É só escuridão, agora!



 


 


Capítulo 18 - É só escuridão, agora!


      A rua estava deserta, escura.


 


     Olhei para os lados e vi que uma ventania brincava com alguns lixos urbanos e fazia com que saíssem de seus lugares e se acomodassem em outros, meus cabelos rubros embaraçavam atrás de mim, percebi que uma luz brilhava no fim daquela estrada vazia.


 


     Eu tinha uma sensação estranha, parada ali, no meu do nada... Onde casas em ruína e carros incendiados pairavam no cenário... Como se algo mórbido pudesse aparecer do nada e me machucar. Alguém pegou na minha mão me encorajando a continuar o caminho, era só um vulto preto para meus olhos, mas para meu coração era um porto seguro.


 


     A luz brilhante nos envolveu e nada mais vi...


 


*


 


     Acordei um pouco assustada com esse estranho sonho, tinha a tarde livre e resolvi tirar um cochilo, o que só me fez ter um pouco de dor de cabeça, pois a curiosidade de terminar essa história fazia minha imaginação rodar, rodar...


 


     Os dias começavam a ter um tipo de monotonia em Hogwarts, e conforme o tempo passava, o inverno se aproximava cada vez mais. Olhei para a janela e o crepúsculo continuava vivo lá fora, coloquei o primeiro casaco que vi pela frente e puxei um lençol da cama.


 


     Corri pelo salão comunal como se fosse uma doida, cabelos desgrenhados e rosto amassado... Eu simplesmente não estava nem aí para que os outros pensavam da minha aparência, eu só queria ver o céu e adormecer no gramado, esquadrinhando as estrelas.


 


     Esbarrei em vários alunos, com o lençol em uma das mãos. Chegando ao gramado, expirei fundo o ar gélido e estendi o pano vermelho deitando-me em cima dele, tudo isso bem próximo ao lago, depois de alguns minutos contemplando o céu minhas pálpebras começaram a pesar, e sorri para a escuridão que se apossava de mim novamente.


 


*


 


     A rua estava deserta, escura.


 


     Olhei para os lados e vi que uma ventania brincava com alguns lixos urbanos fazendo com que saíssem de seus lugares e se acomodassem em outros, meus cabelos rubros embaraçavam atrás de mim, percebi que uma luz brilhava no fim daquela estrada vazia, tentei segui-la só que uma mão me impediu.


 


- vamos, não há nada ali. _ a voz dele soou em meus ouvidos, olhei para ele, mas era só um vulto negro, sem nexo.


 


- olha a luz. _ balbuciei atordoada com a falta de silhueta da pessoa que me segurava.


 


- não há luz, é só escuridão agora.


 


*


 


- VOCÊ É UM COVARDE, MALFOY _ gritou alguém de modo raivoso, levantei-me imediatamente e tentei enxergar naquela escuridão.


 


     Crabbe e Goyle seguravam uma pessoa com força e mesmo assim ainda cambaleavam pela força que esse menino fazia. Malfoy dava socos na barriga dele e ria com orgulho.


 


- PENSOU QUE IA ME DÁ UM SOCO DE GRAÇA?


 


     Meus olhos começaram a se acostumar com a escuridão e as poucas estrelas no céu me ajudaram, focalizando as quatro figuras não muito longe de onde eu me encontrava. Congelei ao vê os cabelos platinados de Malfoy dançando, enquanto ele executava vários socos na face e no estômago de Harry, que nada podia fazer.


     Comecei a correr de encontro a eles gritando para pararem de machucar o moreno, mas antes que eu pudesse me fazer presente, eles o jogaram no lago, inconsciente. Gritei, gritei e corri o mais rápido que minhas pernas poderiam, Crabbe e Goyle riam satisfeitos pelo feito, e Draco tinha congelado de choque.


 


- O QUE VOCÊS ESTÂO FAZENDO? _ gritei, desesperada.


 


- eu...Eu..._ gaguejou o loiro.


 


     Pulei na água antes que alguém pronunciasse mais alguma coisa, mergulhei fundo e procurei o moreno naquela escuridão do lago, nadei, nadei... E subi procurando fôlego...


 


- ME AJUDA, MALFOY _ gritei, cansada.


 


     Ouvi alguém pular e então mergulhei...Cada vez mais fundo e sempre com os olhos abertos tentando encontrar Harry...


 


     Meu coração apertou, um nó na minha garganta se formou... Eu não podia perder a minha única razão de viver, o meu amor... A minha VIDA... Nadei, nadei... Voltei à superfície para pegar oxigênio e chorei...Minhas pernas começavam a lamentar, mas não liguei pra nenhuma dor no meu corpo, só a do meu coração.


     As águas escuras do lago impediam a visualização, então tentei puxar a varinha das minhas vestes, mas eu a tinha esquecido no quarto. Uma luz apareceu do meu lado e percebi que era a varinha de Draco, puxei-a das mãos dele e comecei a chorar focalizando as águas.


 


- HARRY _ gritei, sabia que era inútil, mas eu precisava disso, mergulhei de novo com um novo peso em meus ombros. A mão do loiro.


 


Percebi que Draco tinha achado algo e então me deixei guiar até uma pedra, onde vi o corpo do moreno preso em algas pegajosas, como em um trabalho em equipe, o loiro puxou Harry para cima enquanto eu tentava aniquilar as plantas para soltá-lo, tive que subir para recuperar fôlego umas três vezes e toda hora tentava passar um pouco de ar para o moreno desacordado, com muito esforço, levamos Harry até a beirada.


 


- Harry, por favor. _ beijei a boca dele e passei ar por ela, depois pressionei seu peito repetidas vezes, vi que nada acontecia e fiz todo o processo novamente.


 


O moreno cuspiu água e começou a tossir, incansavelmente. Joguei a varinha de Draco no chão e abracei Harry, senti seus músculos, sua respiração acelerada e comecei a chorar.


 


- nunca mais me dê esse susto...Nunca mais...


 


- Gi... _ sussurrou fracamente e adormeceu.


 


Olhei para os lados e não existia mais ninguém além da escuridão, Draco se fora.


 


 


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- ele vai passar a noite aqui?


 


- não, está com cortes profundos, mas pode sair quando acordar... _ disse, madame Pomfrey, como numa fala ensaiada.


 


Voltei minha atenção para o moreno ao meu lado, deitado numa maca.


 


Acariciei a mão dele com meus dedos e a apertei só para constatar que ele estava ali. Senti tanto medo no lago, que continuava a senti-lo naquele exato momento.


Ele se mexeu e então abriu os olhos lentamente... Eu sorri...


 


- está virando rotina, nos encontrarmos na enfermaria. _ disse, e um sorriso apareceu no canto dos lábios dele para logo depois desaparecer, dando lugar a uma expressão de dor.


 


- espero que não aconteça novamente.


 


- não gosta de me ver?


 


- não nessas circunstâncias _ ele sentou, depois contorceu o rosto e segurou a barriga.


 


- foi horrível o que fizeram, você não pode sair distribuindo socos pela escola...às vezes eu acho que você pensa que é invencível_ eu disse, me sentando na beirada da cama.


 


Ele passou uma das mãos pelos cabelos, arrepiando-os ainda mais.


 


- posso conviver com a covardia dos outros. _ comentou com raiva, havia cortes profundos no nariz, nos lábios. _ - obrigado, Weasley, por ter me salvado.


 


Ele segurou minha mão.


 


- não sei o que eu faria sem você. _ ele disse, enquanto suas íris verdes me hipnotizavam, molhei meus lábios ressecados com a ponta da língua e ele acompanhou o gesto com uma fúria surgindo em sua expressão.


   Pisquei mais do que o necessário e por um segundo parei de respirar, ele avançou contra mim, então pude sentir o desejo se alastrar... Meu corpo implorava por ele.


   Quanto mais tempo eu ficava longe de seu calor, seu carinho, eu percebia que estava plenamente apaixonada por ele. E que aquele amor acabaria com todas as chances que eu tinha de ser feliz novamente, pois é comum a lua se apaixonar pela estrela. Elas sempre andam juntas quando a noite se faz presente, mas é impossível existir um romance entre elas.


    Harry acariciou meu queixo com a ponta dos dedos e com um gesto me puxou para mais perto de seus lábios.


 


- HARRY _ a voz raivosa de Milla me espantou, pulei da cama num segundo e me segurei em um armário próximo ao leito para não cair de costas.


 


- oi Milla _ cumprimentou ele, cordialmente, como se nada estivesse acontecendo, olhei para aquela feição a qual ele adaptou. Era extremamente diferente da que tinha, segundos atrás. Eu odiava aquele novo rosto.    


   O moreno sempre utilizava várias máscaras, ninguém deveria saber quem era Harry Potter, porque ele não deixava nenhum vestígio de seu verdadeiro eu. Balancei a cabeça sentindo pena dessas pessoas á minha frente e fui embora. Ele não protestou quando saí.


 


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Na manhã seguinte...


 


Defesa Contra as Artes das Trevas.


 


Olhei a placa da sala, a porta entreaberta e suspirei.


 


- será que a aula vai começar, hoje?! _ disse, um pouco impaciente.


 


- calma, Gi! Só estamos aqui...humm..._ Mei consultou o relógio de pulso _ há dez minutos.


 


- a nova professora deve ser demais, soube que ela é uma aurora de sucesso. _ comentou, Cris, com uma voz sonhadora.


 


- Cris, você lê demais. _ comentei, divertida.


 


    Quando o aglomerado de alunos curiosos se juntou para espiar pela porta entreaberta, e eu já ia bater em alguns, a professora abriu totalmente a porta e sorriu para a turma.


 


- desculpe a demora _ o sotaque britânico era muito acentuado, o cabelo com mechas azuis e as íris azuis foram às características que me chamaram mais atenção. A pele branca como porcelana, o sorriso que escondia algo misterioso. Alguns pervertidos da minha turma deixaram escapar um “uau”, as meninas a olharam da cabeça aos pés.


     Eu fiquei parada, contemplando aquela escultura humana, aquela dama misteriosa que eu parecia conhecer de algum lugar. Era como se eu estivesse em um Dejá vu, parada ali na porta, esperando o espanto passar.


 


- Gi, eu sei que ela desperta seu lado masculino, mas não precisa babar _ brincou, Mei, fingindo limpar o canto dos meus lábios.


 


Os olhos azuis penetrantes me encararam por um tempo, e meu estômago protestou, minhas entranhas rodopiaram em minha barriga. Coloquei minha mão direita para tentar amenizar a dor, o que me causou um acesso de tosse. Segurei no colar da fênix e este queimou na palma da minha mão, de tão quente que estava.


 


- olá _ ela se dirigiu exclusivamente a mim, o “por quê?” naquele momento eu desconhecia.


 


- oi _ respondi sem ar.


 


- espero que eu tenha causado uma boa impressão, estou tão nervosa quanto você. _ parecia que ela estava ansiosa para me conhecer, não sei se era só impressão


 


- não se preocupe com o que eu acho, faça como todos os outros. _ eu estava com raiva por esse repentino mal-estar me fazer ficar debilitada ali na porta com a nova professora.


 


Toda a classe já tinha ocupado seus respectivos lugares e eu ali na porta como uma idiota que não conseguia se mover.


 


- muito bem, entre.


 


Entrei segurando meu estômago, e Mei me encarava meio transtornada.


 


- o que você tem? _ cochichou quando sentou ao lado.


 


- frescura, só pode


 


A loira riu.


 


- olá turma. Sei que vocês estão participando do clube de duelos que eu organizei para uma atividade extraclasse, visando recuperar o tempo perdido por conta da minha demora. Peço desculpas por isso.


 


- vai ser no horário das aulas? _ perguntei, começando a me animar.


 


- não, nas aulas vamos aprender feitiços de defesa e os de desarmar, assim vocês podem praticar com os outros.


 


Um murmúrio começou a rolar, então a professora pediu silêncio.


 


- A propósito, meu nome é Ignis.


 


Mei teve um acesso de tosse incontrolável e saiu de sala.


 


- ixee...._ disse, vendo minha amiga sair.


 


- bom, a aula de hoje, começa com um pequeno feitiço, algo que vocês já devem ter visto ou ouvido falar, mas é bom praticar. Levicorpus, é um feitiço para levitar objetos e pessoas, sei que a maioria das pessoas aqui tem capacidade de executá-lo, mas não com tanta perfeição como vou ensinar. _ o giz começou a levitar sozinho e escrever no quadro negro, enquanto isso Ignis sentou-se em sua escrivania.


 


Comecei a escrever a aula num pergaminho e as horas passaram rapidamente enquanto nos divertíamos com a aula de DCAT. Quando a mulher de cabelos azuis começou a encerrar, Mei adentrou a sala com a bochecha rosada.


 


- gripe? _ perguntei um pouco preocupada.


 


- nada, me engasguei com a saliva mesmo.


 


Sinceramente, quando vi o rubor na face branca dela e seus olhos lacrimejados, comecei a ri incontrolavelmente.


 


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- Não gosto dessa brincadeira


 


- nada, Rony, vai logo.


 


- estou com frio.


 


- você que apostou.


 


O ruivo tirou o calção e andou de sunga vermelha no meio do corredor, onde a aula de feitiços tinha terminado.


Um sorriso nervoso tomou conta de seus lábios.


Harry deu um assobio debochado para chamar a atenção de todos para o ruivo e todo mundo começou a zoar.


 


- que tanquinho, hein. _ gritou uma menina, e as outras ficaram histéricas.


 


O moreno se rolava de rir, enquanto Rony ficava na tonalidade rosa púrpura de vergonha.


 


- Aposta é aposta.


 


Até que Filch apareceu e todos se calaram, o pivô de tanto barulho ficou sozinho no meio do corredor.


 


- Filch, eu posso explicar... _ começou Rony, levantando as mãos como se estivesse desarmado.


 


- detenção.


 


- se for por isso Harry Potter vai junto.


 


Filch esquadrinhou o lugar procurando Harry, estreitou os olhos e apontou para ele.


 


- os dois em detenção.


 


- mas...


 


- sem mas.


 


- os dois, na noitada, sozinhos limpando uma sala... Não sei não... _ gritou um garoto do sexto ano da grifinória. O moreno apontou pra ele e fez um gesto, como se desse um soco no garoto.


 


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Noite...


 


- espero que você não tenha a grande idéia de me fazer andar de sunga novamente.


 


- você que apostou que aquela menina não aceitaria meu convite pra ir ao “três vassouras” arranjar um quarto. _ disse, gargalhando e carregando meu lanche em uma das mãos.


 


- nem pra você me dá um pedaço desse pão, estou morrendo de fome.


 


- você acabou de jantar.


 


- só de pensar no trabalho árduo da sala dos troféus me dá fome.


 


Revirei os olhos com tédio, e executei a mesma mania de sempre, baguncei meus cabelos, nervoso.


 


Chegamos lá, Filch esperava com panos e baldes, dei um tapa na cabeça ruiva do Rony e bufei.


 


- aí.


 


- vê se não inventa de novo, só me dá trabalho.


 


- você que apostou.


 


- e você que levou detenção.


 


- calados, quero vê essa sala limpa.


 


- O QUE? Poeira de trezentos anos? _ reclamou, Rony, resmungando palavrões. _ - velho retardado, mal amado...


 


- cala a boca, Rony, se ele ouvir é mais uma semana de detenção.


 


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- Ruiva –


 


Lá estava eu, debruçada em meus lençóis, folheando um livro, quando ouço um pio na janela do quarto, no momento em que ouvi o referente som, estiquei meu pescoço para visualizar a janela.


Uma coruja de uma tonalidade negra mesclada com branco posou no parapeito, e em seu bico uma rosa vermelha “cor de sangue” juntamente com um cartão. Que coisa estranha, foi à primeira coisa que me veio à mente.


Peguei a rosa, e como que num gesto instantâneo, encostei meu nariz em suas pétalas para sentir o perfume suave que ela exalava, depois li o cartão.


 


“ Você me surpreende, ruiva, sempre disposta a ajudar, sempre corajosa, e nunca hesita quando quer alguma coisa, queria poder ser metade da pessoa que você é...


Não se anime, ainda não gosto nem um pouco de você


Nem ao menos sou seu amigo e nesse instante, te espero na estufa, se quiser vir...


Estarei aqui”


 


- seu chato. _ e um sorriso meio abobalhado apareceu em meus lábios.


 


Peguei minha varinha e sai do quarto.


 


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- Draco –


 


O que havia de errado com a minha cabeça para executar um gesto romântico?!


Até agora ela não havia aparecido, também, com esse gesto patético, a ruiva devia está rindo da minha cara de idiota.


Sai da estufa e fui andando lentamente para o campo de quadribol, queria voar bem alto. O vestiário estava deserto, podia vê os armários abertos e os kit’s para a manutenção de vassouras com seus produtos espalhados pelo chão.


Esquadrinhei o local e achei um armário de vassouras velhas, não tinha importância que elas não voassem direito, só queria me senti livre, como nunca pude sentir. Minha família não me dava à liberdade para ser alguém realmente bom.


Voei mais alto que aquela vassoura poderia agüentar, planei lá em cima sentindo o vento em meu rosto, e vendo ao longe a orla da floresta.


 


- DRACOOOO! _ no momento em que ouvi aquela voz, toda a angústia que estava em meu coração passou.


 


Gargalhei e comecei a descer.


 


- você disse que ia esperar _ ela disse correndo a meu encontro.


 


- quem manda você ser atrasada


 


- não me diga que você também gosta de altura


 


- uma das poucas coisas que me satisfaz


 


- tenho certeza que muitas meninas aqui te satisfazem.


 


- já me desculpou? _ perguntei jogando a vassoura no gramado.


 


- Ahh...fico com raiva por cinco minutos.


 


- me jogar contra a parede não me pareceu muito agradável.


 


- você mereceu. _ ela arqueou a sobrancelha direita, talvez estressada.


 


- Gina-


 


Naquele momento eu não tinha a noção de que estava trocando um amor certo por algo duvidoso, mas ele fazia com que meus limites se resumissem á nada.


 


-Harry-


 


- que saco! _ reclamou Rony pela milésima vez aquela noite e enquanto isso eu apreciava minha tarefa, executando feitiços simples de limpeza.


 


De repente uma pontada em meu peito faz com que meu corpo levante subitamente com espanto, a cicatriz em minha testa começou a queimar, cai no chão me contorcendo de dor e meu crânio parecia que ia rachar.


 


A imagem do rosto assustado do meu melhor amigo começou a embaçar, vi árvores na minha frente e olhei para minhas mãos fantasmagóricas, usava uma capa preta e me movia tão rápido como o vento. Olhei a minha frente e a cabana do Hagrid se fez presente, continuei a me mover e num piscar de olhos me deparei com o campo de quadribol, escondido entre arbustos.


Duas figuras, que não conseguia distinguir conversavam nas arquibancadas por meio de brincadeiras e gargalhadas.


 


- ele está aqui, ELE ESTÁ AQUI


 


- ele quem Harry? _ perguntou Rony assustado, o rosto do meu amigo entrou em foco e percebi que estava tão suado quanto eu.


 


- temos que falar com Dumbledore. AGORA RONY _ eu falava tão rápido que me enrolava, corri porta a fora.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

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