Rua dos alfeneiros Nº 4



Em uma rua do subúrbio londrino, mais exatamente na rua dos Alfeneiros Nº4, sentavam se a mesa: uma mulher ossuda com cara cavalar, ao seu lado um rapaz muito gordo e loiro e ao lado deste um homem quase sem pescoço mas com um bigode muito grande e por fim um outro rapaz, mas esse era magricelo e com cabelos muito pretos e desgrenhados, com um óculos circular, nada diferenciaria esse garoto dos demais a não ser pela cicatriz. Aquele era o Famoso Harry Potter.
Quem chegasse perto da mesa sentiria algo que pesava o ar, não era mágica, era pura tensão. Harry que já havia terminado de jantar decidira que iria subir para planejar como iria fugir daquela casa pois restavam apenas algumas horas para o eu aniversário, mais ou menos 6 horas para sua liberdade, 6 horas para a maioridade bruxa.
Assim que Harry terminou e já ia correndo pela escada a cima, ouviu a voz do tio Valter:
- Onde você pensa que vai? – perguntou o tio com voz de desprezo.
- Subir para o meu quarto, é proibido agora é? – respondeu Harry ainda calmo.
- É bom mesmo, nós vamos sair e não queremos saber de você mexendo em nossas coisas – bufou o tio Valter, e acrescentou gritando quando viu que Harry já ia saindo como se nada tivesse acontecido – OUVIU MOLEQUE INSOLENTE? ? ?
Harry apenas assentiu com a cabeça.

O quarto estava completamente bagunçado: gaiola no chão, um baú aberto com penas e pergaminhos velhos revestindo o fundo e vários livros espalhados, entre eles o de feitiços e o de poções, havia ainda um jornal onde a primeira página era ocupada pela foto de um bruxo de aparência bondosa e com uns oclinhos de meia-lua, sorrindo bondosamente e acenando a todos e como era normal no mundo bruxo a foto mexia. Acima da foto havia uma manchete: “Sem Dumbledore, qual será o futuro de Hogwarts?”. E logo abaixo da foto, estava escrito: “com a morte do Diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts o futuro da escola é incerto. Os pais estão divididos, uma parte quer os filhos junto a eles por acharem que em casa estariam mais seguros e outra parte continua a achar que Hogwarts ainda não acabou.

A decisão será tomada em reunião fechada com a Vice-Diretora Minerva MacGonagal e o conselho escolar.

Muitos querem que a escola permaneça aberta. “Ele dizia que a escola permaneceria aberta para aqueles que encontrarem lá um refúgio” diz o meio gigante Rubeo Hagrid.

Continuação págs 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12.”

Harry se encontrava debruçado sobre o parapeito da janela, ele tentava bolar algo para encontrar as outras Horcruxes. Ele estava isolado e se sentindo sozinho, a sua fiel coruja, a Edwiges, havia saído para caçar. O cérebro de Harry trabalhava sem parar e ele avistou um pontinho branco que foi crescendo a medida que se aproximava da janela, Harry logo notou que era a sua coruja, a Edwiges. Harry abriu totalmente a janela para facilitar a entrada da sua linda coruja das neves, branquinha, e com os olhos de cor âmbar. Trazia no bico um rato morto. Assim que a coruja entrou foi logo pra gaiola e colocou lá o rato morto. Harry que não recebia cartas desde a morte de seu padrinho, perguntou desanimado:
- Alguma carta pra mim Edwiges?
E a coruja como se entendesse a pergunta, deu um pio enigmático. Harry voltou sua atenção para mirar o céu, que por sua vez estava bem estrelado, Harry notou 2 pontinhos quase pretos vindo em sua direção, ele se animou e escancarou a janela para que elas pudessem entrar. Uma coruja de aparência mais cansada quase bateu no parapeito. Ele logo a conheceu, era Errol. A outra coruja era uma coruja das torres, grande e parda que trazia um envelope um pouco grande com as escritas em verde esmeralda que Harry logo reconheceu. Aquele foi o veiculo de comunicação que, se os Dursley não o tivesse impedido ele saberia que era bruxo. Mas ele soube disso pelo amigo Rubeo Hagrid,
Harry pensou um pouco e imaginou que aquele seria o comunicado sobre o futuro de Hogwarts, decidiu que a leria mais tarde. O outro envelope tinha o brasão da família Wesley. A imagem da sua linda ruivinha veio a sua cabeça, só que ele se lembrou havia terminado com ela. Aquilo doía em seu peito. Ele havia se arrependido duramente. Abriu a carta e reconheceu a letra do amigo Rony.:

“Harry,
E aí cara como você está? Espero que tudo bem. Estou escrevendo pra te convidar pra vim ficar aqui depois do teu aniversário. E se você não sabe, o Olho Tonto Moody é o novo líder da Ordem, você vai ser aceito, quando você for de maior, eu acho. A Mione vai vim pra cá. Você podee aparatar aqui, se você quiser, e é mais seguro. Ahh tem o casamento de Gui e Fleur, vai ser dia 2 de agosto. Mande Respostas,
Rony”

Harry ao terminar de ler a carta estava com um humor ótimo. Pegou um pedaço de pergaminho e uma pena e começou a escrever:

“Rony
Claro que aceito o seu convite. Logo pela manhã estarei por aí.
Um abraço Harry.
P.S.: Quando que a Mione vai?”

Só depois que Harry terminou de escrever a resposta que lembrou que Rony nem sequer falou da Gina. Foi instantâneo, o sorriso sumiu do seu rosto. Ele que ia amarrar a carta à pata da coruja, encontrou um Errol desfalecido em cima da sua cama. Edwiges deu um pio alegre.
- É não tem outro jeito – disse Harry.
A coruja bateu as asas e ‘pulou’ em cima dele.
- Você vai ter que ir até a Toca, ok? Mas vai ter que ir rapidinho, tenho mais entregas pra você fazer.
Harry lembrou de escrever no finalzinho da carta: “Errol está desfalecida aqui.”.
Harry estava com muitas perguntas em sua cabeça. “Ela nem perguntou por mim.”, “nem mandou lembranças?”.


Longe dali em uma casa trouxa de Londres uma garota de cabelos castanhos e cheios estava deitada em sua cama olhando o teto, mas com um olhar distante. Ela estava sorrindo, se lembrando do abraço que levara do seu amigo (pena que só amigo, pensou ela) Rony, o abraço no enterro de Dumbledore. Ela se sentia protegida com aquele abraço que lhe arrepiava.
Hermione foi acordada da sua transe com o barulho de bico batendo na janela o seu quarto, era Pichi, a coruja de Rony Wesley. A fera dentro do seu coração rugiu. Hermione foi até a janela para deixar a coruja entrar.
Pichi logo voou para a cama de Hermione. Assim que o destinatário se aproximou da pequena corujinha, o animal esticou a pata lhe mostrando um envelope com o brasão da família Wesley. Mione abru a certa com ferocidade, quase derrubando a coruja. Deparou-se com uma caligrafia fina, logo reconheceu ser de Gina.

“Cara mione,
Como você está? Aqui está tudo bem. O Roniquinho não para de falar em você – Hermione sorriu para a carta – mas não foi pra isso que eu te escrevi. Estou muito agoniada. O Harry não mandou nenhuma carta, nem pra falar pelo menos que está tudo bem. Eu não sei o que fazer. Confesso que eu amo ele. Amo demais. Preciso dos seus conselhos.
Sinceramente,
Gina wesley.
P.S.: Pedi o pichi pra ficar aí até você responder.
P.S do P.S.: Manda ele entregar pra mim sem que ninguém veja.”.

Hermione mal acabou de ler a carta e viu outra coruja entrando pela janela. Essa era muito branca e grande era Edwiges. Hermione, por um instante achou que tinha ficado maluca.
Correu pra pegar a carta de Harry. Não pensou duas vezes, abriu e começou a ler.






“Mione,
Sei que é tarde e você poderia estar dormindo, mas não agüento esperar mais nem um minuto, estou muito agoniado por ter “terminado” com a minha ruivinha, preciso dela pra viver, o que faço? Preciso dos seus conselhos.
Do seu amigo Harry.
P.S.: Edwiges só vai sair daí que você responder.

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