Ignis



 



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Capítulo 17 - Ignis


 


 


- o quê? Achou que era verdade? _ disse num tom de deboche fazendo com que a ruiva o observasse de um jeito maligno.


 


Os olhos azulados se encontravam pretos, um veneno viscoso poderia ser visto por qualquer pessoa que os olhasse de perto, Draco começou a rir com a fúria que emanava dela.


 


- não simplesmente achei que era verdade, mas também tive a insanidade de pensar que você tinha mudado, vejo que algum gesto teatral seu, me enganou... Não se preocupe, quando caio uma vez é difícil cair novamente. _ replicou ela, entrecortando os risos do loiro e girando os calcanhares para sair da enfermaria.


 


- WEASLEY, PÀRA DE BESTEIRA. _ gritou, enquanto a ruiva saia do quarto antes que esmagasse aquele loiro oxigenado com suas próprias mãos, queria que o moreno tivesse acabado com a vida daquele idiota, sentiu a mão gélida em seu ombro. _ - você está pegando fogo... Está com febre...Deveria ficar na enfermaria.


 


- eu estou bem, e me poupe de seu teatro muito bem formulado, ahh... E não se esqueça de me deixar em paz também. _ rugiu, olhando com fúria e altivez.


 


- foi só uma brincadeira.


 


Com um estampido o loiro foi atirado para trás e bateu em uma das macas, um sorriso diabólico apareceu nos lábios da ruiva que causaria medo até em um dementador.


 


- não me venha falar que foi só uma brincadeira, se enxerga Malfoy...


 


Saiu cantarolando da ala hospitalar e subiu as escadas para o hall de entrada, olhando os detalhes das esculturas com uma nova visão.


 


- Virginia Weasley, voltou.


 


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Mei colocou um dos pés nas gárgulas, e a escada em espiral começou a se movimentar fazendo-a se apressar para seguir o ritmo, guardou a carta que recebeu em um dos bolsos de trás de seu jeans e olhou para cima averiguando onde estava indo.


 


Os cabelos loiros de Mei estavam diferentes, duas mechas azuis uma de cada lado das têmporas poderiam ser visualizadas e davam um toque diferente nas madeixas loiras, havia recebido uma carta de Dumbledore e não conseguia explicar o porque do professor tê-la chamado á diretoria.


 


- foi bem por causa da Gina _ resmungou enquanto abria a porta do escritório. _ - essa menina não tem jeito, sempre arranja uma forma de ir pra diretoria e me leva junto. _ bufou, e colocou um dos pés na sala timidamente.


 


- Entre, Senhorita Hooper _ a voz de Dumbledore era serena e uma onda de calma passou por ela mesmo que a menina tremesse da cabeça aos pés _ - Temos muito que conversar.


 


- Professor, seja lá o que a Gina esteja aprontando, por favor, não a castigue muito, ela não sabe o que faz _ intercedeu pela amiga, juntando as palmas das mãos como se estivesse rezando.


 


 O velho levantou uma das mãos, como se mandasse a loira se acalmar, sendo que esta obedeceu piscando os olhos mais do que o necessário, um gesto de nervosismo extremo da parte de Mei.


 


- Melissa, trouxe você aqui porque é a melhor amiga de Virgínia e a pessoa em quem ela mais confia e que por sua vez também posso confiar...


 


Mei arqueou uma sobrancelha e mordeu o lábio inferior pensativa, “O que Dumbledore quer comigo?”.


 


- tenho certeza que você deve ter percebido que a senhorita Weasley anda com certas mudanças de humor e que ganhou um presente muito estranho... _ continuou, e parecia que não percebia as expressões que Mei fazia.


 


- presente? Não lembro de nenhum pres...


 


- um colar.


 


- ela não me falou desse colar, mas de fato o vi em seu pescoço, e o que isso tem haver com...?


 


- você vai entender. _ ele entrelaçou os dedos das mãos e apoiou os cotovelos na mesa como se estivesse pensando por onde começar a história _ - O Colar de Ignis é uma jóia esplêndida e muito poderosa, a medalha tem o formato de uma fênix, por sua dona ter tido um poder que se assemelhava ao da ave, de alguma forma Gina herdou esses poderes, creio que por ser a sétima filha de seis homens como Ignis.


  Esse colar é como se fosse um parasita absorvendo o que o hospedeiro tem para lhe dá, a vitalidade, a energia...Seu hospedeiro também absorve as forças e poderes do colar, mas isso pode custar a sua vida. Para muitas pessoas esse colar era viciante, pois ele traz consigo um poder inacreditavelmente imenso, e faz com que a pessoa que o usa fique poderosa.


  No caso de Gina, seus poderes naturais misturados com os do colar pode causar danos às pessoas ao seu redor, foi um presente para testá-la, como se fosse uma prova e sei exatamente quem poderia fazer algo tão impertinente e estúpido.


  A senhorita Weasley é um perigo vital, agora, com seu problema de autocontrole e sua dupla personalidade não podemos saber o que ela poderá fazer. Á qualquer momento ela pode ficar com tanta raiva e explodi este castelo inteiro.


  Guarde esse segredo senhorita Hooper, hoje mesmo vou tentar encontrar a pessoa que está por trás desse presente.  Temos que agir, imediatamente e vou lhe dizer exatamente o que você fará daqui a diante.


 


- calma, calma... Não podemos simplesmente fazê-la tirar essa jóia? _ perguntou, incrédula, tentando absorver o máximo de informações mais seu cérebro estava em choque.


 


- não é tão simples quanto parece, o colar precisa de um sacrifício para soltar o hospedeiro.


 


- sacrifício? Como assim? Matar uma criatura em nome dessa Ignis? Uma cerimônia fúnebre?


 


- mais ou menos assim, só que não pode ser qualquer criatura, tem que ser sacrifício humano em nome de Virgínia Weasley, alguém que dê a vida por ela, senão o colar vai usá-la até a morte.


 


Lágrimas começaram a rolar pelas bochechas rosadas de Melissa e depois soluços cada vez mais altos puderam ser ouvidos, nesse momento, até a fênix em seu poleiro cantou tristemente.


 


- não conte a ninguém.


 


- por que?


 


- você é a única que pode carregar esse fardo e assim ajudar sua amiga.


 


- Professor, eu posso dá a vida por ela.


 


- Melissa, não faça nada agora, estou tentando descobrir outra maneira de exterminar Ignis.


 


- posso ajudá-lo em que precisar _ seu rosto continuava molhado. _ - por favor, Gina é tudo na minha vida... Não posso perdê-la...


 


- eu sei, e conto com você, agora... Quero que tente manter o equilíbrio do humor dela e quando estiver com raiva e seus olhos ficarem escuros faça uma brincadeira ou então diga palavras sensatas e faça com que ela perca o foco.


 


- entendi, tudo para que ela não se aborreça. _ assentiu com a cabeça e tentou engoli o nó que se formara em sua garganta.


 


- isso mesmo, a raiva traz a tona tudo o que há de maligno nas pessoas e com Gina isso poderia ser mortal, hoje mesmo vou ficar ausente na escola para procurar pistas é por isso que tenho que contar com você, Gina é instável.


 


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Dançava pelos corredores feliz por sua cor natural está de volta... Cabelos ruivos, pensamentos insanos e vontade de azarar alguém...


 


Nossa, e não é que voltei mesmo?!


 


E o pior era que algumas coisas tinham sido apagadas de sua mente, coisas que sabia que tinha feito nesses dias, mas que não lembrava exatamente...


 


Olhava para seus pés e pensava na vida quando uma mão tampa sua boca e puxa seu corpo para dentro de um armário de vassouras.


 


- Que porra é essa? _ grunhiu, quando foi solta e olhou para a pessoa que executou tal proeza.


 


- estou tão angustiada quanto você, acredite. _ anunciou, Chang, com desprezo.


 


- é claro que não, você não tem idéia do quanto estou enojada.


 


- não te chamei para me xingar, tenho um assunto para tratar com você... Nem eu acredito que vou falar isso, mas não tem jeito... Weasley me ajude...


 


O queixo da ruiva caiu, e a raiva aflorou.


 


- depois de tudo o que você fez comigo, quer que eu a ajude? Poupe-me Cho, se é pra ajudar você com o Harry sinto muito, não falo com aquele tapado e nem pretendo interceder por você... Era só o que me faltava... A bruxa má pedindo ajuda...


 


- eu sei que por trás desse sarcasmo e desse egocentrismo... _ a oriental fez cara de nojo _ - tem uma pessoa boa.


 


- diferente de você... O que a faz pensar que vou ajudá-la no que estiver tramando?


 


- não vou implorar se é que está querendo isso, só estou querendo acabar com a raça de uma pessoa que não merece nada mais que uma azaração muito poderosa... Aquela safada pôs a culpa toda em mim e minhas chances já eram. _ fechou os punhos e olhou para Gina com altivez. _ - quero que me ajude a acabar com Milla.


 


- aquela que você quase matou? Foi com um veneno novamente?! Ou usou a imaginação pouco aguçada?


 


- eu não fiz nada contra aquela garota, sua ruiva falsificada, ela fez parecer que fiz para que o Harry me abominasse e conseguiu... Aquela piranha.


 


- não vou acreditar em você.


 


- que seja então, vou fazer isso sozinha.


 


- olha, Chang, por mais que eu tenha raiva de você às vezes tenho pena.


 


- você é uma galinha o que mais poderia ter? _ ela sorriu triunfante, pela primeira vez tinha ganhado.


Gina tirou a varinha das vestes e apontou para a Cho.


 


- Ah... Vai me azarar?


 


- pretendo, ainda estou pensando sobre isso.


 


- Weasley, pense no assunto, veja como aquela Milla é dissimulada... Você não sabe o quanto é difícil vir até aqui pedi ajuda da minha maior rival.


 


- está implorando, Chang?


 


- não mesmo.


 


- parece que está.


 


- pense o que quiser. _ girou os calcanhares e saiu do armário deixando a ruiva pensativa.


 


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- Sério... Cara... Pensei que depois de todos esses anos você já tinha superado as implicâncias do Malfoy.


 


- não fale esse nome se não quiser levar um soco. _ decretou, Harry, estava sentado na sua cama olhando pro chão enquanto Rony comia uma maçã.


 


- se a Mcgonnagol ainda estivesse lá, você ia levar uma baita detenção.


 


- Rony. _ alertou, dando um soco na cama.


 


- eu só não entendi o rumo da ladainha dele.


 


- nem eu entendi.


 


- então por que deu um soco nele?


 


- deu vontade.


 


Rony gargalhou e logo depois Harry foi forçado a rir também, três batidas na porta fizeram com que os dois desviassem sua atenção.


 


- Rony? _ chamou Lilá antes de colocar a cabeça para dentro do dormitório para espiar.


 


O ruivo revirou os olhos e Harry riu da expressão do amigo.


 


- oi _ respondeu, friamente.


 


- queria saber como você está...Soube q...


 


- estou muito bem, obrigado.


 


- queria explicar a carta, não queria que isso tivesse acontecido... Mandei entregar ao Harry.


 


- Lilá, agora não é o momento apropriado. _ resmungou, o ruivo, girando metade da maçã em suas mãos.


 


- se quiser eu falo com ela _ disse meio chorosa, fazendo Rony olhá-la.


 


O ruivo viu que o rosto da menina estava marejado e não gostava de ver meninas chorarem, lágrimas faziam com que seu instinto protetor aflorasse, levantou da cama deixando a maçã de lado e abraçou Lilá.


 


- calma, não foi culpa sua.


 


- foi sim, quero falar com ela, dizer que você não tem nada haver com isso. _ ela se aninhou no peito másculo do garoto e começou a soluçar.


 


Uma pessoa subia a escada quase se arrastando, depois parou abruptamente para ver a cena pela porta entreaberta, Rony que abraçava Lilá e afagava seus cabelos ondulados olhou para a porta.


 


- Mione? _ chamou, quando avistou a morena parada no alto da escada.


 


- eu só...Só _ o sangue subiu até suas bochechas _ - chamar...Harry...


 


Harry foi mais rápido e apareceu deixando claro que os dois não estavam sozinhos, Rony se separou rapidamente de Lilá.


 


- Hermione, Rony não tem nada haver com aquela carta, eu que mandei... Estava com saudades, queria lembrar os velhos tempos... Não sabia do namoro de vocês...


 


- não quero escutar nenhuma desculpa de você, Lilá _ resmungou, enquanto o sangue em seu rosto ficava mais visível à medida que sua raiva aumentava.


 


- não é desculpa... É a verdade...


 


Hermione se virou para falar com Harry.


 


- Gina está chamando você no salão comunal.


 


- vou deixar vocês a sós _ anunciou, Lilá descendo as escadas, apressada, o moreno desceu logo atrás dela.


 


Hermione olhou para o ruivo parado no mesmo lugar e lágrimas escaparam de seus olhos brilhantes, as quais limpou rapidamente e se virou para descer as escadas.


 


- Mione...


 


- não Rony, agora não.


 


- Mione, por favor. _ ele correu para alcançá-la e segurou na cintura dela. _ Mione.


 


- acho que nos precipitamos, namoro é um compromisso sério e você não estava preparado. _ disse, Mione, olhando pro chão.


 


Rony girou o corpo da morena para que eles ficassem frente a frente, encostou sua testa na dela e murmurou:


 


- Eu te amo, quero você na minha vida, por favor, não vá embora.


 


Hermione se afastou do abraço dele, e deixou escapar um soluço.


 


- tenho que ir, não estamos preparados.


 


- você me ama?


 


- não sei dizer. _ disse, a morena, olhando pro chão.


 


Ele levantou o queixo dela com uma das mãos e olhou em seus olhos.


 


- eu sei que você me ama, não vou deixá-la ir embora, se afastar de mim.


 


- tenho que pensar, Rony, me deixa, se você me ama... Vai me deixar ir.


 


Ela se desvencilhou dos braços dele e saiu correndo.


 


...


 


Desceu o último degrau de escada e esquadrinhou o ambiente procurando uma cabeleira loira, mas então viu algo diferente, uma ruiva se aproximava com a face púrpura apontando a varinha para ele.


 


- será que você não consegue arranjar uma mulher que preste? _ perguntou, espetando o queixo do moreno com a ponta da varinha.


 


- o que você quer?


 


- nada, só queria saber porque eu tenho que salvar sua pele.


 


- não faço a mínima idéia do que você está falando.


 


- você só atrai mulheres que possuem uma certa obsessão.


 


- é, você, por exemplo, não consegue ficar nem cinco minutos longe de mim. _ comentou, ele piscando para ela, que riu e abaixou a varinha.


 


- se enxerga...Potter... Só queria te dá um recado... se outra bonequinha sua vir me encher o saco, você vai pagar por isso.


 


- o que você vai fazer? _ perguntou, marotamente. _ - me punir com beijos?


 


- affz _ girou as íris e saiu dali.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

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