O PIOR ATAQUE DE VOLDEMORT



Os dias que antecederam o casamento de Gui e Fleur foram mágicos para Harry e Gina, que passavam todos os momentos juntos e até no quadribol jogavam um ao lado do outro ganhando todas as partidas com larga vantagem o que deixava Rony aborrecido com Hermione, uma vez que esta era terrível no quadribol.

Enfim chegara o dia do casamento, que foi um alívio para todos já que a Sra.Weasley estava tão tensa com a proximidade desse dia que não parava de distribuir ordens a todos, poupando apenas Gui e Fleur.

Harry acordara cedo e ainda estava sentado em sua cama no quarto de Rony quando Edwiges entrou pela janela com um novo envelope dourado, então Harry se lembrou do seu desconhecido “amigo”, que chegou a acreditar uma vez que podia ser Dumbledore. O garoto havia esquecido totalmente dele, também acontecera muitas coisas nos últimos dias, o estresse antes do teste de aparatação, os problemas com Gina, os preparativos para o casamento de Gui e Fleur e além de tudo isso, Voldemort era o maior problema de todos, porque não estava acontecendo nada agora que o maior inimigo do Lord das Trevas, Dumbledore, estava morto? Essa situação era muito preocupante para Harry, já que isso indicava um mau presságio.

Harry em meio aos pensamentos deu maior atenção a Edwiges e retirou o envelope dourado do bico da coruja e rapidamente o abriu como se fosse um presente.


Harry,

Sei que em breve você partirá atrás de seu destino e me sinto no dever de lhe pedir para que antes você procure o Prof. Slughorn em sua nova casa, o povoado de Budeleigh Burgstrom.

Esse povoado fica perto de Godric´s Hollow, o que pode ser uma vantagem para você já que sei que você pretende ir visitar o seu pai no cemitério.

Espero que esteja bem e lhe desejo boa sorte,

Um amigo.


Harry ao ler aquela carta não conseguiu parar de pensar que aquela pessoa que lhe estava escrevendo o conhecia e muito bem, mas quem seria esse amigo que, Harry entendia o porque, não se identificava..seria Slughorn? Afinal essa hipótese não seria tão absurda porque ele pedira para que Harry visitasse o ex-professor de poções, talvez esse pedido fosse uma forma para que Harry fosse até ele.

Verdade, pensou Harry, essa seria uma boa forma do “amigo” se revelar e não se expor, porém algo não se encaixava. Quando o garoto conseguiu a lembrança do professor na cabana de Hagrid, Slughorn estava bêbado e a Felix Felicis lhe falava que de nada ele iria lembrar. Essa era uma nova dúvida que em breve ele iria descobrir, já que ele pretendia ir embora hoje durante a festa, quando a atenção dos Weasleys estaria diminuída, Rony e Hermione já estavam avisados e não fizeram nenhuma objeção. O principal problema era Gina porque Harry ainda não sabia como iria despistá-la durante a festa, já que a garota insistia em ir com os três.

- Harry!- disse Rony com voz de sono.- Acordou cedo!- resmungou Rony.

- Não consegui dormir muito...é hoje!- disse Harry infeliz por ter de abandonar o lugar que ele considerava o segundo melhor do mundo, atrás apenas de Hogwarts.

- Pois é, Harry...mas pensa pelo lado bom...um dia a menos para Você-Sabe- Quem finalmente sumir do mapa!- disse Rony sorrindo para o amigo.

- Que assim seja...e uma festa mais antes tudo piorar de novo!- disse Harry tentando se animar.

- Nossa...verdade! É hoje o casamento...tinha me esquecido!- disse Rony se levantando rápido da cama.

Harry o acompanhou ao sair do quarto e nas escadarias os dois encontraram com Gina e Hermione, que pareciam também ter acabado de acordar.

- O café já está pronto!- disse Gina dando um beijo em Harry.

- Bom dia..e ai, dormiu bem?- perguntou Harry docemente para a ruivinha.

- Melhor que nunca!- disse Gina com os olhos brilhando, como se tivesse tido o melhor sonho de sua vida.- Mas não consegui dormir muito...não tinha como!- completou a garota.

- Eu também não consegui dormir muito!- disse Harry sorrindo para Gina que lhe retribuiu com um enorme sorriso.

Os quatro quando chegaram na cozinha encontraram Lupin, Tonks, Fred e George juntos a Sra. Weasley, o Sr.Weasley, Gui, Fleur, Gabrielle e duas pessoas que Harry não conhecia, mas que deviam ser os pais de Fleur. Os quatro falaram com todos. Gina ficou roxa de ciúme quando Gabrielle, a irmãzinha de Fleur, deu um abraço em Harry e um beijo na bochecha e lembrou de forma efusiva o resgate que o garoto fizera durante o Torneio Tribruxo, que fez Harry pensar em como fora burro na ocasião.

- Gina, eu acho que você encontrou uma rival!- disse Fred sorrindo maliciosamente.- Não é George?

- Eu definitivamente a consideraria uma rival...e, Harry, cara de sorte você! Duas no seu pé enquanto outros tem tão pouco!- disse George rindo.

- Não enche vocês dois!- disse Gina.

Harry riu, porém rapidamente parou quando Gina lhe deu um olhar assustador. Todos na mesa riram.

- Harry não tem medo de você-sabe-quem, mas teme a nossa irmãzinha!- disse Fred ironicamente.

- Não goze, Fred! Acredito que nunca viu sua irmã lançando uma azaração!- disse Lupin sorrindo para Gina.

O café da manhã foi pura diversão com Fred e George inspirados, sobrou até para Tonks que estava apenas acompanhando a conversa.

- E ai Tonks, não vi mais você com aqueles cabelos cor de rosa!- disse Fred.

- Pois é...agora eu sou uma mulher séria e sabe porque?- disse Tonks segurando a mão de Lupin.- Eu e Remo vamos nos casar quando tudo isso terminar!- revelou Tonks.

- Mas que notícia boa...Parabéns para vocês dois!- disse a Sra.Weasley.

- Realmente uma notícia muito boa, Molly...Meus parabéns, Remo...Tonks!- disse o Sr.Weasley dando um largo sorriso.

Harry, Rony, Hermione e Gina assim que acabaram de tomar o café da manhã subiram para o quarto de Rony.

- Então Harry, quando partimos?- perguntou Gina sentada na cama de Harry, no quarto de Rony, ao lado de seu namorado.

- Gina...não sei, hoje talvez se conseguirmos despistar os seus pais e a Ordem!- disse o garoto preocupado com a insistência de Gina em ir com ele. Rony e Hermione trocaram olhares com Harry.

- Gina vamos nos arrumar...daqui a pouco os carros do ministério vão chegar para nos buscar! Vocês dois deviam se arrumar também!-disse Hermione falando com Gina e depois dando um olhar significativo para Rony antes que as duas deixassem o quarto.

- Está vendo, Rony...Você tem que falar com ela! Aproveita a festa hoje, não tem como dar errado!- disse Harry encorajando o amigo.

-Você tem razão Harry...tem que ser hoje!- disse Rony com um brilho nos olhos que não se via há muito tempo.

Em pouco mais de uma hora as garotas voltaram ao quarto de Rony, já inteiramente prontas. Rony ficou paralisado ao ver Hermione, ela estava linda mais até do que estava no baile de inverno, há quase três anos atrás.

-Harry vem comigo, quero te falar uma coisa!- disse Gina que também estava tão linda quanto Hermione.

Os dois saíram do quarto deixando Rony e Hermione sozinhos e Gina levou o garoto para baixo e eles se sentaram no sofá da sala dos Weasleys.

- Vocês está linda Gina!- disse Harry, que também já havia se arrumado.

- Você está muito bonito também!- disse Gina dando um beijo em Harry.

- O que você quer me falar?- perguntou Harry curioso.

- Nada...quero ver se os dois se entendem!- disse Gina dando um sorrisinho.

- Tá demorando, né?- respondeu Harry.

Um barulho de porta batendo deu um susto em Harry e Gina e, logo após, eles viram Hermione descendo a escada furiosa.

- Seu irmão não tem jeito!- disse a garota morena espumando de raiva.

- O que aconteceu, Hermione?- perguntou Gina.

- Ele insiste em se lembrar do Vítor! Ele é um amigo...nada demais!- disse a garota.

- Hermione, eu conversei com Rony há uns dias atrás...ele gosta muito de você, ele só não sabe como expressar isso!- disse Harry.

- Harry... ele que tem que falar isso para mim!- disse Hermione para o garoto.

Harry nunca ouvira falar de uma história tão confusa como essa de Rony e Hermione, ele imaginava como seria viajar com os dois discutindo o tempo todo, seria muito mais fácil que eles se acertassem, era o melhor para eles e para Harry, que não conseguia mais pensar em sair sem os dois, nunca fora tão longe sem eles e nunca, sabia Harry, precisara tanto de Rony e Hermione.

Poucos minutos após Hermione ter descido Rony chegou na sala e deu uma olhada para Harry e Gina, os quais se levantaram e foram para a cozinha.

- Ah, vocês dois estão ai! Os carros já devem estar chegando...Gui, Lupin e Tonks já foi, Fleur e os pais dela estão lá em cima ajudando-a com Gabrielle!- disse a Sra.Weasley quando Harry e Gina entrando na cozinha.

- Sra.Weasley, onde é exatamente o casamento?- perguntou Harry já que ainda não havia pensado nisso ainda.

- Será no Departamento de União conjugal do Ministério...é lá que os bruxos se casam!- disse a Sra.Weasley.

- Mas eu não lembro de ter ouvido esse departamento no elevador...quando fui no ministério!- disse Harry confuso, já que nunca ouvira falar em tal departamento.

- Ah..não Harry, esse é o único departamento que não fica no Ministério...ele fica perto do St.Mungus!- disse a futura nora de Harry.- Foi lá que me casei com Artur!

Buzinas de carro começaram a soar do lado de fora da casa. Os carros do Ministério haviam chegado e o Sr.Weasley, Fred e Jorge já se encontravam lá fora, a Sra.Weasley havia apressado Harry e Gina e seguiu lá para fora.

Harry e Gina esperavam Rony e Hermione, que chegaram e pareciam pelo menos terem feito as pazes. Harry deixou Gina ir na frente com Hermione e esperou Rony chegar ao seu lado.

- E ai, Rony? O que aconteceu?- perguntou Harry ansioso.

- Nada...ainda vai acontecer e você vai ser o primeiro a saber!- disse Rony sorrindo.

Harry ficou feliz pela demonstração de confiança de Rony, esperava que realmente o seu melhor amigo conseguisse o seu maior sonho, namorar Hermione Granger. Os dois saíram da casa em direção aos carros do Ministério, pareciam ser os mesmos que levaram todos no último ano ao Beco Diagonal.

- Mamãe a Fleur e seus pais vão como para o casamento?- perguntou Rony.

- Eles vão depois, acho que aparatarão!- disse a Sra.Weasley.

Assim, o Sr.Weasley, Fred e Jorge juntos com a Sra.Weasley entraram em um carro enquanto, Harry, Gina, Hermione e Rony entraram no segundo e, imediatamente, os carros deram a largada e andavam velozmente pela estrada de terra cercada de montanhas que compunham o cenário da casa dos Weasleys, a qual seria, após o casamento, o lugar da festa dos noivos.

Os carros do Ministério estavam praticamente voando pela estrada, que logo deu lugar às ruas movimentadas de Londres, o que fez os carros diminuírem a velocidade, porém mesmo assim eles rapidamente chegaram a rua que Harry fora uma vez visitar o Sr.Weasley no St.Mungus.

Os oito ocupantes dos dois carros saltaram e passaram em frente de onde, Harry sabia ser, a entrada para o hospital dos bruxos. Mas o grupo conduzido pelos pais do noivo seguiram em frente e pararam duas portas depois, em uma loja em obra.

A Sra. Weasley abriu a porta, entrou e todos a seguiram e quando Harry viu onde estava não pode deixar de se surpreender. Havia acabado de entrar em um jardim todo florido e fazia um sol que não era tão quente quanto o lá de fora, mais a frente uma imponente catedral se erguia, com portas douradas abertas que poderiam ter o dobro do tamanho, facilmente, do irmão gigante de Hagrid, Grope.

- Vamos...Gui já deve estar ansioso lá dentro! Tomara que a Fleur não se atrase muito!- disse a Sra.Weasley, que estava claramente mais nervosa que os próprios noivos.

Harry e Gina prosseguiram até a catedral de braços dados, Rony e Hermione iam separados, porém conversando ao lado outro, Fred e George riam muito, enquanto o Sr.Weasley seguia de mãos dadas com sua mulher.

Harry percebeu ao entrar naquela incrível construção, que não era uma catedral como no mundo dos trouxas, havia uma estranha luz azulada predominando, que era refletida pelas paredes de rochas. Aquele lugar era redondo em seu interior, o chão era todo de pedras, não havia bancos, todos estavam de pés, separados ao meio, por um tapete púrpura que seguia até ao meio do grande salão, onde havia algo parecido com um altar no qual esperava Gui e um homem vestido de preto, o mesmo que fora a Hogwarts durante o funeral de Dumbledore.

Harry estava maravilhado com aquele local, ele olhou em volta e viu que a catedral era toda enfeitada em seu interior. Vários quadros que mostravam noivos sorridentes, porém o que deixou Harry mais intrigado foi uma das várias figuras que estavam pintadas nas paredes, ela representava, deitada em uma mesa de pedra, uma mulher de longos cabelos morenos que lhe era incrivelmente semelhante, talvez ele até reconhecesse ela, não fosse a pintura estar borrada no rosto da mulher, mas o intrigante era o fato dela parecer estar morta. Porque um lugar onde teoricamente as pessoas iam para ficar felizes iria ter uma pintura demonstrando uma pessoa morta?

- Sra.Weasley...o que é aquela pintura?- perguntou Harry.

- É uma lenda do nosso povo...aquela mulher morreu por amor e dizem que o corpo dela é mantido no Departamento de Mistérios...mas acho que não seja verdade.- disse a Sra.Weasley.

Harry continuou olhando para aquela imagem, não sabia o que era, mas algo dele não conseguia tirar os olhos dela.

- Harry...A Fleur já chegou!- disse Gina despertando o garoto de seu pequeno transe mental. A ruivinha o puxou pelo braço até chegarem ao altar. Harry se lembrou que ele havia sido convidado para ser padrinho junto com Gabrielle, que já o esperava com Rony e Hermione.

Gina lhe deu um empurrãozinho e Harry foi para o lado de Gabrielle, que lhe deu o braço. Gui estava visualmente bem nervoso, ainda mais que agora, de mãos dadas com seu pai, andando pelo tapete vermelho vinha Fleur, definitivamente mais parecida com uma Veela do que nunca. Ela estava enfeitiçante, Harry nunca vira uma mulher tão linda.

Fleur chegara ao altar dera sua mão a Gui, logo após de dar um beijo em seu pai. Então, o homenzinho de preto começara a falar.

- Por favor, abrace a noiva!- pediu o homem

Gui abraçou Fleur de modo que os corpos deles ficassem bem unidos, então o homenzinho levantou sua varinha acima da cabeça dos dois e tornou a falar.

- Vocês prometem que amarão um ao outro sem nenhuma exceção?- perguntou o homem.

Os dois responderam sim quase simultaneamente, assim uma fita vermelha saiu da varinha do homem e envolveu o casal, como se fosse amarrá-los. O homem continuou com a varinha erguida.

- Vocês prometem sempre falar a verdade ao outro?- perguntou o homem.

E novamente os dois responderam que sim ao mesmo tempo que uma fita amarela saia da varinha do homenzinho e envolvia o casal como da primeira vez.

-E vocês prometem que se algum dia precisarem se sacrificar para o bem do outro, vocês assim o farão?- perguntou o homem pela última vez.

- Sim!- respondeu os dois em uníssono. Então uma fita verde enroscou uma última vez envolta aos dois e depois as fitas sumiras deixando contas douradas caírem pelo ar.
Fleur e Gui se beijaram e se viraram para sair da catedral levando todos os convidados para fora também

Rapidamente todos foram saindo pela “loja” e se dirigindo a casa dos Weasleys, onde seria realizada a festa.

Quando todos convidados haviam chegado a casa dos Weasleys já era final de tarde e todos se encontravam sentados em várias mesinhas, que foram colocadas do lado de fora da casa dos Weasleys.

Harry, Rony, Hermione e Gina dividiam uma mesa.

- Harry vamos dançar?- perguntou Gina.

- Gina...você sabe que não sei dançar!- disse Harry tentando escapar dessa.

-Ah...vamos lá, Harry!Você aprende!- disse Gina.

-Tá bem!- disse o garoto.

Porém mal Harry se levantara e uma gritaria eclodiu por todos lados. O garoto não acreditava no que estava acontecendo, vários comensais da morte saíam da floresta que havia em volta da casa dos Weasleys. Uma chuva de raios verdes caíram sobre os convidados, as pessoas corriam para todos os lados, gritos de crianças eram audíveis.

Harry agarrou Gina pelo pulso e a puxou.

- Vem comigo! Rony...Hermione!- berrou Harry.

Harry pode ver que os representantes da Ordem da Fênix começavam a enfrentar os comensais. Lupin lutava contra dois comensais, enquanto Tonks combatia três. Harry e gIna correram para o lado de Tonks e cada um pegou um comensal, enquanto Hermione ficou com o comensal a mais que Lupin lutava. Rony começava a brigar com outro servo de voldemort que entrara na luta.

- Harry Potter!- exclamou uma voz conhecida por trás daquela máscara.

- Você costuma se esconder por trás dessa máscara, Allecto?- perguntou Harry.

- CALE A BOCA POTTER! AVADA KEDAVRA!- berrou Allecto jogando a máscara no chão.

Harry conseguiu se abaixar e se desviar do feitiço e antes de levantar mirou no peito do comensal e disparou: EXPELIARMUS!

A varinha de Allecto saiu voando da mão do comensal, que ficou desarmado.

- Vamos lá Potter...ME MATE!- berrou Allecto.

- Não...eu não sou como vocês...Estupefaça!- disparou Harry fazendo o comensal cair duro no chão, inconsciente e com um novo movimento de varinha, Harry amarrou Allecto com cordas.

Harry olhou ao redor, Tonks e Lupin já tinham vencido seus comensais e agora ajudavam Gina e Hermione a acabar com os seus de uma vez. No entanto, mais comensais apareciam e as pessoas continuavam a gritar e correr por todos os lados.

- GABRIELEEEE!- exclamou um grito no meio da multidão. Harry se virou rapidamente e viu Fleur correr atrás de sua irmãzinha, que estava caída, pálida, morta ao chão. O comensal que tinha assassinado Gabrielle ria alto agora e já apontava a varinha para Fleur que corria sem rumo e parecia só pensar em alcançar Gabrielle.

- SECTUSEMPRA!- berrou Harry atingindo o comensal, que caiu no chão se esgoelando em dor.

Harry viu Rony vencer o seu comensal e junto a ele correu em direção a Fleur, que agora estava jogada em cima do corpo morto de sua irmã, chorando...inconsolável.

Gui veio logo atrás e parecia ter sofrido um corte em seu braço direito.

- O que aconteceu?- perguntou Gui.

Fleur se levantou e se jogou em cima de seu marido, falava muito, porém nada que pudesse ser entendido, já que a francesa não parava de chorar. Gui tomou um susto quando viu Gabrielle morta no chão.

- Onde estão seus pais?- perguntou Gui.

- Non se...- respondeu Fleur.

Harry olhou em volta e não havia sinal dos pais de Fleur, vários corpos mortos estavam jogados no chão. Parecia que o ataque tinha parado. Tonks e Lupin haviam reunido os comensais presos em um círculo e os amarraram. Várias pessoas começaram a aparatar...eram aurores.

Harry olhou para o rosto dos recém chegados e viu uma mistura de sentimentos, terror com a cena bizarra, ódio pelo simples prazer dos comensais em matar pessoas, surpresa com a ousadia, nojo com a crueldade e, Harry viu que não havia mais como adiar...pessoas inocentes não poderiam mais perder a vida desse jeito...mas o que mais marcou foi o olhar dos aurores, aquelas pessoas que viviam disso, que viviam vendo cenas assim...era um trabalho aterrorizante, porém mesmo assim parecia que não havia como se acostumar, afinal não era costume que o olhar daquelas pessoas passava e sim...horror.


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