"Bring the Pain"



MÚSICA: "BREAK YOUR HEART" - GET SET GO



“Pain, it comes in all forms. The small twinge, a bit of soreness, the random pain that we live with everyday. Then there is the kind of pain you just can't ignore, a level of pain so great that it blocks out everything else, makes the rest of your world fade away until all we can think about is how much we hurt, how we manage our pain is up to us. We anaesthetize, ride it out, embrace it, ignore it, and for some of us the best way to manage pain is to just push through it.”


- Então... Granger e Lovegood andam mesmo de calcinha pela casa? – Rony entrou no elevador seguido de perto por Malfoy.

- Andam. – respondeu Rony apertando o térreo.

- Calcinha sexy? – Rony olhou para o homem ao seu lado por um momento e considerou antes de responder:

- É.

- E elas deixam você olhar para elas... Assim?

- É... É sim.

- Tipo irmãs, então?

- Não! Não como irmãs... Quero dizer... Eu não penso nelas dessa forma.

- Elas dão em cima de você? – perguntou Draco.

- Não... Eu, não, eu suponho...

- Cara. Como irmãs. Só como irmãs... – Rony estava prestes a responder quando os dois atingiram o térreo e Malfoy saiu para a cabine telefônica. Abrindo a porta, Rony seguiu pronto para argumentar contra a conclusão dele quando ele o interrompeu:

- Aqueles são Granger e Potter? – perguntou observando a entrada do bar do ouro lado da rua. Rony observou a cena. Harry parecia tentar falar alguma coisa... Não dava pra ouvir mas o que quer que fosse não parecia ser muito bom.

- São sim... Mas...? – seus olhos voltaram rapidamente para a terceira pessoa na conversa. Uma mulher, de cabelos loiros e curtos e lisos. Uma sensação de que as coisas não estavam muito bem...

- Quem é a loira?

- Oh, não...! – Rony se apressou em atravessar a rua em direção aos três, Malfoy o seguiu parecendo interessado.

- Não! – retrucou Hermione, quando Harry fez menção de pegar em seu braço. E dando as costas começou a caminhar. Para longe, bem longe dali. Não importava para onde, ela só queria sair... Sua cabeça estava confusa, e... Noiva...? O qu...?

- Hermione espere! – pediu Harry. – Não, espere.

- O que está havendo? – perguntou Rony se aproximando com um ar preocupado. Harry seguiu a amiga segurando seu braço forçando-a a parar, ela sacudiu com violência:

- Me largue! – gritou ela.

- Hermione... – pediu Harry com uma feição meio que desesperada. – Eu entendo que...

- Entende? Mesmo? Porque, de alguma forma eu duvido! – exclamou ela voltando-se, com uma ira que ela mesma não reconheceu por um momento. – Não! Você não sabe!! Se você soubesse, se você entendesse... Você iria calar a boca, dar meia volta e entrar! Você não estaria aqui agora! Você saberia que eu estou muito, muito perto de atacar você! De verdade! – Harry recuou um passo à ameaça da mulher que estava profundamente perturbada agora. Rony, que também havia escutado a ameaça se interpôs entre os dois.

- Hermione! Se acalme... – mas a amiga não deu ouvidos. Dando as costas e se afastando dali o mais rápido possível. Ela não conseguia raciocinar... Não conseguia nem... Ela veio de carro? Ela veio de carro...

- Fique longe de mim! – berrou ela.

Sua mente estava absolutamente difusa, tremendo dos pés a cabeça, ela abriu a bolsa vasculhando um molho de chaves no meio das coisas...

- Hermione espere... – ordenou Rony. – Não! Não me dê essas chaves! – ela estava absolutamente perturbada, sair assim era praticamente um suicídio. – Você não vai entrar nesse negocio assim! Me dê as chaves! – Hermione sentiu uma das mãos do amigo usurpar as chaves enquanto ela tentava abrir a porta do carro. Ela não resistiu. – Venha, vamos... Eu te levo pra casa, venha.

- Rony! Espere! – chamou Luna, que junto com Giny, captara o final do que parecia ser uma terrível discussão entre Harry e Hermione. Mas Rony já havia partido com a amiga.

- O que houve? – questionou Giny aproximando-se de Harry que observava os dois completamente absorto e frustrado. Draco respondeu:

- Harry e Hermione tiveram uma discussão... – disse Malfoy com um ar no máximo interessado.

- Eu vi isso! Mas por quê? – perguntou Luna voltando-se para Harry confusa.

- Hermione? Aquela é Hermione? – perguntou a mulher voltando-se para Harry com um ar interessado. Este que ainda estava completamente absorto em pensamentos voltou-se para ela de repente. E após um momento respondeu num misto de raiva e exasperação:

- Você... Você é o diabo! Diabo! – retrucou. A mulher não pareceu se alterar.

- Nós precisamos conversar...

- Vá embora Allison! – ordenou Harry antes de virar-se e desaparatar dali.



- Hermione... – pediu Rony. A amiga não respondeu.

- Talvez agente devesse dar alguma coisa pra ela comer... – sugeriu Luna.

- Eu não quero comer! – exclamou Hermione, que passeava pela sala de um lado para o outro. – Eu não estou com fome! Eu não estou com fome!! – Giny afastou-se um pouco mais.

A verdade era que ao chegarem a casa, seu irmão advertira as duas a não se aproximar muito da mulher. Pelo visto, o estado absorto no qual ela deixara a cena parecia ter sido substituído por uma completa e irrefreável fúria, que custara dois vasos e uma lâmpada da sala de estar.

- Ela vai acabar destruindo a sala toda! Agente tem que fazer alguma coisa... – disse ela.

- Eu não quero que ela destrua a sala. Eu gosto da nossa sala! – comentou Luna com um ar penoso.

- Hermione você tem que se acalmar! – pediu Rony com cautela.

- Uma esposa! Ele tem uma esposa!

- Uma esposa? Não era noiva...? – perguntou Giny voltando-se para o irmão, confusa.

- É sim... – murmurou para a irmã. E voltando-se para Hermione. – Noiva Mione... Ex-noiva na realidade...

- Cafajeste... – murmurou Luna.

- Luna! – repreendeu Giny.

- Mas é!

- Adultero! Sujo, vil, baixo e... E- e... Adultero!! É isso que ele é!! E ele me transformou em uma também!

- Ex-noiva na realidade! – repetiu Rony, visto que a amiga não parecia ter ouvido. – Pelo menos foi o que ele me disse... – murmurou e seguida.

- Você sabia??!! - gritou Hermione voltando-se contra ele. Rony sobressaltou-se com a mudança repentina da amiga:

- O que? Eu... Bom, mais ou menos... Quero dizer...

- Você sabia?! Você sabia e não me disse!! Ronald!! – Rony levantou-se e caminhou em direção às escadas. A sala começava a ficar perigosamente não convidativa para ele, visto que tanto Luna quanto Giny pareciam profundamente indignadas com a recém descoberta.

E o resto da noite não foi muito diferente... De fato, o turno deles começava às cinco da manhã. Motivo pelo qual, os quatro seguiram de volta para o Ministério sem nem ao menos uma hora de sono... O que por si só, já não era bom. Sem contar que chegando ao local, o clima no grupo não se tornou muito melhor...

- Então...? – murmurou Draco aproximando-se de Giny. A mulher encarou-o de volta. E de esguelha, observou Hermione que prendia sua capa de costas para os dois. – Ela pirou?

- Você viu Harry hoje? – perguntou Giny de volta num sussurro. Hermione pôs a bolsa dentro do armário e fechou a porta. – Sério... Quem imaginaria?

- Eu a vi hoje de manhã... De uniforme... – comentou Draco. Giny arregalou os olhos em surpresa.

- Você acha que ela vai trabalhar aqui? Meu Merlin! – Hermione saiu com um estrondo.

- Ela é uma aurora. – comentou Rony após checar a saída de Hermione. – Harry a conheceu em Nova York...

- Ah sim, o sotaque... – comentou Luna.

- Pelo que ele me falou ela era uma dos instrutores...

- Tsc, tsc... – murmurou Giny em desaprovação.

Harry caminhou até a cabine alcançando Lupin no caminho. O homem voltou-se para ele em silêncio observando-o por um segundo. Harry ignorou completamente a presença do homem, o que não era muito sábio, considerando que além de chefe, ele era... Bom, Lupin, então.

- Bom dia. – cumprimentou Lupin observando Harry atentamente. Que não respondeu.

- Você pensa que eu não sei o que você está fazendo? Eu sei! – retrucou Harry apertando a seqüência de botões na cabine e entrando no elevador em seguida.

- Ah! Meu dia vai muito bem obrigado! – respondeu Lupin com um ar irônico.

- Tonks vai saber disso! E de sábado! Você pensa que eu não vou contar? Eu vou contar! – ameaçou Harry furioso.

- Oh! O que? Você vai colocar a minha esposa no meio? – duvidou Remus levemente ofendido. Sabia o porquê de ele estar tão revoltado. Um murmúrio corria pelos corredores desde a noite anterior sobre o ocorrido em frente ao Joe’s. e Lupin mais que ninguém sabia da sua participação no fato. Apesar de não admitir:

- Você botou a minha! – rebateu Harry revoltado. – E esse chapéu é horrível!

- Você e eu sabemos que ela é uma das melhores. A contratação dela foi uma decisão completamente profissional Harry! – defendeu-se Lupin pondo a mão na cabeça e ajeitando o seu chapéu com cuidado.

- Claro! – retrucou Harry sarcástico. E após um momento a porta do elevador abriu-se no primeiro andar. Harry continuou. – Ela é satã! Você trouxe Satã para Londres, e agora Hermione me odeia!

- Você deveria ter falado a verdade!

- Ah então você vai dizer que isso é preocupação com Hermione?! – desdenhou Harry.

A porta do elevador abriu-se novamente:

- Eu estou atrapalhando? – perguntou Allison ao entrar e notar o clima tenso entre os dois:

- Satã fala.

- Allison. – cumprimentou Lupin com um tom cordial. – Você nunca atrapalha!

- Ela sempre atrapalha! – discordou Harry voltando-se para o amigo.

- Bom dia para você também Harry...

- Não fale comigo! Não olhe pra mim. Você não devia nem estar aqui! – disparou Harry.

- Você não deveria estar aqui! – retrucou. – Você largou tudo, pra vir arranjar uma namorada em Londres! Ela parece... Legal.

- É, é isso que acontece quando a sua noiva vai ter um caso com outro!

- Hum, hum... – pigarreou Lupin desconfortável com a lavação de roupa suja no cubículo.

- Caso? Oh Harry, por favor! Naquele ponto eu estava mais preenchendo necessidades básicas! Graças a você!

- Oh, e isso faz de você o que então?

- Ok! – interrompeu Lupin com um sorriso sem-graça. – Eu, er... Eu fico por aqui! – disse ele espremendo-se para sair do elevador, que só agora ambos notavam ter alcançado o sétimo andar... Harry seguiu Lupin sem pensar duas vezes:

- Isso Harry... Vá embora. É o que você faz melhor mesmo... – murmurou ela ao ver o homem dar as costas e sumir pelos corredores.



- Sério... – murmurou Luna ao observar a mulher passando pelo balcão em direção à sua sala. – Eu não sei o que ele viu nela.

- Ela é McGostosa! – brincou Malfoy, também observando enquanto a mulher passava.

- McSim! – concordou Rony.

- Eu ouvi dizer que ela é muito boa... – comentou Giny que se aproximou da conversa. Draco parou de rir e desceu do balcão num salto.

Bailey caminhou pelo corredor em direção ao grupo reunido no centro do lobby:

- Bom dia. – cumprimentou ela distribuindo uma ficha para cada um dos internos. – Nós temos um auror a mais, por isso dois de vocês vão trabalhar separadamente hoje! Mas, nosso horário está apertado, portanto é provável que vocês tenham que atender a mais de um caso. Portanto, sem conversar, ou dispersões entendido?

Vários murmúrios em acordo foram ditos. Apesar de a maioria duvidar que aquilo fosse possível, dadas às circunstâncias daquele dia...

- Ela provavelmente não sabe... – murmurou Draco no ouvido de Giny. A mulher duvidava que Bailey não soubesse... Ela tinha olhos na nuca, e ouvidos nos quatro cantos do Ministério... Ela sabia de tudo a todo tempo, em todo lugar...

- Malfoy! – chamou a mulher com ar severo. – Lupin quer vê-lo hoje. Na sua sala... – Draco virou-se fitando a mulher, confuso.

- O que houve...? – questionou Giny voltando-se para ele, que estava tão desconfiado quanto ela:

- Eu não... – respondeu murmurando de volta, mas foi interrompido por Bailey impaciente:

- Agora!

- Vai! – acrescentou Giny com urgência.

Ele deu as costas e adiantou-se pelo corredor.

Hermione observou os amigos do outro lado do balcão. Harry havia chegado atrasado. Pode notar o olhar dele sobre ela e sabia que ele faria o possível para arrancar-lhe tempo suficiente para explicar o que ela não queria ouvir... Seus olhos se cruzaram por um momento. Hermione virou-se de costas e saiu pelo corredor. Bailey já havia distribuído as tarefas... Esperava poder ficar com a papelada dos arquivos hoje... Ou então passar o dia todo fora, em campo... Qualquer lugar que a colocasse bem longe dali...

- Granger! – chamou Bailey. Hermione virou-se em resposta, estava divagando completamente. – Você fica com Dodson hoje. – Hermione arregalou os olhos em exasperação. Ela estava falando sério? Tudo bem que ela era rígida, mas puramente má? Hermione tinha as dúvidas dela sobre aquilo...

- Sério? – pediu Hermione incrédula. A mulher sorriu com um ar de que não era a sua culpa:

- Hei! A vida é cheia de curvas e viradas... Você tem que se adaptar! – disse ela. – Ela pediu por você! - acrescentou erguendo os braços num tom de desculpa.

Hermione apanhou o arquivo das mãos da mulher e saiu em busca da sala da outra. Aquele seria um dia muito, muito, muito longo...

Hermione deu uma batida de leve na porta do escritório. A mulher estava de costas organizando uma das estantes. Uma caixa aberta ao lado, lembrando, pensou Hermione com desgosto que a mulher não pretendia ir embora. Allison virou-se:

- Bailey me informou que a senhora mandou me chamar... – disse Hermione num tom seco e monótono. – Allison, que tinha uma pequena caixa nas mãos, colocou-a na estante e apanhou uma pasta verde da mesa entregando-a para Hermione:

- Chamei sim. – respondeu ela saindo da sala e caminhando em direção ao lobby. – O que você está esperando? Mova-se! – acrescentou, ao ver que Hermione simplesmente a observava.

Hermione respondeu ao chamado, simplesmente pondo-se em movimento.

O uniforme caía perfeitamente bem nela... Para falar a verdade ela nem era de todo feia. Ok... Então ela era bonita. Muito bonita. E loira, e alta... – Hermione se pegou desejando que tivesse vestido outra roupa, um pouco mais... A sua blusa preta talvez...

Ela usava uma saia vinho escura, uma lusa branca de botões, e a capa preta por cima. Simples. Irritantemente bonita. – Hermione soltou um gemido quase inaudível. Ela provavelmente trocaria a si mesma pela mulher... Imagine Harry...

- Você está ouvindo? – Hermione parou. De fato, ela parecia estar dando-lhe instruções, que, diga-se de passagem, Hermione não estava necessariamente ouvindo.

- Eu... – tateou em busca de uma saída, afinal, ela era querendo ou não a sua superiora. Ela passara tanto tempo prestando atenção nela que se esquecera de prestar atenção no que ela dizia...

Allison parou no corredor e deu meia volta, aproximando-se da mulher:

- Olhe... Eu sei o que você está pensando. – começou. – Mas eu mandei chamar você porque suas credenciais são excelentes. – aquilo era um elogio? Hermione ouvira direito? – Você tem formação em iconografia e especialização em tradução não tem? – perguntou a mulher observando uma ficha que tinha nas mãos.

- Tenho. – respondeu Hermione acenando positivamente.

- Ótimo. Isso resolvido, eu não vou negar que estou... – Allison parou por um momento. - Com relação a você. Então... – acrescentou com um pequeno sorriso. – Você vai trabalhar comigo durante o resto do dia. Portanto, eu preciso que você vá até ali e pegue estes arquivos para mim. – disse apontando para a sala no final do corredor e entregando um pedaço de pergaminho para Hermione. – Agora.



- Hermione espere! – pediu Harry ao vê-la entrando no elevador. A amiga não fez menção de segurar a porta. De fato, ela não deixou de demonstrar irritação ao notar que Harry conseguira alcançar o elevador a tempo. – Será que dá pra você ouvir? Olhe... Eu sei que você está irritada...

Não.

- Mas... Eu poss...

- Não. – Harry fez menção em falar novamente. – Pare. Pare! – repetiu ao ver que ele insistiu. Um momento de silêncio se fez no elevador.

- Eu ia te contar...

- Ah, por favor! – rebateu Hermione exasperada. Houve mais alguns segundos de silêncio.

- É verdade que ela mandou chamar você? – Hermione sentiu a raiva mal resolvida voltar com toda a força. Não respondeu, não era preciso, simplesmente encarou o (muito perto de ser) ex-amigo. Harry, notando a resposta positiva nos olhos da amiga murmurou completamente desconcertado e insustentavelmente culpado. – Hermione eu sinto muito... Olhe... Eu não...

A porta abriu-se e hermione saiu. Não queria ouvir, não estava pronta para ouvir... Pelo menos não agora...

Era seu horário de almoço, e ela ficara de encontrar o resto do pessoal (por pessoal, definia-se Giny e Luna, visto que Rony parecia disposto a manter-se neutro na situação, e Malfoy não contava...). Precisava conversar...

Correção, desabafar...

Giny observou Luna de esguelha mais uma vez que respirou fundo com indignação. Assim que Hermione chegara ao terraço, perguntou à amiga como havia sido a manhã dela com a “Harry de saias”. O que se provara ser um erro. Um erro terrível, abominável, e...

- Ela é alta... E magra! Ela é alta e magra!

- É nós te ouvimos... – murmurou Giny mordendo um pedaço do seu sanduíche.

- E educada... Ela é educada! Como é que pode? O que é que tem de errado nela? Sério!

- Se ela continuar assim eu ou acabar tendo uma indigestão... Sério. – murmurou Luna para Giny, que segurou um sorriso.

- Você tem todo direito de não gostar dela... – apoiou Giny.

- Não! Sabe qual é a pior parte? Eu não a odeio! Eu devia... Eu devia! Mas não! Ela é educada, e polida e... Com aquele cabelinho liso... Ela é loira! Você viu o loiro nojento dela?

- Hei!! – reclamou Luna indignada.

- Desculpe. – respondeu Hermione caminhando até o parapeito e sentando-se. Giny observou a amiga, que continuou. – Ela é minha chefa. Eu posso aprender muito com ela! Eu preciso aprender com ela!

– Eu ouvi dizer que ela é muito boa... – acrescentou Luna mordendo o próprio sanduíche.

- Seu lugar não é um bom lugar pra ficar... – murmurou Giny com uma pontada de pena.

- Isso não deve ser bom pra sua auto-estima, certo...? – questionou Luna. Giny voltou-se para ela exasperada. Bela ajuda... – O que? Não deve não! Quero dizer... Se eu fosse ela eu demitia a “Amante”...

Giny nada disse. Pra falar a verdade aia uma parte sensata dela que dizia: Luna está certa. Optando por calar-se frente a esse fato, ela levantou-se encerrando seu sanduíche e anunciando que ia sair mais cedo aquela tarde...

- Por quê? – questionou Hermione franzindo a testa ao ver a amiga levantar-se. Esperava um pouco mais de apoio por parte dela.

- Eu... Eu vou sair. - Respondeu Giny, dando as costas e seguindo em direção às escadas. Descendo com irrefreável pressa, ela procurou afastar os pensamentos do encontro marcado com Draco na noite anterior...

Mais de uma vez se perguntara se aquele acerto deveria ser considerado um encontro mesmo... Afinal, dada à estranheza da situação, era normal suspeitar do comprometimento não só dele, como dela também... Entretanto, por mais que gostasse da idéia de que não se sentia absolutamente intimidada com Draco...

A verdade era que um pedacinho dela estava ligeiramente ansioso e ao mesmo tempo indignado, pois eles não haviam se visto desde aquela manhã... Não tinha muita certeza se aquilo era bom ou ruim, mas os dois se encontrariam em menos de duas horas, e tinha a leve sensação de que ele a estava evitando...



“Pain, you just have to ride it out, hope it goes away on its own, hope the wound that caused it heals. There are no solutions, no easy answers. You just breathe deep and wait for it to subside. Most of the time pain can be managed, but sometimes the pain gets you when you least expect it, hits way below the belt and doesn't let up. Pain you just have to fight through, because the truth is you can't outrun it, and life always makes more.”.

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