ENFIM, HARRY POTTER VS. SEVERO
ENFIM, HARRY POTTER VS. SEVERO SNAPE
- Será que eles foram enterrados juntos?- perguntou Rony.
- Acredito que não...o nome de minha mãe também deveria estar aqui!- disse Harry.
- Vamos até o túmulo de seu pai...pode ser que encontremos a explicação lá!- disse Hermione seguindo pela esquerda, já que uma placa indicava que a gleba 6 era para aquele lado.
Os três seguiram por ali, várias cruzes passavam ao lado e o frio cada vez mais intenso aumentava a sensação aterrorizante que os três sentiam por andar por um cemitério à noite.
- É ali a gleba seis!- exclamou Hermione apontando para um ponto mais a frente.
O trio caminhou até a entrada que era circundada por uma cerca e viram vários túmulos numerados, até que Harry viu o número sete. O seu coração batia fortemente, nunca havia ficado tão perto do corpo de seu pai. O garoto acelerou o passo, deixando os dois mais para trás, se aproximou da lápide sete e ajoelhou sob o túmulo.
Aqui jaz
Thiago James Potter Amado marido e pai incrível
Harry não pode impedir que lágrimas escorressem de seus olhos, a dor de não ter conhecido seus pai, sem nenhum aviso, voltou com tudo, tão forte como Harry nunca a sentira, o garoto achava que a morte deles, mesmo que ele soubesse há tantos anos, somente agora havia se tornado definitiva, sem volta, quando Harry viu pela primeira vez o túmulo de seu pai.
- Harry, você está bem?- perguntou Hermione preocupada.
- Está tudo bem, Hermione...não se preocupe.- disse Harry para sua amiga.- Minha mãe não está aqui!- concluiu o garoto.
- Eu sei, Harry...mas vamos descobrir o que aconteceu, pode ter certeza disso!- disse Hermione, não deixando Rony consolar o amigo, já que este abrira a boca para falar.
- Eu não vou descansar enquanto não descobrir isso!- disse Harry sinceramente.
- Harry é perigoso aqui... vamos embora!- disse Rony.
- Rony tem razão Harry, vamos!- disse Hermione.
Harry balançou a cabeça e se levantou, beijou a lápide de seu pai e seguiu os dois para fora do cemitério.
- Temos que ter cuidado ao sairmos daqui!- disse Harry.- Vamos colocar a capa!- completou o garoto.
Harry jogou a capa por cima deles, e assim seguiram para a saída do cemitério.
- Será que os comensais já souberam da nossa presença?- perguntou Rony.
- Tomara que não, Rony...ainda temos que passar um bom tempo aqui e será mais fácil sem a interrupção deles!- disse Harry.
Logo chegaram à saída do cemitério e para felicidade do trio não havia ninguém vigiando.
- E agora para onde vamos?- tornou Rony a perguntar.
- Vamos continuar a seguir essa rua, a minha casa deve ser com certeza para lá!- disse Harry.
Hermione e Rony concordaram.
A rua estava deserta e não havia nenhum sinal dos comensais e muito menos de dementadores. Uma luz vermelha começou a aparecer ao longe, ela brilhava com tão intensidade que Harry se surpreendeu ao ver que não havia ninguém por perto.
- O que é aquilo?- perguntou Rony.
- Não sei!- responderam Harry e Hermione simultaneamente.
O trio acelerou o passo e ao chegarem mais perto tomaram um susto.
A fonte da luz era uma estátua imensa, imponente e havia em sua base uma porta dourada com uma série de palavras gravadas.
AOS MEMBROS DA GRIFINÓRIA
SE O PERIGO ESTIVER PRÓXIMO, NÃO SE ACANHEM!
ESSA ESTÁTUA É UM ABRIGO PARA TODOS OS MEUS PUPILOS
GODRIC GRYFFINDOR
- Esse é Godric Gryffindor?- perguntou Rony assustado encarando a gigantesca escada.
- Sim!- disse Hermione admirando a estátua.
- Mas como?- perguntou Harry confuso.
- Harry, você não percebeu? Godric´s Hollow! Tem toda relação com Godric Gryffindor...por isso essa estátua aqui!- disse Hermione admirada.
- Mas como os comensais não viram isso?- perguntou Rony.
- É lógico Rony...essa estátua só deve ser vista por membros da Grifinória...não há nenhum comensal que seja ou que foi membro da nossa casa! Veja só...-disse ela apontando para a porta- Aos membros da Grifinória! É tão claro...- disse Hermione admirando a genialidade e a simplicidade daquelas palavras.
- Vamos entrar!- disse Rony.
- Ainda não...temos que ir até minha casa antes!- disse Harry.
- Você tem razão, Harry! É melhor utilizarmos esse abrigo quando realmente precisarmos dele!- disse Hermione reconhecendo a idéia de Harry.
- Mas para onde vamos?- perguntou Rony.
- Para minha casa!- disse Harry não entendendo a pergunta do amigo.
- Sim...mas onde?- disse Rony.
- Lá!- disse Harry apontando mais para a frente. Uma casa simples, construída sob uma elevação e cercada por um cordão de pessoas vestidas de batas negras.
- Comensais da morte!- disse Hermione- Como vamos entrar lá?
- Não sei!- disse Harry. Devia haver cerca de sete comensais guardando a casa e no meio deles, sem máscara, com seus cabelos oleosos formando uma cortina ao redor de seu rosto, para a raiva de Harry, estava Severo Snape.- Snape está aqui!- completou Harry furioso- Ótima oportunidade para uma vingança!
- Harry!- disse Hermione olhando de um outro jeito para o amigo.
- Que foi, Hermione?- respondeu Harry irritado.
- Você percebeu o que está falando?- perguntou Hermione séria.
- Que eu vou me vingar de Snape agora!- disse Harry.
- Harry, o que aconteceu? Você não é assim! Você é o escolhido, lembra do que Dumbledore falou... você é capaz de amar...apenas o seu amor pode vencer a crueldade de Voldemort!- disse hermione ficando visivelmente preocupada.
- O que você está querendo dizer Hermione? Fala logo...se você não percebeu não é hora para nós discutirmos!- respondeu Harry alteando a voz e com o olhar fixo em Snape.
- Harry você está agindo igual a Voldemort...vingança não leva a lugar nenhum...pelo amor de Deus Harry, por mais que Snape tenha sido horrível você não deve agir assim!- dizia Hermione se aproximando de Harry e começando a chacoalhá-lo. Rony apenas olhava e parecia não entender o que estava acontecendo.
Harry parecia ter tomado um soco no rosto.
- Verdade...Desculpe-me Hermione...mas eu me sinto no direito de lutar contra Snape!- disse Harry zonzo, porém mais calmo.
- Agora sim...você tem todo direito de lutar com ele, mas apenas porque ele matou Dumbledore covardemente e entregou seus pais para Voldemort assim como Pettigrew! É um direito que você tem, mas você não pode lutar com ele pensando em matá-lo...assim você se iguala a Voldemort!- disse Hermione tirando as mãos do amigo.
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- Podem ir descansar...eu fico aqui vigiando!- disse Snape aos comensais, que faziam junto a ele guarda à casa dos Potter.
- Você tem certeza Severo?- perguntou um comensal mascarado.
- O que você está insinuando...que eu não sou capaz de acabar de três pirralhos, Irish?- disse Snape secamente.
- Não foi isso que eu disse, Severo!- respondeu o comensal Irish.
- Então vão logo...depois nós trocamos!- disse Snape.
Seis comensais começavam a se retirar da guarda deixando Snape sozinho à frente da porta da casa dos Potter.
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- Vamos agora! Snape está sozinho!- disse Harry.- Estejam com suas varinhas à mão!
O trio sacou a varinha e saíram correndo sem a proteção da capa da invisibilidade.
- ESTUPEFAÇA!- bradou Hermione.
- EXPELLIARMUS!- gritou Rony.
- SECTUSEMPRA!- berrou Harry.
Um espetáculo de luzes surgiu quando os três feitiços se juntaram no ar e unidos seguiram em direção à Snape e quando se chocou com ele formou-se uma fumaça negra na qual nada era visível, a casa dos Potter havia sumido.
- Acertamos ele!- disse Rony em ritmo de comemoração.
- Será?- perguntou Hermione com o pé atrás.
- Não sei...não dá para ver nada!- concluiu Harry.
Os três estavam parados a cerca de uns dez metros de onde Snape se encontrava.
- Acredito que não, Weasley!- disse uma voz fria e seca, quando a fumaça se dissipou revelando Severo Snape com um sorriso irônico.- Vocês podem fazer melhor, não é Potter?
- Crucio!- disparou Harry.
Snape com um movimento muito rápido de varinha desviou o feitiço.
- Já falei para você Potter...nada de feitiços não verbais para você, enquanto não aprender a calar a boca e manter sua mente fechada!- disse Snape não mais sorrindo.
- Cala boca seu covarde, AVADA KEDAVRA!- berrou Harry
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