harry fechou os olhos e dormiu. Tiago imitou o filho, deitando-se me sua cama e na mesma hora, dormiu tambem.
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