Capítolo III



AVISO IMPORTANTE!!!

Bom pessoal, domingo eu estou indo viajar, e nao sei quando volto, acho que vamos passar mais de uma semana fora, e como nao sei c eu ia conseguir vim amanha e sabado na net, resolvi postar o capitulo novo hoje, tentei fazer ele mais grande possivel, tinha mais coisas ainda pra escrever, mas estou realmente cançada, e meus pulsos tão doendo, espero que me entendam, e que nao fiquem chateados comigo, eu nao queria deixar a fica parada por muito tempo, mas não tenho escolha, mil desculpas!!!
e espero que gostem do novo capitulo!

Beijos...
e brigado a quem comenta!!!
E COMENTEM!!!

E leiam as outras fics minhas (linck no resumo)
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DIM DOM.


- Molly vá e abra a porta.

A menina se levantou e rumou até a porta. E Artur desatou a falar novamente.

- A senhora ainda ama ele, não é?
- Amei muito o seu pai, mas não o amo mais.
- Ele é aquele moço ruivo do seu álbum de fotografias não é?
- É ele mesmo! É do tempo que estudávamos em Hogwarts.
- A senhora ainda chora quando vê aquelas fotos, por que chora se não o ama mais?
- Só fico triste em lembrar como éramos felizes naquele tempo, e como poderíamos ter sido, se não tivéssemos brigado.
- Mãe é o novo vizinho pedindo um pouco de açúcar emprestado.

Molly voltara para a cozinha.

- Pode deixar Molly que eu levo, enquanto isso você e o Artur ajeitam a mesa.

Mione ajeitou um pouco de açúcar em um pote, e foi até a porta, e deu uma olhada no moço que estava do lado da porta, pêra-lá, ela não podia ser! Não podia ser ele. Suas pernas bambearam, seu coração acelerou, suas mãos ficaram suadas e trêmulas, e o pote de açúcar cai no chão, esparramando açúcar e cacos de vidro por todo lado.

Rony estava em seu apartamento novo, pegou fez algo para comer e percebeu que esquecera de comprar o açúcar, “maldita hora que eu fui esquecer do feitiço de fazer açúcar.” Como ele odiava tomar chá sem açúcar rumou até a vizinha, concerteza ela não negara um pouco de açúcar. Tocou a campainha, e esperou, logo uma garotinha com os cabelos levemente ruivos e olhos castanhos, que lembravam muito Hermione, estava abrindo a porta fitando-o.

- Olá! Disse a menina timidamente.
- Olá! Eu sou seu novo vizinho e eu gostaria de saber se vocês me emprestam um pouco de açúcar.

A menina o fitou mais um pouco.

- Eu vou buscar, espere um pouco.

E ela foi em direção a algum lugar, Rony esperou mais um pouco, se escorou na porta, e ficou aguardando. Ele esperava que a menina voltasse com um pote de açúcar, mas para a sua surpresa quem estava vindo com o pote era uma mulher muito bonita, cabelos caracolados e muitos cheios e castanhos, e olhos castanhos também, certamente ela seria a mãe da menina, mas assim que a mulher chegou mais perto ele pode sentir a fragrância dela, tão doce, tão suave, ele conhecia aquele cheiro, só podia ser ela, concerteza era ela, suas pernas bambearam, o coração disparou, e ele ficou ali paralisado, como se tivessem lhe jogado um Petrificus Totalus, ele só soube olhar nos olhos dela, e ela fazia o mesmo. Até que o barrulho de vidro estraçalhando o tirou de seus desvaneios.

- Mione, voccê se machucou?
- Não, não! Reparo!

E todos os cacos do pote tinham voltado ao normal.

- Mãe a senhora está bem?

Falou Molly e Artur juntos que vieram correndo assim que escutaram o barulho de vidro quebrando.

- Não foi nada não!
- Mãe?! Eles são seus filhos?
- São, algum problema Ronald?
- Quem é o pai?
- A gente não conhece nosso pai moço, ele nos abandonou quando mamãe descobriu que estava grávida. – Falou Artur.

Que absurso pensou Rony, se ele descobrisse quem era o paspalho ele irria matar o bocó que fizera isso com a Hermione. Mas naquilo ele reparou no menino era ruivo, olhos azuis, devia ter entre 9 e 10 anos, ele se parecia muito com Rony quando era mais novo, e naquilo ele se tocou que quem tinha feito aquilo com a Hermione fora ele mesmo.

- Porque você nãome contou que eu ia ser pai, em Mione?

Hermione não conseguiu falar nada naquele momento, como assum ela não tinha contado, ela mandara duas cartas para ele explicando, como assim ele não sabia, no mínimo tava querendo sair dali com a fixa limpa.

- Mãe, ele é nosso pai? – Pediu Artur.
- Eu quero os dois no quarto!

Falou Hermione, ela queria falar direito com Rony, colocar tudo em pratos limpos, antes de meter os filhos no meio, mas Artur como era igualzinho ao pai, também era muito teimoso.

- Mas mãe eu quero sabe.
- Eu já mandei você ir pro seu quarto.
- EU QUERO SABER SE ELE É MEU PAI!
- ARTUR RONALD GRANGER, NÃO ME FAÇA PERDER A PACIÊNCIA CONTIGO, JÁ PRO SEU QUARTO!

Molly pegou a mão do Artur, e tentou puxa-lo, ele meio relutante mais foi, sabia que quando a mãe lhe chamava pelo nome completo, era sinal que estava muito zangada. Mione voltou encarar Rony, mas nos seus olhos não passavam aquela felicidade de ter visto ele depois de tantos anos, mas seus olhos passavam muita, muita raiva, por que ele tinha que aparecer assim do nada, que ele tava querendo, e ainda com uma conversinha barata dizendo que não sabia nada, Hermione estava a fim de bater a porta na cara dele, mas ela queria falar tudo que tava entalado na sua garganta durante 10 anos, e ela tava pouco se importando se sairia dali magoada, a única vontade que tinha era jogar tudo na cara do Rony, todo o sofrimento que teve de criar os filhos sem a ajuda dele, como teve que ser o pai e a mãe das crianças, como teve que cuidar deles quando estavam doentes, quando choravam... Mas a voz de Rony o tirou de seus devaneios.

- Por que mandou as crianças irem para o quarto, está com medo de contar a verdade pra eles não foi, não suportaria que eles soubessem que a mãe perfeita deles, nem sequer contou ao pai deles que estava grávida.
- Não, apenas não queria que elas descobrissem o tipo de pai que elas têm que some, e depois de 10 anos surge na porta da casa deles com a maior cara deslavada pedindo um pote de açúcar.
- O que você esta insinuando, que eu abandonei você, quando soube que você estava grávida, é isso que você contou a eles, não teve coragem de contar a verdade a eles, que você nunca contou pra mim que eu ia ser pai.
- Quem esta mentindo agora é você esta me achando com cara de palhaça é?
- Eu jamais te faria de palhaça, você sabe que se eu soubesse que você estava grávida, eu jamais te abandonaria. E cadê o Vitinho?
- O que é que tem o Vitor agora?
- Só gostaria de saber onde está o seu marido, só isso, você não me largou pra ir atrás dele, eu acho que eles devem ter sido um bom pai pras crianças, ou ele não suportou criar os filhos dos outros e te largou?

Rony estava indo longe de mais, Mione tava começando a se irritar, ela não fazia idéia do que ele estava falando, a mania de Rony de não escutar ela, e de tirar conclusões precipitadas estava a tirando o serio, será que ele não via o obvio na sua frente, uma lágrima teimosa escorreu pelo seu rosto, ela secou o mais rápido possível, pra que ele não percebesse, mas varias lágrimas começaram a escorrer novamente, quem tinha o direito de estar magoada ali era ela, e não ele, ela simplesmente não entendia o porquê de Rony estar falando aquilo.

- Eu nunca te larguei pra ir atrás do Vitor.
- Ah não, de quem era aquela carta que você recebeu aquele dia de manhã? Era do Vitor não era? Foi por causa disso que brigamos não foi? Foi por isso que eu fui embora? O que ele queria, era casar contigo não era? E 1 mês e meio depois eu fui até a sua casa, pedir de você, engoli o meu orgulho por você, e descubro que você viajou pra Bulgária, se isso não é me trocar por aquele búlgaro, então não sei o que é. E o pior de tudo, eu amava você!
- Sabe qual é seu defeito? Você não me deixa falar! Você vai logo tirando as suas conclusões, e todas erradas.

Rony fez menção para falar.

- ME DEIXA FALAR PRIMEIRO, depois você me acusa do que você quiser. Aquela carta que eu recebi aquele dia de manhã era mesmo do Vitor, mas ele estava convidando eu e VOCÊ, para sermos padrinhos dele de casamento, e você nem se quer teve a educação de me escutar, foi logo me acusando de trair você, como sempre você fez, e eu confesso fui pra Bulgária, mas não fui pra me casar com o Vitor, e sim pra ir pro casamento dele, mas antes de eu ir pra lá, de tocar a minha vida, eu escrevi 2 cartas pra você, contando tudo isso, e contando que eu estava grávida, passei 9 meses de gestação, esperando você aparecer, e esperei 10 anos depois que eles nasceram esperando cada dia VOCÊ aparecer para pelo menos conhecer seus filhos, achei que você tinha um pingo de sentimentos, mas agora descobri que não, você nunca os quis, e agora está aí se fazendo de santo, me acusando de coisas que eu não fiz, E QUEM AMA CONFIA RONALD, e hoje percebo como me enganei em relação a VOCÊ!

Lágrimas grossas e insistentes agora escorriam pelos olhos dos dois, Mione abaixara a cabeça, não queria ficar olhando pra aquele mar que ela insistia em se afogar, na cara de Rony passava pânico, passava sentimento de culpa por não ter aberto aquelas cartas, por não ter escutado Hermione antes, seu rosto estava sem expressão, à única coisa que ele conseguiu dizer foi...

- Você está mentindo, não está?

Mione ficou perplexa.

- NÃO ESTOU MENTINDO COISA ALGUMA, E VÁ EMBORA QUE EU E MEUS FILHOS ESTAMOS MUITO BEM SEM VOCÊ.

Rony escutando aquilo se virou e foi em direção ao seu apartamento, arrasado, e se culpando pela burrice que tinha feito, com a mulher da sua vida, e com os seus filhos, ele sempre acreditou que um dia o ciúme dele iria o fazer cometer uma loucura, mas nunca imaginou uma loucura tão idiota como isso, ele simplesmente jogou fora a sua vida, como não deu chance de seus filhos terem um pai freqüente. Conseguiu entrar em casa e desmoronar no sofá e chorar...
Assim que Rony se virou, Mione bateu a porta com toda a força que tinha, ficou surpresa da porta não ter caído, a única coisa que conseguiu fazer, foi desmoronar no sofá em todos os sentindo, por um momento ela achara que a parte do seu coração que tinha se ido naquele dia na briga tinha voltado, mas percebeu que ele não tinha voltado, muito pelo contrario, tinha ido mais uma parte dele, apesar de toda raiva que sentia por Rony durante anos, ela também sabia que o amava, ela não conseguia explicar o do porque de tanto amor depois de anos, ela male mal percebeu que duas pessoinhas se aproximavam dela, não estavam nem um pouco bravos com a mãe por terem os feito irem para o quarto, estavam mais preocupados com o estado da mãe, nunca viram ela chorar daquele jeito, cada um sentou dum lado de Hermione, e os abraçaram, ela retribuiu o abraço, mas começou chorar mais forte ainda. Ela achara que os filhos estavam bravos com ela, mas viu ali, como eles estavam sofrendo também, pela aquela situação, Mione soluçava, e os filhos ficaram ali abraçados nela, até ela se acalmar. Após de muito tempo ela só conseguiu dizer...

- Me perdoem?
- Tudo bem mamãe. – Falou Molly.
- Desculpa mãe, mas a gente escutou a conversa, e a senhora não tem culpa aposto que ele estava mentindo, aposto como ele sabia que a gente existia, e não quis a gente. – Falou Artur.
- Me desculpe por ter mentindo a vocês na hora da janta, aquele moço que apareceu ali na porta é o pai de vocês, e se Chama Ronald Wesley. Desculpe por ter mentido a vocês.
- Tudo bem mãe. – Respondeu os dois, mas ela não pode deixar de notar um ar de desapontamento no olhar dos seus dois filhos.
- Não quero que vocês, guardem rancor do pai de vocês, apesar de tudo ele não é uma má pessoa, se quiserem ir conversar com ele, eu não fico chateada. Mas acho que está na hora de irmos dormir, está na hora já!

As crianças fora dormir meio relutantes, era passada da meia-noite quando eles finalmente pegaram no sono, Mione foi até a sua cama e se deitou, mas não estava nem um pouco com sono, os acontecimentos de algumas horas antes ainda a atormentava, e por incrível que pareça ela não sentia raiva do Rony, achava que ali pairava um grande mal entendido, e que Rony apesar de tudo que tinha feito pra deixá-la mal, ele tinha o direito de saber pelo menos um pouco da historia dos filhos. Levantou-se, pegou os álbuns de fotografia de Molly e Artur, e rumou até o apartamento de Rony tentando fazer o mínimo barulho possível, mal percebera ela que estava apenas de camisola (preta com rendas, e que iam até a altura do joelho), tocou a campainha, e esperou, estava quase desistindo, quando ele abriu a porta, ela quase caio para trás quando o viu, Rony estava apenas com uma calça, e sem camisa, o que deixava toda aquela massa muscular que Mione tanto amava de fora, apesar dos olhos de Mione terem se fixado na parte do peito do Rony, ela não deixou de reparar como os olhos dele estavam vermelhos, e de como ele tinha corado em vê-la.

- Desculpa a hora, mas você estava dormindo?
- Não. – Falou ele áspero, - O que veio fazer aqui, me insultar mais um pouco?
- Não! Eu não vim aqui pra brigar com você! Eu apenas vim lhe entregar isso, achei que ia gostar de ver.

Ela entregou os álbuns na mão dele e foi indo em direção a porta de seu apartamento, mas ele vendo o conteúdo do que ela tinha lhe entregado, percebeu como estava sendo mesquinho, e definitivamente ele não queria que ela fosse embora.

- Espera aí! Desculpe-me, Entra, por favor!

Ela meio relutante, deu meia volta, e entrou, mas também aquela voz dele meiga pedindo, por favor, a tirou de serio, fez ela se arrepiar, a fez perder totalmente os sentidos. Ela entrou e sentou no sofá, ele se sentou em outro sofá, que ficava em frente ao que ela tinha sentado e passou a encará-la, por longos minutos eles se encararam, mas o silencio estava os perturbando, tanta a coisa a se dizer.

- Eu não li as suas cartas. Desculpe-me! Eu estava errado, mas tava completamente cego de ciúmes, e fiquei com raiva das suas cartas e acabei queimando-as, antes de ler.

Mione não respondeu nada, apenas continuou fitando-o, Rony percebeu que ela não queria falar mais daquilo.

- Que idade eles tem?
- Completaram 10 anos hoje, dia 20 de abril.
- Estraguei a festa deles não foi?
- Não sei!
- Qual o nome deles?
- Da menina é Amanda Molly Granger, do menino...
- Eu sei, eu escutei Artur Ronald Granger.

Ela apenas sorriu e conformou com a cabeça.

- Foi muita gentileza sua colocar o nome dos meus pais neles, e principalmente por ter colocado o meu nome no Artur.
- Achei que era uma forma, meio que pequena, de eles estarem perto dos avós de do pai deles.
- Eu gostaria de dar meu sobrenome a eles, se você não se importar.
- O Artur e a Molly, já são bem crescidos, eles já sabem o que querem da vida, se eles quiserem receber o sobrenome seu, eu não vejo problema, mas você tem que conversar com eles. Bom, eu já vou indo, está tarde, e se eles levantam e não me vêem em casa, eles vão ficar desesperados. Tchau.

E ela foi se retirando.

- Mione!

Ela parou com a mão na maçaneta, e o olhou, mergulhou mais uma vez naqueles olhos, que sempre o atormentava.

- O que foi?
- Será que eu poderia, ir amanhã falar com eles, não de dar meu sobrenome a eles, mas sim de me explicar, e pedir desculpas pelo que aconteceu, posso?
- Tudo bem.

Ela abriu a porta, e tava quase na metade do corredor, quando ela percebeu uma mão a puxando, ela se virou e se deparou com aquele homem, ele a puxou para si, e lhe deu um grande abraço, como se ele precisasse daquilo pra viver. Rony não sabia da onde tinha tirado coragem par fazer aquilo, só sabia que não queria perder ela de novo, ela queria tanto abraça-la, beija-la, e principalmente queria o perdão dela. Mione não revidou o abraço, deixou se envolver naqueles braços, naquele perfume, naquele homem, como ela sentia falta daquilo, como ela desejava aquilo, mas que tudo, longos minutos se passaram, mas para eles pareceram dias, anos, Mione só escutou o sussurro de Rony no seu ouvido, o que a deixou com vários arrepios pelo corpo.

- Me perdoa! Por Favor, me Perdoa!

Ela se afastou um pouco dele, mas ainda enlaçada no abraço dele, o encarou, ela não sabia ao certo se queria perdoá-lo, ela ainda não tinha pensado em tudo que eles tinham falado, era tão recente, ela só conseguiu dizer...

- Não sou eu quem tem que lhe perdoar, e sim os seus filhos...

Ela tentou se desfazer do abraço, mas Rony não estava nem a fim de largá-la, mas ele começou a se aproximar cada vez mais dos lábios dela, quanto mais ela tentava se afastar, mas ele a puxava apara si, seus lábios estavam quase se tocando, quando eles escutaram uma vozinha , que os fizeram se afastaram quase que imediantamete.

- Mãe, acho que a Molly não está nada bem!

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